terça-feira, 30 de junho de 2020

PAPA DIVULGA MENSAGEM PARA A CONFERÊNCIA CATÓLICA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO



Papa divulga mensagem para a Conferência Católica dos Meios de Comunicação
Foi divulgada, nesta terça-feira, 30 de junho, a mensagem do Papa Francisco para a Conferência Católica dos Meios de Comunicação, promovida pela Associação Católica de Imprensa dos Estados Unidos e Canadá sobre o tema “Juntos, enquanto estamos separados” (Together While Apart), referindo-se à unidade não obstante a distância por causa da pandemia de coronavírus. Este ano, pela primeira vez na história, a conferência se realiza virtualmente por causa da emergência sanitária da pandemia. Tem início neste dia 30 de junho e prossegue até 2 de julho.
Referindo-se também à Mensagem para o Dia das Comunicações Sociais do ano passado, o Papa Francisco sublinha “como é essencial a missão dos meios de comunicação para manter as pessoas unidas, encurtando distâncias, fornecendo as informações necessárias e abrindo mentes e corações à verdade”.
Esta é uma tomada de consciência importante que já levou à criação dos primeiros jornais católicos nos Estados Unidos, como é evidente no caso do “Catholic Miscellany, publicado em 1822 em Charleston por dom John England, seguido por muitos jornais e periódicos”, porque hoje como então as “nossas comunidades”, escreve o Papa, precisam dos meios de comunicação para informar e unir.
Existe a necessidade de ajudar a distinguir o bem do mal
“O ideal da unidade na diversidade, no lema dos Estados Unidos”, deve inspirar também o serviço oferecido ao bem comum: uma necessidade que para Francisco “é hoje ainda mais urgente, numa época marcada pelo conflito e pela polarização a qual nem sequer a comunidade católica parece imune”.
E na mensagem, o Papa explica como isso se desenrola concretamente para aqueles que trabalham na comunicação. “Precisamos de meios de comunicação capazes de construir pontes, defender a vida e abater muros, visíveis e invisíveis, que impedem o diálogo sincero e a verdadeira comunicação”, escreve, lembrando que é necessário também “meios de comunicação que possam ajudar as pessoas, sobretudo os jovens, a distinguir o bem do mal, a fazer julgamentos corretos, baseados numa apresentação clara e imparcial dos fatos, a compreender a importância do compromisso com a justiça, a concórdia social e o respeito pela Casa comum”. Portanto, precisamos de homens e mulheres de princípio que protejam a comunicação de tudo o que possa distorcê-la ou desviá-la para outros objetivos”.
Seja um sinal de unidade entre vocês
“Peço-lhes para que sejam unidos e sinal de unidade também entre vocês”, disse o Papa, dirigindo-se tanto aos pequenos quanto aos grandes meios de comunicação, porque “na Igreja não são estas as categorias que contam”. Na Igreja, somos todos membros de um só corpo.
Toda comunicação tem a sua fonte última na vida de Deus
A comunicação “não é apenas uma questão de competência profissional”, mas de atestar pessoalmente a verdade da mensagem que transmitimos porque “toda comunicação tem sua fonte última na vida do Deus Trino, que partilha conosco a riqueza de sua vida divina e nos pede, por sua vez, para comunicar esse tesouro aos outros, unidos no serviço de sua verdade”.
Que comunicadores cristãos promovam a verdade e a dignidade humana
O Papa recorda a importância de ter o olhar do Espírito, pois somente assim “podemos trabalhar eficazmente para vencer as doenças do racismo, da injustiça e da indiferença”, e também ajudar os outros a contemplar as situações e pessoas com os olhos do Espírito. “Onde o nosso mundo fala muitas vezes com adjetivos e advérbios, que os comunicadores cristãos possam falar com nomes que reconheçam e promovam a reivindicação silenciosa da verdade e favoreçam a dignidade humana”, ressalta Francisco. E onde o mundo vê conflitos e divisões, ele os exorta a dar voz às exigências dos pobres, dos necessitados de misericórdia e compreensão.
Unidos e fortes em relação às modas fugazes
“Que o espírito de comunhão com o Bispo de Roma, que sempre foi um sinal distintivo da imprensa católica em seus países, mantenha todos vocês unidos na fé e fortes no que diz respeito às modas culturais fugazes que não têm o perfume da verdade do Evangelho”, conclui Francisco, recordando que nesta segunda-feira foi celebrada a Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, e exortando a rezar juntos pela paz no mundo.
Com informações do VaticanNews

REZE PELO BRASIL COM O TERÇO DA ESPERANÇA E DA SOLIDARIEDADE, NESTA QUARTA-FEIRA, ÀS 15h30



Reze pelo Brasil com o Terço da Esperança e da Solidariedade, nesta quarta-feira, às 15h30
A Igreja no Brasil se une toda quarta-feira, às 15h30, para rezar o Terço da Esperança e da Solidariedade, iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em prol do país, que visa trazer conforto neste momento de enfrentamento da pandemia do Coronavírus.
O terço vai ser conduzido pelo padre Wagner Calegário, pró-reitor do Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, diretamente do estúdio da TV Horizonte, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
A transmissão ocorrerá nesta quarta-feira, 1º de julho, às 15h30, simultaneamente pelas emissoras de TV e rádio de inspiração católica do país e pelas páginas da CNBB no Facebook, YouTube e Twitter.
Para compartilhar os momentos de oração nas redes sociais use a hashtag adotada pelo Papa Francisco: #rezemosjuntos
Acompanhe:

CARDEAL HUMMES É PRESIDENTE DA RECÉM CRIADA CONFERÊNCIA ECLESIAL A AMAZÔNIA



Cardeal Hummes é presidente da recém criada Conferência Eclesial da Amazônia
Em um comunicado oficial da Assembleia do Projeto de constituição da Conferência Eclesial da Amazônia, após dois dias de deliberações, foi feito o anúncio da criação do organismo. O comunicado, que tem data de 29 de junho de 2020, Solenidade de São Pedro e São Paulo, é assinado por dom Miguel Cabrejos Vidarte, presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) e pelo cardeal Cláudio Hummes, presidente da REPAM-Brasil e da Comissão Episcopal Especial para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dom Cláudio foi eleito presidente da Conferência Eclesial da Amazônia.
Eis a íntegra do comunicado:
A proposta dos Padres sinodais de ” criar um organismo episcopal que promova a sinodalidade entre as Igrejas da região, que ajude a delinear o rosto amazônica desta Igreja e que continue a tarefa de encontrar novos caminhos para a missão evangelizadora” (DF, 115), e o pedido do Papa Francisco, unido a seus quatro sonhos para este território e para toda a Igreja, em sua exortação pós-sinodal Querida Amazônia, “que os pastores, os consagrados, as consagradas e os fiéis leigos da Amazônia se empenhem na sua aplicação” (QA, 4) encontrou uma resposta na Assembleia do Projeto de Constituição da Conferência Eclesial da Amazônia, realizada virtualmente nos dias 26 e 29 de junho de 2020.
Esta Assembleia, realizada de forma sem precedentes através de canais digitais, foi uma novidade do Espírito, e faz parte deste Kairós esperançoso que continua o caminho sinodal para abrir novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral na região PanAmazônica.
É um sinal muito especial que o nascimento desta Conferência Eclesial da Amazônia acontece na festa de São Pedro e São Paulo, como gesto de sua vocação para afirmar a identidade da Igreja, e de sua opção profética e em saída missionária que surge como um chamado inevitável para o tempo presente. Esta festividade de nossa Igreja é também um gesto de agradecimento pelo serviço do Santo Padre, por isso consideramos o nascimento desta Conferência Eclesial como um signo de esperança juntamente com o Magistério do Papa Francisco, que acompanhou de perto todo este processo.
A composição desta Assembleia reflete a unidade na diversidade de nossa Igreja e seu chamado a uma sinodalidade cada vez maior; unidade expressada também pela inestimável presença e companhia permanente de importantes membros da Santa Sé que sentem a proximidade e relação direta com o Sínodo da Amazônia e com a missão da Igreja neste território, que sem dúvida continuará a partir de suas respectivas instâncias para auxiliar estes novos caminhos. A votação do nome, após um profundo discernimento nesta fase do processo: Conferência Eclesial da Amazônia, e da sua identidade, composição e modo geral de funcionamento (estatuto), foi aprovada por unanimidade, em ambos os casos, pelos membros votantes.
Da mesma forma, com muita esperança e alegria compartilhamos a eleição do Card. Claudio Hummes, OFM (Brasil) como seu presidente; de Mons. David Martínez de Aguirre, OP (Peru), como seu vice-presidente; e, por outro lado, para o Comitê Executivo foi eleito Mons. Eugenio Coter (Bolívia), como bispo representante das Conferências Episcopais do território amazônico, junto com as presidências dos órgãos eclesiais regionais que acompanharão este processo de forma orgânica: CELAM, REPAM, CLAR e CÁRITAS ALyC; junto com os 3 representantes dos povos originais designados: Sra. Patricia Gualinga do povo Kichwa-Sarayaku (Equador); Ir Laura Vicuña Pereira do povo Kariri (Brasil); e Sr. Delio Siticonatzi do povo Asháninka (Peru).
Nestes tempos difíceis e excepcionais para a humanidade, quando a pandemia do coronavírus afeta fortemente a região Pan-Amazônica, e as realidades de violência, exclusão e morte contra o bioma e os povos que o habitam, clamam por uma conversão integral urgente e iminente, a Conferência Eclesial da Amazônia quer ser uma boa notícia e uma resposta oportuna aos gritos dos pobres e da irmã mãe Terra, bem como um canal eficaz para assumir, a partir do território, muitas das propostas surgidas na Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônica, realizada em outubro de 2019, sendo também um vínculo que anime outras redes e iniciativas eclesiais e socioambientais em nível continental e internacional (cf. DF, 115).
Com informações do VaticanNews

DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO RECORDA OS 40 ANOS DA PRIMEIRA VISITA DE SÃO JOÃO PAULO II AO BRASIL



Dom Walmor Oliveira de Azevedo recorda os 40 anos da primeira visita de São João Paulo II ao Brasil
“Celebrar 40 anos da primeira visita de São João Paulo II ao Brasil é celebrar memórias muito profundas, tocantes e sustentadoras do caminho missionário de nossa Igreja”. Assim o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, descreve a primeira vez que um Papa veio ao Brasil, em junho de 1980.
A visita de São João Paulo II ao Brasil ocorreu entre os dias 30 de junho e 12 de julho de 1980. Embalado pela carinhosa e acolhedora canção “A bênção, João de Deus”, o Papa polonês percorreu todas as regiões do país visitando as cidades de Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Aparecida (SP), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Salvador (BA), Recife (PE), Teresina (PI), Belém (PA), Fortaleza (CE) e Manaus (AM).
Papa João Paulo II presidiu missa na Esplanada dos Ministérios | Foto: L’Osservatore Romano
Em Manaus, o encontro com indígenas
Em Manaus, o encontro com indígenas/Vatican Media

“Lembro-me com alegria, emoção e gratidão a visita. O Brasil inteiro, de Norte a Sul, Leste a Oeste, viveu essa experiência bonita. O povo se deixou tocar pela beleza da presença amorosa do Papa João Paulo II, suas mensagens, encontros inesquecíveis em todo lugar”, recorda dom Walmor, que estava em Roma concluindo seus estudos em Sagrada Escritura, aos 26 anos de idade.
“Acompanhei de Roma e tive a emoção bonita de receber, numa experiência singular, a chegada do Papa de volta do Brasil a Roma”, partilha.
Em passagem rápida na capital mineira, o Papa hospedou-se na residência onde aquele jovem padre de 26 anos reside atualmente, como arcebispo metropolitano: “uma experiência bonita”.

Marcas

De acordo com levantamento do Vatican News, foram 48 discursos de João Paulo II em sua primeira visita ao Brasil. Um desejo do então pontífice foi que a acolhida dedicada a ele também fosse para Cristo:
“Que as vossas portas que se abriram para mim com amor e confiança permaneçam largamente abertas para Cristo. Será minha alegria plena”.
Dom Walmor destacou que o Papa deixou uma “grande marca para a juventude, nessa opção preferencial pelos jovens. E, em cada lugar, uma mensagem forte, bonita”. O presidente da CNBB reforça ainda que o episódio é “até hoje uma grande lembrança no coração de crianças daquele tempo, hoje adultos que são tocados pela força daquele amor”.
Deus seja louvado por essa herança maravilhosa dos 40 anos da primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil. João de Deus, convidando a todos a uma experiência bonita de ser de Deus numa Igreja alegre, jovial, missionária e que é hospitaleira, indo ao encontro de todos. Interceda ele por nós para que possamos continuar esse caminho neste tempo de tantas dificuldades, mas sempre esperançosos porque sustentados pelo amor“.
O arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), cardeal Orani Tempesta, também partilhou com Vatican News suas recordações da primeira visita de São João Paulo II ao Brasil, destacando a canção que ecoou nos diversos cantos do país. Para o cardeal, é marcante e lembrada até hoje a visita à favela do Vidigal, na capital Fluminense.
A visita de São João Paulo II foi coberta e registrada pela Rede Globo de Televisão. A emissora dedicou uma página em seu site de memórias com vídeos e relatos dos jornalistas e cinegrafistas desta visita histórica. Confira a página com as Visitas de João Paulo II ao Brasil.

Papa João Paulo II em visita à sede da CNBB em sua segunda viagem ao Brasil, em 1991 | Foto: arquivo pessoal Sônia Milhomem
Com informações de Vatican News
Foto de capa: Arquivo/Empresa Brasileira de Notícias - EBN

ABRIR AS PORTAS A CRISTO: OS 40 ANOS DA PRIMEIRA VISITA DE JOÃO PAULO II AO BRASIL




"E agora posso confiar-vos um desejo? Que as vossas portas que se abriram para mim com amor e confiança, permaneçam largamente abertas para Cristo. Será minha alegria plena", assim se despediu o Papa polonês ao visitar pela primeira vez o Brasil em 1980. João Paulo II percorreu quase 15 mil quilômetros e conheceu 13 cidades em 13 dias.
Bianca Fraccalvieri - Cidade do Vaticano
No dia 30 de junho de 40 anos atrás, em 1980, o solo de Brasília foi beijado por São João Paulo II, para a primeira das quatro visitas que o Papa polonês realizou ao Brasil no decorrer do seu pontificado.
“Abraço neste momento – ao menos em espírito – cada pessoa que vive nesta pátria brasileira. O Papa pensa em cada um. Ele ama a todos e a todos envia um cumprimento bem brasileiro: “um abraço!”.Com este gesto de amizade, recebei os meus votos de felicidades: Deus abençoe o vosso Brasil. Deus abençoe a todos vós, brasileiros, com a paz e a prosperidade, a serena concórdia na compreensão e na fraternidade. Sob o olhar materno e a proteção de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil!”

Brasil de ponta a ponta

Estas foram as suas palavras no discurso de boas-vindas – o primeiro de 48 pronunciamentos.
Aliás, os números e o fôlego de Karol Wojtyla impressionam. Em 13 dias (a viagem se concluiu em 12 de julho), ele cruzou o Brasil de norte a sul, percorrendo quase 15 mil quilômetros. Além de Brasília, esteve em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Aparecida, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Teresina, Belém, Fortaleza e Manaus, de onde se despediu do país.
Ninguém ficou de fora: o Papa se reuniu com autoridades - o presidente na época era João Figueiredo -, corpo diplomático, seminaristas, religiosas, religiosos, sacerdotes, bispos. Visitou pontos turísticos, como o Corcovado, penitenciárias, leprosários, favelas. Manteve encontros com a comunidade judaica, polonesa, com ortodoxos, homens da cultura, operários, estudantes, líderes das Comunidades Eclesiais de Base e indígenas.


Abrir as portas a Cristo

Mas mais do que os números, ficaram indeléveis as palavras e, sobretudo, os gestos de afeto para com o brasileiro.
“Aprendi, por exemplo, que “quem parte leva saudades”. Devo confessar que já estou sentindo o que significa este ditado. Mas, com a saudade do Brasil, levo também no coração uma imensa alegria e a mais grata satisfação, por tudo aquilo que me foi dado ver, comungar e viver convosco, nestes dias da minha permanência entre vós.”
“E agora posso confiar-vos um desejo? Que as vossas portas que se abriram para mim com amor e confiança, permaneçam largamente abertas para Cristo. Será minha alegria plena.”

Fonte: Vatican News

O TEMPO DE DEUS

Pe. Johnja López

REGIONAIS NORDESTE 1 E NORDESTE 2 PROMOVEM SEMINÁRIO ONLINE DA 6ª SSB

Regionais Nordeste 1 e Nordeste 2 promovem seminário online da 6ª SSB
Impulsionados pela 6ª Semana Social Brasileira, os regionais Nordeste 1 e Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoverão um seminário online e gratuito. O evento será realizado no próximo dia 10 de julho com membros de pastorais, movimentos, organismos e entidades dos estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
O seminário on-line conjunto da CNBB NE1 e CNBB NE2 será um momento de formação e integração entre as lideranças dos dois regionais. Durante duas horas de encontro, os participantes terão a oportunidade de rezar juntos, conhecer outras realidades e partilhar experiências.
Fonte: CNBB

PLANO DE RETORNO DA CÚRIA METROPOLITANA DE FORTALEZA E PROTOCOLO PARA AS PARÓQUIAS


Publicamos os informes sobre o retorno das atividades administrativas da Cúria Metropolitana de Fortaleza, no dia 1º de julho de 2020 e carta as paróquias e áreas pastorais da arquidiocese relativas ao plano com orientações sobre o retorno dos serviços administrativos nas secretarias paroquiais.

EVANGELHO DO DIA


Mateus 8,23-27


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,23-27

Naquele tempo: 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas.
Jesus, porém, dormia. 25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: 'Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!'
26Jesus respondeu: 'Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?' Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam:
'Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?'
Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


30 DE JUNHO DE 2020

3ª. FEIRA DA XIII SEMANA DO

TEMPO COMUM

Cor Verde

1ª Leitura - Am 3,1-8; 4,11-12


Leitura da Profecia de Amós 3,1-8; 4,11-12

1Ouvi, filhos de Israel, a palavra que disse o Senhor para vós
e para todas as tribos que eu retirei do Egito: 2'Dentre todas as nações da terra, somente a vós reconheci; por isso usarei o castigo
por todas as vossas iniqüidades. 3Se duas pessoas caminham juntas, não é porque estão de acordo? 4Se o leão ruge na selva,
não é porque encontrou a presa? Se no covil rosna o filhote do leão, não é porque agarrou sua parte? 5Acaso, sem armadilha,
se prende uma ave no chão? Acaso dispara a armadilha, antes de capturar a presa? 6Se ressoa na cidade o toque da trombeta, não fica a população apavorada? Se acontece uma desgraça na cidade,
não foi o Senhor que fez? 7Pois nada fará o Senhor Deus, que não revele o plano a seus servos, os profetas. 8Ruge o leão,
quem não terá medo? Falou o Senhor Deus, quem não será seu profeta?' 4,11'Eu arrasei-vos, como arrasei Sodoma e Gomorra,
e ficastes como um tição, retirado da fogueira; e, contudo, não voltastes para mim', diz o Senhor. 12Por isso, assim te tratarei, Israel; e, porque sabes como te vou tratar, prepara-te, Israel,
para ajustar contas com o teu Deus. Palavra do Se
nhor.

Reflexão – “Deus não fará nada sem antes avisar aos seus servos, os profetas”

Ao longo dos tempos Deus tem revelado o Seu plano por meio dos Seus profetas e, ao mesmo tempo, tem orientado e repreendido a todos os que são escolhidos e reconhecidos por Ele, para ser o Seu povo. Assim sendo, as revelações que os profetas fazem em nome do Senhor são exortação, aviso e sinal de Deus para nos exortar, admoestar, consolar e animar. Assim como acontece quando ouvimos rosnar o leão, ou algum ruído estranho que nos avisa de que algo está acontecendo, os sinais do Senhor, muitas vezes, são como uma armadilha na qual caímos, mas têm o objetivo de nos fazer voltar atrás nas nossas iniquidades. O Senhor não se cansa de nos chamar à conversão e à mudança de vida. Convoca-nos para assumir a nossa parte no Seu projeto. Deus não fará nada sem antes avisar aos seus servos, os profetas que são Seus instrumentos para, nos atrair e nos fazer viver uma vida em plenitude. Ainda hoje os profetas são aqueles escolhidos pelo Senhor para nos mostrar o caminho da santidade. Nunca poderemos dizer que o Senhor nos abandonou, porque toda a lei está contida no livro da vida que é ensinada e proclamada pelos profetas. Precisamos, portanto, estar atentos aos acenos de Deus. Tudo o que acontece na nossa vida tem um sentido e quando estamos ligados a Deus “enxergamos” nas entrelinhas, os Seus recados. - Você percebe os sinais de Deus através dos acontecimentos, do que dizem as pessoas e das diversas situações da sua vida? – Você já aprendeu que o Senhor está sempre se comunicando com você e exortando, a partir dos seus próprios pensamentos? - Você tem um coração tranquilo em relação à justiça de Deus para com você?

Salmo - Sl 5,5-6. 7. 8 (R. 9a)


R. Na vossa justiça guiai-me Senhor!

5Não sois um Deus a quem agrade a iniqüidade, *
não pode o mau morar convosco;
6nem os ímpios poderão permanecer *
perante os vossos olhos.R.

7Detestais o que pratica a iniqüidade *
e destruís o mentiroso.
Ó Senhor, abominais o sanguinário, *
o perverso e enganador.R.

8Eu, porém, por vossa graça generosa, *
posso entrar em vossa casa.
E, voltado reverente ao vosso templo, *
com respeito vos adoro.R.

Reflexão - O Senhor guia o seu povo na justiça, reza o Salmo no. 5. Porque Ele é justo e sabe de todas as coisas, abomina o mal e acolhe o bem. É por graça e misericórdia que nós podemos adentrar na casa do Senhor e ter com Ele intimidade. Como pecador arrependido nós temos a chance de adorá-lo e com Ele caminharmos.

Evangelho - Mt 8,23-27


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,23-27

Naquele tempo: 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas.
Jesus, porém, dormia. 25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: 'Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!'
26Jesus respondeu: 'Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?' Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam:
'Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?'
Palavra da Salvação.

Reflexão  – “as tempestades que nos abalam”

Confiar em que Jesus está sempre perto de nós é uma grande garantia para que possamos enfrentar as tempestades que nos abalam.  Por isso, o Evangelho da tempestade acalmada nos leva a refletir sobre o grau de confiança que temos na presença de Jesus na barca da nossa vida. A nossa fé é o termômetro, portanto, o que está à nossa vista, o que conseguimos tocar não é para nós  sinal de fé. Para viver a fé precisamos ir mais além, mesmo que nada comprovemos nem vejamos, nem sintamos.  Não conseguimos ver Jesus literalmente, mas sabemos que Ele está muito perto de nós e age na nossa vida. Mesmo que às vezes venhamos a nos angustiar, necessitamos ter consciência de que Ele está conosco, aparentemente, “dormindo”, mas tem conhecimento de tudo o que se passa conosco.  Quando damos lugar a Jesus na barca que nos abriga, cedemos também a Ele autoridade para intervir e agir em nós em todos os momentos.     É importante que também saibamos clamar com confiança, pois Ele espera de nós a expressão do nosso desejo, o nosso apelo e a nossa súplica: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!”  O nosso clamor é um sinal de humildade e reconhecimento da nossa incapacidade, por isso é esta a oração que devemos fazer nos momentos de sufoco.  De uma maneira teológica nós sabemos que a Barca é a Igreja de Jesus que navega no mar do mundo. Como Igreja, nós sabemos que existe um chefe Supremo, aqui representado pelo Santo Padre, o Papa, que, inspirado pelo Espírito Santo não a deixará afundar, mesmo passando pelas dificuldades e perseguições do mar revolto do mundo.
– Você costuma pedir socorro a Jesus na hora das tempestades, ou você apela mais para o socorro dos homens?
 – Já aconteceu de você também achar que Jesus está “dormindo” e não o (a) escuta? 
– O que você considera como tempestade na vida? 
– Você reconhece a autoridade do Santo Padre, o Papa Francisco?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho


O Amor do Coração Jesus

28Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. (Mateus, 11, 28-30 )

Deus nos ama e precisa de nós para espalhar o Seu amor por onde andarmos!

Jesus Cristo veio ao mundo para nos revelar este Amor que é o jugo da Sua Misericórdia, da Sua Bondade e da Sua Justiça!

Foi para isso que Jesus Cristo se entregou morrendo numa Cruz e vertendo o Seu Sangue! Tudo por Amor!
Amor que se manifesta no nosso coração pelo Espírito Santo que recebemos no nosso Batismo e nos deu uma nova vida.

“O amor de Deus foi derramado no nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rom 5,5) e isto nós provamos e comprovamos nos momentos em que mais confiamos na Sua Misericórdia.

Todos nós que estamos cansados de carregar o peso do nosso pecado, das nossas dores, das nossas dificuldades, necessitamos urgentemente nos voltar para o Coração de Jesus que é Poderoso no Amor.

Aprendendo a doutrina de Jesus nós podemos nos tornar mansos e humildes de coração para encontrar descanso, consolo, paz e alegria.

Aquele que verteu sangue e água do Seu lado direito nos lava, purifica e nos liberta da opressão do inimigo que teima em nos afastar da casa de Deus.

A casa de Deus são os Seus mandamentos onde o Amor é a primeira regra.

Nestes tempos difíceis aprendamos com Jesus a suportar a Cruz e entreguemos a Ele as nossas súplicas:

“Coração de Jesus, fonte de Misericórdia para nós, eu confio em Vós!

Helena Colares Serpa