domingo, 31 de julho de 2016

PAPA DESPEDE-SE DA POLÔNIA



Cracóvia (RV) – O Santo Padre concluiu neste domingo (31/7), mais uma Viagem Apostólica do seu Pontificado, a de número XV, que o levou à Polônia para a realização da JMJ, em Cracóvia.
Após agradecer o trabalho dos voluntários que trabalharam na JMJ no Ginásio de Esportes Tauron, o Papa Francisco dirigiu-se ao Aeroporto Internacional São João Paulo II, de Balice.
O Pontífice foi acolhido no edifício do cerimonial na área militar pelo Presidente da República polonês Andrzej Duda, acompanhado pela esposa, e o Cardeal Arcebispo de Cracóvia Stanislaw Dziwisz. Estavam presentes alguns fiéis e um coral.
Após o encontro privado, o Pontífice transferiu-se de carro, embaixo de chuva, ao local do embarque.
O Papa foi o último passageiro a embarcar no Voo B787/LOT, que partiu de Cracóvia, às 19h30min, com uma hora de atraso.
Após percorrer 1.100 quilômetros e sobrevoar a Polônia, a Eslováquia, Áustria, Eslovênia, Croácia e Itália, o avião trazendo o Papa a Roma deverá aterrissar por volta 21h25min no Aeroporto Fiumicino.
Conclui-se assim a 15ª Viagem Apostólica internacional do Pontificado de Francisco.
(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO AGRADECE AOS VOLUNTÁRIOS: MEMÓRIA, CORAGEM, FUTURO



Cracóvia (RV) – O último “compromisso” do Papa Francisco na Polônia foi o encontro com os voluntários da Jornada Mundial da Juventude, no Ginásio de Esportes Tauron, distante 10 km de Cracóvia.
O encontro teve início com o testemunho de dois voluntários – uma polonesa e um panamenho – que confirmam ao Papa os dons recebidos desta e das outras JMJ, vividas no serviço, ajudas extraordinárias por escolha de vida pessoal, coerente com a fé, e a pertença à Igreja.
Comovente foi a leitura – feita pelo irmão – de uma carta escrita por um jovem gráfico polonês, a quem se deve toda a cenografia da JMJ em Cracóvia, falecido devido a um tumor no início de julho.
Francisco iniciou o seu pronunciamento  aos jovens voluntários lendo o texto que havia preparado – de seis folhas: “Caríssimos voluntários – disse – antes de voltar para Roma, sinto o desejo de vos encontrar e, sobretudo, agradecer a cada um de vocês pelo empenho, a generosidade e a dedicação com que acompanharam, ajudaram e serviram a milhares de jovens peregrinos. Graças também pelo vosso testemunho de fé que, unido ao de tantíssimos jovens provenientes de todas as partes do mundo, é um grande sinal de esperança para a Igreja e para o mundo. Doando-vos por amor a Cristo, vocês experimentam o quanto é bonito comprometer-se por uma causa nobre”.
Deixando o texto de lado, por achá-lo “chato”, Francisco o entregou e começou a falar de improviso em espanhol.
“Preparar uma Jornada da Juventude – afirmou – é uma aventura, quer dizer colocar-se em uma aventura e chegar. Chegar, servir, trabalhar, fazer e depois despedir-se. Portanto, antes de tudo, a aventura, a generosidade. Eu quero agradecer a todos vocês, voluntários, voluntárias, benfeitores, por tudo o que fizeram. Quero agradecer pelas horas de oração que fizeram, porque sei que esta Jornada foi colocada ao lado de muito trabalho, mas também muita oração. Obrigado aos voluntários que dedicaram um tempo à oração, para que pudéssemos seguir em frente assim”.
“Obrigado aos sacerdotes, aos sacerdotes que vos acompanharam; obrigado às religiosas, que vos acompanharam; obrigado aos consagrados e obrigado a vocês que entraram nesta aventura, com a esperança de conseguir chegar ao final”.
Ter memória
“O bispo, quando fez a apresentação, disse a ele – não sei se entenderão esta palavra – um cumprimento adulatório: “Vocês são a esperança do futuro”. E é verdade! Porém, sob duas condições. Vocês querem ser esperança para o futuro? Sim? Estão certos disto? (respondem “sim”). Então, sob duas condições: não, não é necessário pagar o bilhete de entrada... A primeira condição é ter memória, perguntar-se de onde venho; a memória de meu povo, a memória da minha família, de meu país, de toda a minha história. O testemunho da segunda voluntária era repleto de memória, repleto! Memória de um caminho, memória de quanto recebeu de seus pais. Um jovem sem memória não pode ser esperança para o futuro. Está claro? (respondem: “Sim!”).
“’Padre, como faço para ter memória?’ – ‘Fala com teus pais, fala com os adultos. Sobretudo fala com os avós   ‘. Está claro? De tal modo, que se vocês querem ser a esperança do futuro, vocês devem receber a ‘tocha do nono e da nona’, está claro?”.
“Me prometam que para preparar o Panamá vocês falarão mais com os avós? (respondem: “Sim”). E se os nonos já foram pro céu, falem de qualquer modo com os idosos e perguntem a eles? (responde: “Sim!”). Peçam a eles, porque eles são a sabedoria do povo. Portanto, para ser esperança, a primeira condição é ter memória. “Vocês são a esperança do futuro”, disse para vocês o bispo”.
Coragem e futuro
“Depois, a segunda condição: se para o futuro sou esperança e tenho memória do passado, permanece para mim o presente. O que devo fazer no presente? Ter coragem. Ter coragem! Serem corajosos, ser corajosos! Não assustarem-se. Ouvimos o testemunho, o adeus deste nosso amigo que foi vencido pelo câncer: ele queria estar aqui! Não chegou, mas teve a coragem, a coragem de enfrentar, a coragem de continuar a lutar, também na pior das condições. Este jovem, hoje, não está aqui, mas aquele jovem semeou esperança para o futuro. Portanto, para o presente, coragem! “Para o presente?” (respondem: “Coragem!”). Valentia, coragem. Está claro? Portanto, se vocês têm... Qual era a primeira coisa? (respondem: “Memória!”). E se têm (responde: “Coragem!”, vocês serão a esperança (respondem: “Futuro!”). Está tudo claro? Bem!”.
“Eu não sei se eu estarei no Panamá, mas posso assegurar para vocês uma coisa, que Pedro estará no Panamá. E Pedro perguntará para vocês se falaram com os avós, se falaram com os anciãos para ter memória, se tiveram a coragem e audácia para enfrentar a situação e se semearam para o futuro. E responderão a Pedro... (respondem: “Sim!”). Está claro? Que Deus vos abençoe a todos. Obrigado. Obrigado por tudo! E agora todos juntos, cada um na própria língua, rezemos a Virgem”.
Recita Ave Maria...
E peço a vocês para rezarem por mim. Não esqueçam. E vos dou a bênção.
Bênção
E estava me esquecendo: como era? (respondem: “Memória, coragem, futuro!”).(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

IGREJA NO PANAMÁ; PAPA NOS ESCOLHEU ENTRE OS PEQUENOS PARA SER SEDE DA JMJ 2019



PANAMÁ, 31 Jul. 16 / 09:30 am (ACI).- O Papa Francisco anunciou que o Panamá será a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2019, algo que a Igreja neste país considerou uma bênção “entre os pequenos”.
Em um vídeo divulgado minutos após o anúncio do Santo Padre, feito após aMissa de encerramento da JMJ Cracóvia 2016, neste 31 de julho, o Arcebispo do Panamá, Dom José Domingo Ulloa Mendieta, assegurou que “o Panamá foi abençoado pelo Papa Francisco”.
“Entre os pequenos, escolheu-nos para ser a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude 2019”, destacou.
O Panamá, no extremo sul da América Central, tem uma população de pouco mais de 4 milhões de pessoas, em uma área de 78.569 quilômetros quadrados.
Cerca de 75% dos panamenhos se declaram católicos.
No final de junho deste ano, foi inaugurada a ampliação do Canal do Panamá, que une o Oceano Atlântico com o Oceano Pacífico desde 1914. Recordando este evento, Dom Ulloa Mendieta assinalou que “o Panamá ampliou seu canal e agora abre seus braços acolher a juventude do mundo”.
A Conferência Episcopal do Panamá também fez várias publicações em sua página oficial nas redes sociais Facebook e Twitter, convidando os jovens a participar da JMJ, assegurando que “Panamá te espera!”.

Fonte: ACI Digital

PAPA NO ÂNGELUS: MARIA OS ENSINARÁ A FAZER FECUNDA SUA EXPERIÊNCIA NA JMJ 2016



Papa Francisco

PRESIDENTE DO PANAMÁ AGRADECE AO PAPA FRANCISCO POR ESCOLHER SEU PAÍS PARA A JMJ 2019



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CRACÓVIA, 31 Jul. 16 / 10:00 am (ACI).- O presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, agradeceu o Papa Francisco por escolher a capital do país para acolher a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2019 e assegurou seu compromisso para trabalhar na organização junto com a Igreja.
O Papa Francisco anunciou que o Panamá será a sede da JMJ 2019 ao finalizar a Missa de encerramento da JMJ 2016, neste 31 de julho, em Cracóvia (Polônia).

En nombre del noble Pueblo de Panamá agradezco a@Pontifex la oportunidad de recibir a los jóvenes del mundo en 2019
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O Panamá, localizado no extremo sul da América Central, tem uma população de pouco mais de 4 milhões de pessoas, em uma superfície de 78.569 quilômetros quadrados. Cerca de 75% panamenhos se declaram católicos.
Através de sua conta no Twitter, Varela, que esteve presente na Missa em Cracóvia, assinalou: “em nome do nobre Povo do Panamá, agradeço ao Papa Francisco a oportunidade de receber os jovens do mundo em 2019”.
“Panamá abre suas portas aos jovens de todas as crenças e procedência comprometidos com o serviço, a sabedoria e a compaixão”, escreveu.
Além dIsso, Varela qualificou a designação como um “reconhecimento a nossa história de país que une e convoca”.
“Como Governo, reconhecemos a importância da JMJ para o Panamá”, assinalou. Em seguida, assegurou: “estaremos à disposição da Arquidiocese do Panamá para trabalhar conjuntamente na realização da JMJ Panamá 2019”.
Varela também agradeceu ao Arcebispo do Panamá, Dom José Domingo Ulloa Mendieta, e a todos os bispos da América Central, por ter apresentado ao Papa Francisco a candidatura do Panamá como sede da JMJ.


Fonte: ACI Digital 

PANAMÁ , SEDE DA PRÓXIMA JMJ EM 2019




Cracóvia (RV) - Ao término da solene concelebração Eucarística de encerramento da JMJ, em Cracóvia, o Santo Padre passou à oração mariana do Angelus no “Campus Misericordiae”, periferia de Cracóvia, anunciando oficialmente que a próxima JMJ será no PANAMÁ:
“A Providência divina, que sempre nos precede. Ela já decidiu onde será a próxima etapa desta grande peregrinação iniciada, em 1985, por São João Paulo II! Por isso, é com alegria que lhes anuncio que a próxima JMJ, depois das duas a nível diocesano, se realizará no Panamá, em 2019”.
Depois, antes da oração do Angelus, o Papa disse: “No final desta Celebração, quero unir-me a todos vocês, em ação de graças a Deus, Pai de Misericórdia infinita, porque nos permitiu viver esta JMJ. Agradeço pelo trabalho e a oração para preparar este evento e a todos os que contribuíram para seu bom êxito”.
Mas, Francisco quis dirigir uma “obrigado especial” aos jovens, que encheram Cracóvia com o entusiasmo contagiante da sua fé. “São João Paulo II rejubila-se no Céu e nos ajudará a levar a alegria do Evangelho pelo mundo inteiro”.
Nestes dias, acrescentou o Papa, experimentamos a beleza da fraternidade universal em Cristo, centro e esperança da nossa vida. Ouvimos a voz do Bom Pastor, vivo no meio de nós, que falou aos nossos corações, renovou-nos com seu amor e fez-nos sentir a luz do seu perdão e a força da sua graça. Foi uma verdadeira oxigenação espiritual!
Depois, ao indicar a imagem da Virgem Maria, ao lado do altar, venerada por São João Paulo II no Santuário de Kalwaria, o Pontífice a invocou para que fecunde a experiência vivida pelos jovens na Polônia, a fim de que germine e produza frutos abundantes, com a ação do Espírito Santo.
Enfim, o Papa expressou seu desejo de que “que cada um, com suas limitações e fragilidades, possa ser testemunha de Cristo no lugar onde vive, em suas famílias, paróquias, associações e grupos, nos ambientes de estudo, trabalho, diversão.
Ao término da solene Santa Missa de encerramento da JMJ, o Bispo de Roma regressou à sede do Episcopado de Cracóvia para o almoço.
Na parte da tarde, deste domingo (31/7), o Santo Padre vai se despedir do pessoal da Episcopado, onde esteve hospedado nestes cinco dias da sua XV Viagem Apostólica e, depois manterá um encontro, na Arena Tauron, a 10km., com os cerca de 20 mil Voluntários da JMJ e com o Comitê organizador e Benfeitores da JMJ. Por fim, no aeroporto de Cracóvia, o Papa se despedirá da Polônia. (MT)(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano

HOMILIA DA MISSA CONCLUSIVA DA JMJ - TEXTO INTEGRAL


Cracóvia (RV) - Na manhã de domingo (31/07) o Papa Francisco presidiu no Campus Misericordiae a Missa conclusiva da Jornada Mundial da Juventude 2016 em Cracóvia. Eis o texto na íntegra:
"Queridos jovens, viestes a Cracóvia para encontrar Jesus. E o Evangelho de hoje fala-nos precisamente do encontro entre Jesus e um homem, Zaqueu, em Jericó (cf. Lc 19, 1-10). Aqui, Jesus não Se limita a pregar ou a saudar alguém, mas quer – diz o Evangelista – atravessar a cidade (cf. v. 1). Por outras palavras, Jesus deseja aproximar-Se da vida de cada um, percorrer o nosso caminho até ao fim, para que a sua vida e a nossa se encontrem verdadeiramente.
E assim acontece o encontro mais surpreendente, o encontro com Zaqueu, o chefe dos «publicanos», isto é, dos cobradores de impostos. Zaqueu era, pois, um rico colaborador dos odiados ocupantes romanos; era um explorador do seu povo, alguém que, pela sua má reputação, não podia sequer aproximar-se do Mestre. Mas o encontro com Jesus muda a sua vida, como sucedeu ou pode sucede cada dia com cada um de nós. Entretanto Zaqueu teve de enfrentar alguns obstáculos para encontrar Jesus: pelo menos três, que podem dizer algo também a nós.
O primeiro é a baixa estatura: Zaqueu não conseguia ver o Mestre, porque era pequeno. Também hoje podemos correr o risco de ficar à distância de Jesus, porque não nos sentimos à altura, porque temos uma baixa opinião de nós mesmos. Esta é uma grande tentação, que não tem a ver apenas com a autoestima, mas toca também a fé. Porque a fé diz-nos que somos «filhos de Deus; e, realmente, o somos» (1 Jo 3, 1): fomos criados à sua imagem; Jesus assumiu a nossa humanidade, e o seu coração não se afastará jamais de nós; o Espírito Santo deseja habitar em nós; somos chamados à alegria eterna com Deus. Esta é a nossa «estatura», esta é a nossa identidade espiritual: somos os filhos amados de Deus, sempre. Compreendeis então que não aceitar-se, viver descontentes e pensar de modo negativo significa não reconhecer a nossa identidade mais verdadeira? É como voltar-se para o outro lado enquanto Deus quer pousar o seu olhar sobre mim, é querer apagar o sonho que Ele tem para mim. Deus ama-nos assim como somos, e nenhum pecado, defeito ou erro Lhe fará mudar de ideia. Para Jesus – assim no-lo mostra o Evangelho –, ninguém é inferior e distante, ninguém é insignificante, mas todos somos prediletos e importantes: tu és importante! E Deus conta contigo por aquilo que és, não pelo que tens: a seus olhos, não vale mesmo nada a roupa que vestes ou o telemóvel que usas; não Lhe importa se andas na moda ou não, importas-Lhe tu. A seus olhos, tu vales; e o teu valor é inestimável.
Quando acontece na vida diminuirmo-nos em vez de nos enobrecermos, pode ajudar-nos esta grande verdade: Deus é fiel em amar-nos, até mesmo obstinado. Ajudar-nos-á pensar que Ele nos ama mais do que nos amamos nós mesmos, que crê em nós mais de quanto acreditamos nós mesmos, que sempre nos apoia como o mais irredutível dos nossos fãs. Sempre nos aguarda com esperança, mesmo quando nos fechamos nas nossas tristezas e dores, remoendo continuamente as injustiças recebidas e o passado. Mas, afeiçoar-nos à tristeza, não é digno da nossa estatura espiritual. Antes pelo contrário; é um vírus que infecta e bloqueia tudo, que fecha todas as portas, que impede de reiniciar a vida, de recomeçar. Deus, por seu lado, é obstinadamente esperançoso: sempre acredita que podemos levantar-nos e não Se resigna a ver-nos apagados e sem alegria. Porque somos sempre os seus filhos amados. Lembremo-nos disto, no início de cada dia. Far-nos-á bem dizê-lo na oração, todas as manhãs: «Senhor, agradeço-Vos porque me amais; fazei-me enamorar da minha vida». Não dos meus defeitos, que hão de ser corrigidos, mas da vida, que é um grande dom: é o tempo para amar e ser amado. Zaqueu tinha um segundo obstáculo no caminho do encontro com Jesus: a vergonha paralisadora. Podemos imaginar o que se passou no coração de Zaqueu antes de subir àquele sicómoro: terá havido uma grande luta; por um lado, uma curiosidade boa, a de conhecer Jesus; por outro, o risco de fazer triste figura. Zaqueu era uma figura pública; sabia que, tentando subir à árvore, se faria ridículo aos olhos de todos: ele, um líder, um homem de poder. Mas superou a vergonha, porque a atração de Jesus era mais forte. Tereis já experimentado o que acontece quando uma pessoa se nos torna tão fascinante que nos enamoramos: então pode suceder fazermos voluntariamente coisas que de outro modo nunca teríamos feito. Algo semelhante aconteceu no coração de Zaqueu, quando sentiu que Jesus era tão importante que, por Ele, estava pronto a tudo, porque Ele era o único que poderia retirá-lo das areias movediças do pecado e da infelicidade. E assim a vergonha que paralisa não levou a melhor: Zaqueu – diz o Evangelho – «correndo à frente, subiu» e depois, quando Jesus o chamou, «desceu imediatamente» (vv 4.6). Arriscou e colocou-se em jogo. Aqui está também para nós o segredo da alegria: não apagar a boa curiosidade, mas colocar-se em jogo, porque a vida não se deve fechar numa gaveta. Perante Jesus, não se pode ficar sentado à espera de braços cruzados; a Ele que nos dá a vida, não se pode responder com um pensamento ou com uma simples «mensagem».
Queridos jovens, não vos envergonheis de Lhe levar tudo, especialmente as fraquezas, as fadigas e os pecados na Confissão: Ele saberá surpreender-vos com o seu perdão e a sua paz. Não tenhais medo de Lhe dizer «sim» com todo o entusiasmo do coração, de Lhe responder generosamente, de O seguir. Não vos deixeis anestesiar a alma, mas apostai no amor formoso, que requer também a renúncia, e um «não» forte ao doping do sucesso a todo o custo e à droga de pensar só em si mesmo e nas próprias comodidades.
Depois da baixa estatura e da vergonha incapacitante, houve um terceiro obstáculo que Zaqueu teve de enfrentar, não dentro de si mesmo, mas ao seu redor. É a multidão murmuradora, que primeiro o bloqueou e depois criticou-o: Jesus não devia entrar na casa dele, na casa dum pecador. Como é difícil acolher verdadeiramente Jesus! Como é árduo aceitar um «Deus, rico em misericórdia» (Ef 2, 4)! Poderão obstaculizar-vos, procurando fazer-vos crer que Deus é distante, rígido e pouco sensível, bom com os bons e mau com os maus. Ao contrário, o nosso Pai «faz com que o Sol se levante sobre os bons e os maus» (Mt 5, 45) e convida-nos a uma verdadeira coragem: ser mais fortes do que o mal amando a todos, incluindo os inimigos. Poderão rir-se de vós, porque acreditais na força mansa e humilde da misericórdia. Não tenhais medo, mas pensai nas palavras destes dias: «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7). Poderão considerar-vos sonhadores, porque acreditais numa humanidade nova, que não aceita o ódio entre os povos, não vê as fronteiras dos países como barreiras e guarda as suas próprias tradições, sem egoísmos nem ressentimentos. Não desanimeis! Com o vosso sorriso e os vossos braços abertos, pregais esperança e sois uma bênção para a única família humana, que aqui tão bem representais.
Naquele dia, a multidão julgou Zaqueu, mediu-o de cima a baixo; mas Jesus fez o contrário: levantou o olhar para ele (v. 5). O olhar de Jesus ultrapassa os defeitos e vê a pessoa; não se detém no mal do passado, mas entrevê o bem no futuro; não se resigna perante os fechamentos, mas procura o caminho da unidade e da comunhão; único no meio de todos, não se detém nas aparências, mas vê o coração. Com este olhar de Jesus, vós podeis fazer crescer outra humanidade, sem esperar louvores, mas buscando o bem por si mesmo, felizes por conservar o coração limpo e lutar pacificamente pela honestidade e a justiça. Não vos detenhais à superfície das coisas e desconfiai das liturgias mundanas do aparecer, da maquilhagem da alma para parecer melhor. Em vez disso, instalai bem a conexão mais estável: a de um coração que vê e transmite o bem sem se cansar. E aquela alegria que gratuitamente recebestes de Deus, gratuitamente dai-a (cf. Mt 10, 8), porque muitos esperam por ela.
Ouçamos, por fim, as palavras de Jesus a Zaqueu, que parecem ditas de propósito para nós hoje: «Desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa» (v. 5). Jesus dirige-te o mesmo convite: «Hoje tenho de ficar em tua casa». A JMJ – poderíamos dizer – começa hoje e continua amanhã, em casa, porque é lá que Jesus te quer encontrar a partir de agora. O Senhor não quer ficar apenas nesta bela cidade ou em belas recordações, mas deseja ir a tua casa, habitar a tua vida de cada dia: o estudo e os primeiros anos de trabalho, as amizades e os afetos, os projetos e os sonhos. Como Lhe agrada que tudo isto seja levado a Ele na oração! Como espera que, entre todos os contatos e os chat de cada dia, esteja em primeiro lugar o fio de ouro da oração! Como deseja que a sua Palavra fale a cada uma das tuas jornadas, que o seu Evangelho se torne teu e seja o teu «navegador» nas estradas da vida!
Ao pedir para ir a tua casa, Jesus – como fez com Zaqueu – chama-te por nome. O teu nome é precioso para Ele. O nome de Zaqueu evocava, na linguagem da época, a recordação de Deus. Fiai-vos na recordação de Deus: a sua memória não é um «disco rígido» que grava e armazena todos os nossos dados, mas um coração terno e rico de compaixão, que se alegra em eliminar definitivamente todos os nossos vestígios de mal. Tentemos, também nós agora, imitar a memória fiel de Deus e guardar o bem que recebemos nestes dias. Em silêncio, façamos memória deste encontro, guardemos a recordação da presença de Deus e da sua Palavra, reavivemos em nós a voz de Jesus que nos chama por nome. Assim rezemos em silêncio, fazendo memória, agradecendo ao Senhor que aqui nos quis e encontrou".

Fonte: Rádio Vaticano
 

REFLETINDO SOBRE O EVANGELHO


Lucas 12,13-21

DÉCIMO OITAVO DOMINGO DO TEMPO COMUM

           A liturgia deste domingo nos põe em presença de um dos mais velhos temas do comportamento humano: a cobiça, a ganância, a avareza que o apóstolo Paulo considera a raiz de todos os males. Por outro lado, se deduzimos do Evangelho que a realização do ser humano não está na posse de riquezas e bens acumulados, pó que eles são transitórios, e o ser humano tem um destino, não significa que devamos nos descuidar dos problemas e soluções do bem-estar temporal. 
          O trecho do Evangelho de hoje (Lc.12,13-21) só Lucas traz. Aproveitando um fato acontecido num dos campos da Galiléia, Jesus fala da ganância raiz de mitos males, e completa o ensinamento com uma parábola de advertência sobre a precariedade das riquezas. Não é de estranhar o pedido feito a Jesus. Segundo a lei de Moisés para os homens de campo, o filho mais velho, além de herdar a casa e o terreno sozinho, herda ainda dois terços dos bens móveis. É provável que a briga estivesse em torno do terço sobrante. Nesses casos, recorria-se ao doutor da lei, ou legisperito, uma mistura de advogado, teólogo e juiz. Vemos então, que Jesus, evitando tomar o lugar dos juristas, para que ninguém pudesse acusá-lo de usurpar poderes,fala da cobiça, da avareza, que mais tarde, São Paulo chamará de “raiz de todos os males” (cf.1Tm.6,10).
          O episódio era muito propício à lição. Alguém herda todos os bens, menos uma pequena parte, que deve ser repartida entre todos os irmãos, e nega-se fazê-lo, por que quer a herança inteira para si. Uma ganância forte, mas também o próprio amor fraterno. Fatos semelhantes são encontrados ainda nos dias atuais, visto que a cobiça e a ganância crescem grandemente no coração humano, e quase sempre são origem das brigas familiares, dos enfrentamentos das classes sociais, da corrupção nos negócios públicos e privados e a maior desgraça: - a corrida a postos políticos. Tudo isso se chama ganância e Jesus nos veio dizer que o sentido da vida humana não consiste na conquista desses bens. Não é fácil convercer-nos disso. A ganância tem raízes profundas e enganosas. Paulo, experimentado conhecedor da alma humana, chama a prática da ganância de idolatria (cf. Cl. 3,5; Ef.5,5), isto é, de culto a falso deus. Ela é tão atraente e sedutora, que leva o ser humano a atrair os contra-valores e entrar pelo desvio dos bens da terra.
          O importante, nesta reflexão, é saber que a palavra de Jesus nos garante que a vida e a felicidade são dons de Deus ao alcance de todos. E o caminho para a vida não é a acumulação, sobretudo quando resulta do empobrecimento da exploração dos outros. O verdadeiro caminho é a convivência fraterna e a partilha. Nisto consiste ser rico por Deus. 
          Que o Senhor, neste domingo, derrame sobre nós a sua benção, e que seu espírito nos torne capazes de buscar o que vale mais. Que ele tire de nós toda cobiça e nos ensine a ficar do lado dos que lutam pela justiça e pelo verdadeiro bem comum, como Jesus que, sendo rico, se fez pobre e veio como servidor da humanidade. 

Pe. Raimundo Neto
Pároco de São Vicente de Paulo

EVANGELHO DO DIA


Lucas 12,13-21
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 13alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”.14Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”15E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.16E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’.18Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e fazer maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda esta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’21Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”. Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

31/07/2016 - XVIII Domingo do tempo comum

– 1ª. Leitura – Eclesiastes 1,2;2,21-23 – “recompensa, não para esta vida”.

O autor do Eclesiastes reflete sobre a vida do homem que trabalha para adquirir coisas e não tem como referencial os projetos de Deus para sua vida. O seu pensamento pessimista presume o nosso estado de ânimo quando, muitas vezes, nos encontramos desanimados (as) sem encontrar objetivo para a nossa luta aqui na terra. Quando vivemos trabalhando e nos esforçando para conquistar os bens perecíveis que a vida terrena nos oferece e nos fixamos apenas na parte material que eles nos permitem usufruir, também lamentamos o tempo perdido despendido com empenho. E isto é, com certeza, “vaidade das vaidades” e “vento que passa”.Podemos concluir, portanto, que o valor do trabalho não está precisamente, naquilo que obtemos e que o dinheiro compra, mas em uma realização pessoal quando percebemos que estamos contribuindo de alguma forma com a construção do mundo. Aí então, encontramos sentido para a luta do dia a dia e, mesmo que morramos sem desfrutar do fruto da nossa ação sentiremos o prazer de ter combatido o bom combate. Quando nos colocou aqui na terra Deus tinha em mente algo a realizar por meio de nós e, por isso, nos deu dons e talentos e continua nos modelando a fim de que sejamos fiéis aos Seus desígnios. No entanto, a maior parte da humanidade trabalha com o intuito de satisfazer a sua própria ambição que nunca tem a conta de chegar. Se vivermos somente para esta vida, realmente nada terá muito sentido e terminaremos também dizendo que tudo é vaidade e grande desgraça. Porém, se tivermos como meta fazer a vontade de Deus, lutaremos com as armas que Ele põe à nossa disposição e esperaremos a recompensa, não para esta vida, mas para o tempo vindouro que nos está reservado. – Com que intuito você trabalha e se afadiga aqui na terra? – Você visa o bem pecuniário ou o bem estar? – Para você qual é a importância do dinheiro? – Você se sente realizado (a) quando faz algum trabalho voluntário? – O que Deus espera de você enquanto está aqui na terra? – Qual a recompensa que você espera de Deus?

Salmo 89 – Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós!”

Precisamos pedir a Deus a graça de saber bem contar os nossos dias e a sabedoria para vivê-los. Somos filhos e filhas de Adão, isto é, da humanidade, por isso, a nossa vida na carne, é como a erva do campo e tem um tempo determinado para secar. No entanto, fará toda a diferença o fato de enquanto vivermos aqui na terra, nos saciarmos com o amor de Deus entregando a Ele o nosso trabalho e o nosso repouso a fim de exultarmos de alegria todos os dias.

2ª. Leitura – Colossenses 3, 1-5.9-11 – “fé na força da ressurreição de Jesus”

São Paulo nos explica como age o homem novo revestido de Cristo, que busca as coisas celestes, e como vive o homem velho, isto é, aquele que ainda é apegado ao jeito de ser terreno. O que faz a diferença entre um e outro é justamente a fé na força da ressurreição de Jesus. Por isso, ele nos diz: “se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus;” Com efeito, percebemos que todos nós que cremos que Jesus Cristo ressuscitou para nos dar uma nova vida podemos aspirar as coisas celestes e, assim, nos distanciarmos do homem velho. O homem velho é, portanto, todos, (homens e mulheres) os que são coniventes com as obras da carne: “impureza, paixão, maus desejos, cobiça, mentira”, etc. O homem novo porém, é todo homem e toda mulher que busca se afeiçoar à imagem de Deus e tenta viver em ordem ao conhecimento da Sua Palavra. Quando declaramos Jesus Cristo como nosso Salvador, também admitimos que morremos e a nossa vida está escondida com Ele, em Deus. Por isso, não mais pertencemos a este mundo carnal, mas estamos inseridos numa dimensão espiritual, embora ainda permaneçamos aqui na terra. Desse modo, aguardamos no nosso corpo o dia em que Cristo aparecer em seu triunfo, quando, vivos ou mortos, nós também apareceremos com Ele revestidos de glória. As coisas do alto significam os pensamentos, as palavras e as obras que praticamos e nos elevam para Deus, porque são regidas pelo Seu Amor e, consequentemente, nos levam a viver em harmonia uns com os outros aqui embaixo. Cristo, então, se torna tudo em todos e por onde nós andarmos estaremos a serviço do Seu reino.– Você já é um homem novo? – Você tem buscado mais as coisas do alto ou as coisas da terra? – Você percebe quais são as coisas do alto na sua vida? – Quais são as obras do homem velho que ainda acontecem na sua vida?

Evangelho – Lucas 12,13-21 – “a nossa real motivação diante dos bens materiais”

Percebendo a ganância da pessoa que pleiteava junto ao irmão a parte que lhe cabia na herança, Jesus conta a parábola do “homem rico” e nos ensina a mensurar a nossa real motivação diante dos bens materiais que almejamos e a perceber qual o fascínio que a riqueza exerce sobre nós. Assim sendo, mais uma vez nós aprendemos com Ele a nos manter vigilantes em torno dos nossos pensamentos e das nossas reais intenções. Assim, Ele deixou bem claro que os nossos bens materiais não se constituem um alicerce para assegurar a nossa vida longa aqui na terra nem tampouco são tijolos para a construção do nosso lar celestial. Mesmo que aqui a nossa terra dê uma grande colheita material, o fato de possuirmos em abundância não nos dá o direito de permanecer na passividade confiando na boa reserva que temos para muitos anos. Às vezes nós poupamos dinheiro e fixamos o nosso olhar somente no que iremos embolsar em função dos juros e, quanto mais auferimos, mais os nossos “olhos crescem”. Porém, na verdade, nem temos a ciência exata da utilidade desse dinheiro e a que se destina. Parece, que só pelo fato de possuirmos aquele “algo a mais” depositado no banco nós também, como o rico da parábola, podemos nos sentir tranquilos para dizer a nós mesmos: “meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!” O que Jesus recriminou no rico não foi tanto pelo fato de ter muitos bens ou mesmo de poupá-los, mas foi a sua intenção de guardar a fortuna somente para si, achando-se, por isso, protegido e dono da sua existência. A nossa vida está entregue nas mãos de Deus e somente Ele tem controle sobre ela, sejamos nós, pobres ou ricos neste mundo. No entanto, podemos ser ricos diante de Deus quando colocamos tudo o que possuímos à Sua disposição e esperamos os proventos e a recompensa na forma que Ele quiser nos oferecer. – Para quem você é rico? Para si mesmo ou para Deus? – O que você espera comprar com o dinheiro que você amealha? – Se possuísse muito dinheiro, você viveria “mais despreocupado”? – Como você analisa a atitude do homem da parábola? – Você se acha diferente dele?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SANTO INÁCIO DE LOYOLA


Neste dia celebramos a memória deste santo que, em sua bula de canonização, foi reconhecido como tendo “uma alma maior que o mundo”.
Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: “São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer”.
Realmente ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem “tudo para a maior glória de Deus”, pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus “famosos” exercícios espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus.
A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: “O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo”.
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora “com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade”, repetia.
Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias