quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

O TEMPO DE DEUS

 

Pe. Johnja López Pedrozo

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 16,19-31

Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: 19'Havia um homem rico,

que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os

dias. 20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão à porta

do rico. 21Ele queria matar a fome

com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros

lamber suas feridas. 22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para

junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos

mortos, no meio dos tormentos,

o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado.

24Então gritou: 'Pai Abraão, tem piedade de mim!

Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua,

porque sofro muito nestas chamas'. 5Mas Abraão respondeu: 'Filho, lembra-te

que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males.

77

Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além

disso, há um grande abismo entre nós:

por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e

nem os daí poderiam atravessar até nós'. 27O rico insistiu: 'Pai, eu te suplico,

manda Lázaro à casa do meu pai,

28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham

também eles para este lugar de tormento'. 29Mas Abraão respondeu: 'Eles têm

Moisés e os Profetas, que os escutem!'

30O rico insistiu: 'Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles,

certamente vão se converter'. 31Mas Abraão lhe disse:

`Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão,

mesmo que alguém ressuscite dos mortos'.' Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 

29 DE FEVEREIRO

5ª. FEIRA DA II SEMANA DA

QUARESMA


Cor roxo


1a. Leitura – Jer 17. 5-10

Leitura do Livro do Profeta Jeremias 17,5-10

5Isto diz o Senhor: 'Maldito o homem que confia no homem e faz consistir sua

força na carne humana, enquanto o seu coração se afasta do Senhor; 6como

os cardos no deserto, ele não vê chegar a floração, prefere vegetar na secura

do ermo, em região salobra e desabitada. 7Bendito o homem que confia no

Senhor, cuja esperança é o Senhor; 8é como a árvore plantada junto às águas,

que estende as raízes em busca de umidade, por isso não teme a chegada do

calor: sua folhagem mantém-se verde, não sofre míngua em tempo de seca e

nunca deixa de dar frutos.

9Em tudo é enganador o coração, e isto é incurável;

quem poderá conhecê-lo? 10Eu sou o Senhor, que perscruto o coração e provo

os sentimentos, que dou a cada qual conforme o seu proceder e conforme o

fruto de suas obras. Palavra do Senhor.

Reflexão - Bendito é aquele que confia em Deus e não depende da força

dos homens!

O homem que confia no Senhor é bendito e aquele que confia no próprio

homem é maldito, isto nos diz o profeta. Dentro desta perspectiva, cada um

de nós pode fazer uma avaliação de que realmente está confiando mais em

Deus ou nos homens. As consequências dessas duas condições manifestam-se

dentro de nós, no interior do nosso coração e são claramente perceptíveis: se

temos paz, esperança e fé, mesmo passando por dificuldades, é porque somos

como uma árvore plantada junto às águas e, por isso, se conserva verde até

no tempo da seca e nunca deixa de dar frutos. Nesse caso, com certeza, nós

estamos depositando a nossa confiança e esperança no Senhor e esperando

Dele a orientação para as nossas ações, produzindo frutos conforme a Sua

vontade. Por outro lado, a revolta, o desassossego, a ira, o ressentimento e a

murmuração são sinais sensíveis da nossa alma quando colocamos a nossa

confiança nos homens, em nós mesmos, nos negócios, nas facilidades da vida

e esquecemo-nos de olhar para Deus. Quando estamos agindo assim, é porque

estamos caindo na tentação e, por isso, nunca encontramos saída para nossas

mazelas. Ao mesmo tempo, também, nunca estamos satisfeitos com o que

possuímos, queremos sempre mais. Assim sendo, a nossa vida se torna

amarga. Bendito é aquele que confia em Deus e não depende da força dos

homens! Maldito é aquele que deixa de confiar em Deus para confiar nos

homens! Se, somos benditos ou malditos, somente o Senhor que sonda o

nosso coração e prova os nossos sentimentos, é quem poderá julgar. No

entanto, tenhamos cuidado para não colocarmos a confiança nas criaturas que

passam, mas tenhamos sempre em mente que o Senhor conhece as nossas

necessidades e somente Ele poderá nos ajudar. – Qual é a sua situação? -

Você é como cardo no deserto ou como árvore plantada junto às águas? -

Nos seus empreendimentos e problemas em quem você confia mesmo? –


76


Você dá muito valor aos homens poderosos do mundo? – Você é uma pessoa

muito cheia de si ou reconhece que precisa de ajuda?

Salmo 1,1-2.3.4.6 (R. Sl 39,5a)

R.É feliz quem a Deus se confia!

1Feliz é todo aquele que não anda*

conforme os conselhos dos perversos;

que não entra no caminho dos malvados,*

nem junto aos zombadores vai sentar-se;

2mas encontra seu prazer na lei de Deus*

e a medita, dia e noite, sem cessar. R.

3Eis que ele é semelhante a uma árvore,*

que à beira da torrente está plantada;

ela sempre dá seus frutos a seu tempo,

e jamais as suas folhas vão murchar.*

Eis que tudo o que ele faz vai prosperar. R.

4Mas bem outra é a sorte dos perversos.

Ao contrário, são iguais à palha seca*

espalhada e dispersada pelo vento.

6Pois Deus vigia o caminho dos eleitos,*

mas a estrada dos malvados leva à morte. R.

Reflexão - O salmo é uma confirmação da profecia de Jeremias. O salmista

faz uma comparação entre as pessoas que andam conforme os conselhos dos

perversos, isto é, dos homens que têm a mentalidade do mundo e as pessoas

que meditam na lei de Deus em todos os momentos da sua vida. Os que

seguem a teoria do mundo são como a palha seca que se espalha e é dispersa

pelo tempo. Porém, os que andam segundo a Lei do Senhor, prosperam e têm

uma vida profícua, portanto, são felizes

Evangelho – Luc 16, 19-31

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 16,19-31

Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: 19'Havia um homem rico,

que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os

dias. 20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão à porta

do rico. 21Ele queria matar a fome

com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros

lamber suas feridas. 22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para

junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos

mortos, no meio dos tormentos,

o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado.

24Então gritou: 'Pai Abraão, tem piedade de mim!

Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua,

porque sofro muito nestas chamas'. 5Mas Abraão respondeu: 'Filho, lembra-te

que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males.

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Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além

disso, há um grande abismo entre nós:

por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e

nem os daí poderiam atravessar até nós'. 27O rico insistiu: 'Pai, eu te suplico,

manda Lázaro à casa do meu pai,

28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham

também eles para este lugar de tormento'. 29Mas Abraão respondeu: 'Eles têm

Moisés e os Profetas, que os escutem!'

30O rico insistiu: 'Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles,

certamente vão se converter'. 31Mas Abraão lhe disse:

`Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão,

mesmo que alguém ressuscite dos mortos'.' Palavra da Salvação.

Reflexão – A existência do pobre é uma chance que Deus dá ao rico de

construir sua morada no céu!

Aqui na terra nós recebemos as condições para nos apropriarmos dos terrenos

do céu. Há, porém, uma condição imprescindível, que é a de partilharmos os

bens dos nossos terrenos da terra com os outros moradores. Ninguém é tão

pobre que não possua nada para dar nem igualmente é tão rico que não

necessite partilhar com alguém a sua riqueza. Esta parábola nos mostra uma

situação, ainda hoje, persistente dentro da nossa realidade de vida. A

conjuntura do rico e do Lázaro nos dá uma amostra do julgamento de Deus.

Jesus nos fala que o rico recebe os bens durante a vida e o pobre os males,

mas que na outra vida dar-se-á o contrário. Precisamos ter em mente, porém,

que ser rico, em si não é um mal. O mal é quando queremos ter tudo somente

para nós e desprezamos àqueles que vivem à nossa porta implorando por

migalhas, porque não possuem o suficiente para viver com dignidade. A

existência do pobre é uma chance que Deus dá ao rico para bem empregar os

seus bens e assim poder obter ainda muito mais para ajudar a quem precisar.

Nunca se ouviu dizer que alguém tenha ficado pobre porque deu a quem

precisava tudo o que tinha, no entanto, sabemos que muitos chegam à ruína

porque empregaram mal a sua fortuna. Jesus também nos mostra a

perspectiva da eternidade para o rico avarento e o pobre humilhado: para o

primeiro a região dos mortos que é a ausência de Deus e para o segundo, o

seio de Abraão, isto é, a presença de Deus e o consolo para as suas dores. A

mensagem final do Evangelho nos faz refletir no tempo atual da nossa vida

quando temos a oportunidade de pôr em prática todos os ensinamentos de

Jesus a fim de não termos a mesma sorte dos mesquinhos, assim como

também a responsabilidade que temos de abrir os olhos das pessoas da nossa

família que ainda não acolheram Jesus como Salvador

. – Quais os bens que você tem recebido na vida

 - Como é a sua vida: você tem recebido maisbens ou mais feridas? 

-Existe alguém na sua porta, ferido, chagado e

faminto que precisa de um pouquinho do que você possui?

 – Pense nisso!


Helena Serpa,

Fundador da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SANTO OSVALDO

Começo na vida monástica

Osvaldo, de origem dinamarquesa, era sobrinho de Odo, arcebispo de Cantuária, e parente de Oskyll, arcebispo de York. Educado sob os cuidados de seu tio, recebeu as santas ordens e tomou-se decano do cabido de Winchester. A vida levada pelo clero secular não lhe agradava de modo nenhum; alimentava o desejo de ingressar numa abadia beneditina, o que, de fato, realizou, tomando o hábito monástico em Fleury-sur-Loire, na França.

Sua viagem a Roma

Seu tio, no leito de morte, fez saber a Osvaldo que desejava tê-lo junto a si nos últimos momentos, mas o jovem monge, apenas desembarcado em Douvres, soube que o arcebispo de Cantuária acabara de expirar. Foi, portanto, a York ter com o seu outro parente, que o acolheu com bondade e convenceu a acompanhá-lo numa viagem a Roma. Na volta dessa viagem, Osvaldo ficou em Fleury-sur-Loire, e com ele Germano, jovem que se tomara seu amigo durante a viagem. Mas Oskyll, desejando fazer certas reformas em sua diocese, chamou Osvaldo para junto de si, a fim de tomar parte ativa na administração diocesana.

Bispo em Worcester

Nomeado bispo de Worcester, Osvaldo mostrou-se ativo, justo, hospitaleiro, generoso para com os pobres; tomou-se assim muito amado por seus diocesanos. Em comum entendimento com Dunstan, arcebispo de Cantuária – que influenciara em sua nomeação episcopal – e Ethelwold, bispo de Winchester, restabeleceu a disciplina monástica, procedendo sempre com grande doçura.

Reforma dos mosteiros

Foi nomeado arcebispo de York, em 972, pelo rei Eadgar, conservando, contudo, a administração da diocese de Worcester para levar a cabo a reforma dos mosteiros. Para fazer da abadia de Ramsay centro de estudo científico, fez vir de Fleury o monge Abbon, que aí ficou dois anos, isto é, até sua eleição como abade de Fleury. Como o clero da catedral de Worcester recusasse aceitar a reforma imposta por Osvaldo, este mandou construir aí uma abadia e uma igreja dedicadas a Nossa Senhora. Instalou aí beneditinos, que frequentemente visitava, e com isso a igreja abacial acabou se tomando igreja catedral.

Devoção e respeito ao sagrado

Teve Osvaldo grande devoção pelas relíquias dos santos. Na Quaresma, costumava lavar diariamente os pés de doze pobres; no dia 29 de fevereiro de 992, pelo fim dessa cerimônia, entregou a alma a Deus, ao canto da doxologia “Glória ao Pai”.

Apreciador da ciência

Homem de grande santidade, ativo, generoso e bom, Osvaldo apreciava também a ciência. Favoreceu o seu desenvolvimento nos mosteiros, que estiveram sob seus cuidados. Muitos milagres se produziram em seu túmulo, e seu nome foi inscrito nos calendários. Alguns o deram como mártir, mas erradamente, confundindo-o com o seu homônimo, o rei Osvaldo. Sua comemoração é feita no dia 29 de fevereiro, nos anos não bissextos, sua festa se celebra no dia 28 de fevereiro.

 

Santo Osvaldo, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias


quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

NOVOS VIGÁRIOS EPISCOPAIS TOMARAM POSSE

 

 


Foto: Pe. Watson Façanha

Padre Bruno Moreira expressou sua gratidão e disposição para servir como vigário episcopal da região São José. Ele compartilhou: “Recebi a nomeação de Dom Gregório para colaborar com seu pastoreio na Arquidiocese de Fortaleza como vigário episcopal da região de São José com muita alegria e disposição para servir aos meus irmãos no presbitério e aos leigos e leigas que fazem parte desta região. Sei que é uma grande responsabilidade que me foi confiada, mas conto com a graça do Espírito Santo de Deus para conduzir bem esta missão”.

Padre Watson Façanha, coordenador de pastoral arquidiocesano, expressou sua alegria em testemunhar o momento: “Muito me alegrei em ser testemunha, nesta manhã, da profissão de fé e do juramento de fidelidade dos novos vigários episcopais. Que eles sejam, pela graça de Deus, bons colaboradores de Dom Gregório no pastoreio do povo de Deus, exercendo sua missão à luz do cânon 479 do Código de Direito Canônico, como bem lembrou o arcebispo”. O religioso espera a contribuição dos empossados para o êxito da evangelização e do plano de pastoral arquidiocesano, ressaltando que “a dedicação e comunhão pastoral dos vigários são essenciais. Sem o bom acompanhamento e articulação deles, a missão da coordenação de pastoral se torna mais árdua”

Fonte: Site da Arquidiocese de Fortaleza 

DOM GREGÓRIO PAIXÃO, OSB REÚNE-SE COM PROFESSORES DA ESPAC

 


 Foto: Espac

Aconteceu na última segunda-feira, 26 de fevereiro, na Escola Pastoral Catequética (Espac), uma reunião com o Arcebispo Metropolitano de Fortaleza, Dom Gregório Paixão, OSB e os professores da instituição. Na oportunidade, foi apresentado ao epíscopo a caminhada da escola ao longo de seus 54 anos, com especial destaque aos cursos oferecidos, as semanas catequéticas, simpósios, exposições, visitas às paróquias, regiões e no Regional Nordeste 1 e até mesmo em outros estados.

Mereceu especial destaque a dedicação dos professores e professoras, colaboradores e amigos da ESPAC, bem como o amor dos catequistas por esse espaço de formação tão necessário que marcou e marca profundamente a vida e a missão dos catequistas, seminaristas, religiosos e religiosas.

Após escutar atentamente, Dom Gregório ressaltou o valor da escola para a Arquidiocese e que não tem nenhuma intenção de fechá-la. Destacou ainda que algumas decisões administrativas foram necessárias, devido às exigências fiscais. Porém, a escola continuará no espaço da Faculdade Católica, com sua mística própria, cuidando da formação para catequistas e agentes de pastoral.

A reunião contou com a presença da coordenação da Escola, Pe. Bruno Moreira e Fernando Paixão; a presença dos professores e professoras:  Pe. Alex Sátiro, Pe. Emílio Castelo, Antonio Pinto, professora Tânia Couto; Alexsandra Mesquita, Ir. Juliana Galeno e Maria Erivan Ferreira. Participou também o representante da Faculdade Católica de Fortaleza, Pe. Francisco Antônio Francileudo.

Conheça a Espac:

 A Escola Pastoral Catequética é uma Instituição da Arquidiocese de Fortaleza, criada em 1970, que oferece uma formação sistemática aos Agentes de Pastoral Catequética e demais Pastorais.

Antes de 1970, a ESPAC não tinha ainda um caráter de escola, era um curso de catequese oferecido a religiosas de diferentes congregações, e ministrado nas dependências do Colégio Imaculada Conceição.

Em 1970, por iniciativa de Dom Miguel Câmara, então Bispo auxiliar e com o apoio de Dom José Delgado, Arcebispo de Fortaleza, o curso passa a ser ministrado no Seminário da Prainha e abre espaço para a formação dos leigos. Tal iniciativa foi decorrente da abertura provocada pelo Concílio Vaticano II, que compreende a Igreja como Povo de Deus, toda ela ministerial e chamada a uma presença atuante no mundo.

Texto: Maria Erivan Ferreira

Fotos: Espac.


V CONGRESSO ONLINE DE CATEQUESE PAULINAS

 


Tendo como tema "Sou catequista e agora? Vocação, Espiritualidade, Metodologia, acontecerá de 13 a 15 do mês de Março próximo, o  Congresso Online de Catequese Paulinas. 

As inscrições do 1° Lote podem ser feitas até amanhã, dia 29 de fevereiro

INSCREVA-SE: 📲 https://bit.ly/485ufeY

📄 Com direito a certificado

Com informações das Paulinas

NOVO VIGÁRIO PARA A PARÓQUIA SÃO JOÃO EUDES

 


 Depois de uma reunião do Conselho Paroquial, realizada na noite de ontem, terça-feira, dia 27 deste mês de fevereiro, no salão paroquial, o padre Santino Sacramento Vitola, cjm, anunciou que recebeu um telefonema do Superior Geral da Congregação Jesus e Maria,  padre Pedro Paulo Münera, informando da escolha do  padre Nelson Fabian Sany para a função de Vigário Paroquial da Paróquia São João Eudes.

Atualmente, a função é ocupada pelo padre Geovani Ferreira da Costa, que passará a ser o responsável pela Casa de Formação Eudista Os Sagrados Corações,  localizada no bairro Luciano Cavalcante.

No momento, o padre Nelson Fabian Sany serve no Equador, seu país de origem e vem para o Brasil disposto a trabalhar por nossa Paróquia sobre a qual tem recebido boas informações. Foi ordenado no dia 16 de fevereiro de 2016. E vinha servindo na Paróquia São Joao Eudes, em Quito, no Equador.  Sua chegada está prevista para depois da Semana Santa.


PAPA FRANCISCO NOMEIA NOVO BISPO AUXILIAR PARA A ARQUIDIOCESE DE CURITIBA (PR)

 


 

A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou nesta quarta-feira, 28 de fevereiro, a decisão do Papa Francisco em nomear o padre Adenis Roberto de Oliveira como bispo auxiliar da arquidiocese de Curitiba, no Paraná. Atualmente, monsenhor Adenis é pároco na Paróquia Santo Antônio de Igarapé (MG) e reitor do Seminário Maior Mater Misericordiae dos Missionários Servos dos Pobres, também em Igarapé.

Saudação

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou saudação ao novo bispo auxiliar. Abaixo, o texto, na íntegra:

Estimado irmão no episcopado, monsenhor Adenir Roberto de Oliveira

Recebemos com muita alegria e carinho, especialmente nesse período quaresmal, a notícia de sua nomeação como bispo auxiliar de Curitiba, realizada pelo Papa Francisco nesta quarta-feira, 28 de fevereiro. 

Ao acolhê-lo como irmão no episcopado brasileiro, recordamos as palavras que o Papa Francisco proferiu no Angelus, na Praça São Pedro, no domingo, 25 de fevereiro:

“Irmãos e irmãs, abramo-nos à luz de Jesus! Ele é amor, Ele é vida sem fim. (…) Procuremos o seu rosto, cheio de misericórdia, de fidelidade, de esperança. Ajuda-nos a fazê-lo a oração, a escuta da Palavra e os Sacramentos: a oração, a escuta da Palavra e os Sacramentos ajudam-nos a manter o olhar fixo em Jesus. E este é um bom objetivo para a Quaresma: cultivar olhares abertos, tornarmo-nos “buscadores de luz”, buscadores da luz de Jesus na oração e nas pessoas”.

Que Maria, resplandecente da luz do Espírito, o ajude, em seu episcopado, a manter o olhar fixo em Jesus, com confiança e amor. E que seja um reflexo da sabedoria do alto no meio do povo.

Em Cristo,

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Presidente da CNBB

Dom João Justino de Medeiros da Silva
Arcebispo de Goiânia (GO)
1º Vice- Presidente da CNBB

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Arcebispo de Olinda e Recife (PE)
2º Vice-Presidente da CNBB

Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília (DF)
Secretário-Geral da CNBB

Biografia 

Monsenhor Adenis Roberto de Oliveira nasceu no dia 8 de julho de 1974, em Vargem Bonita (SC). Entrou para o Seminário Missionários Servos dos Pobres, em Joaçaba (SC), em 1988.

Cursou a Faculdade de Filosofia, no Studium OSBM, em Curitiba (PR), de 1993 a 1996, e a faculdade de Teologia no Studium Theologicum, em Curitiba (PR), de 1997 a 2000. Fez mestrado em Teologia Moral pela Accademia Alfonsiana em Roma, de 2007 a 2010.

Em 11 de março de 2001 foi ordenado diácono na Paróquia São Marcos, Curitiba  (PR) pela imposição das mãos do então arcebispo de Curitiba, dom Pedro Fedalto.

Em 15 de setembro de 2001, foi ordenado presbítero na Capela Sagrado Coração de Jesus de Vargem Bonita  (SC) pela imposição das mãos de dom Osório Bebber, na época bispo de Joaçaba (SC).

Sua primeira nomeação foi de pároco da Paróquia Cristo Rei em Ibicaré  (SC) na diocese de Joaçaba (SC); depois pároco de São Marcos em Curitiba (PR), de 2004 a 2007; Conselheiro e Secretário Geral dos Missionários Servos dos Pobres, de 2006 a 2018, na Casa Geral em Roma; pároco da Paróquia Santa Maria della Perseveranza em Roma, de 2015 a 2022; e desde 12 de novembro 2022 pároco da Paróquia Santo Antônio de Igarapé (MG).

Desde 22 de outubro 2022 é reitor do Seminário Maior Mater Misericordiae dos Missionários Servos dos Pobres em Igarapé (MG).

Fonte: https://www.cnbb.org.br/papa-francisco-nomeia-novo-bispo-auxiliar-para-a-arquidiocese-de-curitiba-pr/


O TEMPO DE EUS

 

Pe. Johnja López Pedrozo

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 20,17-28

Naquele tempo: 17Enquanto Jesus subia para Jerusalém, ele tomou os doze

discípulos à parte e, durante a caminhada, disse-lhes: 18'Eis que estamos subindo

para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos

mestres da Lei.

Eles o condenarão à morte, 19e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, para

flagelá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia ressuscitará.' 20A mãe dos filhos de

Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de

fazer um pedido. 21Jesus perguntou: 'O que tu queres?' Ela respondeu: 'Manda que

estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino,

um à tua direita e outro à tua esquerda.' 22Jesus, então, respondeu-lhes: 'Não sabeis

o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?' Eles

responderam: 'Podemos’.

74

23Então Jesus lhes disse: 'De fato, vós bebereis do meu cálice,

mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda.

Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou.' 24Quando

os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos.

25Jesus, porém, chamou-os, e disse: 'Vós sabeis que os chefes das nações

têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim.

Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro,

seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para

servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos.' Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 28 DE FEVEREIRO DE 2024

4ª. FEIRA DA II SEMANA DA

QUARESMA


Cor roxo


1ª Leitura - Jr 18,18-20

Leitura do Livro do Profeta Jeremias 18,18-20

Naqueles dias: 18Disseram eles: 'Vinde para conspirarmos juntos contra

Jeremias; um sacerdote não deixará morrer a lei; nem um sábio, o conselho;

nem um profeta, a palavra. Vinde para o atacarmos com a língua, e não

vamos prestar atenção a todas as suas palavras.' 19Atende-me, Senhor, ouve o

que dizem meus adversários. 20Acaso pode-se retribuir o bem com o mal? Pois

eles cavaram uma cova para mim. Lembra-te de que fui à tua resença,

para interceder por eles e tentar afastar deles a tua ira.

Palavra do Senhor.

Reflexão - A perseguição faz parte da caminhada espiritual.

O mesmo povo que havia recebido do profeta os benefícios de ajuda e

intercessão, agora o perseguia e “cavava para ele uma cova”. Assim também

pode acontecer conosco! As nossas lamentações são iguais às do profeta

quando nos sentimos injustiçados pela ingratidão de pessoas a quem algumas

vezes tentamos ajudar e no entanto, não entendem a nossa intenção. Por

causa da nossa fidelidade e da nossa honestidade no cumprimento do dever

poderemos ser perseguidos na vida de diversas maneiras. Assim sendo, nós

também, como o profeta, precisamos expor perante Deus a nossa indignação

diante das más ações e da falta de gratidão de alguém. O mundo

aparentemente continua o mesmo, por isso não devemos nos desesperar

porque um dia as pessoas nos louvam e no outro dia, poderão nos atacar. Isto

é natural em todas as esferas de vida e, principalmente, quando estamos no

caminho de Deus. A perseguição faz parte da caminhada espiritual. As pessoas

às vezes nos testam, nos confundem e nos pressionam para provar se

realmente temos segurança nas nossas escolhas, na nossa vocação, nas nossas

decisões. Nem por isso, podemos deixar morrer a lei, nem o conselho nem a

Palavra, porque a nossa missão é ajudar a construir um mundo novo a partir


73


de nós mesmos. Mesmo injustiçados, e perseguidos precisamos ser fiéis a

Deus, pois Ele mesmo também sofre com os desatinos do povo que escolheu.

Somos esse povo que uma hora sabe ser justo e depois pode tornar-se injusto.

Assim, Deus também sofre por nós e os inimigos, frequentemente estão dentro

de nós mesmos. Nestes momentos o melhor será abrir o coração para Deus

com sinceridade, pois, só Ele, é quem conhece tudo e poderá nos ajudar. -

Você tem se queixado da ingratidão das pessoas? – Você sabe reconhecer

quando as outras pessoas querem ajudá-lo? - Faça como Jeremias, exponha

suas inquietações ao Senhor- Escreva, faça as suas queixas!

Salmo - Sl 30,5-6.14.15-16 (R. 17b)

R. Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!

5Retirai-me desta rede traiçoeira, *

porque sois o meu refúgio protetor!

6Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, *

porque vós me salvareis, ó Deus fiel!R.

14Ao redor, todas as coisas me apavoram; *

ouço muitos cochichando contra mim;

todos juntos se reúnem, conspirando *

e pensando como vão tirar-me a vida.R.

15A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, *

e afirmo que só vós sois o meu Deus!

16Eu entrego em vossas mãos o meu destino; *

libertai-me do inimigo e do opressor!R.

Reflexão - Os nossos inimigos, na maioria das vezes estão dentro de nós

mesmos (as). Há uma rede traiçoeira dentro de cada homem, de cada mulher,

que tenta ser fiel a Deus. Há horas, em que como o salmista, nós nos sentimos

apavorados (as), intranquilos (as), num beco sem saída. Porém, como ele,

também podemos dizer: “Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,

porque vós me salvareis, ó Deus fiel!”

Evangelho - Mt 20,17-28

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 20,17-28

Naquele tempo: 17Enquanto Jesus subia para Jerusalém, ele tomou os doze

discípulos à parte e, durante a caminhada, disse-lhes: 18'Eis que estamos subindo

para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos

mestres da Lei.

Eles o condenarão à morte, 19e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, para

flagelá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia ressuscitará.' 20A mãe dos filhos de

Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de

fazer um pedido. 21Jesus perguntou: 'O que tu queres?' Ela respondeu: 'Manda que

estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino,

um à tua direita e outro à tua esquerda.' 22Jesus, então, respondeu-lhes: 'Não sabeis

o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?' Eles

responderam: 'Podemos’.

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23Então Jesus lhes disse: 'De fato, vós bebereis do meu cálice,

mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda.

Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou.' 24Quando

os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos.

25Jesus, porém, chamou-os, e disse: 'Vós sabeis que os chefes das nações

têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim.

Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro,

seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para

servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos.' Palavra da Salvação.

Reflexão – A caminho de Jerusalém!

Jerusalém era o destino de Jesus naquela viagem que fazia juntamente com

os Seus discípulos. Lá, Jesus já sabia que teria a sublime missão de salvar a

humanidade com sofrimento e perseguições. Por isso, enquanto seguia o

caminho, mais uma vez Jesus conscientizava aos Seus discípulos que, para que

pudessem segui-Lo e alcançar uma vida plena na glória dos céus eles teriam

que passar com Ele, pelo Calvário e pela Cruz. Entretanto, os discípulos não

compreendiam nada que Jesus lhes dizia e pleiteavam já os melhores lugares

no reino para usufruírem das benesses que o alto posto poderia lhes

proporcionar. Faz parte da nossa humanidade decaída e corrompida pelo

pecado rejeitar todo sofrimento, tudo que venha de encontro à realização dos

nossos planos, assim como também desejar alcançar glória e poder sem passar

por dificuldades. No entanto, hoje não podemos mais nos enganar como os

apóstolos, porque já conhecemos a história e Jesus nos ensina e nos adverte,

que assim como aconteceu com Ele, nós também passaremos por dificuldades,

provações e perseguições, mas no terceiro dia, isto é, no tempo certo,

ressuscitaremos. Este é, portanto, o nosso objetivo! Estamos também a

caminho de Jerusalém e precisamos dar os passos que Jesus seguiu, mas ter a

firme convicção de que a vontade do Pai para nós é ressuscitar-nos como O

ressuscitou. Não há ressurreição sem Cruz, não há glória sem provação e é já

nesta vida terrena que damos os passos para essa conquista: “quem quiser

tornar-se grande torne-se vosso servidor”; “quem quiser ser o primeiro seja

vosso servo!” A certeza da ressurreição nos dá alento para que possamos

atravessar o deserto da nossa vida, em busca da Jerusalém Celeste, apossados

da graça de Deus. Aqui mesmo na terra já podemos experimentar em nós as

nuances da Cruz e da ressurreição de Jesus. Vivemos com Cristo o Seu

martírio e provamos muitas vezes aqui mesmo da Sua ressurreição. Se

quisermos a glória temos que participar da Cruz que é o serviço, o encargo e a

missão que, muitas vezes, vêm acompanhados de incompreensões, traições e

humilhações. Enganam-se aqueles que pensam que a salvação só tem

validade depois da nossa morte! Não, é no nosso dia a dia que começamos a

viver a vida eterna, pois ela consiste na vontade de Deus se realizando na

nossa existência terrena. Quem ama, quem serve e pratica os ensinamentos

de Jesus já há conquistado a Jerusalém celeste desde já.

 - Você também almeja possuir a glória de Deus? 

- Você aceita participar da Cruz de Jesus?

– Você é se sente grande ou pequeno?

– Você tem prestado serviço a alguém em Nome do Senhor?

 – O que você tem feito pelo amor de Deus?

 – Você tem aprendido e praticado o que Jesus o tem ensinado?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho


SANTOS DO DIA - SÃO ROMÃO E LUPICINO

 


Vocação tardia
Também, na atualidade, existem aqueles que descobrem o seu chamado à vida religiosa já na vida adulta, ou somente nessa fase, e correspondem à vocação que já intuíam ter. Esse foi o caso de Romão, francês, que optou pela vida religiosa aos 35 anos. 

Vida dos Padres do Deserto
Não saciado com a regra do mosteiro, sentiu-se impulsionado a uma vida mais radical. Enquanto caminhava em meio aos campos, deparou-se com um lugar cheio de árvores e uma fonte: ali se instalou e, esquecendo-se do mundo e de si mesmo, dedicou-se à oração, aos trabalhos manuais e à leitura da Bíblia. Quanto à Sagrada Escritura, foi o único livro que levou consigo, pois a considerava mais do que suficiente para viver.

Irmãos sendo irmãos
Lupicino, atraído pelo estilo de vida adotado pelo irmão, juntou-se a Romão e fundaram assim um mosteiro. Como acontece em muitas famílias, os irmãos fazem o quê? Discutem, brigam, provocam-se um ao outro, discordam etc. O mesmo aconteceu com Romão e Lupicino.

Santos Romão e Lupicino: irmãos que, mesmo muito diferentes, viveram em paz

Diferenças como riquezas
Em especial na vida em comunidade, as diferenças entre os membros daquela família religiosa são riquezas e não barreiras. Conta-se que Romão era complacente, tolerante, confiava em todos e muito piedoso. Já Lucipino mais enérgico, prático, seletivo e pé no chão na hora das decisões. O perfil de cada um, porém, combinavam-se admiravelmente. Cada hora um abria mão de si para acolher o outro. Aí está a marca da santidade.

Revelação da Virgem Maria
Em oração, os irmãos monges recebem uma visita da Virgem Maria que os orienta dizendo: “Vocês devem lutar corajosamente contra o demônio e não temer os embustes e ódio daquele que frequentemente foi vencido pelos amigos de Deus. Se ele ataca os homens, é por medo de que eles, por suas virtudes, subam ao lugar de onde a infidelidade diabólica os fez cair”.

Milagre pelo acolhimento
Romão foi ordenado padre; e assim viveu por quase 20 anos. Numa viagem, o sacerdote ficou hospedado num casebre onde vivia dois leprosos. Romão abraçou a ambos num gesto de acolhimento, solidarizou-se com suas dores e, na manhã seguinte, ambos estavam curados. 

Obras e o final da vida dos irmãos

As questões práticas
Conta-se que Lupicino sempre se ateve muito às questões práticas da vida. Ele cuidava da estrutura para que seu irmão colocasse em prática as lindas inspirações que recebiam, como, por exemplo, a de fundar dois mosteiros masculinos e um feminino.

Páscoa
Romão morreu em 28 de fevereiro de 463, aos 73 anos de idade. Lucipino foi para eternidade em 480. O culto aos santos espalhou-se pela França, Bélgica, Suíça, Itália e por toda a Europa. 

Minha oração
“Senhor nosso Deus, ter pessoas ao nosso lado é uma bênção! Como São Romão e Lupicino tinham um ao outro, eu te louvo pelos filhos teus enviados para conviver comigo, me animar, sustentar a minha vocação e me impulsionar para que eu prossiga. Louvado seja o teu nome Senhor, pela vida em família e em comunidade. Amém”.

São Romão e Lupicino, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias

 




terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

PAPA FRANCISCO: "OS MÁRTIRES SÃO O SINAL DE QUE ESTAMOS NO CAMINHO CERTO"

Na mensagem de vídeo deste mês de março, Francisco recorda o testemunho e a dor de um homem muçulmano que ele conheceu ao visitar um campo de refugiados na ilha grega de Lesbos. A esposa dele era cristã e foi degolada por causa de sua fé.

Vatican News

Nas intenções de oração para o mês de março, o Papa Francisco convida a rezar pelos novos mártires, testemunhas de Cristo.

Na mensagem de vídeo, divulgada nesta terça-feira (27/02), o Pontífice conta "uma história que é um reflexo da Igreja de hoje. É a história de um testemunho de fé pouco conhecido". Francisco recorda o testemunho e a dor de um homem muçulmano que ele conheceu ao visitar um campo de refugiados na ilha grega de Lesbos. A esposa dele era cristã. O homem disse ao Papa: "Os terroristas chegaram ao nosso país, olharam-nos e perguntaram qual era a nossa religião. Viram a minha mulher com o crucifixo e disseram-lhe para o atirar ao chão. Ela não o fez e foi degolada na minha frente". "Histórico", diz o Papa no vídeo.

Sei que ele não tinha rancor. Centrava-se no exemplo de amor da sua esposa, um amor a Cristo que a levou a aceitar e ser leal até à morte. Irmãos, irmãs, sempre haverá mártires entre nós. É o sinal de que estamos no caminho certo.

"Uma pessoa que sabe dizia-me que há mais mártires hoje do que no início do cristianismo", acrescenta Francisco, sublinhando como é atual o tema dos cristãos perseguidos e que dão a vida pela sua fé.

A vida das pessoas que se entregam como testemunhas de Cristo são histórias reais. A mensagem de vídeo do mês de março, tem o apoio da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), uma organização caritativa católica internacional e fundação pontifícia cuja missão é ajudar os fiéis, onde quer que estejam sendo perseguidos, oprimidos ou em situação da carência, através da informação, oração e ação.

Apenas em 2023, chegaram à Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) denúncias em 40 países de pessoas assassinadas ou sequestradas por causa da sua fé. A Nigéria tornou-se o país com o maior número de assassinatos; no Paquistão, na Diocese de Faisalabad, as igrejas e as casas dos cristãos de Jaranwala foram atacadas; e em Burkina Faso, os católicos de Débé foram expulsos de sua aldeia apenas por causa da sua fé. Isto para mencionar alguns exemplos.

A coragem dos mártires, o testemunho dos mártires, é uma bênção para todos. Rezemos para que aqueles que em várias partes do mundo arriscam a vida pelo Evangelho contagiem a Igreja com a sua coragem e o seu impulso missionário. E abertos à graça do martírio.

Neste contexto, a presidente executiva da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre, Regina Lynch, afirma: "A liberdade religiosa, reconhecida na Declaração Universal dos Direitos Humanos, é um direito inalienável e nenhum cristão deve perder a vida por a exercer. É fundamental garantir o direito de praticar a sua fé como parte da dignidade de todos os seres humanos". Nesse sentido, ela diz que a intenção de Francisco neste mês é "muito importante para encorajar a oração pelas vítimas de perseguição, bem como para defender aqueles que sofrem discriminação por causa da sua fé. Para além disso, temos de envolver os políticos na defesa dos direitos dos mais vulneráveis".

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Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-02/papa-francisco-intencao-oracao-marco-martires-testemunhas-cristo.html

MINICURSO SOBRE O PRECÔNIO PASCAL NA NOITE SANTA

 


O “Precônio Pascal” é o grande hino que ressoa na Noite Santa da Vigília Pascal na Igreja, para cantar a alegria da ressurreição do Senhor. O itinerário de aprofundamento do nosso tema situa-se no âmbito da teologia litúrgica, tratando do texto do Exultet em sua origem, seu lugar na celebração, sua estrutura e sua relação com a Sagrada Escritura e os Padres da Igreja.

Participe!!!

Com informações das Livrarias Paulinas

O TEMPO DE DEUS

 

Pe. Johnja López Pedrozo

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 23,1-12

Naquele tempo: 1Jesus falou às multidões e a seus discípulos:

2'Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de

Moisés. 3Por isso, deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não

imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam.

4Amarram pesados fardos e os colocam nos ombros dos outros, mas eles

mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo. 5Fazem

todas as suas ações só para serem vistos pelos outros. Eles usam faixas largas,

com trechos da Escritura, na testa e nos braços, e põem na roupa longas

franjas. 6Gostam de lugar de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas

sinagogas;

7Gostam de ser cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de

Mestre. 8Quanto a vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre, pois um só é

vosso Mestre e todos vós sois irmãos. 9Na terra, não chameis a ninguém de

pai, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. 10Não deixeis que vos

chamem de guias,

pois um só é o vosso Guia, Cristo. 11Pelo contrário, o maior dentre vós deve

ser aquele que vos serve. 12Quem se exaltar será humilhado, e quem se

humilhar será exaltado.'

Palavra da Salvação.