quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

EVANGELHO DO DIA


Marcos 6,1-6

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos. Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 1Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? 3Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa dele.4Jesus lhes dizia: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”. 5E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.— Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


31 DE JANEIRO DE 2018 - 4ª. FEIRA QUARTA SEMANA DO
TEMPO COMUM -

 1ª. Leitura – II Sam 24,2.9-17 - “a confiança agrada a Deus”

A confiança é a atitude do homem que mais é apreciada por Deus. Neste relato nós vimos como Davi, irritado com o povo de Israel, mandou fazer um recenseamento a fim de que pudesse ter ciência do número exato dos seus subordinados. Assim agindo, David mostrou confiar mais nos efetivos humanos do que em Deus, pois desejou ter conhecimento para ter domínio da situação e mostrar o seu poder. Depois, arrependido Davi sentiu remorso e pediu clemência ao Senhor, mas mesmo assim sofreu as consequências da sua insensatez. Teve então, que escolher uma entre as três punições previstas pela Lei para quem atraiçoasse a Aliança. Três anos de fome; três meses de derrota diante dos inimigos; três dias de peste. “É melhor cair nas mãos do Senhor cuja misericórdia é grande, do que cair nas mãos dos homens,” disse David. Ele, então, prefere a peste à guerra, porque um castigo vindo da mão de Deus permite esperar na misericórdia divina. De fato, Deus sente compaixão por Jerusalém e poupa-a. O próprio rei intercede pelo povo inocente e assume as responsabilidades pelo sucedido. Podemos constatar até hoje que os homens são implacáveis e injustos. Deus, no entanto, é justo e misericordioso. Não nos trata segundo as nossas faltas. Diante desta narrativa, temos entendimento da lógica da história da nossa salvação: pecado, castigo, arrependimento, perdão, e percebemos também que o pecado de um, pode ter consequências na vida de todos. A conduta de uma pessoa pode repercutir-se, para o bem e para o mal, em toda a comunidade, principalmente se esta pessoa tiver responsabilidades sobre a mesma. Por exemplo, se for um governante, um rei, alguém que estiver à frente do povo, todos suportarão as implicações dos seus atos. Aprendemos também, que, às vezes, o querer “saber demais” com o intuito de dominar e mostrar poder, desperta a ira de Deus contra nós. Portanto, precisamos dar provas de que fazemos a nossa parte, mas o Senhor é soberano e é Ele quem nos dá resposta para os nossos questionamentos e dúvidas. – Você é uma pessoa que gosta de fazer muitos cálculos para não ser pego de surpresa? – Você confia na providência de Deus? – Quem é que dá resposta para os seus questionamentos e dúvidas? – Você confia na misericórdia de Deus?

Salmo - Sl 31, 1-2. 5. 6. 7 (R. Cf. 5c)
R. Perdoai-me, Senhor, meu pecado!

A decisão que tomamos de confessar o nosso pecado e pedir perdão ao Senhor pelas nossas faltas nos traz como consequência uma experiência de grande felicidade e a certeza do amor misericordioso do Pai. Por isso, o salmista proclamou: “Eu confessei, afinal, meu pecado, e minha falta vos fiz conhecer... E perdoastes, Senhor minha falta”. Enquanto guardamos conosco as nossas faltas e não reconhecemos os nossos pecados para confessá-los, nós encurralamos a nossa alma e não deixando que ela se sinta livre, por isso, seremos eternos prisioneiros de nós mesmos. Aquele que confessa o seu pecado merece ser perdoado e quando invocar o Senhor durante a sua angústia, será escutado e acolhido.

Evangelho - Mc 6,1-6 - “incredulidade”


Deus é simples e a simplicidade de Deus escandaliza as pessoas. A maneira como Ele opera os Seus planos, também nos deixa confusos. Esperamos “grandes coisas”, “grandes acontecimentos” e o Senhor nos fala e orienta na simplicidade dos nossos corações. Porque nós não olhamos com os olhos da Fé, os milagres também são difíceis de acontecer na nossa vida. Necessitamos do extraordinário e temos planos complicados que vêm dos nossos desejos humanos, não trabalhamos o nosso ser espiritual para perceber os gestos simples. Não acreditamos nos planos de Deus e, principalmente, no que Ele deseja realizar por meio de coisas e de pessoas simples. Jesus não pôde fazer milagre algum na Sua terra, porque o povo não acreditava que Ele, um simples filho de carpinteiro, tivesse tanta sabedoria. Ainda hoje, nós também damos pouco valor às pessoas que estão muito próximas de nós, principalmente, àquelas que são humildes e simples. Acostumamo-nos a conviver com elas e não percebemos que elas são instrumentos de Deus para o nosso crescimento e até para o nosso livramento. A incredulidade é uma barreira que impede até que a vontade de Deus se manifeste na nossa vida. Muitos milagres poderiam acontecer no nosso meio se déssemos atenção àquelas pessoas que são instrumentos de Deus para nós. Não entendemos, porque pessoas simples e humildes possam ser sábias aos olhos de Deus. Confundimos a sabedoria que vem de Deus com o conhecimento que o mundo dá. Jesus, o Salvador visitou a sua casa, mas os Seus não O reconheceram. Assim também, Jesus Salvador, visita a nossa casa, o nosso coração. Está dentro de nós e mora conosco, está ao nosso alcance achamos que só vamos encontrá-Lo lá fora. Procuramos longe Aquele que está tão perto de nós e quer fazer maravilhas na nossa vida. Reflita - O que é simples, o incomoda ou atrai? – Você sabe valorizar as pessoas da sua casa quando lhe dão algum conselho? – Na sua casa, os “profetas” são bem recebidos por você? - A quem você está valorizando, o que prende a sua atenção e a que você está dando importância: às coisas simples do alto, ou às coisas complicadas daqui de baixo?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SÃO JOÃO BOSCO

Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.
Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.
Dom Bosco, criador dos oratórios; catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.
Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.
São João Bosco, rogai por nós!

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

PROGRAMAÇÃO DO TRÍDUO E FESTA DE DOM BOSCO



A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade está promovendo a Festa de Dom Bosco, que teve início na sexta-feira, dia  26, e seu encerramento no próximo dia 31, quarta-feira.
Participe!

Dia 30.01.2018 – Terça- feira.Missa as 17:00h.
Patrocinadores – Colégio Salesiano Dom Bosco, Sociedade dos Santos -SS , Legionárias do Sagrado Coração.
Dia 31.01.2018 – Quarta-feira.
Missa de encerramento as 19:00h.
Patrocinadores – Rádio Dom Bosco, Articulação da Juventude Salesiana – AJS e Acólitos.
Após a Missa solene haverá o Cine Dom Bosco retratando a história de vida de São João Bosco, Patrono dos Salesianos.
Contamos com a participação de todos!
Fonte : Rádio Dom Bosco

SÃO JOÃO BOSCO



No dia 31 de janeiro de 2018 a Igreja católica celebra a festa de São João Bosco. João Bosco ou Dom Bosco como é popularmente conhecido, nasceu em Castelnuovo d’Asti, no norte da Itália em1815. Órfão de pai aos dois anos recebeu uma esmeralda educação humana e cristã de sua mãe Margarida. De família camponesa teve infância pobre e difícil, trabalhando duro para se mantiver nos estudos. Era considerado líder nato por todos. Entrou no seminário aos 20 anos, graças a caridade de pessoas que o conhece. Fui ordenado sacerdote em 1841 em Turim, Itália, e logo se entregou plenamente à educação dos jovens.
Fundou o primeiro oratório para jovens, que transferiu mais tarde para Valdoco (1846). Fundou escolas tipográficas, revistas e editoras para difundir a empresa católica, e também foi crescendo sua obra com oficinas de artesanato e profissionais, com escolas de artes e ofícios para jovens e filhos de operários. Assegurou a continuidade de sua obra com a fundação da Congregação dos salesianos, em honra de São Francisco de Sales, obra que foi aprovado pela Igreja em 1889. Fundou também como complemento de sua obra com Santa Maria Mazzarello, as Filhas de Maria Auxiliadora (as salesianas). Ambas as congregações dedicam-se à formação da juventude, a exemplo dele, que sempre teve uma grande paixão pelos jovens, sobretudo os jovens pobres e abandonados. Seu sistema educacional foi “baseado na razão, na religião e na afabilidade”.  Sua arma formativa foi o método preventivo, segundo o conhecido ditado: “Vale mais prevenir que remediar”. O segredo de sua pessoa estava na alegria e no otimismo que irradiava.
Dom Bosco foi também um escritor, promovendo a boa imprensa com a publicação das leituras católicas, em fascículos mensais e fundando a Biblioteca da Juventude Católica Italiana. Ao falecer em Turim, no dia 31 de janeiro de 1888, sua instituição contava com 64 casas de religiosas em diversas nações e mais de mil padres salesianos. Foi canonizado por Pio Xl em 1934, João Bosco foi proclamado modelo acabado para sacerdotes  e educadores. Ele sempre dizia: “Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas”.
Pe. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista

EVANGELHO DO DIA


Marcos 5,21-43

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 21Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. 22Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, 23e pediu com insistência: “Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!”24Jesus então o acompanhou. Numerosa multidão o seguia e comprimia. 25Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com hemorragia; 26tinha sofrido nas mãos de muitos médicos, gastou tudo o que possuía, e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais.27Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da multidão, e tocou na sua roupa. 28Ela pensava: “Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada”. 29A hemorragia parou imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. 30Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: “Quem tocou na minha roupa?” 31Os discípulos disseram: “Estás vendo a multidão que te comprime e ainda perguntas: ‘Quem me tocou’?”32Ele, porém, olhava ao redor para ver quem havia feito aquilo. 33A mulher, cheia de medo e tremendo, percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caiu aos pés de Jesus, e contou-lhe toda a verdade. 34Ele lhe disse: “Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença”.35Ele estava ainda falando, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, e disseram a Jairo: “Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?” 36Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: “Não tenhas medo. Basta ter fé!”37E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. 38Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando.Então, ele entrou e disse: “Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está dormindo”. 40Começaram então a caçoar dele. Mas, ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde estava a criança. 41Jesus pegou na mão da menina e disse: “Talitá cum” — que quer dizer: “Menina, levanta-te!” 42Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. 43Ele recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer à menina.— Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

30 DE JANEIRO DE 2018 - 3ª. FEIRA DA 4ª. SEMANA DO
TEMPO COMUM

- 1ª. Leitura - II Sam 18,9-10.14b.24-25a.30 - 19,3 - “tristeza na vitória”

Meditando sobre a história de Davi com o seu filho Absalão, nós percebemos que os sentimentos do nosso coração valem muito mais do que a nossa própria razão. Absalão encontrou a morte ao perseguir seu próprio pai para apoderar-se do seu trono. Foi uma fatalidade, mas ali estava se cumprindo o que o profeta Natã havia lhe dito da parte do Senhor: “Por isso, a espada jamais se afastará de tua casa”. Mesmo tendo sido perseguido pelo seu filho, Davi chorou a sua morte quando soube da notícia. Vemos então, que Davi conquistou a vitória, pois finalmente se viu livre da perseguição que seu filho lhe impunha, mas pagou alto preço com a dor pela sua morte. Muitas vezes, também, nós conquistamos a vitória, ela nos foi justa, mas ficamos tristes e, por isso, pagamos um preço alto. Diante da dor de Davi, o povo, que se considerava vitorioso, se solidarizou com ele, se entristeceu e respeitou o seu luto. Chegamos à conclusão de que nem todas as vitórias que conquistamos são desejadas pelo nosso coração. Nem tudo o que perseguimos com tanto afinco é o que o nosso coração espera. Só o Senhor que nos sonda sabe qual é, verdadeiramente, a vitória que desejamos. Às vezes estamos lutando para conseguir, mas choramos porque alcançamos. O que isto pode lhe dizer? Reflita - Você também, tem pagado o preço pelas suas vitórias? Você sente-se injustiçado (a) por isso? - Você acredita que o ter razão nem sempre é o que traz felicidade? – Qual a mensagem que esta passagem dá para a sua vida pessoal?


Salmo - Sl 85, 1-2. 3-4. 5-6 (R. 1a)

R. Inclinai vosso ouvido, ó Senhor, e respondei-me!

Quando estamos sendo afligidos, somente a oração em forma de clamor nos aquece a esperança e nos consola o coração. O sofrimento, nos faz lembrar de Deus e o seu olhar pousado sobre nós recobra o ânimo da nossa alma. Nunca devemos esquecer de que o Senhor está atento ao clamor da nossa oração e pronto para nos atender em momentos de aflição.


Evangelho - Mc 5, 21-43 - “a fé expectante”

Nos dois episódios deste Evangelho nós percebemos que a Fé expectante foi o maior motivo para que acontecessem aquelas curas. No meio daquele povo que comprimia Jesus havia duas pessoas que tinham convicção do que esperavam Dele, se aproximaram e testemunharam a sua fé, por isso, receberam a cura. É a fé expectante, aquela que nos faz sair do nosso lugar com a certeza e a convicção de que receberemos a graça. Desta forma, podemos avaliar o grande valor que tem a nossa fé quando, seguimos Jesus no meio da multidão e nos aproximamos dele nos distinguindo dos outros. Muitas vezes, seguimos a Jesus como mais um no meio da multidão, porém, não temos consciência do que almejamos, do que precisamos nem tampouco conhecemos a realidade da nossa vida e das nossas reais necessidades. Queremos tudo e não conseguimos nada, porque não nos manifestamos, não damos testemunho de confiança e ficamos parados, apenas esperando que as coisas boas nos aconteçam. Deus espera de nós, primeiramente, o anseio e, principalmente, que tenhamos consciência do que queremos, do que desejamos e qual é a nossa
enfermidade. Ele espera que nós também nos aproximemos para tocá-Lo, com confiança! Jairo, o chefe da sinagoga, aproximou-se de Jesus, caiu a seus pés e foi determinado quando disse ao Mestre: “minha filhinha está nas últimas, vem e põe as mãos sobre ela!” A hemorroísa, por sua vez, também enfrentou multidão para tocar em Jesus. Ela não se importou em expor a sua enfermidade que àquela época era considerada uma maldição e caiu aos pés de Jesus contando-lhe toda a verdade. Assim também Jesus quer que façamos, que sejamos transparentes e verdadeiros (as) nas nossas súplicas, pois Ele conhece quando O procuramos de coração e não temos dúvidas em expor as nossas mazelas. Mesmo passando pelo vexame de ter os nossos segredos revelados, em nome da fé, nós conseguiremos a cura e a libertação das nossas misérias! A Fé, portanto, é a nosso maior motivação para tocar em Jesus. – Você tem vergonha de expor diante da multidão as suas mazelas, quando se aproxima de Jesus? – Você tem fé que Jesus pode cura-lo dos vícios que carrega? - Como você tem apresentado ao Senhor as suas enfermidades? Você tem consciência do mal que o (a) aflige? Você tem ido com os seus pés em busca da cura? Ir com os pés é sair de si mesmo (a), expor-se, confessar, pedir, reconhecer que Deus é capaz.

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SANTA JACINTA MARESCOTTI


Em Roma, em 1585, nasceu Jacinta, dentro de uma família muito nobre, religiosa, com posses, mas que possuía, principalmente, a devoção, o amor acima de tudo. Seus pais faziam de tudo para que os filhos conhecessem Jesus e recebessem uma ótima educação.
Jacinta Marescotti que, então, tinha como nome de batismo Clarisse, foi colocada num convento para a sua educação, numa escola franciscana, juntamente com as irmãs. Uma das irmãs dela já era religiosa franciscana.
Crescendo na educação religiosa, com valores. No entanto, a boa formação sempre respeita a liberdade. Já moça e distante daqueles valores por opção, ela quis casar-se. Saiu da vida religiosa, começou a percorrer caminhos numa vida de pecados, entregue à vaidade, à formosura e aos prazeres. Enfim, ia se esvaziando. Até que outra irmã sua veio a se casar. Sua reação não foi de alegria ou de festa, pelo contrário, com inveja e revolta ela resolveu entrar novamente na vida religiosa.
A consequência foi muito linda, porque ao entrar nesse segundo tempo, ela voltou como estava: vazia, empurrada por ela própria, pela revolta. Lá dentro, ela foi visitada por sofrimentos. Seu pai, que tanto ela amava e que lhe dava respaldo material, faleceu, foi assassinado. Ela pegou uma enfermidade que a levou à beira da morte. Naquele momento de dor, ela pôde rever a sua vida e perceber o quanto Deus a amava e o quanto ela não correspondia a esse amor.
Arrependeu-se, quis confessar-se e o sacerdote foi muito firme, inspirado naquele momento a dizer: “Eu só entro para o sacramento da reconciliação se sair, do quarto dela, tudo aquilo que está marcado pelo luxo e pela vaidade”. Até as suas vestes eram de seda, diferente das outras irmãs. Ela aceitou, pois já estava num processo de conversão. Arrependeu-se, confessou-se e, dentro do convento, começou a converter-se.
Jacinta Marescotti de tal forma empenhou-se na vida de oração, de pobreza, de castidade e vivência da regra que tornou-se, mais tarde, mestra de noviças e superiora do convento.
Deus faz maravilhas na vida de quem se deixa converter pelo Seu amor.
Santa Jacinta Marescotti, rogai por nós!
 Fonte: Canção Nova Notícias

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

PAPA FRANCISCO: MARIA É ARCA SEGURA NO MEIO DO DILÚVIO



"A Mãe não é um dom opcional, é o testamento de Cristo", disse o Santo Padre na homilia.
Cidade do Vaticano
O Papa Francisco presidiu a celebração eucarística, na manhã neste domingo (28/01), na Basílica Papal de Santa Maria Maior, Festa da Trasladação do ícone Salus Populi Romani, que retrata Maria tendo nos braços o Menino Jesus abençoando.
“Estamos aqui, como povo de Deus a caminho, para uma pausa no templo da Mãe. A presença da Mãe faz deste templo uma casa familiar para nós, filhos."
“ Associando-nos a gerações e gerações de romanos, reconhecemos nesta casa materna a nossa casa, a casa onde encontrar repouso, consolação, proteção e refúgio. ”
“O povo cristão compreendeu, desde o início, que, nas dificuldades e provações, é preciso recorrer à Mãe, como indica a mais antiga antífona mariana: À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades; mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita”, disse o Pontífice em sua homilia.
Papa celebra na Basílica de Santa Maria Maior

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"Recorremos, procuramos refúgio. Os nossos pais na fé nos ensinaram que, nos momentos turbulentos, é preciso acolhermo-nos sob o manto da Santa Mãe de Deus.
Outrora os perseguidos e os necessitados procuravam refúgio junto das mulheres nobres da alta sociedade: quando o seu manto, que era considerado inviolável, se estendia em sinal de acolhimento, a proteção era concedida”, frisou o Papa.
“ O mesmo, fazemos nós em relação a Nossa Senhora, a mulher mais sublime do gênero humano. O seu manto está sempre aberto para nos acolher e recolher-nos. ”
"Bem o recorda o Oriente cristão, onde muitos celebram a Proteção da Mãe de Deus, que, num lindo ícone, é representada com o seu manto abrigando os filhos e cobrindo o mundo inteiro.
Os próprios monges antigos recomendavam que, nas provações, nos refugiássemos sob o manto da Santa Mãe de Deus: invocá-La – «Santa Mãe de Deus» – já era garantia de proteção e ajuda.”
Segundo Francisco, “esta sabedoria, que vem de longe, nos ajuda: a Mãe guarda a fé, protege as relações, salva nas intempéries e preserva do mal. Onde Nossa Senhora é de casa, o diabo não entra; onde está a Mãe, a perturbação não prevalece, o medo não vence.
Quem de nós não precisa disto? Quem de nós não se sente às vezes perturbado ou inquieto? Quantas vezes o coração é um mar em tempestade, onde as ondas dos problemas se amontoam e os ventos das preocupações não cessam de soprar!
“ Maria é a arca segura no meio do dilúvio. ”
"Não serão as ideias ou a tecnologia a dar-nos conforto e esperança, mas o rosto da Mãe, as suas mãos que acariciam a vida, o seu manto que nos abriga. Aprendamos a encontrar refúgio, indo todos os dias junto da Mãe”.
"Não desprezeis as súplicas. Quando nós A imploramos, Maria intercede por nós. Há um lindo título em grego – Grigorusa – que significa «Aquela que intercede prontamente»; que não demora, como ouvimos no Evangelho, onde imediatamente leva a Jesus a necessidade concreta daquelas pessoas: «Não têm vinho!» (Jo 2, 3).
Assim faz, sempre que A invocamos: quando nos falta a esperança, quando escasseia a alegria, quando se esgotam as forças, quando se obscurece a estrela da vida, a Mãe intervém.
“ Está atenta ao cansaço, sensível às turbulências, próxima do coração. ”
E nunca, nunca despreza as nossas orações; não deixa perder-se uma sequer. É Mãe, nunca Se envergonha de nós; antes, só espera poder ajudar os seus filhos.”
“Um episódio pode nos ajudar a compreender isto. Junto duma cama de hospital, uma mãe velava pelo seu filho, sofrendo em consequência dum acidente. Aquela mãe estava sempre ali, dia e noite. Uma vez lamentou-se com o sacerdote, dizendo: «Mas a nós, mães, o Senhor não permitiu uma coisa!» «O quê?»: perguntou o padre. «Carregar a dor dos filhos»: replicou a mulher.
Eis o coração de mãe: não se envergonha das feridas, das fraquezas dos filhos, mas quer tomá-las sobre si mesma. E a Mãe de Deus e nossa sabe tomar sobre Si, consolar e curar.”
"Livrai-nos de todos os perigos. O Papa disse ainda que “o próprio Senhor sabe que precisamos de refúgio e proteção em meio a tantos perigos. Por isso, no momento mais alto, na cruz, disse ao discípulo amado, a cada discípulo: «Eis a tua Mãe!»
“ A Mãe não é um dom opcional, é o testamento de Cristo. ”
E precisamos d’Ela como precisa de repouso um viajante, de ser levado nos braços como um bebê. É um grande perigo para a fé viver sem Mãe, sem proteção, deixando-nos arrastar pela vida como as folhas pelo vento.
O Senhor sabe isso, e recomenda-nos acolher a Mãe. Não é um galanteio espiritual, é uma exigência de vida. Amá-La, não é poesia; é saber viver. Porque, sem Mãe, não podemos ser filhos. E, antes de tudo, nós somos filhos, filhos amados, que têm Deus por Pai e Nossa Senhora por Mãe.”
Francisco recordou que “o Concílio Vaticano II ensina que Maria é «sinal de esperança segura e de consolação para o povo de Deus ainda peregrinante».
É sinal: é o sinal que Deus posicionou para nós. Se não o seguirmos, extraviamo-nos. Com efeito, há uma sinalização da vida espiritual, que deve ser observada. A nós, «que, entre perigos e angústias, caminhamos ainda na terra», tal sinalização indica-nos a Mãe, que já chegou à meta.
Quem melhor do que Ela nos pode acompanhar no caminho? Por que esperamos? Como o discípulo que, ao pé da cruz, acolheu consigo a Mãe «como sua», também nós convidamos Maria, desta casa materna, para a nossa casa.”
“ Não se pode ficar indiferente, nem separado da Mãe, caso contrário perdemos a nossa identidade de filhos e de povo, e vivemos um cristianismo feito de ideias e programas, sem consagração, sem ternura, nem coração. ”
"Mas, sem coração, não há amor; e a fé corre o risco de se tornar uma linda fábula doutros tempos. Ao contrário, a Mãe guarda e prepara os filhos. Ama-os e protege-os, para que amem e protejam o mundo. Façamos da Mãe o hóspede do nosso dia-a-dia, a presença constante em nossa casa, o nosso refúgio seguro. Consagremos-Lhe cada dia. Invoquemo-La em cada turbulência. E não nos esqueçamos de voltar junto d’Ela para Lhe agradecer”, concluiu o Papa.

Fonte: Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO: NÃO EXISTE UMA VERDADEIRA HUMILDADE SEM HUMILHAÇÃO




O Papa Francisco inspirou sua reflexão no Rei Davi, “um grande”, tinha uma “alma nobre”, mas era também um pecador, tinha “pecados grandes”.

Cidade do Vaticano

“Não existe uma verdadeira humildade sem humilhação” . Foi o que disse em síntese o Papa Francisco na Missa celebrada na manhã desta segunda-feira na Capela da Casa Santa Marta.
Uma reflexão que parte da figura do Rei Davi, centro da primeira leitura.
Davi de fato, é “um grande”. Havia vencido o filisteu, tinha uma “alma nobre” - porque por duas vezes poderia ter matado Saul e não o fez – mas era também um pecador, tinha “pecados grandes”: “o do adultério e do assassinato de Urias, o marido de Betsabá”, “aquele do censo”.
Mesmo assim – observa Francisco – a Igreja o venera como Santo,  “porque deixou-se transformar pelo Senhor, deixou-se perdoar”, arrependeu-se, e por “aquela capacidade não tão fácil de reconhecer ser pecador: “Sou pecador’”.
Em particular a Primeira leitura coloca o foco na humilhação de Davi: seu filho Absalão, “faz uma revolução contra ele”.
Naquele momento Davi não pensa “na própria pele”, mas em salvar o povo, o Templo, a Arca.
E foge, “um gesto que parece  covarde, mas é corajoso”, sublinha o Papa. Chorava, caminhando com a cabeça coberta e pés descalços.
Mas o grande Davi é humilhado, não somente com a derrota e a fuga, mas também com o insulto.
Durante a fuga, um homem chamado Semei o insultava dizendo que o Senhor fez recair sobre ele todo o sangue da casa de Saul – “cujo trono usurpastes – e entregando o trono ao filho Absalão: “eis que estás na ruína – afirmava – porque és um homem sanguinário”.
Davi o deixa fazer, não obstante os seus quisessem defendê-lo: “É o Senhor que inspira de insultar-me”, talvez “este insulto comoverá o coração do Senhor e me abençoará”.
Às vezes, nós pensamos que a humildade é ir tranquilos, ir talvez de cabeça baixa olhando para o chão... mas também os porcos caminham de cabeça baixa: isso não é humildade. Esta é aquela humildade falsa, prêt-à-porter, que não salva nem protege o coração. É bom que nós pensemos nisto: não existe verdadeira humildade sem humilhação, e se você não for capaz de tolerar, de carregar nas costas uma humilhação, você não é humilde: faz de conta, mas não é.
Davi carrega nas costas os próprios pecados. “Davi é Santo; Jesus, com a santidade de Deus, é Santo”, afirmou o Papa e acrescentou: “Davi é pecador, Jesus é pecador, mas com o nossos pecados. Mas os dois, humilhados”.
Sempre existe a tentação de lutar contra quem nos calunia, contra quem nos humilha, quem nos faz passar vergonha, como este Semei. E Davi diz: “Não”. O Senhor diz: “Não”. Este não é o caminho. O caminho é o de Jesus, profetizado por Davi: carregar as humilhações. “Talvez o Senhor olhará para a minha aflição e me dará o bem em troca da maldição de hoje”: transformar as humilhações em esperança.
Francisco advertiu, porém, que a humildade não é justificar-se imediatamente diante da ofensa, tentando parecer bom: “Se você não sabe viver uma humilhação, você não é humilde”, afirmou. “Esta é a regra de ouro”.
Peçamos ao Senhor a graça da humildade, mas com humilhações. Havia aquela freira que dizia: “Eu sou humilde, sim, mas humilhada jamais!”. Não, não! Não existe humildade sem humilhação. Peçamos esta graça. E também, se alguém for corajoso, pode pedir – como ensina Santo Inácio – pode pedir ao Senhor que lhe envie humilhações para se parecer sempre mais com o Senhor.

Fonte: Rádio Vaticano

EVANGELHO DO DIA


Marcos 5,1-20

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos. Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 1Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. 2Logo que saiu da barca, um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um cemitério, foi a seu encontro.3Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. 4Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo.5Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. 6Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele 7e gritou bem alto: “Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes! 8Com efeito, Jesus lhe dizia: “Espírito impuro, sai desse homem!” 9Então Jesus perguntou: “Qual é o teu nome?” O homem respondeu: “Meu nome é ‘Legião’, porque somos muitos”. 10E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região.11Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha. 12O espírito impuro suplicou, então: “Manda-nos para os porcos, para que entremos neles”. 13Jesus permitiu. Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. E toda a manada — mais ou menos uns dois mil porcos — atirou-se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou. 14Os homens que guardavam os porcos saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que havia acontecido. 15Elas foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado, vestido e no seu perfeito juízo, aquele mesmo que antes estava possuído por Legião. E ficaram com medo.16Os que tinham presenciado o fato explicaram-lhes o que havia acontecido com o endemoninhado e com os porcos. 17Então começaram a pedir que Jesus fosse embora da região deles. 18Enquanto Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoninhado pediu-lhe que o deixasse ficar com ele. 19Jesus, porém, não permitiu. Entretanto, lhe disse: “Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti”. 20E o homem foi embora e começou a pregar na Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.— Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


29 DE JANEIRO DE 2018 - 2ª. FEIRA DA 4ª. SEMANA DO TEMPO COMUM

- 1ª. Leitura – II Sam 15, 13-14. 30;16,5-13a - “a humilhação de Davi”

Perseguido pelo seu próprio filho Absalão , o rei Davi sofria ainda as consequências do seu pecado contra Urias. No entanto, ele nos dá um verdadeiro exemplo de humildade diante de Deus ao aceitar todas as afrontas que este lhe fazia, assim como também os seus seguidores. Ele não se arvorou da sua condição de rei de Israel, mas reconheceu que sofria as consequências dos seus próprios pecados. Todavia a sua confiança no Senhor era ilimitada, por isso, ele esperava de Deus misericórdia e piedade quando dizia: “Talvez Javé considere a minha humilhação e me pague com bênçãos essas maldições de hoje”. É muito importante, que também, nós, quando estivermos passando pelas aflições da vida, façamos uma reflexão das nossas ações e das nossas omissões, reconhecendo no que erramos. Contudo, que não fiquemos somente no reconhecimento da culpa, mas esperemos do Senhor a Sua bênção em virtude da nossa humilhação. Deus nunca quer nos castigar por castigar, apenas Ele nos chama à conversão para que tenhamos uma nova vida. – Você costuma refletir sobre as consequências das suas ações? – A quem você atribui a culpa pelas coisas desagradáveis que têm lhe acontecido? – Você é uma pessoa que reconhece humildemente o seu erro?

Salmo - Sl 3,2-3. 4-5. 6-7 (R. 7b)
R. Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!

Quantas vezes na vida nós também nos sentimos assim como o salmista! Tudo está contra nós e nada dá certo, as coisas que esperamos não acontecem, tudo dá errado. As pessoas ao nosso redor zombam achando que não somos abençoados por Deus e que clamamos o Seu Nome, em vão. No entanto, nós confiamos na Sua resposta, porque muitas e muitas outras vezes Ele nos atendeu. Sabemos que só Ele é o sustento da nossa caminhada e que no Senhor nós podemos confiar. Ele virá nos salvar.

Evangelho - Mc 5,1-20 - “as artimanhas dos espíritos do mal”

Neste Evangelho, nós acompanhamos a cura daquele homem que vivia nos cemitérios, no meio dos túmulos e assistimos como Jesus, com palavras fortes, expulsou a legião de espíritos imundos que o deixavam acorrentado. Jesus veio ao mundo para nos salvar da escravidão do pecado e da morte eterna, e nos cura para que possamos estar livres das amarras do inimigo que nos coloca em situações de pecado. Naquele tempo, Jesus expulsou os espíritos que entraram nos porcos, matando-os afogados. Hoje, também, muitas vezes, somos reféns e escravos das artimanhas dos espíritos do mal, e perambulamos no mundo como quem caminha dentro de um cemitério. Insistimos em viver a cultura da morte. Não reconhecemos a Deus como nosso Pai e provedor e persistimos em lutar com armas que, ao invés de nos libertar são como algemas e correntes que nos prendem à mesma situação durante muito tempo da nossa vida. Os mortos que hoje nos cercam são o orgulho, a autossuficiência, o egoísmo, o amor próprio e outros males que nos afligem como o medo, o desânimo, os ressentimentos, as mágoas, etc., todos, consequência do nosso ser pecador.
Porém, o Pai não quer que se perca nenhum filho Seu, por isso, ainda hoje Jesus Cristo vem a nós a fim de nos libertar dos “espíritos maus” que nos perseguem e nos perdoa, nos purifica e nos ressuscita para nos tirar do sepulcro jogando para longe de nós os espíritos que nos prendiam. Depois que somos curados e libertados Jesus nos envia para amar e cultivar relacionamentos saudáveis a partir da nossa casa, na nossa família. Ele nos tira do meio dos sepulcros e nos conduz a uma vida de paz e harmonia conosco e com o próximo, bastando para isso, que nos rendamos ao Seu poder amoroso. – Você ainda continua lutando com as armas que o mundo lhe impõe ou já se rendeu ao poder do Deus que liberta o homem do pecado? – Quais são os “espíritos maus” que insistem em prender você no meio dos sepulcros? - Você ainda se vê caminhando entre os mortos ou já se sente capaz de amar na sua própria casa? Pense nisso!

Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SÃO PEDRO NOLASCO


No século XII, uma família francesa teve a graça de ter como filho o pequeno Pedro Nolasco que, desde jovem, já dava sinais de sensibilidade com o sofrimento alheio. Foi crescendo, formando-se, entrou em seus estudos humanísticos e, ao término deles, numa vida de oração, penitência e caridade ativa, São Pedro Nolasco sempre buscou viver aquilo que está na Palavra de Deus.
Desde pequeno, um homem centrado no essencial, na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo; um homem devoto da Santíssima Virgem.
No período de São Pedro Nolasco, muitos cristãos eram presos, feitos escravos por povos não-cristãos. Eles não só viviam uma outra religião – ou religião nenhuma –, como atrapalhavam os cristãos.
São Pedro Nolasco, tendo terminado os estudos humanísticos e ficando órfão, herdou uma grande herança. Ao ir para a Espanha, deparou-se com aquele sofrimento moral e também físico de muitos cristãos que foram presos e feitos escravos. Então, deu toda a sua herança para o resgate de 300 deles. Mais do que um ato de caridade, ali já estava nascendo uma nova ordem; um carisma estava surgindo para corresponder àquela necessidade da Igreja e dos cristãos. Mais tarde, fez o voto de castidade, de pobreza e obediência; foi quando nasceu a ordem dedicada à Santíssima Virgem das Mercês para resgatar os escravos, ir ao encontro daqueles filhos de Deus que estavam sofrendo incompreensões e perseguições.
Em 1256, ele partiu para a glória sabendo que ele, seus filhos espirituais e sua ordem – que foi abençoada pela Igreja e reconhecida pelo rei – já tinham resgatado muitos cristãos da escravidão.
Peçamos a intercessão deste santo para que estejamos atentos à vontade de Deus e ao que Ele quer fazer através de nós.
São Pedro Nolasco, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias

domingo, 28 de janeiro de 2018

DOM ROSALVO CELEBRA EM UNIÃO DOS PALMARES (ALAGOAS)


Dom Rosalvo Cordeiro de Lima, bispo auxiliar de Fortaleza, encontra-se em Alagoas, onde celebra, em  União dos Palmares, no Distrito de Murici, sua terra natal, onde foi batizado, fez a 1ª Comunhão e foi crismado por Frei Damião. De lá, ele saiu para o seminário e hoje é bispo.

POSSES


Sobre a Arquidiocese de Fortaleza, dom Rosalvo informou que os padres que foram transferidos estão tomando posse e “essas posses vão até o mês de fevereiro”..

PAPA FRANCISCO FARÁ EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS DE 18 A 23 DE FEVEREIRO





O retiro do Papa e da Cúria Romana se realizará de 18 a 23 de fevereiro, na Casa do Divino Mestre, em Ariccia.

Cidade do Vaticano

“O elogio da sede” é o tema dos exercícios espirituais do Papa Francisco e da Cúria Romana que se realizarão de 18 a 23 de fevereiro, na Casa do Divino Mestre, em Ariccia, cidade próxima a Roma.
Segundo informações do jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano, o pregador do retiro será o sacerdote português Pe. José Tolentino de Mendonça, vice-reitor da Universidade Católica de Lisboa e consultor do Pontifício Conselho para a Cultura.

O sacerdote nasceu em Machico, Portugal, em 1965, e foi ordenado sacerdote em 1990. Teólogo e poeta, é um personagem crível da cultura de seu país representado oficialmente por ele no Dia Mundial a Poesia, em 2014.

O retiro do Papa e da Cúria Romana terá início às 18h do domingo, 18 de fevereiro, com introdução, adoração e oração das vésperas.
Os dias sucessivos terão início com a celebração da missa às 7h30 locais, e a seguir, a primeira meditação às 9h30. A segunda meditação está prevista para as 16h, antes da oração das vésperas e da adoração eucarística. Na sexta-feira, 23, último dia de retiro, está prevista uma única meditação.
“Aprendizes do estupor” é o título da reflexão de domingo, 18, que servirá de introdução a todo ciclo dos exercícios. Os temas dos dias sucessivos são: a ciência da sede, percebi que estava sedento, esta sede de nada, a sede de Jesus, as lágrimas contam uma sede, beber da própria sede, as formas de desejo, ouvir a sede das periferias, e a beatitude da sede.
Durante o período de retiro estão suspensas todas as audiências, incluindo a Audiência Geral de quarta-feira.


Fonte: Rádio Vaticano

DIOCESE DE PICOS, NO PIAUÍ, ACOLHE PADRES DA DIOCESE DE PIACENZA (ITÁLIA)



A Diocese de Picos está acolhendo desde o dia  25 os padres José Frazzani, Alfonso Calamari e os monsenhores Luiz Chiesa e Lino Ferrari,   da Diocese de Piacenza na Itália. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional Pinto Martins, vindos de Belém e foram recepcionados na chega por dom Plínio José, bispo de Picos, no Piauí e ex-bispo auxiliar de Fortaleza .

Pe. José Frazzani já é conhecido em toda a Diocese. Ele exerceu seu ministério sacerdotal na Igreja de Picos no período de 1991 a 2006.
Depois de 7 anos volta aquela cidade piauiense. Em sua visita realiza uma série de atividades, dentre elas, encontro especial com a equipe da Rádio Cultura FM, da qual o mesmo foi um grande colaborador.

A visita fica encerrada amanhã, dia 29 de janeiro, por ocasião de um encontro com os padres e diáconos da Diocese. A reunião que está programada para as 11 horas, será realizada na residência Episcopal.

De Fortaleza para cidade de Picos, eles viajaram na companhia de dom Plínio José, que aproveitou a sua estada no Ceará para visitar Pacoti, sua terra natal.



PAPA FRANCISCO: VIOLÊNCIA DESUMANA CONTRA O POVO AFEGÃO



Cidade do Vaticano
Após a oração mariana do Angelus, o Papa Francisco fez um forte apelo pela paz no Afeganistão.
“Ontem, chegou do Afeganistão a notícia dolorosa sobre a terrível tragédia terrorista perpetrada, em Cabul, com mais de cem mortos e vários feridos.
Poucos dias atrás, outro atentado grave, sempre em Cabul, semeou terror e morte num grande hotel. Até quando o povo afegão deverá suportar esta violência desumana?"
“ Rezemos em silêncio por todas as vítimas e por todas as famílias, e rezemos por todos aqueles que, no país, continuam trabalhando para construir a paz. ”
Francisco lembrou que neste domingo, celebra-se o Dia Mundial do Hanseniano.
“Esta doença, infelizmente, afeta sobretudo ainda as pessoas desfavorecidas e pobres. A estes irmãos e irmãs asseguro a minha proximidade e solidariedade. Rezemos também pelas pessoas que cuidam deles e trabalham por sua reinserção na sociedade.”
O Papa saudou as famílias, as paróquias, as associações e todos aqueles que vieram da Itália e várias partes do mundo, como os estudantes de Badajoz, na Espanha, os fiéis de Liubliana, na Eslovênia, para o Angelus dominical.
Francisco saudou com afeto os jovens da Ação Católica da Diocese de Roma, presentes na Praça São Pedro. “Espero que além do barulho vocês saibam fazer também coisas boas”, disse o Papa aos jovens.
“Queridos jovens, também este ano, acompanhados pelo arcebispo vigário, por seus pais, educadores e sacerdotes assistentes, vocês vieram numerosos no final da ‘Caravana da Paz’."
“ Agradeço a todos pela iniciativa. Não se cansem de ser instrumentos de paz e alegria entre os seus coetâneos! ”
A seguir, dois adolescentes da Ação Católica de Roma, que estavam com o Papa na janela da residência pontifícia, leram uma mensagem de paz para o Santo Padre.
O Pontífice convidou os dois adolescentes a saudarem sem medo os fiéis na Praça São Pedro.
“E agora junto com as nossas orações pela paz, cada um de nós em seu coração reze pela paz”, disse o Papa.
Da janela da residência pontifícia foram soltados alguns balões e na Praça São Pedro também.
“Junto a essas orações sobem também ao céu os balões. Vocês viram os balões?
“ Quando nós rezamos mal, quando levamos uma vida que não é a vida que Jesus quer, as nossas orações não chegam e deve vir uma ajuda para fazê-las ir para o alto. ”
Quando vocês sentirem que as suas orações não sobem, procurem a ajuda de alguém”, disse Francisco que desejou a todos um bom domingo e pediu aos fiéis para não se esquecerem de rezar por ele.


Fonte: Rádio Vaticano