quarta-feira, 31 de março de 2021

MORRE VÍTIMA DA COVID-19 DOM PEDRO ZILLI, BISPO BRASILEIRO NA GUINÉ-BISSAU



Dom Pedro era também um amigo do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano, concedendo inúmeras entrevistas à nossa redação.

Vatican News

A Covid-19 faz mais uma vítima: Dom Pedro Carlos Zilli, bispo de Bafatá, na Guiné-Bissau. Ele faleceu neste 31 de março.

Dom Pedro foi testado positivo no dia 9 deste mês e desde o dia 11 estava interno num hospital em Cúmura. Foi, inclusive, chamado um médico da Organização Mundial de Saúde, atuante no vizinho Senegal, para ajudar na avalição do seu quadro clínico

Dom Pedro Zilli era natual de Santa Cruz do Rio Pardo (SP) e tinha 66 anos. Era membro do Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras - PIME, e a sua primeira missão após a sua ordenação em 5 de janeiro de 1985 foi na missão de Bafatá, onde atualmente era bispo.

Após um período de missão, regressou ao Brasil em 1998, assumindo o serviço de formação de seminaristas do PIME e sendo vice-superior-regional para o Brasil-Sul, quando foi eleito bispo em 13 de março de 2001, tornando-se o primeiro bispo missionário brasileiro.

Na diocese de Bafatá, a maioria da população pratica religiões tradicionais africanas, 30% são muçulmanos e apenas 10% são cristãos. O trabalho da Igreja na região é de primeira evangelização, algo sempre presente no PIME. No seu trabalho missionário, o Pontifício Instituto para Missões Estrangeiras realiza um forte trabalho no campo da educação e da saúde na Diocese de Bafatá.

Era também um amigo do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano, concedendo inúmeras entrevistas à nossa redação.

“Dai-lhe, Senhor, o descanso eterno, e a luz perpétua o ilumine. Descanse em paz. Amém”, escreve a direção do PIME.

 

Fonte: Vatican News

COMPROMISSO COM OS CEARENSES





O ano de 2020 ficará na história como o período de uma das maiores tragédias que já afligiram a humanidade. A pandemia da Covid-19 atingiu o mundo, com consequências ainda não totalmente previsíveis. Foi, sem dúvida, um teste para todos os países, seus governos e instituições, no enfrentamento de um inimigo totalmente desconhecido.

No Congresso Nacional, não foi diferente: um ano de grandes desafios. Ao abrirmos os trabalhos legislativos em fevereiro havia uma expectativa positiva, de finalmente avançarmos em temas essenciais ao país, convictos da necessidade de reformas estruturais como a da Previdência, que tive a honra de relatar, e aprovada ao final de 2019. Estávamos em plena discussão de temas como as reformas administrativa e tributária e o Marco Legal do Saneamento, quando a pandemia nos atingiu. 

A partir daquele momento, os trabalhos passaram a acontecer em sistema remoto. O Senado Federal recuperou sua capacidade de funcionamento para apreciar propostas relevantes para o País. Particularmente, destaco o esforço para a aprovação, com relatório de minha autoria, do Novo Marco Legal do Saneamento, a Lei nº 14.026 de 15 de julho de 2020, que além dos evidentes reflexos na saúde pública, impacta na economia, mas principalmente na qualidade de vida de milhões de brasileiros atualmente desassistidos por água e esgoto.

A pandemia revelou milhões de brasileiros invisíveis, desassistidos, sem qualquer proteção social. Para esses milhões de cidadãos, aprovamos o Auxilio Emergencial.

Diante desse quadro, apresentei, em outubro, Proposta de Emenda à Constituição que institui o Benefício Universal Infantil, um instrumento de combate à pobreza infantil, que atinge 40 de cada 100 crianças pelo País. E, no mês de dezembro apresentei Projeto que cria a Lei de Responsabilidade Social, uma nova legislação que estabelece metas de redução de pobreza e extrema pobreza, condições essas que afetam quase um terço da população brasileira.

Mantive durante todo o ano uma especial preocupação com o Ceará, apoiando projetos relevantes para nosso Estado, como a nova regulamentação do Fundeb, recursos para o turismo e investimentos federais nos municípios.

Convido-lhe a clicar no link abaixo e visualizar publicação onde ofereço mais detalhes desses e de outros assuntos que produzi, sempre voltado para o desenvolvimento do Brasil e do Ceará, e que só foi possível por contar com a confiança e participação de todos os cearenses.

Com informações da Assessoria de 
Imprensa do Senador

QUARESMA COM SÃO JOSÉ - VII



Quaresma com São José! A cada semana da Quaresma, o Pe. Rafhael Silva Maciel propõe uma pequena catequese, que este ano terá como linha guia o Ano de S. José, proclamado pelo Papa Francisco. Esta semana o tema é: A “Paixão” com São José. Pe. Rafhael é Missionário da Misericórdia e Mestre em Sagrada Liturgia. Confira a sétima reflexão.

Vatican News

Estamos chegando ao final da Quaresma, que devemos ter aproveitado como caminho favorável de conversão, oferecido a nós pelo Senhor e pela sua Igreja. Nesse ano nos propomos a fazer esse caminho acompanhados pelo glorioso São José.

Uma das práticas devocionais da tradição popular da Igreja são as 7 dores e alegrias de São José e nessa última catequese da Quaresma com São José vamos nos aproximar das dores do Santo Patriarca, e perceber através delas como o Chefe da Santa Família pôde estar unido, antecipadamente, ao mistério da Páscoa de Jesus Cristo.

As sete dores de São José são retiradas de trechos dos Evangelhos em que ele, de algum modo, sofreu junto com Jesus e Maria no cumprimento da vontade do Pai: 1ª. A angústia ao ter de aceitar a ideia de abandonar a sua castíssima noiva por algo que não conseguia compreender (Mt 1,18s); 2ª. Ver nascer em meio à pobreza o Deus Menino (Jo 1,11/Lc 2,6-7); 3ª. Ver o sangue de Jesus sendo derramado na circuncisão (Lc 2,21); 4ª. Ouvir a profecia de Simeão a respeito dos sofrimentos pelos passariam Jesus e Maria (Lc 2,34s); 5ª. Ter que sustentar o Filho do Altíssimo e sua esposa, na fuga para o Egito (Mt 2,13); 6ª) O medo de reconduzir do Egito o Filho e a esposa, por temor de Arquelau (Mt 2, 22); 7ª. A perda do Menino Jesus, que teve de procurar por três dias (Lc 2,44s).

Na da Paixão de Cristo São José, seu pai adotivo, não estava, já havia morrido. Mas, a perseverança até o fim da parte de Jesus e a força incomparável de Maria, sem dúvida receberam luzes, também, da memória do tempo com José em Nazaré. Na Cruz, a profecia de Simeão, que José ouviu, no Templo, cumpriu-se. Ele havia escutado o anúncio de que a Paixão viria e que, Aquele que lhe chamou de pai, na terra, resgataria toda a humanidade do pecado e da morte, debaixo de sofrimento.

José ouviu o choro e a dor que o seu Filho passou para que se cumprisse o ato religioso da circuncisão. Certamente, se estivesse presente ao dia da Cruz, lembrar-se-ia do sangue que Jesus, ainda recém-nascido, já havia “derramado” no momento da circuncisão ritual.

Ao nos aproximarmos da Sexta-feira da Paixão, sabemos que, mais do que aquela pequena quantidade de sangue derramado pela circuncisão, Jesus derramou seu sangue durante os flagelos que sofreu até chegar à Cruz. Na verdade, toda a vida de Jesus foi “derramamento” de sangue, foi sacrifício agradável a Deus Pai.

Terminando os exercícios quaresmais, com São José, aprendamos a oferecer os pequenos e grandes sacrifícios, “derramando nosso sangue” como Jesus, fazendo oferta de nós mesmos ao Pai, com Cristo no Espírito. Falar de sacrifício parece algo “fora de moda”, mesmo em alguns ambientes eclesiais. Mas, não podemos perder de vista que o preço do nosso resgate foi o Sacrifício perfeito e santo do “filho do carpinteiro”.

Papa Francisco diz que “a vida cristã é uma luta permanente. Requer-se força e coragem para resistir às tentações do demônio e anunciar o Evangelho. Esta luta é magnífica, porque nos permite cantar vitória todas as vezes que o Senhor triunfa na nossa vida” (Gaudete et exultate, n.158).

Em tempo de pandemia, de dores e mortes que afligem nossos povos, causadas pelo vírus, ou por doenças psicológicas e espirituais, seja pelo desemprego e a miséria, o Santo Carpinteiro nos acompanha, na contemplação da dor da Paixão, ama-nos “com coração de pai: assim [como] amou a Jesus” (Patris corde).

A Quaresma nos prepara para recomeçarmos com Cristo. Da sétima dor de S. José sabemos que perder alguém dói muito, o coração aperta e angustia-se. Como fruto quaresmal, queiramos de todo coração que nunca nos suceda perdermos a Jesus por culpa grave, e se acontecer de o perdermos, com contínua dor o procuremos e o encontremos.

Como um último gesto concreto quaresmal, na escola de S. José, “pai na Paixão” durante essa Semana Santa procuremos ser portadores da Boa Notícia para aqueles com quem nos encontrarmos, deixando de lado qualquer murmuração! Outro gesto permanece: a obra de caridade de fazer alguma doação de alimentos, entre outros bens para irmãos que passam necessidade nessa hora tão difícil.

São José, providenciai!

Boa oração, abençoada meditação!

Roma, 31 de março de 2021

Quarta-feira da Semana Santa

Pe. Rafhael Silva Maciel

Missionário da Misericórdia

Mestre em Sagrada Liturgia

Fonte: Vatican News

O TEMPO DE DEUS

 

Pe. Johnja López

O PAPA: NESTE CALVÁRIO DE MORTE, JESUS SOFRE NOS SEUS DISCÍPULOS


 


Mariangela Jaguraba - Vatican News

"O Tríduo Pascal" foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, realizada na Biblioteca do Palácio Apostólico.

"Já imersos na atmosfera espiritual da Semana Santa, estamos na vigília do Tríduo pascal. De amanhã até domingo viveremos os dias centrais do Ano" litúrgico, celebrando o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Vivemos este mistério todas as vezes que celebramos a Eucaristia. Quando vamos à missa, vamos não apenas para rezar, mas para renovar este mistério. É como se fôssemos ao Calvário para renovar o mistério pascal", disse o Pontífice no início de sua catequese.

A seguir, o Papa recordou que "na noite de Quinta-feira Santa, ao entrarmos no Tríduo pascal, reviveremos na Missa in Coena Domini o que aconteceu na Última Ceia. É a noite em que Cristo entregou aos seus discípulos o testamento do seu amor na Eucaristia, não como uma lembrança, mas como um memorial, como a sua presença perene. É a noite em que Ele nos pede para nos amarmos uns aos outros, tornando-nos servos uns dos outros, como fez ao lavar os pés dos discípulos. É um gesto que antecipa a cruenta oblação na cruz".

"A Sexta-feira Santa é um dia de penitência, jejum e oração", recordou o Papa. "Através dos textos da Sagrada Escritura e das orações litúrgicas, estaremos como que reunidos no Calvário para celebrar a Paixão e a Morte Redentora de Jesus Cristo. Teremos na mente e no coração o sofrimento dos doentes, dos pobres, dos descartados deste mundo; recordaremos os “cordeiros imolados”, vítimas inocentes de guerras, ditaduras, violência diária, abortos. Levaremos diante da imagem do Deus crucificado, em oração, os muitos, demasiados crucificados de hoje, que só d'Ele podem receber o conforto e o significado do seu sofrimento. Hoje, existem muitos! Não se esqueçam dos crucificados de hoje que São a imagem do crucificado, Jesus. Neles está Jesus", disse ainda Francisco, acrescentando:

Desde que Jesus tomou sobre si as chagas da humanidade e da própria morte, o amor de Deus irrigou estes nossos desertos, iluminou estas nossas trevas. Porque o mundo está nas trevas! Recordemos todas as guerras em andamento neste momento. De todas as muitas crianças que morrem de fome, das crianças que não têm escola, de povos inteiros destruídos pela guerra, pelo terrorismo, de muitas pessoas que para se sentirem melhor precisam da droga, da indústria da droga que mata, mas é uma calamidade! É um deserto! Existem pequenas ilhas do povo de Deus, tanto cristão quanto de qualquer outra fé, que guardam no coração o desejo de serem melhores. Mas, vejamos a realidade: neste Calvário de morte, é Jesus que sofre nos seus discípulos.

A seguir, o Papa recordou que "o Sábado Santo é o dia do silêncio: há um grande silêncio em toda a Terra; um silêncio, vivido no pranto e na perplexidade pelos primeiros discípulos, perturbados com a morte ignominiosa de Jesus. Enquanto o Verbo está em silêncio, enquanto a Vida está no túmulo, aqueles que tinham esperança n'Ele são postos à prova, sentem-se órfãos, talvez até órfãos de Deus. Este sábado é inclusive o dia de Maria: também ela o vive em lágrimas, mas o seu coração está cheio de fé, cheio de esperança, cheio de amor".

"Na escuridão do Sábado santo, irromperão a alegria e a luz com os ritos da Vigília pascal e o canto jubiloso do Aleluia", frisou o Papa. "Será um encontro de fé com o Cristo ressuscitado, e a alegria pascal continuará ao longo dos cinquenta dias que se seguirão. Aquele que foi crucificado, ressuscitou! O Ressuscitado dá-nos a certeza de que o bem triunfa sempre sobre o mal, que a vida vence sempre a morte. O Ressuscitado é a confirmação de que Jesus tem razão em tudo: em prometer-nos vida para além da morte e perdão para além dos pecados. Os discípulos duvidaram, não acreditaram. A primeira a crer e a ver foi Maria Madalena, ela foi a apóstola da ressurreição. Ela foi contar que Jesus a tinha visto, que a tinha chamado pelo nome. E então, todos os discípulos viram." A seguir, o Papa disse:

Mas, eu gostaria de me deter nisto: os guardas, os soldados, que estavam no sepulcro para não deixar que os discípulos viessem e levassem o corpo, o viram: eles o viram vivo e ressuscitado. Os inimigos o viram, mas fingiram que não o tinham visto. Por que? Porque foram pagos. Eis o mistério, eis o verdadeiro mistério do que Jesus disse uma vez: “Há dois senhores no mundo, dois, não mais que dois: Deus e o dinheiro. Quem serve ao dinheiro é contra Deus”. Aqui foi o dinheiro que mudou a realidade. Eles viram a maravilha da ressurreição, mas foram pagos para ficar em silêncio.

Francisco convidou a pensar "nas muitas vezes que homens e mulheres cristãos foram pagos por não reconhecerem na prática a ressurreição de Cristo e não fazem o que Cristo nos pediu para fazer, como cristãos". O Papa concluiu sua catequese com as seguintes palavras:

Estimados irmãos e irmãs, também este ano viveremos as celebrações da Páscoa no contexto da pandemia. Em tantas situações de sofrimento, especialmente quando quem as padece são indivíduos, famílias e povos já provados pela pobreza, calamidade ou conflito, a Cruz de Cristo é como um farol que aponta o porto para os navios ainda a flutuar num mar tempestuoso. A Cruz de Cristo é o sinal de esperança que não desilude; e nos diz que nem uma lágrima, nem sequer um gemido, são perdidos no desígnio de salvação de Deus. Peçamos ao Senhor que nos dê a graça de servir, de reconhecer esse Senhor e de não nos deixar pagar para esquecê-lo.

Fonte: Vatican News

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 26,14-25

 

Naquele tempo: 14Um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: 'O que me dareis se vos entregar Jesus?' Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus. 17No primeiro dia da festa dos Ázimos,os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: 'Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?'
18Jesus respondeu: 'Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: 'O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos'.' 19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: 'Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair.' 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: 'Senhor, será que sou eu?' 23Jesus respondeu: 'Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!' 25Então Judas, o traidor, perguntou: 'Mestre, serei eu?' Jesus lhe respondeu: 'Tu o dizes.' Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 

 

31 DE MARÇO DE 2021

 

QUARTA-FEIRA DA SEMANA SANTA

 

Cor: Roxo

1ª Leitura - Is 50,4-9a

 

Leitura do Livro do Profeta Isaías 50,4-9a

 

4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer
palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra,
porque sei que não sairei humilhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 9aSim, o Senhor Deus é meu Auxiliador;
quem é que me vai condenar? Palavra do Senhor.

 

Reflexão - “o Senhor Deus é o nosso Auxiliador”

Esta profecia de Isaías concretizou-se plenamente em Jesus Cristo o qual cumpriu integramente tudo quanto fora predito a seu respeito. Ele tinha plena consciência de que seria provado até a Morte, mas não se deixou abater o ânimo, pois reconhecia a ação do Pai na sua vida. Embora tenha chegado ao limite das suas forças Ele sabia que nunca seria abandonado por Deus. Dessa forma, todos nós que nos colocamos à disposição de Deus e passamos pelas dificuldades próprias da nossa missão devemos ter em Jesus o modelo do servo obediente e confiante.  O servo fiel é provado na medida em que atende ao chamado do seu Senhor e se põe à Sua disposição com o fim de exercer a missão que lhe é confiada. Assim, ele está exposto à humilhação, dificuldades, tentações, intrigas. No entanto, não se acovarda não se omite nem recua diante dos desafios, porque tem consciência e confia em que o Senhor Deus é o seu auxiliador. Assim como a Jesus, o Pai concede também a nós, Seus servos, língua habilitada para confortar as pessoas enfraquecidas e abre-nos os ouvidos para que O escutemos como um discípulo. Deus nos dá também uma língua capacitada para que possamos consolar as pessoas abatidas, dá-nos ouvidos atentos para prestar atenção e aprender a ter confiança absoluta nos seus planos. Enfim, Ele e nos dá competência para também sermos fiéis a Ele no serviço, na Igreja, na Comunidade, na família e no mundo. Nada precisamos temer porque o Senhor também é o nosso auxiliador! A vitória do servo fiel é certa e foi garantida pelo sangue de Jesus. Que nós sejamos servos fiéis, mesmo diante das dificuldades, das tentações e provações! - Quem poderá estar contra você? – Quem poderá fazê-lo ter medo? – Qual a dificuldade que você não pode superar? - Faça também a sua oração hoje, oferecendo-se a Deus para que seja realizado em você, como foi em Jesus a vontade do Pai.

 

Salmo - Sl 68, 8-10. 21bcd-22. 31. 33-34 (R. 14cb)

 

R. Respondei-me pelo vosso imenso amor,
neste tempo favorável, Senhor Deus.


8Por vossa causa é que sofri tantos insultos, *
e o meu rosto se cobriu de confusão;
9eu me tornei como um estranho a meus irmãos, *
como estrangeiro para os filhos de minha mãe.
10Pois meu zelo e meu amor por vossa casa *
me devoram como fogo abrasador;
e os insultos de infiéis que vos ultrajam *
recaíram todos eles sobre mim!R. 

21bO insulto me partiu o coração;+
21cEu esperei que alguém de mim tivesse pena;* 
21dprocurei quem me aliviasse e não achei!
22Deram-me fel como se fosse um alimento, *
em minha sede ofereceram-me vinagre!R. 

31Cantando eu louvarei o vosso nome *
e agradecido exultarei de alegria!
33Humildes, vede isto e alegrai-vos: +
o vosso coração reviverá, *
se procurardes o Senhor continuamente!
34Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, *
e não despreza o clamor de seus cativos.R.

 

Reflexão - O salmo retrata a situação de Jesus quando da Sua entrega por amor ao Pai e a humanidade. “Por vossa causa é que sofri tantos insultos e o meu rosto se cobriu de confusão”, diz o salmista preanunciando ao mundo o sofrimento de Jesus. Abandonado pelos homens, Seus seguidores, Ele mesmo assim, louvou o Nome do Pai e exultou de alegria no Espírito. E aconselha aos humildes: “o vosso coração reviverá se procurardes o Senhor continuamente!”

 

Evangelho - Mt 26,14-25

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 26,14-25

 

Naquele tempo: 14Um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: 'O que me dareis se vos entregar Jesus?' Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus. 17No primeiro dia da festa dos Ázimos,os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: 'Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?'
18Jesus respondeu: 'Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: 'O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos'.' 19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: 'Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair.' 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: 'Senhor, será que sou eu?' 23Jesus respondeu: 'Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!' 25Então Judas, o traidor, perguntou: 'Mestre, serei eu?' Jesus lhe respondeu: 'Tu o dizes.' Palavra da Salvação.

 

Reflexão – “Jesus quer cear conosco”

 

Mesmo tendo conhecimento de que iria ser traído por Judas, Jesus falava abertamente dos Seus sentimentos em relação a ele.   Enquanto Judas combinava com os sumos sacerdotes o preço da traição, (30 moedas), os outros discípulos combinavam com Jesus o lugar onde iriam comer a Páscoa! Cada um com o seu objetivo e interesse! Jesus não discriminou ninguém e desejou comer a ceia com todos não dispensando a presença de nenhum dos Seus discípulos e, na última Ceia ofereceu Seu Corpo e Seu Sangue na presença de todos eles reunidos. Judas traiu Jesus e se tornou cúmplice dos sumos sacerdotes por apenas trinta moedas de prata. No entanto, certamente, não foi somente pelo dinheiro que Judas aceitou entregar Jesus, mas sim, porque dentro do seu coração o inimigo já havia plantado a semente da traição e da infidelidade e ele se deixou contaminar, passando do pensamento à ação.  Hoje, somos nós os discípulos a quem Jesus oferece um lugar para celebrar com Ele a Páscoa da Ressurreição e Ele sabe também o que se passa dentro do nosso coração. Mesmo conhecendo as nossas incoerências Jesus também não nos discrimina e continua nos convocando: Vou celebrar a Páscoa na tua casa, junto com meus discípulos”.  Resta-nos saber se realmente desejamos que Jesus venha cear conosco ou se preferimos outros “banquetes” mais interessantes. Diante da proposta de Jesus de cear conosco, de fazer refeição dentro do nosso coração e fazer parte da nossa vida nós podemos aceitar ou recusar. No entanto estejamos certos de que isto também é trair Jesus porque O trocamos pelas nossas preferências, nossas escolhas e nossos projetos materiais. Sem perceber nós também agimos como Judas colocando a mão no mesmo prato com Jesus, convivendo com Ele – apenas de aparência, - mas pensando somente em nós e nos nossos interesses. 

– Você já ofereceu a sua casa para que Jesus celebre a Páscoa? 

Você é capaz de deixar de lado os seus interesses para cear com Jesus?  

– Você também se reconhece traidor e traidora de Jesus?  

-  Procure descobrir no que você está sendo infiel a Deus e peça perdão pelas suas traições. – O Senhor compreenderá.


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um novo Caminho

 

 

SANTO DO DIA - SÃO BENJAMIM

 Nasceu no ano de 394 na Pérsia e, ao ser evangelizado, começou a participar da Igreja ao ponto de descobrir sua vocação ao diaconato.

Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo.

Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado.

Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.

Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus.

Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar à sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo.

E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422.

São Benjamim, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias

terça-feira, 30 de março de 2021

LUTO OFICIAL NA CÚRIA METROPOLITANA DE FORTALEZA

 


Fortaleza, 30 de março de 2021.

A Cúria Metropolitana de Fortaleza comunica a todos, que de seus serviços precisarem, em virtude do falecimento de Rosa Maria de Sousa ocorrido hoje, decretou dois dias de luto nos dias 30 e 31 de março.

Portanto, não haverá expediente no período entre 30 de março e 2 de abril, nem mesmo no modo Home Office. Nos dias 30 e 31 de março, em decorrência do luto decretado e nos dias 1º e 2 de abril, em respeito à Semana Santa. 

atendimento voltará normalmente no dia 5 de abril (segunda-feira) no modo Home Office.

Agradecemos a todos pela compreensão, apoio e contamos sempre com vossas orações.

PROGRAMAÇÃO DO TRIDUO PASCAL NA CATEDRAL DE FORTALEZA



A nossa Igreja Arquidiocesana abriu com a celebração de Ramos, no último domingo, 28, mais uma Semana Santa. A celebração de Ramos, lembra a entrada de Jesus em Jerusalém com ela, abrem-se as celebrações memoráveis da entrega de Jesus pela humanidade. Por conta da pandemia do Covid-19, todos os atos litúrgicos das paróquias da Arquidiocese de Fortaleza serão online.

Na Catedral Metropolitana de Fortaleza as Missas e Celebração da Paixão podem ser acompanhadas pelo Facebook YouTube arquidiocesanos e presididas pelo Arcebispo Metropolitano, Dom José Antonio Marques. Os fiéis também podem participar pelos veículos de comunicação parceiros: TVC – Canal 5, Shalom 690 AM, Shalom 91,7, FM Dom Bosco 96,1 e Rádio Assunção AM 620.

Programação:

1º/4 – Missa da Ceia do Senhor, 18h
Transmissão pela TVC – Canal 5, Shalom 690 AM, Shalom 91,7
2/4 – Celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor, 15h
Transmissão pela Shalom 690 AM e Shalom 91,7
3/4 – Vigília Pascal, 18h
Transmissão pela Shalom 690 AM e Shalom 91,7
4/4 – Páscoa, 8h
Transmissão pela TVC – Canal 5, FM Dom Bosco 96,1, Shalom 690 AM e Shalom 91,7 e Rádio Assunção AM 620

Mais Informações pelo WhatsApp: (85) 3388-8723.

NOTA DE FALECIMENTO DE ROSA MARIA DE SOUSA



A Arquidiocese de Fortaleza vem consternada comunicar o falecimento, hoje, dia 30 de março, às 4 horas da manhã, no Hospital São Camilo, de Rosa Maria de Sousa, vítima de COVID-19. Nossa querida e amada Rosa, ecônoma desta Igreja desde fevereiro de 2017.

Rosa, mais conhecida como Rosinha, trabalhou na Arquidiocese por 43 anos, tendo ingressado em 1978 aos 17 anos. Sua delicadeza, alegria e profissionalismo podem ser testemunhado por todos que conviveram com ela. Seu coração acolhedor, estava sempre voltado e atento às necessidades do outro, o que revelava o seu compromisso no desempenho das atividades próprias de seu trabalho. Entre as muitas funções do cargo estavam os de prestar assessoria ao Arcebispo na condução de assuntos econômicos e financeiros da Cúria e orientar às paróquias nos assuntos de gerenciamentos administrativos, financeiros em geral.

Em entrevista ao Blog Ancoradouro, do O POVO, Rosa afirmou “Meu trabalho nunca foi um fardo, é sempre algo muito gratificante e que desempenho com muito zelo e amor pela Igreja de Jesus Cristo”, assevera.

Reafirmamos nossa fé na Ressurreição do Senhor e solidarizamo-nos com seu esposo, com sua filha, com sua família e com seus amigos.

O TEMPO DE DEUS

Pe. Johnja López

 

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 13,21-33.36-38

Naquele tempo: Estando à mesa com seus discípulos, 21Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: 'Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará.' 22Desconcertados,
os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando. 23Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. 24Simão Pedro fez-lhe um sinal
para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando.
25Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: 'Senhor, quem é?' 26Jesus respondeu: 'É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho.' Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. 27Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas.
Então Jesus lhe disse: 'O que tens a fazer, executa-o depressa.'
28Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. 29Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: 'Compra o que precisamos para a festa', ou que desse alguma coisa aos pobres. 30Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite. 31Depois que Judas saiu, disse Jesus: 'Agora foi glorificado o Filho do Homem,
e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele,
também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo.
33Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus:
'Para onde eu vou, vós não podeis ir'. 36Simão Pedro perguntou:
'Senhor, para onde vais?' Jesus respondeu-lhe: 'Para onde eu vou,
tu não me podes seguir agora, mas me seguirás mais tarde.'
37Pedro disse: 'Senhor, por que não posso seguir-te agora?
Eu darei a minha vida por ti!' 38Respondeu Jesus: 'Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.' Palavra da Salvação.

 

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

30 DE MARÇO DE 2021

 

TERÇA-FEIRA DA SEMANA SANTA

 

Cor: Roxo

 

1ª Leitura - Is 49,1-6

 

Leitura do Livro do Profeta Isaías 49,1-6

1Nações marinhas, ouvi-me, povos distantes, prestai atenção:
o Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome; 2fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão  e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava, 3e disse-me: 'Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado'. 4E eu disse: 'Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente;
entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus me dará recompensa'. 5E agora diz-me o Senhor - ele que me preparou desde o nascimento para ser seu Servo - que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor esta é a minha glória. 6Disse ele: 'Não basta seres meu Servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra'. Palavra do Senhor.

 

Reflexão - “somos chamados a levar a Luz de Cristo”

O profeta Isaías, ressalta as características do servo perfeito. Como Jesus, o servo perfeito foi escolhido desde o ventre de sua mãe para levar ao mundo a verdadeira religião com o fim de glorificar o Nome de Deus.  Jesus cumpriu Sua missão fielmente, fez o que era justo, segundo a vontade de Deus Pai e veio ao mundo para pôr em prática o Seu Projeto de Salvação. Desde o ventre de nossa mãe o Senhor também tinha em mente o nosso nome e nos preparou para que fôssemos Seus colaboradores na restauração da humanidade da qual fazemos parte. Dentro de cada um de nós há, também, um desígnio da nossa vocação de servos e de servas do Senhor. Entretanto, segundo a profecia de Isaías, nós não podemos nos contentar somente em servir e louvar a Deus por meio do louvor e da adoração, mas, também somos chamados a levar ao mundo a Sua Luz manifestando a sua glória a todas as nações. Nós, que seguimos os passos de Jesus, fomos também escolhidos desde o seio materno para ser aliança entre as pessoas levando a Luz de Cristo a todos os lugares. Ser luz é iluminar, aquecer, revelar, tirar as pessoas da ignorância vivendo uma vida diferente e, desta forma, chamar a atenção das outras pessoas.  Quando cumprimos com a missão de servos e de servas seguindo os passos de Jesus podemos ter a certeza de que estamos glorificando a Deus afirmar que somos a Sua glória no mundo. A nossa postura revela ao mundo que somos a glória de Deus e cada gesto expressão é um canal do Seu amor que vai se espalhando e exalando no mundo o odor da Salvação de Jesus.  - Você acha que a sua conduta revela ao mundo a glória de Deus? -  De que maneira você tem feito isso? As pessoas reconhecem isso em você? 

 

Salmo - Sl 70, 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15.17 (R.15)

 

R. Minha boca anunciará vossa justiça.


1Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor:*
que eu não seja envergonhado para sempre!
2Porque sois justo, defendei-me e libertai-me!*
Escutai a minha voz, vinde salvar-me!R. 

3Sede uma rocha protetora para mim,*
um abrigo bem seguro que me salve!
Porque sois a minha força e meu amparo,
o meu refúgio, proteção e segurança!
4aLibertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.R. 

5Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança,*
em vós confio desde a minha juventude!
6aSois meu apoio desde antes que eu nascesse, 
6bdesde o seio maternal, o meu amparo.R. 

15Minha boca anunciará todos os dias*
vossa justiça e vossas graças incontáveis.
17Vós me ensinastes desde a minha juventude,*
e até hoje canto as vossas maravilhas.R.

Reflexão - Precisamos ter consciência de que, se o Pai nos escolheu para sermos seus servos e suas servas, Ele tem para conosco todo o cuidado e estará sempre e para sempre nos guiando na nossa marcha de volta para a Sua casa. O salmista exalta a proteção de Deus desde o começo da nossa existência e diz que Ele é a nossa esperança e o nosso apoio desde o seio maternal, por isso, a nossa boca deverá anunciar todos os dias a Sua justiça.

 

 

 

Evangelho - Jo 13,21-33.36-38

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 13,21-33.36-38

Naquele tempo: Estando à mesa com seus discípulos, 21Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: 'Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará.' 22Desconcertados,
os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando. 23Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. 24Simão Pedro fez-lhe um sinal
para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando.
25Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: 'Senhor, quem é?' 26Jesus respondeu: 'É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho.' Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. 27Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas.
Então Jesus lhe disse: 'O que tens a fazer, executa-o depressa.'
28Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. 29Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: 'Compra o que precisamos para a festa', ou que desse alguma coisa aos pobres. 30Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite. 31Depois que Judas saiu, disse Jesus: 'Agora foi glorificado o Filho do Homem,
e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele,
também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo.
33Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus:
'Para onde eu vou, vós não podeis ir'. 36Simão Pedro perguntou:
'Senhor, para onde vais?' Jesus respondeu-lhe: 'Para onde eu vou,
tu não me podes seguir agora, mas me seguirás mais tarde.'
37Pedro disse: 'Senhor, por que não posso seguir-te agora?
Eu darei a minha vida por ti!' 38Respondeu Jesus: 'Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.' Palavra da Salvação.

 

Reflexão – “Como Pedro, como Judas ou como João?”

O Evangelho relata detalhes da Última Ceia quando Jesus reúne os seus discípulos para revelar a eles o que iria acontecer e não escondia deles nada do que se passava dentro do seu coração. Comovido, Ele ousava anunciar que a traição de Judas parecia ser um fato já esperado e que não lhe causaria nenhuma surpresa.   No entanto, a maioria dos discípulos ficou “desconcertada”, isto é, atônita e confusa, pois não sabia do que Jesus estava falando.  Analisando um pouco, nós podemos captar a reação dos três discípulos que tiveram uma atuação marcante no episódio da Paixão e Morte de Jesus Cristo.  Pedro, João e Judas, três discípulos com características diferentes. João, porque tinha consciência de que era amado, teve liberdade para se recostar no peito de Jesus e ouvir as confidencias do Mestre tomando conhecimento dos Seus segredos. Pedro, insistente, questionador, inconsequente, agitador, era aquele a quem vez por outra Jesus mais admoestava, pois conhecia o seu coração contraditório. Judas, discípulo igual aos outros, tinha, porém, uma missão traiçoeira que somente Jesus já percebera.  Mesmo sabendo que iria ser traído por Judas e que Pedro o negaria Jesus prosseguia na sua missão e não desanimava diante da perspectiva de que seria abandonado pelos Seus servos.  Jesus tentava antecipar para eles o mistério que logo mais iria ser desvendado. Trazendo esta reflexão para a nossa vida pessoal, nós chegamos à conclusão de que dentro do contexto da realidade humana sempre haverá alguém que terá a função de contradizer, de questionar, mas também, de confiar e até de trair. Precisamos, portanto, sempre nos manter atentos (as), para que a nossa fraqueza não nos imponha o papel de traidores (as).  Nós também temos dificuldades de entender os sinais de Deus e, por isso mesmo, muitas vezes, olhamos para as “evidências” e julgamos os outros, sem nos apercebermos de que também nós somos capazes de trair a Deus. Nunca notamos que podemos ser nós, os responsáveis pelas coisas que não dão certo e não admitimos que possamos ter atitudes de incoerência. O Senhor, porém, que conhece os nossos corações, sabe, de antemão, quando o havemos de trair, de negar, mas também tem ciência de quanto nós O podemos glorificar quando cumprimos com a nossa missão confiando na Seu poder. Hora nós agimos como Pedro, hora nós somos como Judas. Peçamos ao Senhor a graça de sermos sempre como João, conscientes de que somos verdadeiramente amados por Ele nos recostando no Seu peito, tendo intimidade com Ele, escutando as Suas confidências e pedindo que nunca estejamos entre os infiéis e traidores.  

– Você se sente um discípulo, uma discípula amada? 

– Você tem se recostado no peito de Jesus para ouvir o que Ele tem a lhe falar? 

- Você sabia que trai a Deus quando não está vivendo segundo a Sua vontade? 

-  Você sabe que negar a Deus é não dar testemunho dos dons e das graças de Deus na sua vida?

 – Você acha que o Senhor conhece o seu coração?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

  

SANTO DO DIA - SÃO JOÃO CLIMACO

 Nasceu na Palestina, em 579, dentro de uma família cristã que passou para ele muitos valores, possibilitando a ele uma ótima formação literária.

Clímaco, desde cedo, foi discernindo a sua vocação à vida religiosa. Diante do testemunho de muitos cristãos que optavam por ir ao Monte Sinai, e ali no mosteiro viviam uma radicalidade, ele deixou os bens materiais e levou os bens espirituais para o Sinai. Ali, com outros irmãos, deixou-se orientar por pessoas com mais experiência, fazendo um caminho pessoal e comunitário de santidade.

Foi atacado diversas vezes por satanás, vivendo um verdadeiro combate espiritual.

São João Clímaco buscou corresponder ao chamado de Deus, por meio de duras penitências, pouca alimentação, sacrifícios, intercessões e participação nas Santas Missas.

Perseverou até o fim da vida, partindo para a glória aos 70 anos de idade.

São João Clímaco, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias