sexta-feira, 31 de março de 2017

SAUDAÇÃO DA CNBB AO NOVO BISPO DE FLORIANO (PI)


Padre Edivalter Andrade era pároco de “São Francisco de Assis”, em Barra de São Francisco (ES).
O secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, assina saudação da entidade ao padre Edivalter Andrade, nomeado pelo papa Francisco para bispo de Floriano (PI) para comandar a diocese que estava vacante. A notícia da sua nomeação foi dada na manhã de quarta-feira, 29 de março de 2017.

Leia a nota na íntegra: 

Brasília, 31 de março de 2017
Prezado Irmão.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, se alegra com sua nomeação como bispo da diocese piauiense de Floriano. Papa Francisco expressa, mais uma vez, o cuidado e o zelo para com o povo brasileiro, especialmente presente no nordeste do País.
A caminhada presbiteral feita pelo senhor no atendimento pastoral, na formação do clero e, mais recentemente, no campo da comunicação social mostra que a Igreja pode esperar muito de sua atuação episcopal. Desejamos que este novo tempo de serviço às comunidades da diocese de Floriano seja abençoado e feliz.
Saudamos sua chegada ao episcopado com uma palavra do Papa Francisco dirigida aos bispos do México no início do ano passado: “sede bispos capazes de imitar a liberdade de Deus, escolhendo o que é humilde para manifestar a majestade do seu rosto e copiar esta paciência divina ao tecer, com o fio subtil da humanidade que encontrais, aquele homem novo que o vosso país espera. Não vos deixeis levar pela vã pretensão de mudar o povo, como se o amor de Deus não tivesse força suficiente para o mudar”.
Enviamos nosso abraço e nos alegramos com todos os membros das comunidades da diocese de Floriano como também nos colocamos em oração pela sua chegada a essa diocese vacante desde maio de 2016.
Em Cristo,
Dom Leonardo Steiner
Bispo auxiliar de Brasília (DF)
Secretário Geral da CNBB

(CREDENCIAMENTO) HORÁRIO DE ATENDIMENTO DO CARDEAL CLÁUDIO HUMMES À IMPRENSA



Informamos que o Cardeal Dom Frei Cláudio Hummes, OFM atenderá a imprensa no dia 4 de abril, entre 8h30 e 9h20, durante o intervalo da conferência de apresentação do livro que lançará sobre as grandes metas do Papa Francisco na Faculdade Católica de Fortaleza em parceria com a Livraria Paulus. O evento será aberto ao público em geral.
Por favor, enviar credenciamento até segunda-feira, dia 3/4.
SERVIÇOCardeal Hummes lança o livro “Grandes Metas do Papa Francisco” (Editora Paulus)
Local: Faculdade Católica de Fortaleza. Rua Tenente Benévolo, 201, Centro.Data: 4 de abril de 2017
Horário: manhã: 7h30 ao meio dia;  noite: 18h30 a 21h30
Evento aberto ao público em geral.
Preço do livro: R$ 12,00 (Doze Reais) Rua Floriano Peixoto, 523, Centro
Mais informações: (85) 3453.2150 / 3252.4201
http://www.catolicadefortaleza.edu.brhttps://www.paulus.com.br/portal

NOVO APELO DO CARDEAL SANDRI - TUTELAR A PRESENÇA CRISTÃ DO MÉDIO ORIENTE


«Ao lado dos sofrimentos dos nossos irmãos» no Médio Oriente com «a certeza de que todos os regimes e os reinos do terror, mais cedo ou mais tarde, passam e caem, porque só Deus é eterno»: a missão dos sacerdotes e dos religiosos da atormentada região foi reafirmada pelo cardeal Leonardo Sandri durante a missa celebrada com a associação do clero e dos consagrados orientais em Roma (Accor) na igreja de São Nicolau de Tolentino.
Na sede do Pontifício colégio armênio, na quarta-feira 29 de março, a liturgia em rito latino foi animada com cantos das diferentes tradições presentes – maronita, melquita e armênia – em comunhão com todos os patriarcas, bispos e fiéis das realidades às quais pertencem. «No tempo hodierno muitas destruições e violências marcaram os rostos das Igrejas das quais provindes – recordou o prefeito da Congregação para as Igrejas orientais – a ponto que até a comunidade internacional se deu conta da presença milenária dos cristãos, que deve ser tutelada juntamente com as outras, como fator de estabilidade para a convivência pacífica e a construção do bem comum».
Fonte: L’Osservatore Romano

MEDITAÇÕES DA VIA SACRA NO COLISEU SERÃO ESCRITAS POR UMA TEÓLOGA



Cidade do Vaticano (RV) – Pela primeira vez no pontificado do Papa Francisco os textos das meditações das Estações da Via Sacra da Sexta-feira Santa no Coliseu serão preparados por uma mulher.
Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, o Pontífice encarregou para este fim a Professora Anne-Marie Pelletier, francesa, ilustre biblista e estudiosa de linguística e literatura comparada, vencedora do Prêmio Ratzinger 2014.
Anne-Marie é a quarta mulher a preparar as meditações para a Via Sacra dos Papas no Coliseu. A última havia sido elaborada por sua mãe, Maria Rita Piccione, reitora da Fundação das Monjas Agostinianas, para a Sexta-feira Santa de 2011 com Bento XVI.
Já em 1993, durante o Pontificado de Wojtyla, a elaboração das meditações coube à Abadessa da Abadia beneditina “Mater Eclesiae”, Madre Ana Maria Canopi,  e em 1995 pela Irmã Minke de Vries, monja da comunidade protestante de Grandchamp, Suiça.
Durante o Pontificado de Francisco,  as meditações para a Via Sacra no Coliseu haviam sido escritas, em 2013, por jovens libaneses, orientados pelo Cardeal Béchara Boutros Raï; em 2014 pelo Arcebispo de Campobasso-Boiano, Dom Giancarlo Maria Bregantini; em 2015 pelo Bispo emérito de Novara, Dom Renato Corti e em 2016 pelo Cardeal Gualtiero Bassetti, Arcebispo de Perugia-Città dela Pieve. (JE)(from Vatican Radio)
Fonte: Radio Vaticano

QUARTA PREGAÇÃO DA QUARESMA - A POUCO E POUCO



«Para nós o mais importante não é especular sobre como será a vida eterna, mas fazer aquilo que sabemos leva até ela»; e fazer de modo que cada dia seja «um pequeno passo em frente», foi o conselho espiritual sugerido pelo padre Raniero Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia, na quarta meditação de quaresma pronunciada na manhã de sexta-feira, 31 de março, na capela Redemptoris Mater do palácio apostólico, na presença do Papa.
Após ter refletido «sobre o Espírito Santo que nos introduz à plena verdade sobre a pessoa de Cristo, fazendo com que o proclamemos Senhor e verdadeiro Deus», para depois, na terceira pregação, passar «do ser para o agir de Cristo, da sua pessoa para a sua obra e, em particular, sobre o mistério da sua morte redentora», o religioso propôs uma reflexão «sobre o mistério da sua e da nossa ressurreição».
Fonte:  L’Osservatore Romano

LOGOTIPO DA VIAGEM DO PAPA FRANCISCO AO EGITO É DEDICADO À PAZ


Cidade do Vaticano (RV) - Foi divulgado, nesta sexta-feira (31/03), o logotipo da viagem do Papa Francisco ao Egito, programada para 28 e 29 de abril próximo. 
Três são os elementos principais: o Egito, o Papa e a paz presentes também no lema “O Papa da paz no Egito de paz”.
  Este país do nordeste da África é representado pelo Nilo, símbolo da vida, e pelas pirâmides e a esfinge que evocam a história da civilização egípcia. 
A cruz e a meia-lua, situadas no centro do logotipo, representam a coexistência entre as várias componentes do povo egípcio. 
A pomba, ou seja, a paz, o dom mais elevado ao qual todo ser humano aspira, é também a saudação das religiões monoteístas.
Por fim, a pomba que precede o Papa Francisco para anunciar a sua chegada como Pontífice de paz num país de paz. (MJ)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

FACE DE CRISTO PROMOVE ENCONTRO “EVANGELIZANDO GERAÇÕES FUTURAS”


A Comunidade Católica Face de Cristo  amanhã, dia 1º de abril e, no domingo, dia 4, o encontro ‘Evangelizando Gerações Futuras”, com a Coordenadora Nacional do Ministério da Criança da RCC (Renovação Carismática Católica), Hyde  Flávia. O evento será ministrado para pais, avós, pedagogos (as), jovens, para todos, de acordo com a informação transmitida pelo setor de comunicação daquela entidade.

O encontro será realizado na Face de Cristo, na Rua Edmilson Barros de Oliveira, 191,  no bairro Cocó. As inscrições ainda podem ser feitas e mais informações podem ser obtidas pelo telefone (85) 3258.1188.    

O PAPA AOS PARTICIPANTES NUM CONGRESSO SOBRE A REFORMA DE LUTERO - UMA HISTÓRIA A NARRAR SEM PRECONCEITOS



«Superar o clima de desconfiança mútua e rivalidade que, por demasiado tempo, caraterizou as relações entre católicos e protestantes» através de «aprofundamentos sérios sobre a figura de Lutero», pediu o Papa Francisco aos participantes no congresso organizado pela Pontifícia comissão de ciências históricas, por ocasião do quinto centenário do início da reforma.
Recebendo-os em audiência na manhã de 31 de março na sala Clementina, o Pontífice elogiou a iniciativa, que permite deveras sentir «diretamente os frutos da ação do Espírito Santo», a qual «supera todas as barreiras e transforma os conflitos em ocasiões de crescimento na comunhão». De resto, recordou, «Do conflito à comunhão é precisamente o título do documento da Comissão luterano-católica romana em vista da comemoração comum» do aniversário.
A propósito, o Papa não deixou de frisar que «o estudo atento e rigoroso, livre de preconceitos e controvérsias ideológicas», permite «às Igrejas, hoje em diálogo, discernir e assumir o que de positivo e legítimo houve na Reforma, e manter a distância de erros, exageros e falências, reconhecendo os pecados que tinham levado à divisão».
Sem dúvida, Francisco disse que está consciente de «que o passado não pode ser mudado». No entanto, apesar disto «hoje, depois de cinquenta anos de diálogo ecuménico» entre as duas partes, finalmente é «possível realizar uma purificação da memória, que não consiste em realizar uma correção impraticável do que aconteceu há quinhentos anos, mas em “narrar esta história de outro modo”, já sem vestígios do rancor pelas feridas sofridas, o qual deforma a visão que temos uns dos outros».
Por isso o Papa concluiu com um convite, exortando católicos e protestantes a livrar-se «de preconceitos em relação à fé que os outros professam, com uma ênfase e uma linguagem diversa», a conceder «mutuamente o perdão» e a invocar juntos o dom da reconciliação e da unidade».
Fonte: L’Osservatore Romano

PAPA FRANCISCO FAZ VISITA SURPRESA À INSTITUÍÇÃO QUE ACOLHE CEGOS EM ROMA



Cidade do Vaticano (RV) –  Na tarde desta sexta-feira (31), o Papa Francisco deu seguimento às sextas-feiras da Misericórdia, realizadas uma vez por mês durante o Jubileu, e visitou os hóspedes do Centro Regional Sant'Alessio - Margherita di Savoia de Roma.
A histórica instituição, fundada em 1868 por alguns cidadãos, mas de iniciativa de Pio IX, é também a primeira escola italiana para cegos, já que as crianças recebiam preparação musical e literária com método Braille. Hoje realiza as mais diversas atividades de inclusão social para cegos.
Durante a visita, que surpreendeu tanto colaboradores como hóspedes do local, Francisco encontrou e pôde conversar com pessoas com deficiência visual, cegos desde o nascimento ou com perda de visão causada por graves doenças. Entre eles, 50 crianças que frequentam a instituição para receber uma formação especial, que ajuda na realização de pequenas ações diárias, e 37 idosos e adultos, residentes fixos da casa de saúde.
O Papa também pode encontrar o presidente do Centro Regional, Amedeo Piva, e o diretor geral, Antonio Organtini, que perdeu a visão no decorrer da vida, além da equipe médica e voluntários que auxiliam no trabalho aos hóspedes. Ao final da visita, Francisco deixou um presente para a instituição e assinou um pergaminho para a capela do local, como uma lembrança do encontro.
Durante o Ano Jubilar, o Pontífice percorreu obras de misericórdia que atendiam pessoas em situação de exclusão física e social, como uma casa para idosos, um centro de refugiados e hospitais de atendimento infantil. Com a visita surpresa desta sexta-feira, Francisco imprimiu mais uma vez a sua marca concreta de atenção e carinho aos mais vulneráveis nas periferias existenciais. (AC)(from Vatican Radio)
Fone: Rádio Vaticano

ÓBOLO DE SÃO PEDRO SE ABRE AO TWITTER E INSTAGRAM



Cidade do Vaticano (RV) - A Secretaria de Estado comunicou, nesta quinta-feira (30/03), que o Óbolo de São Pedro se abre agora ao TwitterInstagram.
O objetivo dessa abertura é o de dialogar com aqueles que desejam ajudar os pobres e divulgar as obras caritativas realizadas através da solidariedade dos fiéis de todo o mundo, como religiosos, leigos, empresas, entidades ou fundações, e estruturas que auxiliam o Papa no exercício de sua missão. 
Depois de lançar, em novembro passado, o novo site para a caridade do Papa, o Óbolo de São Pedro chega agora às redes sociais. Desde 1° de março, estão operativos o Twitter e Instagram do Óbolo, nascidos com o objetivo de criar com os católicos do mundo uma comunicação direta, autêntica, transparente e participativa com quem deseja ajudar os pobres. No Twitter, o Óbolo de São Pedro está presente em três línguas: italiano, inglês e espanhol. No Instagram é único. 
Nas duas plataformas são cotidianamente partilhadas as mensagens do Papa publicadas no site oficial do Óbolo, junto com imagens, pensamentos e aprofundamentos das obras caritativas feitas pela Santa Sé, através desta iniciativa histórica de caridade cristã. 
Um dos tuítes publicados para inaugurar a abertura diz: “A misericórdia é mover-se juntos, é ir ao encontro dos necessitados e suas necessidades”. Com esse espírito, o Óbolo de São Pedro se comprometeu em sustentar pequenos e grandes projetos em todo o mundo, como a construção de um hospital pediátrico, em Bangui, na República Centro-Africana, a coleta do Papa para aliviar o sofrimento do povo ucraniano e a ajuda em prol da primeira universidade católica em terras jordanianas. 
Criados por vontade da Santa Sé e como fruto da colaboração estreita entre a Secretaria de Estado, a Secretaria para a Comunicação e o Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, Twitter e Instagram do Óbolo de São Pedro (Twitter “Obolo di San Pietro: @obolus_it”; “Obolo de San Pedro: @obolus_es”; “Peter's Pence: @obolus_en” e Instagram “Obolus: obolus_va”) estão prontos para receber seguidores e católicos de todo o mundo, inspirados pela estrada comum de misericórdia (#movingMercy).
O Óbolo de São Pedro é uma coleta que se realiza tradicionalmente em todo o mundo católico, na Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e representa a ajuda econômica que os fiéis oferecem ao Santo Padre para as necessidades da Igreja universal e para as obras de caridade a favor dos necessitados.(MJ)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

EVANGELHO DO DIA


João 7,1-2.10.25-30

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João. Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 1Jesus andava percorrendo a Galileia. Evitava andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. 2Entretanto, aproximava-se a festa judaica das Tendas. 10Quando seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu para a festa, não publicamente mas sim como que às escondidas.25Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: “Não é este a quem procuram matar? 26Eis que fala em público e nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades reconheceram que ele é o Messias? 27Mas este, nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde é”.28Em alta voz, Jesus ensinava no Templo, dizendo: “Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis, 29mas eu o conheço, porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou”.30Então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora.— Palavra da Salvação.

REFLEX ÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


31/03/2017 - 6A. Feira IV semana da Quaresma

– Sabedoria 2, 1.12-22 – “dentro de cada um de nós há o homem justo e o homem ímpio.” 

Nesta leitura o autor nos dá uma clara demonstração do que acontece com aqueles que se tornam justos porque acolhem e se ajustam à vontade de Deus para sua vida. O homem e a mulher justos se apossam da filiação divina e seguem os preceitos do Senhor, por isso atraem a atenção, principalmente dos ímpios, isto é, daqueles que vivem a vida seguindo apenas a cartilha do mundo que prega ser o homem senhor de si mesmo. Por isso, o justo é perseguido! Assim sendo, o autor do Livro da Sabedoria enfatiza a provação que o homem justo passa por ser fiel à Lei de Deus. Geralmente as pessoas que estão afastadas de Deus, porque se entregam à indisciplina da carne, tramam para derrubá-lo, pois têm uma vida diferente da sua. Quando nós nos aproximamos de Deus as pessoas que vivem longe da casa de Deus e fora do Seu domínio, muitas vezes nos perseguem e nos tentam para que saiamos do caminho da justiça. A justiça para nós consiste em que a vontade de Deus se realize na nossa vida. Colocando isto, em uma realidade intrínseca ao nosso ser pecador, percebemos também que, dentro de cada um de nós há o homem justo e o homem ímpio. O homem justo é aquela parte de nós que deseja fazer o bem, que anseia por Deus, que se sente filho de Deus e quer ter conhecimento dos seus mistérios e seguir o caminho certo. Ao mesmo tempo, há também em nós, aquela parte que é do homem ímpio, rebelde, senhor de si mesmo que quer ser independente e segue a lei do mundo. Percebemos ainda mais que, na medida em que caminhamos em busca das coisas do alto, nós também nos distanciamos do homem ímpio que luta contra o nosso “homem justo” e o tenta de todas as maneiras. Precisamos, pois pedir a Deus a graça de buscar a santidade na esperança de que o nosso homem justo, criado à Sua imagem e semelhança, sobrepuja ao nosso homem ímpio corrompido pelo pecado original. Estejamos ciente de que todos os que buscam a santidade e esperam o prêmio reservado às vidas puras conhecem os segredos de Deus, por isso não cedem à voz do mundo que se amofina e se cansa das coisas do alto, isto é, das coisas de Deus. - Como você está? – O mundo também o (a) tem perseguido e tentado tirá-lo (a) do caminho de Deus? – O que as pessoas que vivem a mentalidade do mundo comentam sobre você? – Os homens têm mais admirado você ou censurado? - Você tem procurado conhecer os segredos de Deus pra você?

Salmo 33 - “Do coração atribulado está perto o Senhor!”

Às vezes pensamos que é justa aquela pessoa que não tem dificuldades e que tem uma vida mansa. O salmo nos explica que Deus está perto de quem tem o coração atribulado e o espírito abatido. Portanto o Senhor está perto daqueles que Nele esperam e os liberta das suas dificuldades, porém não evita que as coisas lhe aconteçam.

Evangelho – João 7,1-2.10.25-30 – “Jesus, vivo e ressuscitado, caminha no meio de nós”!

Do mesmo modo que acontecia naquele tempo acontece também hoje! Jesus estava muito perto, caminhava no meio do povo, falava claramente sobre a sua missão de Filho de Deus, porém, os homens não O reconheciam. Aquele povo O ignorava porque buscava alguém que demonstrasse mais poder, que fizesse mais alarde e chamasse mais atenção, no entanto Jesus cumpria a Sua missão e por isso, evitava atropelar os planos do Pai. Tudo o que Jesus fazia e faz ainda hoje é em consonância com a vontade do Pai para nós e em razão disso, Ele nunca poderá também atropelar os planos de Deus para a nossa vida. Jesus tinha o maior cuidado para não se expor, pois sabia que os judeus O perseguiam, no entanto, Ele caminhava no caminho que o Pai lhe indicava e nunca hesitava em falar em alta voz quando era instruído. Alguns, não O reconheciam e duvidavam de que fosse Ele o Messias, O Enviado por Deus. Às vezes, só reconhecemos Jesus e achamos que Ele está perto de nós quando alcançamos Dele as coisas pelas quais estávamos esperando. Isto acontece porque nós, também, como os judeus, ainda não nos conscientizamos da presença de Jesus no meio de nós, em todas as circunstâncias, independentemente da nossa situação, boa ou má. Jesus está vivo, ressuscitado e vitorioso e caminha conosco sempre! Quer mudar a nossa história, no entanto, nós como os antigos, ficamos nos perguntando: onde está Jesus, será que Ele está comigo? Por que não O sinto, por que não O escuto? Por que Ele não me atende? Jesus também nos orienta, quando fazia questão de dizer que não tinha vindo por si mesmo, mas que havia sido enviado por Deus. No cumprimento da nossa missão também precisamos evitar seguir os nossos próprios pensamentos e planos humanos e esperar que Deus nos conduza, porque quando buscamos a santidade e esperamos o prêmio reservado às vidas puras, o Espírito Santo de Deus nos faz perceber a hora de falar e a hora de silenciar; de parar ou de prosseguir. Imitando a Jesus seremos fiéis operários da construção do reino do céu aqui na terra. - O que mais precisa acontecer na sua vida para que você também afirme: “realmente Ele está no meio de nós”? - Você deseja colaborar com a edificação do reino de Deus no mundo? – A quem você tem ouvido? – As pessoas sabem que você também é um enviado (a) de Deus?

Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SÃO BENJAMIM


Nasceu no ano de 394 na Pérsia e, ao ser evangelizado, começou a participar da Igreja ao ponto de descobrir sua vocação ao diaconato.
Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo.
Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado.
Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.
Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus.
Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar à sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo.
E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422.
São Benjamim, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias

quinta-feira, 30 de março de 2017

ENCONTRO SOBRE EVANGEIZAÇÃO COM POVOS INDÍGENAS APONTA FORMAÇÃO COMO EIXO DE TRABALHO


Iniciativa dá esperança a trabalho em conjunto na Igreja com indígenas e indigenistas pensando juntos
Ao final do Encontro sobre a evangelização dos povos indígenas, realizado em Brasília (DF), nos dias 27, 28 e 29 de março, foi constituída uma equipe para sistematizar as sugestões propostas pelos grupos de trabalhos em três eixos para a Evangelização dos povos indígenas: formação específica dos missionários que irão trabalhar com os povos indígenas; oferta de formação e qualificação dos indígenas para serem eles evangelizadores discípulos missionários de Jesus Cristo e a instituição de ministérios e ritos próprios para os   sacramentos e bênçãos para as culturas indígenas.
O encontro foi promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e pela Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Foram parceiras as Comissões Episcopais para a Animação Bíblico-Catequética e a Comissão para a Liturgia.

Esperança de trabalho em conjunto

“Estou há mais de 20 anos trabalhando nas pastorais, como liderança das comunidades, ajudando no nível espiritual, social e político do meu povo na Igreja. É a primeira vez que sentamos com os senhores bispos, em nível de Brasil para refletir sobre a evangelização dos povos indígenas. Isso nos dá muita esperança, no sentido de um trabalho em conjunto na Igreja, indígena e indigenista pensando juntos”, conta Leonardo Ferraz Penteado, do povo indígena Tukano, e coordenador do conselho paroquial em Iauaretê, um povoado de São Gabriel da Cachoeira (AM). Leonardo faz questão de lembrar seu nome indígena Enêminê, “meu nome quer dizer pássaro que canta muito, anima, alegra, ou como dizem em português, rouxinol”.

Marco para a Igreja no Brasil

Nesse encontro, participaram bispos que têm no território de suas dioceses povos indígenas, lideranças que trabalham como povos indígenas, padres, religiosas/os e lideranças indígenas das comunidades católicas. O arcebispo emérito de São Paulo (SP) e presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB, cardeal Cláudio Cardeal Hummes, avalia o encontro como um marco para a Igreja no Brasil. “Em algumas dioceses, sobretudo, na Amazônia há a participação dos povos indígenas na evangelização para seus povos, mas neste encontro quisemos abranger o Brasil inteiro, que em diversas regiões as populações indígenas estão vulnerabilizadas, abandonadas, degradadas em seus direitos, vivendo uma situação profundamente desumana e preocupante, em acampamentos anos e anos, morrendo de fome”, relata o cardeal, que é presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam). 
De acordo com dom Cláudio, o encontro quis ouvir a atuação da Igreja junto às populações indígenas, em todo o Brasil. “Quisemos ouvir de que forma a Igreja está presente na vida dessas comunidades, como está evangelizando, de que forma está inculturando a fé, e como estamos assumindo as propostas do papa Francisco de uma Igreja mais próxima daqueles que são os últimos, uma Igreja misericordiosa, uma Igreja que encoraja, caminha junto, que anima, que ajuda a não perder o sonho a esperança, uma Igreja desejosa que os indígenas sejam protagonistas de sua história e na evangelização”, explica.
Padre Justino Sarmento Rezende, do povo Tuyuka, de São Gabriel da Cachoeira (AM), ordenado padre há 23 anos, conta que enfrentou vários desafios no sentido de não perder suas raízes na inculturação da fé cristã. “Nós temos nosso modo próprio de viver a fé, mas é no mesmo Deus criador que cremos, só vivemos de forma diferente”, afirma o padre que, ressalta ainda, ser a proposta do encontro sobre evangelização dos povos indígenas, um marco, pois a Igreja do Brasil senta-se para ouvir o que os indígenas têm a dizer sobre o modo de viver a fé cristã católica. 
“Quando se pensa em povos indígenas é comum voltar-se para a Amazônia que tem uma proporção populacional maior, contudo, vale ressaltar que no Brasil inteiro há povos indígenas”, lembra Marline Dassoler Buzatto, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Para Marline o encontro fortalece o Cimi, que é um organismo ligado à CNBB. “Assim, nós Igreja, poderemos compreender a diversidade que é o mundo indígena, e enfatizar o trabalho do Cimi na questão dos direitos dos povos indígenas, do protagonismo dos mesmos e que também é possível promover uma evangelização somando à questão social, política e antropológica. Percebo que estamos construindo um novo caminho e quem sai ganhando são os povos indígenas”, relata Marline.

Com informações e fotos de Osnilda Lima, fsp/Repam

CBJP CONVIDA MEMBROS PARA INSERÇÃO NOS DEBATES E MOBILIZAÇÕES SOBRE PEC 287


Iniciativa é uma forma de atender convocação dos bispos sobre a Reforma da Previdência

O secretário executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), Carlos Alves Moura, assinou carta-aberta do organismo lembrando a convocação dos bispos contida na nota sobre a Reforma da Previdência, divulgada no último dia 23. “O chamamento feito pelos nossos pastores, impele as comissões justiça e paz a procurar formas e meios para atender ao chamado de nossos bispos”.
Como sugestão de envolvimento das comissões diocesanas, Moura indica a inserção nos debates e mobilizações nas regiões do Brasil, a identificação dos deputados que atuam nas dioceses e arquidioceses, de modo a não aprovarem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016 “pelos graves riscos nela embutidos à Segurança Social, especialmente aos mais vulneráveis”.
O secretário executivo do organismo, que é vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também lembrou da aprovação do projeto de lei que trata da terceirização em todas as atividades de uma empresa, “com impactos negativos sobre a Previdência Social, ampliando a precarização do mercado de trabalho, favorecendo o crescimento do número de trabalhadores que não contribuem regulamente com a Previdência”.
No texto, aprovado pelo Conselho Permanente da CNBB, disponível aqui, os bispos elencam alguns pontos da proposta, considerando que a mesma “escolhe o caminho da exclusão social” e convocam os cristãos e pessoas de boa vontade “a se mobilizarem para buscar o melhor para o povo brasileiro, principalmente os mais fragilizados”.

 Fonte: CNBB

PAPA FRANCISCO: A FAMÍLIA CONTINUA SENDO UMA BOA NOVA PARA O MUNDO



Cidade do Vaticano (RV) - Foi divulgada, nesta quinta-feira (30/03), a carta do Papa Francisco para o 9º Encontro Mundial das Famílias que se realizará em Dublin, na Irlanda, de 21 a 26 de agosto de 2018, sobre o tema “O Evangelho da Família: alegria para o mundo”. 
 
O texto foi apresentado, esta manhã, na Sala de Imprensa da Santa Sé pelo Prefeito do Dicastério para os Leigos, Família e Vida, Cardeal Kevin Joseph Farrell, e pelo Arcebispo de Dublin, Dom Diarmuid Martin. 
No final do 8º Encontro Mundial das Famílias realizado, na Filadélfia (EUA), em setembro de 2015, o Papa anunciou que o congresso sucessivo com as famílias católicas do mundo se realizaria em Dublin. 
Na carta, Francisco oferece algumas indicações precisas. “Desejo que as famílias tenham a oportunidade de aprofundar a sua reflexão e partilha sobre os conteúdos da Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris laetitia”. 
O Pontífice convida a se perguntar: O Evangelho continua sendo alegria para o mundo? A família continua sendo uma boa nova para o mundo de hoje? “Tenho certeza que sim”, responde o Papa, e “este sim está firmemente estabelecido no desígnio de Deus”. 
Segundo Francisco, “o amor de Deus é o seu sim a toda a Criação e ao ser humano, centro da Criação. É o sim de Deus pela união entre o homem e a mulher, abertura e serviço à vida em todas as suas fases. É o sim e o compromisso de Deus pela humanidade ferida, maltratada e dominada pela falta de amor. A família é o sim de Deus-Amor. Somente a partir do amor, a família pode manifestar, difundir e regenerar o amor de Deus no mundo. Sem o amor não é possível viver como filhos de Deus, como cônjuges, pais e irmãos”. 
O Papa sugere às famílias de se perguntarem várias vezes se estão vivendo a partir do amor, para o amor e no amor. “Isso significa concretamente: doar-se, perdoar-se, não perder a paciência, antecipar o outro e respeitar-se. Como seria melhor a vida familiar se a cada dia fossem vividas três palavras simples: permissão, obrigado e desculpa. Todos os dias fazemos experiência de fragilidade e fraqueza. Por isso, todos nós, famílias e pastores, precisamos de uma humildade renovada que plasme o desejo de nos formar, nos educar e ser educados, de ajudar e ser ajudados, de acompanhar, discernir e integrar todos os homens de boa vontade”. 
“Sonho uma Igreja em saída, não auto-referencial, uma Igreja que não passe distante das feridas do ser humano. Uma Igreja misericordiosa que anuncie o coração da revelação do Deus-Amor que é Misericórdia. Esta misericórdia nos faz novos no amor. Sabemos quanto as famílias cristãs são lugares de misericórdia e testemunhas de misericórdia. Depois do Jubileu Extraordinário serão ainda mais, e o encontro de Dublin lhes oferecerá sinais concretos.”
O Papa convida toda a Igreja a recordar essas suas indicações na preparação do próximo Encontro Mundial das Famílias, a promover os ensinamentos da Amoris laetitia a fim de que as famílias estejam sempre a caminho, naquela peregrinação interior que é manifestação de vida autêntica.
Francisco agradece a Arquidiocese de Dublin e toda a nação irlandesa pelo acolhimento generoso e pelo compromisso de hospedar um evento dessa grandeza. “Que a Santa Família de Nazaré guie, acompanhe e abençoe o seu serviço e todas as famílias comprometidas na preparação desse grande Encontro Mundial, em Dublin”. (MJ)(from Vatican Radio)
Fonte Rádio Vaticano

PAPA: MIGRANTES ÓRFÃOS PRECISAM DE PATERNIDADE E MATERNIDADE



Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco concluiu sua série de audiências recebendo esta quinta-feira (30/03) os participantes do Capítulo Geral dos Somascos.
 
O lema do Capítulo: "Passemos à outra margem do lago com os nossos irmãos com os quais queremos viver e morrer", levou o Papa a falar dos momentos cruciais da Ordem e de seu fundador, São Jerônimo Emiliani, padroeiro universal dos órfãos e da juventude abandonada.
O santo veneziano foi movido pelo desejo de reformar a Igreja através de suas obras de caridade. O projeto era reformar primeiro a si próprio na fidelidade ao Evangelho, e depois a comunidade cristã e a sociedade civil, que não podem ignorar os marginalizados, em o carisma próprio da Ordem: os órfãos e a juventude abandonada.
“E falando de órfãos, hoje existem os ‘meio-órfãos’: migrantes – jovens e crianças – que chegam sozinhos às nossas terras e precisam encontrar paternidade e maternidade. Gostaria de destacar isso. Nas embarcações, muitos chegam sozinhos e precisam disso. Isso é outra tarefa de vocês.”
“Também eu os encorajo a permanecerem fiéis à inspiração originária e a ‘colocar-se em saída’ rumo à humanidade ferida e descartada, com escolhas evangelicamente eficazes”, disse Francisco, referindo-se de modo especial ao carisma da Ordem. O Papa exorta os somascos a estarem atentos às diversas formas de marginalidade nas periferias geográficas e existenciais, sem se deixar levar por estruturas que oferecem falsa proteção e freiam o dinamismo da caridade e do serviço ao Reino de Deus.
Neste serviço, o Pontífice pede o envolvimento dos leigos somascos, de modo especial em prol dos direitos humanos, da infância e da adolescência, na prevenção da exploração e do tráfico de seres humanos. Em seu discurso, Francisco falou ainda da importância do diálogo ecumênico, da formação dos catequistas, dos animadores leigos e do clero contra “um dos maiores perigos da Igreja: o clericalismo”. E o Papa concluiu com mais um encorajamento:
“Que um renovado ardor missionário os impulsione a se dedicar ao serviço do Reino de Deus através da educação dos jovens, para que cresçam firmes na fé, livres e responsáveis, corajosos no testemunho e generosos no serviço.”
A Congregação
A ordem religiosa é inspirada na vida de São Jerônimo Emiliani e mantém a tradição na composição de seus membros. Todos são irmãos, consagrados pelos votos de pobreza, castidade e obediência. Os irmãos com vocação para o sacerdócio são ordenados para o ministério. Assim, a família dos religiosos somascos é composta por irmãos e irmãos padres. 
A Congregação está presente no Brasil e nos cinco continentes. A casa mãe está localizada em Somasca, pequeno vilarejo do norte da Itália. A última comunidade somasca a ser aberta foi na República Dominicana, próximo ao Haiti.(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO OS ÍDOLOS NOS ESCRAVIZAM, SÓ DEUS NOS AMS



Cidade do Vaticano (RV) – É preciso estar atento para não se afastar do Senhor em busca de falsos ídolos e da mundanidade: esta foi a advertência feita pelo Papa na homilia da missa celebrada na quinta-feira (30/03) na capela da Casa Santa Marta.
 
O Pontífice se inspirou no Livro do Êxodo para refletir sobre o “sonho e as desilusões de Deus”. O povo, disse ele, é o “sonho de Deus. Sonhava porque amava”. Aquele povo, porém, trai os sonhos do Pai e Deus “começa a se sentir desiludido” e pede a Moisés para que desça da montanha onde subiu para receber a Lei. O povo “não teve a paciência de esperar Deus” por 40 dias. Eles fizeram um bezerro de ouro. Um deus “para se divertir” e se esqueceram do “Deus que os salvou”.
O profeta Baruc, acrescentou Francisco, “tem uma frase que define bem este povo: ‘Vocês se esqueceram de quem os criou’”:
“Esquecer Deus que nos criou, que nos fez crescer, que nos acompanhou na vida: esta é a desilusão de Deus. E muitas vezes no Evangelho, nas Parábolas, Jesus fala daquele homem que faz um vinha e depois faliu, porque os operários a queriam para si. No coração do homem, há sempre esta inquietação! Não está satisfeito com Deus, com o amor fiel. O coração do homem está sempre orientado para a infidelidade. Esta é a tentação.”
Deus, portanto, “por meio de um profeta, repreende este povo” que “não tem constância, não sabe esperar, se perverteu”, se afasta do verdadeiro Deus e busca outro deus:
“E há a desilusão de Deus: a infidelidade do povo… E também nós somos povo de Deus e conhecemos bem como é o nosso coração e todos os dias devemos retomar o caminho para não escorregar lentamente em direção aos ídolos, às fantasias, à mundanidade, à infidelidade. Creio que hoje nos fará bem pensar no Senhor desiludido: ‘Diga-me, Senhor, está desiludido comigo?’. Com certeza sim, por algum motivo. Mas pensar e fazer esta pergunta”.
Francisco recordou que Deus tem “um coração terno, um coração de pai”. E lembrou quando Jesus chorou sobre Jerusalém. Por isso, devemos nos perguntar se “Deus chora por mim?”, se “está desiludido comigo?”, se “me afastei do Senhor?”.
“Quantos ídolos tenho dos quais não sou capaz de me desfazer, que me escravizam? Esta idolatria que temos dentro de nós… E Deus chora por mim. Pensemos hoje nesta desilusão de Deus que nos fez por amor e nós vamos em busca de amor, de bem-estar, de conforto em outro lugar e não em Seu amor. Nós nos afastamos deste Deus que nos criou. E esta é uma reflexão de Quaresma. Isso nos fará bem. E isso, fazê-lo todos os dias; um pequeno exame de consciência: ‘Senhor, que teve tantos sonhos para mim, eu sei que me afastei, mas me diga onde, como voltar...’. E a surpresa será que Ele sempre nos espera, como o pai do filho pródigo, que o viu chegar de longe porque o aguardava”. (from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano