segunda-feira, 30 de novembro de 2015

XXII ASSEMBLEIA ARQUIDIOCESANA DE PASTORAL: PALAVRAS DE ASSIS MEMÓRIA


No Ano do Centenário, no limiar do Ano da Misericórdia aconteceu no último fim de semana de 28 a 29 de novembro de 2015 a XXII Assembleia Arquidiocesana de Pastoral, na Faculdade Católica de Fortaleza, que contou com a presença de dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, arcebispo de Fortaleza, e dom Rosalvo, bispo auxiliar.
Video de Sr. Assis Memória, paroquiano de São João Eudes e membro da Pastoral Social. 

PELO CAMINHO DA PAZ

Foram suficientes pouco mais de 26 horas na República Centro-Africana, apresentadas como uma bênção do céu e uma vitória da paz pela presidente Catherine Samba-Panza, para transformar o itinerário africano do Papa Francisco numa das viagens mais significativas do pontificado. Com efeito, Bergoglio testemunhou, diante do mundo e só com a sua presença (que muitos não consideravam possível), a necessidade da reconciliação num país que com dificuldade, ajudado pela comunidade internacional, procura curar as feridas abertas pelo conflito civil e sair de uma grande pobreza.
E os centro-africanos compreenderam. Por isso o Pontífice foi aclamado pelas ruas empoeiradas de Bangui por uma multidão que à sua passagem agitava ramos de árvores e estendia no chão panos de cores vivas: acolhido com alegria, juntamente com o arcebispo da Cidade D. Dieudonné Nzapalainga, pelos refugiados reunidos na paróquia Saint-Sauveur, e recebido com amizade pelos protestantes da faculdade teológica, e em seguida pelos muçulmanos na mesquita de Koudoukou.
Os tempos são difíceis, reconheceu Bergoglio celebrando a missa conclusiva num estádio apinhado e inundado pelo sol, mas a fé em Jesus é uma realidade aberta a um futuro definitivo que «transforma já a nossa vida presente e o mundo no qual vivemos». Como com um gesto de surpresa o Papa mostrou a todos, descendo do altar para intercambiar o sinal da paz com o imã de Bangui presente na primeira missa na catedral. «Entre cristãos e muçulmanos somos irmãos» frisou depois na mesquita: irmãos que devem «permanecer unidos para que cesse qualquer acção que, de uma e de outra parte, desvirtua o rosto de Deus», na rejeição do ódio e da violência.
Com esta visita tenazmente desejada concluiu-se a viagem em África do Papa Francisco, que teve o seu ápice numa iniciativa sem precedentes. De facto pela primeira vez um Pontífice abriu fora de Roma a Porta santa, símbolo por excelência do jubileu, antecipando na catedral de Bangui para a República Centro-Africana a abertura do ano santo extraordinário da misericórdia proclamado no cinquentenário do fim do concílio.
E com a antecipação da celebração jubilar, esta cidade no coração da África que anseia pela paz tornou-se na intenção do Papa «a capital espiritual do mundo». Num país onde muitos «não têm nem sequer a força para agir, e esperam unicamente uma esmola, a esmola do pão, a esmola da justiça, a esmola de um gesto de atenção e de bondade» disse Bergoglio, acrescentando que «todos nós esperamos a graça, a esmola da paz».
No final da missa do primeiro domingo do Advento, o Pontífice introduziu uma vigília de oração que se prolongou depois por toda a noite, improvisando com milhares de jovens um diálogo sobre a necessidade de resistir ao mal e de lutar pelo bem. E antes de se retirar para confessar algumas moças e rapazes, Bergoglio pediu como de costume para rezar por ele, para que possa ser um bom bispo e um bom Papa.
Fonte:  L’Osservatore Romano
g.m.v.

NO DIA DE SANTO ANDRÉ, PAPA FRANCISCO ESCREVE AO PATRIARCA BARTOLOMEU


Cidade do Vaticano (RV) – “O mundo hoje tem grande necessidade de reconciliação, especialmente depois de tanto sangue derramado nos ataques terroristas. Podemos amparar as vítimas com nossas orações e renovar nosso compromisso com uma paz duradoura, para promover o diálogo entre as tradições religiosas, porque a indiferença e a ignorância recíprocas podem causar apenas desconfiança e, infelizmente, conflitos”.
É o que escreve o Papa em mensagem ao Patriarca ecumênico, Bartolomeu I, e à Igreja ortodoxa, no dia de Santo André. 
Em 2014, o Papa estava na Turquia nesta festa litúrgica, e o relembra nesta carta ao Patriarca: “Passou-se um ano desde que celebramos juntos, na Igreja Patriarcal de Fanar, o dia de Santo André, primeiro apóstolo a ser chamado por Jesus e irmão de São Pedro. A ocasião foi um momento de graça – recorda Francisco – em que pude renovar e aprofundar, na oração comum e no encontro pessoal, as relações de amizade com vocês e com sua Igreja. Aprecio o compromisso fervoroso de Sua Santidade – escreve ainda o Papa – com a questão do cuidado da criação. Sua sensibilidade e consciência são testemunhos exemplares para os católicos”.
Enfim, o Papa Francisco pede a Bartolomeu que reze pelo Jubileu que está por começar: “É dever da humanidade redescobrir o mistério da misericórdia, a ponte que une Deus e o homem, e abrir o coração à esperança de ser amado para sempre, não obstante o nosso pecado. Foi por este motivo que convoquei um Jubileu extraordinário da Misericórdia, um tempo propício para contemplar a misericórdia do Pai revelado plenamente em seu Filho, Jesus Cristo, e para nos tornarmos um sinal eficaz do amor de Deus através do nosso perdão e de obras recíprocas de misericórdia. É providencial que o aniversário da histórica Declaração conjunta católico-ortodoxa, que removeu as excomunhões de 1054, se verifique às vésperas do Ano da Misericórdia. 
Peço a vocês e a todos os fiéis do Patriarcado Ecumênico que rezem para que este Jubileu Extraordinário traga os frutos espirituais que tanto desejamos”. (CM)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

DELEGAÇÃO DO VATICANO NA FESTA DE SANTO ANDRÉ EM ISTAMBUL


Hoje, 30 de Novembro é festa de Santo André. E como já é tradição, há sempre uma troca de delegações entre Roma e Istambul (na Turquia) para participar na festa dos respectivos padroeiros. São Pedro e São Paulo a 29 de Junho, Padroeiros de Roma, e Santo André, Padroeiro dos Cristãos Ortodoxos, a 30 de Novembro.
Assim, por esta ocasião, uma delegação do Vaticano chefiada pelo Cardeal Kurt Koch, Presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos deslocou-se a Istambul para participar na solene liturgia presidida pelo Patriarca Ecumênico e Arcebispo de Constantinopla, Bartolomeu, na Igreja patriarcal de São Jorge em Fanar. Seguidamente, a Delegação terá um encontro com o Patriarca e conversações com a comissão sinodal encarregada das relações com a Igreja católica.
O Cardeal Koch leva ao Patriarca Bartolomeu uma mensagem assinada pelo Papa que será lida publicamente no fim da liturgia, com a entrega também de um presente da parte de Francisco.
Na sua mensagem o Papa exprime a alegria de poder mandar esta delegação assim como o seu afeto fraterno ao Patriarca Bartolomeu, sublinhando que há precisamente um ano estiveram juntos na solenidade de Santo André, em Fanar, uma ocasião que lhe permitiu renovar e aprofundar a amizade com o Patriarca e com a Igreja por ele presidida, Igreja que “professa, celebra e oferece o mesmo testemunho da fé em Jesus”.
O Papa recorda depois que no próximo dia 7 de Dezembro ocorrem os 50 anos da Declaração conjunta do Papa Paulo VI e do Patriarca Ecumênico Atenágoras I, sobre o cancelamento das excomunhões recíprocas proclamadas em 1054. Por diversos séculos, essas excomunhões, acompanhadas de palavras ofensivas, acusações mútuas e gestos repreensíveis de ambos os lados, representaram um obstáculo à aproximação e à caridade entre católicos e ortodoxos.
Tendo sido restauradas as relações de amor e fraternidade no espírito de mútua confiança, respeito e caridade – escreve o Papa – já não há nenhum impedimento à comunhão eucarística que não possa ser ultrapassado através da oração, da purificação dos corações, diálogo e afirmação da verdade.
Por isso, para continuar no caminho da comunhão é preciso inspirar-se continuamente no gesto de reconciliação de Paulo VI e Atenágoras I – frisa o Papa dizendo que “a todos os níveis  e contextos da vida da Igreja, as relações entre Católicos e Ortodoxos devem refletir cada vez mais a lógica do amor que não deixa espaço para o espírito de rivalidades”. Daí a importância também do nosso abraço – diz o Papa prosseguindo:
O próprio dialogo Teológico sustido pela caridade mútua, deve continuar a examinar atentamente as questões que nos dividem, procurando sempre aprofundar as nossas compreensões comuns da fé revelada.
O  mundo de hoje precisa de reconciliação e, Católicos e Ortodoxos, movidos pelo amor de Cristo devem oferecer um testemunho credível e efetivo da mensagem de Cristo, uma mensagem de reconciliação e salvação.
O Papa exprime também o seu apreço pelo empenho e sensibilidade do Patriarca Bartolomeu em relação à difícil questão do Ambiente, e considera um sinal positivo o facto de Católicos e Ortodoxos passarem a ter, conjuntamente, todos os anos um “Dia de Oração para o Cuidado à Criação”. Seguindo o que vinha já fazendo o Patriarcado Ecumênico, esse dia é 1 de Setembro.
Outro ponto da mensagem do Papa é o Jubileu da Misericórdia. Francisco explica que proclamou esse Jubileu porque a humanidade precisa de redescobrir o mistério da misericórdia, a ponte que liga o homem a Deus, abrindo os corações à esperança de ser amados para sempre, não obstante os nossos pecados. O Jubileu é apontado pelo Papa como um tempo favorável para contemplarmos a misericórdia de Deus plenamente revelada no seu filho, Jesus Cristo, e nos tornarmos sinais efetivos do amor de Deus, através do perdão e do trabalho mútuo da misericórdia.
O Papa considera providencial o facto de o Ano Jubilar coincidir com os 50 anos da Declaração que pôs termo às excomunhões recíprocas entre Católicos e Ortodoxos. E frisa que na linha dos autores dessa Declaração, Católicos e Ortodoxos, devem hoje pedir perdão a Deus e a si próprios pelas divisões que os cristãos provocaram acerca do Corpo de Cristo. E conclui pedindo oração ao Patriarca Ecumênico a rezar pelo Ano Jubilar e assegurou, por sua vez, as suas orações para o Sínodo Pan-ortodoxo que o Patriarcado está para celebrar.(DA) (from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO SE DESPEDE DA ÁFRICA E PEDE SOCIEDADE JUSTA E FRATERNA


Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco presidiu a celebração eucarística nesta segunda-feira (30/11), no Estádio Barthélémy Boganda de Bangui, terceira e última etapa de sua 11ª viagem apostólica internacional, a primeira do pontífice ao continente africano.
O pontífice disse aos centro-africanos que cada um deles é chamado a ser, com a perseverança da sua fé e com o seu compromisso missionário, artesão da renovação humana e espiritual de seu país. Francisco os convidou a se comprometerem na construção de uma sociedade mais justa e fraterna, onde ninguém é abandonado.
A seguir, a íntegra da homilia do Papa Francisco.
Ao ouvir a primeira Leitura, podemos ter ficado maravilhados com o entusiasmo e o dinamismo missionário presente no apóstolo Paulo. «Que bem-vindos são os pés dos que anunciam as boas novas!» (Rm 10, 15). Estas palavras são um convite a darmos graças pelo dom da fé que recebemos destes mensageiros que no-la transmitiram. E são também um convite a maravilhar-nos à vista da obra missionária que trouxe, pela primeira vez – não há muito tempo –, a alegria do Evangelho a esta amada terra da África Central. É bom, sobretudo quando os tempos são difíceis, quando não faltam as provações e os sofrimentos, quando o futuro é incerto e nos sentimos cansados e com medo de falir, é bom reunir-se ao redor do Senhor, como fazemos hoje, rejubilando pela sua presença, pela vida nova e a salvação que nos propõe, como outra margem para a qual nos devemos encaminhar. 
Esta outra margem é, sem dúvida, a vida eterna, o Céu onde nos esperam. Este olhar voltado para o mundo futuro sempre sustentou a coragem dos cristãos, dos mais pobres, dos mais humildes, na sua peregrinação terrena. Esta vida eterna não é uma ilusão, não é uma fuga do mundo; é uma realidade poderosa que nos chama e compromete a perseverar na fé e no amor.
Mas, a outra margem mais imediata que procuramos alcançar, esta salvação adquirida pela fé de que nos fala São Paulo, é uma realidade que transforma já a nossa vida presente e o mundo em que vivemos: «É que acreditar de coração leva a obter a justiça» (cf. Rm 10, 10). O crente acolhe a própria vida de Cristo, que o torna capaz de amar a Deus e amar os outros duma maneira nova, a ponto de fazer nascer um mundo renovado pelo amor.
Demos graças ao Senhor pela sua presença e pela força que nos dá no dia-a-dia da nossa vida, quando experimentamos o sofrimento físico ou moral, uma pena, um luto; pelos atos de solidariedade e generosidade de que nos torna capazes; pela alegria e o amor que faz brilhar nas nossas famílias, nas nossas comunidades, não obstante a miséria, a violência que às vezes nos circunda ou o medo do amanhã; pela coragem que infunde nas nossas almas de querer criar laços de amizade, de dialogar com aqueles que não são como nós, de perdoar a quem nos fez mal, de nos comprometermos na construção duma sociedade mais justa e fraterna, onde ninguém é abandonado. Em tudo isso, Cristo ressuscitado toma-nos pela mão e leva-nos a segui-Lo. Quero dar graças convosco ao Senhor de misericórdia por tudo aquilo que vos concedeu realizar de bom, de generoso, de corajoso nas vossas famílias e nas vossas comunidades, durante os acontecimentos que há muitos anos se têm verificado no vosso país.
Todavia é verdade também que ainda não chegamos à meta, de certo modo estamos no meio do rio, e devemos decidir-nos com coragem, num renovado compromisso missionário, a passar à outra margem. Cada batizado deve romper, sem cessar, com aquilo que ainda há nele do homem velho, do homem pecador, sempre pronto a reanimar-se ao apelo do diabo (e como age no nosso mundo e nestes tempos de conflito, de ódio e de guerra!) para o levar ao egoísmo, a fechar-se desconfiado em si mesmo, à violência e ao instinto de destruição, à vingança, ao abandono e à exploração dos mais fracos…
Sabemos também quanta estrada têm ainda de percorrer as nossas comunidades cristãs, chamadas à santidade. Todos temos, sem dúvida, de pedir perdão ao Senhor pelas numerosas resistências e relaxamentos em dar testemunho do Evangelho. Que o Ano Jubilar da Misericórdia, agora iniciado no vosso país, seja ocasião para isso! E vós, queridos centro-africanos, deveis sobretudo olhar para o futuro e, fortes com o caminho já percorrido, decidir resolutamente realizar uma nova etapa na história cristã do vosso país, lançar-vos para novos horizontes, fazer-vos mais ao largo para águas profundas. O apóstolo André, com seu irmão Pedro, não hesitaram um momento em deixar tudo à chamada de Jesus para O seguir: «E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-No» (Mt 4, 20). Ficamos maravilhados, também aqui, com tanto entusiasmo por parte dos Apóstolos: de tal maneira os atrai Cristo a Si que se sentem capazes de poder empreender tudo, e tudo ousar com Ele. 
Assim cada um pode, no seu coração, fazer a pergunta tão importante acerca da sua ligação pessoal com Jesus, examinar o que já aceitou – ou recusou – a fim de responder à sua chamada para O seguir mais de perto. O grito dos mensageiros ressoa mais forte do que nunca aos nossos ouvidos, precisamente quando os tempos são duros; aquele grito que «ressoou por toda a terra e até aos confins do mundo» (cf. Rm 10, 18; Sal 19/18, 5). E ressoa aqui, hoje, nesta terra da África Central; ressoa nos nossos corações, nas nossas famílias, nas nossas paróquias, em qualquer parte onde vivemos, e convida-nos à perseverança no entusiasmo da missão; uma missão que precisa de novos mensageiros, ainda mais numerosos, ainda mais generosos, ainda mais jubilosos, ainda mais santos. E somos chamados, todos e cada um de nós, a ser este mensageiro que o nosso irmão de qualquer etnia, religião, cultura espera, muitas vezes sem o saber. De facto, como poderá este irmão acreditar em Cristo – pergunta-se São Paulo –, se a Palavra não for ouvida nem proclamada? 
Também nós, a exemplo do Apóstolo, devemos estar cheios de esperança e entusiasmo pelo futuro. A outra margem está ao alcance da mão, e Jesus atravessa o rio connosco. Ele ressuscitou dos mortos; desde então, se aceitarmos ligar-nos à sua Pessoa, as provações e os sofrimentos que vivemos sempre constituem oportunidades que abrem para um futuro novo. Cristãos da África Central, cada um de vós é chamado a ser, com a perseverança da sua fé e com o seu compromisso missionário, artesão da renovação humana e espiritual do vosso país.
A Virgem Maria, que, depois de ter compartilhado os sofrimentos da paixão, partilha agora a alegria perfeita com o seu Filho, vos proteja e encoraje neste caminho de esperança. Amém.(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO AOS MUÇULMANOS: NÃO AO ÓDIO E À VIOLÊNCIA EM NOME DE DEUS


Na manhã desta segunda-feira (30/11), o Papa Francisco teve encontrou com a comunidade muçulmana, na Mesquita Central de Koudoukou, em Bangui. No seu discurso Francisco agradeceu particularmente ao Imã Tidiani Mousa Naibi pelas amáveis palavras de boas-vindas.
Em seguida o Papa sublinhou os legames de fraternidade que unem cristãos e muçulmanos, e o empenho a que são chamados para se comportarem como tais. Na verdade, sabemos bem que as violências que abalaram recentemente o vosso país não se fundavam em motivos propriamente religiosos, antes pelo contrário, quem afirma crer em Deus deve ser também um homem ou uma mulher de paz, e na RCA cristãos, muçulmanos e membros das religiões tradicionais viveram juntos, em paz, durante muitos anos, disse Francisco, tendo também acrescentado:
«Por isso, devemos permanecer unidos, para que cesse toda e qualquer ação que, dum lado e doutro, desfigura o Rosto de Deus e, no fundo, visa defender, por todos os meios, interesses particulares em detrimento do bem comum. Juntos, digamos não ao ódio, à vingança, à violência, especialmente aquela que é perpetrada em nome duma religião ou de Deus. Deus é paz, salam ».
O Papa recordou depois o importante papel dos líderes religiosos cristãos e muçulmanos nestes momentos difíceis para restabelecer a harmonia e a fraternidade entre todos, e citou em particular os gestos de solidariedade que cristãos e muçulmanos tiveram para com os seus compatriotas, mesmo de outras confissões religiosas, durante a crise no País. E em vista às próximas eleições o Papa disse esperar que elas possam dar ao País Responsáveis que saibam unir os centro-africanos, tornando-se assim símbolos da unidade da nação em vez de representantes duma facção:
« Encorajo-vos vivamente a fazer do vosso país uma casa acolhedora para todos os seus filhos, sem distinção de etnia, filiação política ou confissão religiosa. A República Centro-Africana, situada no coração da África e graças à colaboração de todos os seus filhos, poderá dar a todo o continente um impulso nesta direção, e poderá influenciá-lo positivamente e ajudar a extinguir os focos de tensão presentes nele e que impedem os africanos de beneficiar do desenvolvimento que merecem e a que têm direito ».
A terminar o Papa convidou a comunidade muçulmana a rezar e a trabalhar pela reconciliação, a fraternidade e a solidariedade entre todos, sem esquecer as pessoas que mais sofreram com estes acontecimentos. « Que Deus vos abençoe e proteja! » - concluiu Francisco. (BS)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO VISITA MESQUITA EM BANGUI: CONFLITO É INTERESSE DE POUCOS


Bangui (RV) – O Papa iniciou seu último dia na República Centro-Africana, visitando, na manhã da segunda-feira (30/11), a mesquita de Koudoukou, no bairro muçulmano da capital da República Centro-Africana.
“A minha visita pastoral à República Centro-Africana não seria completa, se não incluísse também este encontro com a comunidade muçulmana”, disse Francisco.
União
Reiterando que cristãos e muçulmanos são irmãos, o Papa afirmou que “os acontecimentos recentes e as violências... não se fundavam em motivos propriamente religiosos”, e pediu união de ambas comunidades no país.
“Por isso, devemos permanecer unidos, para que cesse toda e qualquer ação que, de um lado e de outro, desfigura o Rosto de Deus e, no fundo, visa defender, por todos os meios, interesses particulares em detrimento do bem comum”.
Eleições
Antes de se despedir, Francisco voltou a expressar seu desejo de que o país tenha serenidade para decidir o futuro político.
O Papa auspicia novos governantes “que saibam unir os centro-africanos, tornando-se assim símbolos da unidade da nação em vez de representantes de uma facção”.
Por fim, o Pontífice convidou todos a rezar e trabalhar pela reconciliação, pela fraternidade e pela solidariedade na República Centro-Africana, abençoou os presentes e despedidu-se com a saudação muçulmana Al Salam Aleikum. (RB)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

SEMINARISTA "EUDISTA" SERÁ ORDENADO DIÁCONO, HOJE



Com uma celebração que será presidida por dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, arcebispo de Fortaleza, será ordenado diácono nesta noite, na centenária Capela Santa Luzia, no bairro Jardim das Oliveiras, o seminarista Cleriston Mendes Ferreira,  da Congregação Jesus e Maria. Essa solenidade faz parte do encerramento dos festejos do ano jubilar daquela capela.
Ele teve a sua primeira preparação na Arquidiocese de Fortaleza e a segunda na congregação Jesus e Maria, mais conhecida como congregação dos Padres Eudistas e a sua experiência pastoral foi realizada no Equador.
Cleriston Mendes Ferreira exercerá o seu ministério diaconal em Salvador, na Bahia, onde os"Eudistas" são responsáveis pela paróquia de Nossa Senhora Aparecida, que tem como pároco o padre Marcos Studart e o padre Amado Vanegas, como vigário paroquial.

EVANGELHO DO DIA

Mateus 4,18-22


 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.— Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 18quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram. Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

30/11/2015 – 2ª. feira - Santo André, apóstolo

- Romanos 10, 9-18 – “com a boca e com o coração ”

São Paulo nos afirma que todo aquele (a) que declarar com os lábios, aceitar no coração e testemunhar com a vida, que Jesus Cristo é o seu Senhor, será salvo. A fé na ressurreição de Jesus Cristo é a condição para a nossa salvação, não importando a qual raça nós pertencemos nem tampouco qual a religião que professemos. Em todos os momentos e em qualquer situação que nos encontremos teremos a garantia da proteção do Senhor que é “generoso para com todos os que o invocam”. Para que sejamos salvos temos que crer e invocar o nome do Senhor e espalhar esta verdade por toda a terra. A salvação de Jesus percorre o mundo através do testemunho de homens e mulheres que tiveram uma experiência com Ela. Acreditar, confiar e depender de Jesus é o tripé da fé. A Salvação é o próprio Jesus agindo na nossa vida, tomando conta de nós e regendo os nossos passos. No entanto, muitas pessoas ainda permanecem “surdas” porque nós ainda permanecemos “mudo”. A fé vem da pregação, por isso, somos também enviados ao mundo para anunciar a boa nova e, mesmo que não deem ouvido à nossa pregação, mesmo que às vezes tenhamos a impressão de que o nosso esforço não está valendo a pena por causa das dificuldades, as palavra do profeta nos alentam: “Quão belos são os pés dos que anunciam o bem”. Precisamos noticiar ao mundo que todos aqueles (aa) que crerem em Jesus Cristo, não serão confundidos (as). – Você tem anunciado ao mundo a sua experiência com Jesus Cristo? –- Como você tem expressado ao mundo a sua fé em Jesus Cristo?- A sua vida tem sido uma demonstração de que você é filho (a) de Deus?- As outras pessoas notam que a sua vida tem coerência com a sua fé?- Qual é o “mundo” a quem você precisa noticiar a sua fé com a sua vida?

Salmo 18 – “Seu som ressoa e se espalha em toda a terra

A ação poderosa do Senhor se faz notar pelas obras que nós contemplamos. Tudo nos fala de Deus, os céus, o firmamento, o dia e a noite. A obra de Deus se manifesta através de tudo o que nós vemos, tocamos e sentimos. Assim também as nossas ações falam mais do que os nossos discursos. O bem que nós fazemos em Nome de Deus soa firme no coração do mundo e, enquanto mais nós nos elevamos o mundo também se eleva por causa de nós A nossa própria existência já é uma prova do poder de Deus e, nem precisamos de frases nem palavras bonitas para fazer ressoar nos confins da terra, a Palavra de Deus.

Evangelho - Mateus 4, 18-22 – “os primeiros discípulos eram irmãos”

Os primeiros apóstolos, Simão e André, Tiago e João eram irmãos, trabalhavam juntos em família, eram pescadores e estavam em plena atividade na sua ocupação. Estas particularidades servem hoje de pano de fundo para a nossa reflexão.
Percebemos, então que eles tinham uma profissão, tinham uma história, viviam entre a família, no entanto, ao chamado de Jesus, “imediatamente deixaram as redes, a barca e o pai e O seguiram!” Hoje também Jesus deseja atrair para si as nossas famílias com as quais convivemos. Nós também temos uma história, temos os nossos problemas, e, por isso mesmo, precisamos ser fortalecidos espiritualmente para dar testemunho ao mundo que seguir a Jesus é a condição primeira para cumprirmos com o desígnio de Deus para nossa vida em família. O nosso trabalho, a nossa ocupação, a rotina da nossa existência não devem ser impedimento para que sigamos a Jesus e vivamos os Seus ensinamentos. Deixar imediatamente, as redes, a barca e o pai, significa que Jesus nos chama com a autoridade de quem sabe o que é melhor para cada um de nós, e por isso, Ele tem a primazia nas nossas eleições. Jesus nos chama a sermos “pescadores de homens”, no meio da nossa família por meio do nosso testemunho de fidelidade a Deus e aos irmãos. O Seu chamado é irrevogável e intransferível, por isso, é necessário, que estejamos livres de qualquer empecilho, desapegados (as) de tudo quanto nos prende, mesmo que seja o trabalho, a profissão, a família ou os bens. Mesmo que sejamos muito ocupados (as), por isso mesmo é que Jesus nos chama, pois veio chamar justamente àqueles que se comprometem e que têm que renunciar a alguma coisa. Ele deseja que o nosso coração esteja livre de tudo e de todos para que possamos segui-Lo, vivendo a Lei do amor. – Você já se sente chamado (a) por Jesus? – Você acha que Ele já o (a) viu e o (a) notou? – Qual tem sido a sua reação ao chamado de Jesus no serviço do reino? – Será que você tem dado desculpas esfarrapadas? – Aproveite o tempo de agora, não perca as oportunidades!

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SANTO ANDRÉ APÓSTOLO

Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.
Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o “protocleto”, ou seja, o primeiro chamado: “Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!”
Santo André se expressa no Evangelho como “ponte do Salvador”, porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.
Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: “Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!”
Santo André Apóstolo, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias

domingo, 29 de novembro de 2015

CARDEAL CLÁUDIO HUMMES ENTREGA PETIÇÃO A AUTORIDADES DA COP 21

Documento, assinado por mais de um milhão de pessoas, contém o clamor por justiça e por uma ação climática a favor da humanidade e da criação

O arcebispo emérito de São Paulo (SP) e presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), cardeal Cláudio Hummes, entregou às autoridades das Nações Unidas e do Governo Francês petição assinada por cerca de 1,8 milhão de pessoas de diversas partes do mundo, que clamam por justiça e por uma ação climática a favor da humanidade e de toda a criação. As assinaturas foram coletadas pelo Movimento Católico pelo Clima. Participaram do ato de entrega, ocorrido ontem, 28, na basílica de Saint Dennis, em Paris,  além dos líderes do Movimento, membros da Repam, Cáritas Internacional e líderes religiosos de diversos credos do mundo. 
Na ocasião, dom Cláudio afirmou que “a paz e a proteção da criação são objetivos que sempre estão juntos e que em Paris e em muitas cidades do mundo estão os ativistas católicos juntando suas mãos com muitos irmãos e irmãs de diversas religiões e comunidades de fé, clamando justiça pelo planeta, pelos pobres, pelos indígenas e pelas gerações futuras”.
A petição teve como inspiração a encíclica do papa Francisco, Laudato Si’, e apela às autoridades para que “reduzam drasticamente as emissões de carbono de modo a manter o aumento da temperatura global abaixo do limite perigoso de 1,5 graus Celsius, e para ajudar os pobres do mundo a enfrentar os impactos da mudança climática”. 
Segundo o cardeal, os que firmaram a petição conhecem os impactos. “Porque os combustíveis fósseis aumentaram a cobertura natural do dióxido de carbono em torno do planeta; nossa atmosfera retém agora, cada vez mais, a energia solar. Essa realidade agrava-se, com a devastação das florestas de nosso planeta, como nas bacias do rio Amazonas e do rio Congo, que conheci diretamente por meio do meu trabalho com a Repam. Com a perda de tanta área florestal maravilhosa, pela atividade humana, nosso planeta perde a capacidade de absorver o dióxido de carbono”, explicou. 
Dom Cláudio disse, ainda, que muitas comunidades, “especialmente as mais vulneráveis, sentem os resultados do aguilhão da seca, da devastação das inundações súbitas e violentas, do desaparecimento das espécies nas águas onde as famílias pescavam durante séculos”.
O arcebispo recordou a oração de São Francisco e falou que ela não é passiva. “Nos pede para viver os caminhos de Deus, semear sua presença dentro da história humana. Ela exige coragem de viver o amor a tudo o que Deus criou”, acrescentou.
Ao final expressou alegria por estar junto dos “irmãos e irmãs católicos no clamor aos negociadores da da  21ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21)  para que desenvolvam os marcos internacionais necessários para uma justiça climática e, também, para alcançar a prudência e a firmeza que, com a graça de Deus, protegerão a criação e ajudarão a trazer a paz a todo o mundo”. 
A COP21 ocorre de 30 de novembro a 11 de dezembro, em Paris, na França. 
Com informações e foto da Repam (www.redamazonica.org)
 Fonte: CNBB

APRESENTAÇÃO DA SÍNTESE DAS AÇÕES PROPOSTAS NOS TRABALHOS DE GRUPOS


O secretário de Pastoral, Miguel Brandão, fez minutos atrás, a leitura da Síntese das ações propostas nos trabalhos de grupos de ontem, da Assembleia Pastoral Arquidiocesana, realizada ontem, dia 28 e hoje, domingo, dia 29, com a participação de dom Jose Antonio Aparecido Tosi Marques e dom Rosalvo, bispo auxiiar de Fortaleza. Neste momento acontecem algumas complementações e questionamentos de alguns representantes sobre o que foi apresentado na síntese. Agora, os dois assessores, Padre Jesús Maria e Padre Almir Magalhães fazem as suas considerações e conclusões.

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 IMG_4730   IMG_4735 Fonte: Site da Arquidiocese de Fortaleza

PAPA: DEPOR INSTRUMENTOS DE MORTE, ARMAR-SE DE AMOR E MISERICÓRDIA



Na tarde deste I domingo do Advento (29/11), na Catedral de Bangui, o Papa Francisco procedeu à abertura da Porta Santa, dando assim início ao Jubileu Extraordinário do Ano da Misericórdia na República Centro-Africana, Jubileu proclamado pelo Papa a 11 de abril deste ano. Na homilia da Missa, participada por sacerdotes, religiosos, seminaristas e milhare de fiéis da RCA, o Papa disse ante de tudo que Deus guiou os seus passos até esta terra, precisamente quando a Igreja universal se prepara para inaugurar o Ano Jubilar da Misericórdia. E na pessoa dos presentes Francisco saudou o pvo da RCA:
“Através de vós, quero saudar todos os centro-africanos, os doentes, as pessoas idosas, os feridos pela vida. Talvez alguns deles estejam desesperados e já não tenham força sequer para reagir, esperando apenas uma esmola, a esmola do pão, a esmola da justiça, a esmola dum gesto de atenção e bondade».
Em seguida o Papa convidou a todos a confiar na força e no poder de Deus que curam o homem, convidando-os a «passar à outra margem», como diz o moto da visita do Papa à RCA, uma travessia, reiterou o Papa, que não faremos sozinhos mas juntamente com Jesus. E Francisco sublinhou :
« Devemos estar cientes de que esta passagem para a outra margem só se pode fazer com Ele, libertando-nos das concepções de família e de sangue que dividem, para construir uma Igreja-Família de Deus, aberta a todos, que cuida dos mais necessitados. Isto pressupõe a proximidade aos nossos irmãos e irmãs, isto implica um espírito de comunhão. Não se trata primariamente duma questão de recursos financeiros; realmente basta compartilhar a vida do Povo de Deus, dando a razão da esperança que está em nós e sendo testemunhas da misericórdia infinita de Deus”.
Na verdade, depois de nós mesmos termos feito a experiência do perdão, devemos perdoar, pois uma das exigências essenciais da vocação à perfeição é o amor aos inimigos, um amor que nos protege contra a tentação da vingança e contra a espiral das retaliações sem fim, disse Francisco que também acrescentou:
“Consequentemente os agentes de evangelização devem ser, antes de mais nada, artesãos do perdão, especialistas da reconciliação, peritos da misericórdia. É assim que podemos ajudar os nossos irmãos e irmãs a «passar à outra margem», revelando-lhes o segredo da nossa força, da nossa esperança, e da nossa alegria que têm a sua fonte em Deus, porque estão fundadas na certeza de que Ele está connosco no barco”.
Comentando os textos litúrgicos do domingo, o Papa falou de algumas características da salvação anunciada por Deus. Antes de tudo a felicidade de Deus é justiça. Aqui, como noutros lugares, muitos homens e mulheres têm sede de respeito, justiça, equidade, sem avistar no horizonte qualquer sinal positivo para eles, o Salvador vem trazer o dom da sua justiça, vem tornar fecundas as nossas histórias pessoais e colectivas, as nossas esperanças frustradas e os nossos votos estéreis, reiterou Francisco.
A salvação de Deus tem igualmente o sabor do amor, continuou o Papa,  e o Filho nos veio revelar um Deus que não é só Justiça mas também e antes de tudo Amor. Em todos os lugares, mas sobretudo onde reinam a violência, o ódio, a injustiça e a perseguição, os cristãos são chamados a dar testemunho deste Deus que é Amor.
E por último, a salvação de Deus é força invencível que triunfará sobre tudo. Deus é mais forte que tudo, e esta convicção dá ao crente serenidade, coragem e força de perseverar no bem frente às piores adversidades. E Papa Francisco concluiu com um importante apelo:
“A todos aqueles que usam injustamente as armas deste mundo, lanço um apelo: deponde esses instrumentos de morte; armai-vos, antes, com a justiça, o amor e a misericórdia, autênticas garantias de paz».
E aos discípulos de Cristo, sacerdotes, religiosos, religiosas ou leigos comprometidos na RCA, este desafio e missão: «a vossa vocação é encarnar o coração de Deus no meio dos vossos concidadãos».(BS)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano