Começo na vida monástica
Osvaldo, de origem dinamarquesa,
era sobrinho de Odo, arcebispo de Cantuária, e parente de Oskyll, arcebispo de
York. Educado sob os cuidados de seu tio, recebeu as santas ordens e tomou-se
decano do cabido de Winchester. A vida levada pelo clero secular não lhe
agradava de modo nenhum; alimentava o desejo de ingressar numa abadia
beneditina, o que, de fato, realizou, tomando o hábito monástico em
Fleury-sur-Loire, na França.
Sua viagem a Roma
Seu tio, no leito de morte, fez
saber a Osvaldo que desejava tê-lo junto a si nos últimos momentos, mas o jovem
monge, apenas desembarcado em Douvres, soube que o arcebispo de Cantuária
acabara de expirar. Foi, portanto, a York ter com o seu outro parente, que o
acolheu com bondade e convenceu a acompanhá-lo numa viagem a Roma. Na volta
dessa viagem, Osvaldo ficou em Fleury-sur-Loire, e com ele Germano, jovem que
se tomara seu amigo durante a viagem. Mas Oskyll, desejando fazer certas
reformas em sua diocese, chamou Osvaldo para junto de si, a fim de tomar parte
ativa na administração diocesana.
Bispo em Worcester
Nomeado bispo de Worcester,
Osvaldo mostrou-se ativo, justo, hospitaleiro, generoso para com os pobres;
tomou-se assim muito amado por seus diocesanos. Em comum entendimento com
Dunstan, arcebispo de Cantuária – que influenciara em sua nomeação episcopal –
e Ethelwold, bispo de Winchester, restabeleceu a disciplina monástica,
procedendo sempre com grande doçura.
Reforma dos mosteiros
Foi nomeado arcebispo de York, em
972, pelo rei Eadgar, conservando, contudo, a administração da diocese de
Worcester para levar a cabo a reforma dos mosteiros. Para fazer da abadia de
Ramsay centro de estudo científico, fez vir de Fleury o monge Abbon, que aí
ficou dois anos, isto é, até sua eleição como abade de Fleury. Como o clero da
catedral de Worcester recusasse aceitar a reforma imposta por Osvaldo, este
mandou construir aí uma abadia e uma igreja dedicadas a Nossa Senhora. Instalou
aí beneditinos, que frequentemente visitava, e com isso a igreja abacial acabou
se tomando igreja catedral.
Devoção e respeito ao sagrado
Teve Osvaldo grande devoção pelas
relíquias dos santos. Na Quaresma, costumava lavar diariamente os pés de doze
pobres; no dia 29 de fevereiro de 992, pelo fim dessa cerimônia, entregou a
alma a Deus, ao canto da doxologia “Glória ao Pai”.
Apreciador da ciência
Homem de grande santidade, ativo,
generoso e bom, Osvaldo apreciava também a ciência. Favoreceu o seu
desenvolvimento nos mosteiros, que estiveram sob seus cuidados. Muitos milagres
se produziram em seu túmulo, e seu nome foi inscrito nos calendários. Alguns o
deram como mártir, mas erradamente, confundindo-o com o seu homônimo, o rei
Osvaldo. Sua comemoração é feita no dia 29 de fevereiro, nos anos não
bissextos, sua festa se celebra no dia 28 de fevereiro.
Santo Osvaldo, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias
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