terça-feira, 31 de dezembro de 2013

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

31/12/2013 – 3ª. Feira

 - 1 João 2, 18-21 – “Nem todos são dos nossos!”

A liturgia do último dia do ano nos motiva a refletir sobre a nossa real situação em relação ao seguimento de Jesus.   Precisamos nos conscientizar de que a cada momento somos chamados a dar testemunho de que realmente pertencemos a Cristo, na certeza de que estamos vivendo como se esta, fosse a última hora, isto é, o instante final da nossa vida, na qual iremos nos encontrar face a face com Jesus. Diante do exposto, todos nós estamos sempre vivendo esta última hora. A última hora se nos apresenta, no dia de hoje, no agora da nossa vida, no tempo em que estamos vivendo e no qual precisamos tomar decisões, voltar atrás nas nossas más inclinações e tentar caminhar conforme o desígnio que o Senhor nos reserva.   Que não sejamos nós aquelas pessoas que, segundo as palavras de São João, recebem a mesma mensagem do Evangelho, todavia, porque não alcançaram ainda o entendimento afastam-se da verdade tornando-se, muitas vezes, um contra testemunho para o reino de Deus. Por isso, São João nos adverte sobre o anticristo e nos dá o entendimento de que todos os que fazem oposição ao projeto de amor de Deus são também considerados anticristo. Fazemos oposição ao projeto de amor de Deus quando vivemos desassociados (as) da Sua Palavra e seguimos as sugestões do nosso próprio querer. Temos o nosso “Deus particular” e, com as nossas ações, nos tornamos alguém completamente fora dos padrões de Jesus Cristo. “Nem todos são dos nossos”, afirma São João!  Uns ficam, outros se afastam, mas os que permanecem recebem a unção de Deus e conhecem a Sua verdade.   Muitas vezes nos entristecemos com isto, mas a palavra é clara quando nos afirma que se fossem realmente dos nossos teriam permanecido conosco. Quando temos o entendimento da verdade, quando realmente  experimentamos a unção do Santo, todos nós permanecemos firmes e nada nos afastará do nosso posto de espera. Assim sendo, aproveitemos o momento do agora para nos fortalecer ainda mais na Palavra de Deus que nos garante a felicidade do céu, hoje. Esta é a última hora. Vivemos da esperança, o Senhor virá e não tardará!  - Você tem refletido sobre o seu momento presente? – Você pretende ficar firme no posto em que está hoje? – O que você espera do amanhã? – você é a favor do projeto de amor de Deus ou às vezes lhe faz oposição?


Salmo 95 – “O céu se rejubile e exulte a terra”

Somos filhos de Deus e herdeiros do céu, portanto temos em nós a semente da eternidade. Deus nos criou para que sejamos habitantes do céu e, desde já, Ele nos prepara para que possamos nos aclimatar na nossa futura morada. Cantamos o canto novo do amor que deixa o nosso coração expectante com a chegada do Senhor que vem. Ele sempre está vindo embora que às vezes não O reconheçamos. Mesmo assim, pela Fé, nós podemos anunciar já a salvação que Ele nos trouxe e cantar hinos de louvor.

Evangelho – João 1, 1-18 – “Jesus é a Palavra,  Jesus é a Luz!”

Jesus é o personagem central da Bíblia! Todas as profecias, todas as orações, lamentações e súplicas das Escrituras foram inspiradas pelo Pai no Seu Filho Jesus Cristo pelo poder do Espírito Santo. Jesus é a Palavra de Deus, o Verbo que se encarnou no seio de uma virgem para dar vida ao mundo.  Jesus, a Palavra de Deus foi quem criou o céu e a terra.  “Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito”! A mesma Palavra que criou o céu e a terra veio ao mundo e se fez carne para nos trazer a salvação. Foi ele quem nos adotou como filhos e filhas de Deus e nos trouxe a Sua graça. Portanto, a Palavra de Deus já está no meio de nós. A Palavra de Deus é a Luz e Jesus é a Palavra, logo, Jesus é a Luz!      Por isso, neste tempo em que ainda vivenciamos as alegrias do Natal todos nós podemos refletir e meditar se estamos acolhendo esta Palavra no nosso coração e  se, realmente, nós a temos encarnado vivenciando-a na nossa vida, de maneira que Ela dirija as nossas ações. Se o mundo foi criado por causa de Jesus Cristo, se a graça e a verdade nos chegaram através Dele e se Ele é a Palavra de Deus que veio habitar no meio de nós, é imprescindível que tenhamos esta Palavra entranhada em nossas mãos e no nosso coração. Pela Palavra nós tomamos conhecimento do Amor de Deus que é eterno e nos dá a garantia das Suas promessas para nós. Ela é a Luz que nos tira das trevas da ignorância e nos dá o entendimento de nós mesmos (as), de Deus e do nosso próximo. Assim como João Batista veio para dar testemunho desta Luz, nós também podemos  irradiar o fulgor que se expressa por meio de nós quando anunciamos Jesus Cristo, a Palavra de Deus que veio nos transformar em novas criaturas. – Você já acolheu o Verbo de Deus que se fez carne e veio habitar entre nós? – A Palavra de Deus tem influenciado as suas ações? – Você tem sabido ouvi-La e vivê-La? – Você tem dado ao mundo testemunho da Luz de Cristo?  - Qual é o testemunho que você pode dar ao mundo da presença de Cristo na sua vida?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho


EVANGELHO DO DIA

João 1,1-18)

Proclamação do  Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.— Glória a vós, Senhor.1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2No princípio, estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la.6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano.10A Palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela – mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos os que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornar filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho uni­gênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim”. 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. 18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer. Palavra da Salvação.


SANTO DO DIA - SÃO SILVESTRE



Este Papa do início da nossa Igreja era um homem piedoso e santo, mas de personalidade pouco marcada. São Silvestre I apagou-se ao lado de um Imperador culto e ousado como Constantino, o qual, mais que servi-lo se terá antes servido dele, da sua simplicidade e humanidade, agindo por vezes como verdadeiro Bispo da Igreja, sobretudo no Oriente, onde recebe o nome deIsapóstolo, isto é, igual aos apóstolos.
E na realidade, nos assuntos externos da Igreja, o Imperador considerava-se acima dos próprios Bispos, o Bispo dos Bispos, com inevitáveis intromissões nos próprios assuntos internos, uma vez que, com a sua mentalidade ainda pagã, não estava capacitado para entender e aceitar um poder espiritual diferente e acima do civil ou político.
E talvez São Silvestre, na sua simplicidade, tivesse sido o Papa ideal para a circunstância. Outro Papa mais exigente, mais cioso da sua autoridade, teria irritado a megalomania de Constantino, perdendo a sua proteção. Ainda estava muito viva a lembrança dos horrores por que passara a Igreja no reinado de Diocleciano, e São Silvestre, testemunha dessa perseguição que ameaçou subverter por completo a Igreja, terá preferido agradecer este dom inesperado da proteção imperial e agir com moderação e prudência.
Constantino terá certamente exorbitado. Mas isso ter-se-á devido ao desejo de manter a paz no Império, ameaçada por dissenções ideológicas da Igreja, como na questão do donatismo que, apesar de já condenado no pontificado anterior, se vê de novo discutido, em 316, por iniciativa sua.
Dois anos depois, gerou-se nova agitação doutrinária mais perigosa, com origem na pregação de Ario, sacerdote alexandrino que negava a divindade da segunda Pessoa e, consequentemente, o mistério da Santíssima Trindade. Constantino, inteirado da agitação doutrinária, manda mais uma vez convocar os Bispos do Império para dirimirem a questão. Sabemos pelo Liber Pontificalis, por Eusébio e Santo Atanásio, que o Papa dá o seu acordo, e envia, como representantes seus, Ósio, Bispo de Córdova, acompanhado por dois presbíteros.
Ele, como dignidade suprema, não se imiscuiria nas disputas, reservando-se a aprovação do veredito final. Além disso, não convinha parecer demasiado submisso ao Imperador.
Foi o primeiro Concílio Ecumênico (universal) que reuniu em Niceia, no ano 325, mais de 300 Bispos, com o próprio Imperador a presidir em lugar de honra. Os Padres conciliares não tiveram dificuldade em fazer prevalecer a doutrina recebida dos Apóstolos sobre a divindade de Cristo, proposta energicamente pelo Bispo de Alexandria, Santo Atanásio. A heresia de Ario foi condenada sem hesitação e a ortodoxia trinitária ficou exarada no chamado Símbolo Niceno ou Credo, ratificado por S. Silvestre.
Constantino, satisfeito com a união estabelecida, parte no ano seguinte para as margens do Bósforo onde, em 330, inaugura Constantinopla, a que seria a nova capital do Império, eixo nevrálgico entre o Oriente e o Ocidente, até à sua queda em poder dos turcos otomanos, em 1453.
Data dessa altura a chamada doação constantiniana, mediante a qual o Imperador entrega à Igreja, na pessoa de S. Silvestre, a Domus Faustae, Casa de Fausta, sua esposa, ou palácio imperial de Latrão (residência papal até Leão XI), junto ao qual se ergueria uma grandiosa basílica de cinco naves, dedicada a Cristo Salvador e mais tarde a S. João Batista e S. João Evangelista (futura e atual catedral episcopal de Roma, S. João de Latrão). Mais tarde, doaria igualmente a própria cidade.
Depois de um longo pontificado, cheio de acontecimentos e transformações profundas na vida da Igreja, morre S. Silvestre I no último dia do ano 335, dia em que a Igreja venera a sua memória. Sepultado no cemitério de Priscila, os seus restos mortais seriam transladados por Paulo I (757-767) para a igreja erguida em sua memória.
São Silvestre, rogai por nós!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

COMUNIDADE CATÓLICA SHALOM PROMOVE RÉVEILLON DA PAZ NA PRAIA DO FUTURO

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Cinco atrações animarão o público. Bênção do Santíssimo Sacramento marca a Virada
Diferente de todas as festas de virada de ano que ocorrerão na cidade de Fortaleza, a Comunidade Católica Shalom promete um réveillon único e inesquecível, o Réveillon da Paz. Este ano ocorrerá na barraca Sarah Beach, na Praia do Futuro e trará várias atrações.
Cantores que se apresentaram durante a Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, em julho de 2013, irão agitar o Réveillon da Paz. Um exemplo disso é a cantora Suely Façanha e a banda de Pop Rock Missionários Shalom. Do Rio de Janeiro vem o cantor Cosme, conhecido do público de Fortaleza. O forrozeiro Naldo José e a banda de pagode Shalom God também são presenças confirmadas.
Durante a virada do ano, o público viverá um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, com a presença de Padre Antônio Furtado, onde será feito momento de oração pela Paz no ano vindouro.
A entrada para o Réveillon da Paz é gratuita, mas quem preferir pode adquirir mesa com jantar incluso. Para quatro pessoas, o valor é de R$ 200 e para duas pessoas custa R$120, que pode ser parcelado em até duas vezes no cartão. Este valor é promocional até o dia 22 de dezembro. Após a mesa para quatro pessoas volta ao valor de R$250,00 e R$150,00 para das pessoas.
O Réveillon da Paz acontecerá na barraca Sarah Beach, Av. Zezé Diogo, 6251, na Praia do Futuro, a partir das 20h. A entrada é franca. Dê uma virada na sua vida.
Mais informações: 3295.4583
 Por Vanderlúcio Souza, Assessor de Imprensa da Comunidade Católica Shalom
 Fonte: Site da Arquidiocese de Fortaleza

EVANGELHO DO DIA

Lucas 2,36-40


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.— Glória a vós, Senhor.Naquele tempo, 36havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido.37Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele. Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


30/12/2013 – 2ª. feira – Oitava de Natal

- 1 João 2, 12-17 – “saciados (as) com o alimento do céu ”

São João dirige palavras de esperança aos pais e aos filhos, assim como 
encoraja os jovens a permanecerem firmes no conhecimento de Deus a fim 
de vencer o Maligno. Conhecer a Deus e à Sua Palavra é o segredo para 
que possamos nos livrar das investidas do Príncipe das Trevas que é o 
inspirador da mentalidade do “mundo”. “Não ameis o mundo nem as coisas 
do mundo”, nos diz São João! As coisas do mundo significam tudo o que 
nos afasta da vivência dos mandamentos da Lei de Deus e desvirtuam a 
nossa alma que se apega ao que oferece prazer apenas ao nosso 
sensualismo. São as concupiscências, isto é, os desejos da carne, dos 
olhos e a soberba da vida. São práticas que nos trazem alegria 
passageira e que deixam um vazio imenso no nosso coração. Por isso, 
quando nos dedicamos exageradamente ao exercício de comprar demais, 
beber e comer em demasia, ou quando destinamos muito tempo cuidando do 
nosso corpo, da beleza física, quando passamos horas em jogatinas e 
diversões abusivas, ou quando recebemos muitos elogios e vivemos 
cercados (as) de pessoas que nos enaltecem demais, nós percebemos que o 
nosso interior fica empobrecido e nos sentimos entediados (as). Muitas 
pessoas, porque não têm conhecimento de Deus, vivem nessa busca 
desenfreada e nada lhes preenche a alma. Quando nós caímos na tentação 
das concupiscências nós pecamos. O pecado é uma carga pesada que nos 
deixa com sentimentos de culpa e de infortúnio, por isso é que o 
apóstolo João nos apresenta a misericórdia e o amor do Pai como uma 
força poderosa para a nossa restauração. Na medida em que nos 
aprofundamos na ciência de Deus e descobrimos a Sua mensagem de amor 
manifestada na pessoa do Seu Filho Jesus Cristo nós vamo-nos libertando 
dos atrativos do mundo e começamos a ser saciados (as) com o alimento do 
céu tornando-nos pessoas vitoriosas a qualquer momento e em todas as 
circunstâncias. – Você é uma pessoa muito dedicada às “coisas do mundo”? 
– Você dedica mais tempo a malhação e esquece a oração? – Qual o tempo 
que você tem dispensado a reflexão com a Palavra de Deus? – Você tem 
crescido no conhecimento do Pai? – Pense nisso e faça os seus propósitos 
para 2009.

Salmo95 – “O céu se rejubile e exulte a terra!”

O salmista nos convoca a praticarmos o que Deus deseja para nós; entrar 
em unidade com o céu para entoarmos o mesmo louvor e sermos 
participantes da alegria que reina lá. Por isso, ele convoca todas as 
famílias das nações, isto é, a família da terra a dar ao Senhor o poder 
e a glória que são devidas ao Seu nome. Quando nós oferecemos sacrifício 
de louvor, quando adoramos a Deus na Sua santidade nós nos tornamos 
pessoas que têm a marca da família do céu e conseguimos refletir a Sua 
glória no nosso rosto alegre.




Evangelho – Lucas 2, 36-40 – “a perseverança de Ana ”

Já de idade já avançada e tendo cumprido a sua função de esposa e, quem 
sabe, de mãe, Ana esperava com confiança o Salvador que fora prometido 
por Deus nas escrituras. “Não saia do templo, dia e noite servindo a 
Deus com jejuns e orações” Pela sua persistência e confiança na Palavra 
de Deus Ana foi agraciada e reconheceu em Jesus o Filho de Deus. Por 
isso, ela não se cansava de falar a todos sobre o menino com palavras de 
esperança e louvor a Deus. Se nós também permanecermos firmes no 
“templo”, isto é, na oração, no serviço a Deus, na adoração, com a nossa 
mente e o nosso coração voltados para as revelações do céu, com certeza, 
nós enxergaremos a chegada de Jesus como uma criança pequeninha que vem 
de mansinho e nos torna pessoas serenas, amáveis e de palavras que 
expressam a nossa alegria interior. Jesus Cristo que nasce no nosso 
coração vem como criança, mas também cresce em nós em sabedoria e graça 
na medida em que nós perseveramos no Seu conhecimento na Sua intimidade. 
Desse modo, a perseverança da profetiza Ana é para nós um exemplo a ser 
seguido, mesmo que já tenhamos esperado muito e nada ainda tenha 
acontecido. – Você também tem esperado a libertação do seu coração? – O 
que ainda o (a) tem deixado preso (a) ao mundo? – Você frequenta o 
“templo” com assiduidade? – Você é perseverante nas coisas de Deus ou 
desiste com facilidade?

Helena Serpa
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SÃO FULGÊNCIO

 São Fulgêncio (467-532)
Filho de romanos, Fulgêncio vivia em uma província bizantina na África.  Lá, era procurador de impostos.  Um dia, chegou às suas mãos a obra de Santo Agostinho. Impressionado com o que leu, decidiu viver com austeridade e tornou-se padre.  Sua primeira intenção foi viver isolado com os monges do Egito, e para lá se dirigiu.
Porém, o navio no qual estava precisou atracar no porto de Siracusa e lá, Fulgêncio ficou sabendo que havia sido indicado como candidato para eleição de bispos para algumas cidades africanas. Não querendo abrir mão de sua intenção, fugiu, só retornando quando soube que os bispos já haviam sido consagrados.
Surpreendentemente, ao chegar em sua terra natal, descobriu que, mesmo escondido, havia sido eleito bispo da cidade de Ruspe.  E, assim, não pode deixar de cumprir seu destino.  No começo de seu trabalho, foi exilado junto com outros bispos, mas tão logo recuperou a liberdade, voltou à cidade e trabalhou com afinco na condução da igreja local.  Dedicava-se à oração, à pregação e a escrever obras pastorais e doutrinárias, sem porém, descuidar-se da caridade para com os mais pobres, aos quais doava todo o dinheiro que arrecadava.

São Fulgêncio, rogai por nós!

domingo, 29 de dezembro de 2013

ANGELUS COM O PAPA FRANCISCO NA FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA

Íntegra

Angelus com o Papa Francisco na festa da Sagrada FamíliaANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 29 de dezembro de 2013
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Neste primeito domingo depois do Natal, a Liturgia nos convida a celebrar a festa da Sagrada Família de Nazaré. De fato, todo presépio mostra Jesus junto com Nossa Senhora e São José, na gruta de Belém. Deus quis nascer em uma família humana, quis ter uma mãe e um pai, como nós.
E hoje o Evangelho nos apresenta a Sagrada Família no caminho doloroso do exílio, em busca de refúgio no Egito. José, Maria e Jesus experimentam a condição dramática dos refugiados, marcada por medo, incertezas, necessidades (Mt 2, 13-15. 19-23). Infelizmente, nos nossos dias, milhões de famílias podem reconhecer-se nesta triste realidade. Quase todos os dias a televisão e os jornais dão notícias de refugiados que fogem da fome, da guerra, de outros perigos graves, em busca de segurança e de uma vida digna para si e para as próprias famílias.
Em terras distantes, mesmo quando encontram trabalho, nem sempre os refugiados e os imigrantes encontram acolhimento verdadeiro, respeito, apreço pelos valores de que são portadores. As suas legítimas expectativas se confrontam com situações complexas e dificuldades que parecem às vezes insuperáveis. Por isso, enquanto fixamos o olhar na Sagrada Família de Nazaré no momento em que foi forçada a fazer-se refugiada, pensemos no drama de quantos migrantes e refugiados que são vítimas de rejeição e da escravidão, que são vítimas do tráfico de pessoas e do trabalho escravo. Mas pensemos também nos outros “exilados”: eu os chamarei de “exilados escondidos”, aqueles exilados que podem existir dentro das próprias famílias: os idosos, por exemplo, que às vezes são tratados como presenças incômodas. Muitas vezes penso que um sinal para saber como vai uma família é ver como são tratados nessa as crianças e os idosos.
Jesus quis pertencer a uma família que experimentou estas dificuldades para que ninguém se sinta excluído da proximidade amorosa de Deus. A fuga ao Egito por causa das ameaças de Herodes nos mostra que Deus está lá onde o homem está em perigo, lá onde o homem sofre, lá onde é fugitivo, onde experimenta a rejeição e o abandono; mas Deus está também lá onde o homem sonha, espera voltar à pátria na liberdade, projeta e escolhe pela vida e dignidade sua e dos seus familiares.
Este nosso olhar hoje para a Sagrada Família se deixa atrair também pela simplicidade da vida que essa conduz em Nazaré. É um exemplo que faz tanto bem às nossas famílias, ajuda-as a se tornarem sempre mais comunidades de amor e de reconciliação, na qual se experimenta a ternura, a ajuda mútua, o perdão recíproco. Recordemos as três palavras-chave para viver em paz e alegria em família: com licença, obrigado, desculpa. Quando em uma família não se é invasor e se pede “com licença”, quando em uma família não se é egoísta e se aprende a dizer “obrigado” e quando em uma família um percebe que fez algo ruim e sabe pedir “desculpa”, naquela família há paz e alegria. Recordemos estas três palavras. Mas podemos repeti-las todos juntos: com licença, obrigado, desculpa. (Todos: com licença, obrigado, desculpa!). Gostaria também de encorajar as famílias a tomar consciência da importância que têm na Igreja e na sociedade. O anúncio do Evangelho, de fato, passa antes de tudo pelas famílias, para depois alcançar os diversos âmbitos da vida cotidiana.
Invoquemos com fervor Maria Santíssima, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, e São José, seu esposo. Peçamos a eles para iluminar, confortar, guiar cada família do mundo, para que possa cumprir com dignidade e serenidade a missão que Deus lhes confiou.

ORAÇÃO DO PAPA FRANCISCO PELAS FAMÍLIAS: 29.12.2013

Íntegra

Oração do Papa Francisco pelas famílias - 29/12/2013
Oração à Sagrada Família composta e recitada pelo Papa Francisco após o Angelus
Domingo, 29 de dezembro de 2013
Rádio Vaticano
Jesus, Maria e José,
em vós contemplamos
o esplendor do amor verdadeiro,
a vós, com confiança nos dirigimos.
Sagrada Família de Nazaré,
tornai também nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração,
autênticas escolas do Evangelho
e pequenas Igrejas domésticas.
Sagrada Família de Nazaré,
jamais nas famílias se faça experiência
de violência, fechamento e divisão:
qualquer um ferido ou escandalizado
tenha logo consolação e cura.
Sagrada Família de Nazaré,
o próximo Sínodo dos Bispos
possa trazer novamente a todos a consciência
do caráter sagrado e inviolável da família,
sua beleza no projeto de Deus.
Jesus, Maria e José,
escutai, ouvi nossa súplica, Amém!


NO ÚLTIMO ANGELUS DO ANO, PAPA REZA PELAS FAMÍLIAS

Francisco destacou que uma forma de ver como vai a família é o modo como trata as crianças e os idosos
Jéssica Marçal
Canção Nova Notícias 
No último Angelus do ano, Papa fala da família
Que Maria e José guiem as famílias em sua missão, pediu Papa antes da oração mariana / Foto: Arquivo/Reprodução CTV
No Angelus deste domingo, 29, último do ano, Papa Francisco refletiu sobre as famílias, tendo em vista a festa da Sagrada Família. Ele se concentrou em especial sobre a situação dos refugiados, que sofrem com a falta de acolhimento e respeito.
Francisco lembrou que José e Maria experimentaram o sofrimento dos refugiados, marcado por medo, em sua fuga para o Egito, como mostra oEvangelho do dia. E ainda hoje muitas famílias sofrem com essa mesma problemática. “Quase todo dia a televisão e os jornais dão notícia de refugiados que fogem da fome, da guerra, de outros perigos, em busca de segurança e de uma vida digna para si e para suas famílias”.
O Santo Padre ressaltou que nem sempre os refugiados encontram verdadeiro acolhimento e respeito, deparando suas expectativas com dificuldades que às vezes parecem insuperáveis. Ele convidou, então, todos a voltarem o olhar para a família de Nazaré e pensar nos migrantes e refugiados que são vítimas de rejeição, do tráfico de pessoas e do trabalho escravo.
E o fato de Deus ter pertencido a uma família que experimentou o exílio reflete, segundo o Pontífice, o desejo de Deus de que ninguém se sinta excluído de Sua proximidade amorosa. Ele completou dizendo que a fuga da Sagrada Família para o Egito mostra que Deus está presente lá onde há perigo, onde o homem experimenta o que é o abandono.
Francisco falou, por fim, de três palavras que são termos-chave para a vida em família: com licença, obrigado e desculpe. Ele já havia citado os termos durante o encontro com as famílias em peregrinação a Roma por ocasião do Ano da Fé em outubro deste ano. Para ele, um sinal que indica como anda a vida em família é também o modo como ela trata as crianças e os idosos.
“Recordemos estas três palavras. Gostaria também de encorajar as famílias a tomar consciêcia da importância que têm na Igreja e na sociedade. O anúncio do Evangelho passa antes de tudo pela família para depois atingir os diversos âmbitos da vida cotidiana”.
Encerrando suas reflexões, o Papa pediu que Maria e José guiem cada família do mundo para que possam cumprir com serenidade a missão que Deus lhes confiou.
Após a oração mariana, Francisco recordou que o próximo sínodo discutirá sobre a família. “Por isto hoje, festa da Sagrada Família, desejo confiar à Sagrada Família este trabalho sinodal, rezando pelas famílias de todo o mundo”. Em seguida, ele fez uma oração pelas famílias.

PORTA-VOZ DO VATICANO FAZ BALANÇO DA SUCESSÃO PAPAL EM 2013


Arquivo
Padre Lombardi destaca gestos e palavras simples do Papa Francisco
A renúncia de Bento XVI, a eleição do Papa Francisco. 2013 foi um ano agitado para a vida na Igreja. Nesse final de ano, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, faz um balanço desses acontecimentos marcantes para a vida da Igreja. 

O sacerdote acredita que a renúncia e a consequente escolha de um novo Papa marcaram este ano e marcarão também as próximas épocas da Igreja. "Eu penso, de fato, que terá suas consequências no que diz respeito aos próximos pontificados. É uma abertura de caminho, digamos, de uma possibilidade, que, como bem dizia Bento - justamente na sua motivação à renúncia - está ligada também aos tempos que nós estamos vivendo". 

Sobre a figura do novo Papa, que em pouco tempo tornou-se familiar em nível mundial, padre Lombardi descreve como impressionante a resposta aos gestos e palavras do Papa Francisco no mundo de hoje. Para ele, esses nove meses de pontificado concentrou o anúncio no amor de Deus, na sua misericórdia, na sua proximidade a todos e no desejo do bem e da salvação para todos. 

"É algo que foi entendido e foi também entendido pela eficiência dos gestos e das palavras simples como foram ditas. A abolição, então, das barreiras entre a pessoa do Papa e as pessoas que ele encontrou foi entendido com simplicidade e de forma direta por todos. Eu acredito que pode ser lida assim esta correspondência. O Papa responde, porque interpreta efetivamente o amor de Deus Pai por todas as suas criaturas".

Padre Lombardi diz ainda que há uma sintonia entre a espiritualidade do Papa e o seu modo de guiar a Igreja e a espiritualidade inaciana, sobretudo no sentido de estar a caminho, buscar e encontrar a vontade de Deus. Dessa forma, ele diz que Papa Francisco de fato colocou a Igreja a caminho, com grande força, e fez isso com o seu exemplo. 

"O fato de estar sempre a caminho, para procurar encontrar coisas novas, que Deus pede a nós na nossa situação, na nossa vida, é algo que caracteriza profundamente, me parece, a espiritualidade e o modo de governo do Papa Francisco. Entramos em uma situação em que a Igreja foi colocada em movimento. Não são apresentados objetivos precisos, imagens precisas de como deverá ser organizada a Igreja amanhã para chegar a este objetivo. Devemos nos colocar a caminho, devemos nos converter, devemos acolher as surpresas que Deus nos faz na nossa vida e entender para onde Ele nos está chamando, também por meio das situações e realidades em que nos encontramos".

Para o próximo ano, a expectativa, segundo padre Lombardi, é que este impulso de renovação que o Papa Francisco trouxe possa difundir-se na Igreja. Isso porque ele diz que, em certo sentido, Francisco dá um modelo de relação pastoral, que posteriormente é difundido e deve se tornar habitual em todas as partes da Igreja. "Isto é o que devemos esperar. As fatídicas mudanças estruturais, as reformas de que tanto se fala servem enquanto ajudam isto, isto é, enquanto as estruturas, os instrumentos ou as organizações estão efetivamente a serviço do Espírito e do anúncio do Evangelho", declarou.

Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano

HORÁRIO DE MISSAS

HORÁRIO DE MISSAS

Paróquia São Vicente de Paulo, à Avenida Desembargador Moreira, 2211, no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza.

*Diariamente: 6h30 e 17h30
* De 3ª a 6ª: 11h30 e 19 horas
*Sábado: Paróquia São Vicente de Paulo, à Avenida Desembargador Moreira, 2211, no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza.

6h30, 12 horas e 17h30
* Domingo: 6h30, 8h30, 11h30, 17h30 e 19h30

Comunidade Face de Cristo, à Rua Edmilson Barros de Oliveira, 191, no bairro Cocó, em Fortaleza

* De segunda à sexta-feira: 7 horas.
* Domingo: às 8 e 18h30

 Paróquia São João Eudes:

Na Igreja  Menino Deus, à Rua Jaime Leonel, s/n, no bairro Luciano Cavalcante

* Às 3ªs e 5ªs feiras, às 19 horas
* Domingo: às 7 e 19 horas.

Na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, à rua Albert Sabin, s/n, no bairro Cocó/Guararapes.

* Às 3ªs e 4ªs feiras, às 6h45, da manhã. Às 4ªs feiras, novena de Nosssa Senhor do Perpétuo Socorro, às 18h30.
* Domingo: às 9, 17 e 19 horas.

Paróquia Nossa Senhora da Assunção (Santuário), no bairro Barra do Ceará

* De terça-feira a sábado, as 6 e 19horas.
*Domingo : às 7, 9, 17, 18h30 e 20horas.

Paróquia Nossa Senhora Aparecida, à Avenida Gomes de Matos, no bairro Montese.

*De 2ª à sexta-feiras, às 18h30, exceto nas terças-feiras.
*Domingo: às 7, 9,17 e 19 horas;*Nos dias 12, Missa em honra a Nossa Senhora Aparecida; dia 13, Nossa Senhora de Fátima, e dia19, Santo Expedito. E toda 1ª terça-feira do mês, Missa de Cura.

Paróquia do Coração de Jesus, no Centro de Fortaleza, na Praça do Coração de Jesus.

*Diariamente, de segunda-feira a domingo, às 7 horas.
* Domingo: às 7,8,30, 16 e 18 horas.

Paróquia de Cristo Rei, à Rua Nogueira Acioli, 263, na Aldeota.

De segunda-feira à sexta-feira, às 6h30 e às 17 horas
Sábado, às 6h30, 17 e 19 horas.
Domingo, 6h30, 9, 11, 17 e 19 horas
Últimas terças-feiras: “Noite da Misericórdia”. Observação: não há missa das 17 horas.
Dia 13 – Missa Mariana: às 12 horas, na Igreja Matriz e às 18 horas, na Praça Ceart.

Paróquia Nossa Senhora do Carmo, na Avenida Duque de Caxias, no Centro de Fortaleza

Domingo, às 8, 10, 17 e 18h30
Sábado, às 7h30, 17h30 e 17h30
De 3ª A 6ª feira, às 7h30 e 17 horas.     

Paróquia de Santa Luzia,  Rua Tenente Benévolo esquina com Rua Antônio Augusto

Diàriamente, às 17 horas
Sábado, às 17 e 19 horas.
Domingo, às 8, 10 (missa das crianças), 17 e 19 horas (missa dos jovens)
Todo dia 13 de cada mês, missa às 12 horas, em honra a Nossa Senhora de Fátima.

Paróquia de São Gonçalo do Amarante, a 57 quilômetros distante de Fortaleza

De terça-feira à sexta-feira, às 18 horas.
Domingo, às 19 horas.

Igreja Matriz de São José - Lagoa Redonda (Avenida Recreio, 1815)
- Sábado, 20 horas
- Domingo, 7 e 17h30

Capela de Santa Edwiges, Conjunto Curió Lagoa Redonda (Rua Isabel Ferreira, 1001)
- Domingo às 9 horas

Igreja dos Remédios – Benfica – na Avenida da Universidade
- Às segundas e quartas-feiras, às 6h30m.
- Às terças, quintas e sextas-feiras, às 17h30min.
- Aos sábados – 15h30min e 17 horas.
- Aos domingos, às 7, 17 e 19 horas.
- Domingos, ás 9horas, Missa com crianças (exceto no 1. domingo de cada mês, dia dos batizados)
- No primeiro sábado, missa pela saúde e todo o dia 13, às 12 horas, celebração em honra a Nossa Senhora. Mais informações pelo telefone (85) 3223.5644.

Envie-nos os horários de Missa de sua Paróquia ou Comunidade para o e-mailvaivém@secrel.com.br

EVANGELHO DO DIA

Mateus 2,13-15.19-23
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.— Glória a vós, Senhor.13Depois que os magos partiram, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise! Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. 14José levantou-se de noite, pegou o menino e sua mãe, e partiu para o Egito.
15Ali ficou até a morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Do Egito chamei o meu Filho”. 19Quando Herodes morreu, o anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, 20e lhe disse: “Levanta-te, pega o menino e sua mãe, e volta para a terra de Israel; pois aqueles que procuravam matar o menino já estão mortos”. 21José levantou-se, pegou o menino e sua mãe, e entrou na terra de Israel. 22Mas, quando soube que Arquelau reinava na Judeia, no lugar de seu pai Herodes, teve medo de ir para lá. Por isso, depois de receber um aviso em sonho, José retirou-se para a região da Galileia, 23e foi morar numa cidade chamada Nazaré. Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelos profetas: “Ele será chamado Nazareno”. Palavra da Salvação.

REFLETINDO SOBRE O EVANGELHO



Mateus 2,13-23

Festa da Sagrada Família: Jesus, Maria e José


Celebramos neste Domingo, logo após a solenidade do Natal, o Dia da Sagrada Família, recordando-nos que também Deus, ao encarnar-se, quis ter uma família e um lar na terra, cujo modelo nos é apresentado na liturgia de hoje.
Meditamos no Evangelho de hoje (Mateus 2, 13-23) a fuga do Egito e a instalação do lar em Nazaré. As 3 etapas da infância de Jesus: Belém, Egito e Nazaré, não são mera casualidade. Deus o conduz e seus pais o protegem. O Evangelista quer mostrar que, nestas etapas, se realiza a vinda da salvação para Israel e plenifica-se a missão do povo que também migra um dia do Egito à terra prometida.
O texto evangélico de hoje nos mostra a família de Jesus numa situação que evoca os sofrimentos do êxodo. Como aconteceu na história de Moisés, Jesus é ameaçado por uma autoridade que decreta a morte das crianças. A família de Jesus tem que fugir para sobreviver. Nessa situação, sobressai o cuidado e o senso de responsabilidade do justo José, providenciando segurança para Maria e o menino.
Em José podemos ver as preocupações de tantos pais e mães que garantem a vida de seus filhos, no meio das maiores dificuldades e sacrifícios. Os Herodes de hoje continuam ameaçando as crianças. A Sagrada Família não foi poupada das perseguições e incompreensões. Ela foi uma família provada. Ela jamais esteve isenta de tribulações, mas nem por isso desviou-se do caminho da fé e obediência  a Deus.
Olhando para a Família Sagrada de Nazaré, olhemos para nossa família hoje. A Família hoje não pode ser um quartel onde só se recebem ordens. Nem uma pensão, onde todos saem e entram a qualquer hora. Nem um salão de festa onde todos gritam, pulam, dançam, mas ela deve ser um lugar de paz, perdão, ternura, crescimento humano e espiritual, um verdadeiro santuário da vida. Sabemos que forças poderosas querem destruir a família. Até em conferências das Nações Unidas, insistiram fortemente contra a instituição familiar; contestando o sentido do casamento, da família e da maternidade. Na visão do plano de Deus ( trinitária, humana e unitária ) lutemos para manter vivas as nossas famílias e que, de fato, todas elas sejam uma pequena Nazaré, lugar de paz, alegria e vivência de amor a Cristo. Um bom domingo a todos!                

Padre Raimundo Neto,
Pároco de São Vicente de Paulo