Monsenhor Jonas Abib, fundador da Comunidade Canção Nova, presidente nacional e vice-presidente internacional da Fraternidade das Novas Comunidades
Iniciou hoje em Lavrinhas (SP), o 1º Encontro de Irmãos Evangélicos e Católicos com o tema "Que todos sejam um". O evento acontece até amanhã, dia 1º, e tem por objetivo como afirmou o bispo da Diocese de Lorena, Dom Benedito Beni, "integrar carismas de igrejas e comunidades cristãs". A Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso é a responsável pela organização do encontro. Um dos destaques desta manhã foi o enfoque na terceira pessoa da Santíssima Trindade, o Espírito Santo, grande responsável pela unidade.Além de Dom Beni, participam do encontro, outros representantes da Igreja Católica como o presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso, Dom José Alberto Moura, presidente internacional da Fraternidade das Novas Comunidades e fundador da Comunità di Gesù (Itália), Matteo Calisi, fundador da Comunidade Canção Nova, presidente nacional e vice-presidente internacional da Fraternidade das Novas Comunidades, Monsenhor Jonas Abib, o pastor argentino, Jorge Himitian, entre outras personalidades."Desde 1964, com o Concílio Vaticano II, a Igreja Católica se sente em comunhão com todas as igrejas cristãs", disse dom Beni, afirmando que não é de hoje que se busca a unidade entre as religiões. Matteo Calisi, em sua colocação, também fez memória ao Concílio, determinante para a Renovação Carismática e para o ecumenismo. Matteo, que passa por diversos países levando o testemunho da reconciliação falou que este encontro, no Brasil, busca uma primavera no diálogo entre as religiões. "O ecumenismo é uma urgência", disse. "A América Latina pode representar um modelo de unidade entre cristãos que, juntos, retornam a casa do Pai, amando-se e respeitando-se através de um projeto de purificação da memória e da reconciliação", acrescentou.Monsenhor Jonas afirmou que este encontro é da vontade de Deus. Sobre a espiritualidade contida no ecumenismo, afirma: "O Senhor quer que todos sejam um. A Igreja é uma. Jesus não tem duas esposas. O maior pecado são nossas divisões. É difícil a unidade, mas é o Espírito. Esta é uma tentativa de ecumenismo espiritual. Estamos discutindo doutrinas, rezando, adorando, cantando e convivendo juntos". Ele assinalou que o encontro é um sinal de ecuta à voz da Igreja: "O Documento de Aparecida nos impulsiona para isso. Estamos ouvindo nossos bispos".O pastor argentino, Jorge Himitian, contou seu testemunho, falou de sua conversão, de sua experiência pessoal com Jesus e da renovação dos carismas que cresceu, especialmente, na década de 60. "A unidade das igrejas daria certo se todos tivessem sido dóceis a ação do Espírito". Mas os caminhos, segundo Himitian, "se afastaram". "Este encontro é, portanto, a oportunidade para renovar a comunhão entre evangélicos e católicos". Himitian destacou que a unidade se dá apenas pelo Espírito Santo. "Temos uma certeza. A unidade da Igreja só é possível através do Espírito Santo de Deus o qual estamos experimentando no mundo todo, na renovação espiritual, carismática. E na Palavra, o Senhor promete: 'Derramarei meu Espírito'. Esta experiência faz a diferença e faz com que nossa unidade não seja teológica, mas espiritual"."Não podemos parar nas diferenças, temos que dar espaço para a graça da comunhão e da reconciliação. Não podem haver divisões, em um mundo já marcado por divisões. João Paulo II já nos lembrou: 'não podemos nem mesmo usar o termo irmãos separados, mas sim irmãos reencontrados'", disse Matteo. "Temos que nos unir, afinal o mundo está pronto para receber o Evangelho. Nós também devemos estar prontos para anunciá-lo", acrescentou. A respeito das diferenças, Dom Alberto Moura disse este encontro é a oportunidade de mostrar o conteúdo básico entre todas as religiões, o amor de Jesus, é o mesmo: "Jesus queria ser um só pastor. Apesar de sermos ovelhas diferentes, temos que, juntos, ensinar o mundo a ser melhor". Monsenhor Jonas Abib, fundador da Comunidade Canção Nova, presidente nacional e vice-presidente internacional da Fraternidade das Novas Comunidades
Iniciou hoje em Lavrinhas (SP), o 1º Encontro de Irmãos Evangélicos e Católicos com o tema "Que todos sejam um". O evento acontece até amanhã, dia 1º, e tem por objetivo como afirmou o bispo da Diocese de Lorena, Dom Benedito Beni, "integrar carismas de igrejas e comunidades cristãs". A Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso é a responsável pela organização do encontro. Um dos destaques desta manhã foi o enfoque na terceira pessoa da Santíssima Trindade, o Espírito Santo, grande responsável pela unidade.Além de Dom Beni, participam do encontro, outros representantes da Igreja Católica como o presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso, Dom José Alberto Moura, presidente internacional da Fraternidade das Novas Comunidades e fundador da Comunità di Gesù (Itália), Matteo Calisi, fundador da Comunidade Canção Nova, presidente nacional e vice-presidente internacional da Fraternidade das Novas Comunidades, Monsenhor Jonas Abib, o pastor argentino, Jorge Himitian, entre outras personalidades."Desde 1964, com o Concílio Vaticano II, a Igreja Católica se sente em comunhão com todas as igrejas cristãs", disse dom Beni, afirmando que não é de hoje que se busca a unidade entre as religiões. Matteo Calisi, em sua colocação, também fez memória ao Concílio, determinante para a Renovação Carismática e para o ecumenismo. Matteo, que passa por diversos países levando o testemunho da reconciliação falou que este encontro, no Brasil, busca uma primavera no diálogo entre as religiões. "O ecumenismo é uma urgência", disse. "A América Latina pode representar um modelo de unidade entre cristãos que, juntos, retornam a casa do Pai, amando-se e respeitando-se através de um projeto de purificação da memória e da reconciliação", acrescentou.Monsenhor Jonas afirmou que este encontro é da vontade de Deus. Sobre a espiritualidade contida no ecumenismo, afirma: "O Senhor quer que todos sejam um. A Igreja é uma. Jesus não tem duas esposas. O maior pecado são nossas divisões. É difícil a unidade, mas é o Espírito. Esta é uma tentativa de ecumenismo espiritual. Estamos discutindo doutrinas, rezando, adorando, cantando e convivendo juntos". Ele assinalou que o encontro é um sinal de ecuta à voz da Igreja: "O Documento de Aparecida nos impulsiona para isso. Estamos ouvindo nossos bispos".O pastor argentino, Jorge Himitian, contou seu testemunho, falou de sua conversão, de sua experiência pessoal com Jesus e da renovação dos carismas que cresceu, especialmente, na década de 60. "A unidade das igrejas daria certo se todos tivessem sido dóceis a ação do Espírito". Mas os caminhos, segundo Himitian, "se afastaram". "Este encontro é, portanto, a oportunidade para renovar a comunhão entre evangélicos e católicos". Himitian destacou que a unidade se dá apenas pelo Espírito Santo. "Temos uma certeza. A unidade da Igreja só é possível através do Espírito Santo de Deus o qual estamos experimentando no mundo todo, na renovação espiritual, carismática. E na Palavra, o Senhor promete: 'Derramarei meu Espírito'. Esta experiência faz a diferença e faz com que nossa unidade não seja teológica, mas espiritual"."Não podemos parar nas diferenças, temos que dar espaço para a graça da comunhão e da reconciliação. Não podem haver divisões, em um mundo já marcado por divisões. João Paulo II já nos lembrou: 'não podemos nem mesmo usar o termo irmãos separados, mas sim irmãos reencontrados'", disse Matteo. "Temos que nos unir, afinal o mundo está pronto para receber o Evangelho. Nós também devemos estar prontos para anunciá-lo", acrescentou. A respeito das diferenças, Dom Alberto Moura disse este encontro é a oportunidade de mostrar o conteúdo básico entre todas as religiões, o amor de Jesus, é o mesmo: "Jesus queria ser um só pastor. Apesar de sermos ovelhas diferentes, temos que, juntos, ensinar o mundo a ser melhor".
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