segunda-feira, 31 de maio de 2021

A SÚPLICA DO PAPA A MARIA: DESATA OS NÓS DO EGOÍSMO, DA INDIFERENÇA E DA VIOLÊNCIA


Diante de uma imagem de Nossa Senhora Desatadora de Nós, nos Jardins Vaticanos, o Papa Francisco concluiu a “maratona” de oração do Terço realizada diariamente durante todo o mês de maio para implorar o fim da pandemia.

Bianca Fraccalvieri e Jackson Erpen – Cidade do Vaticano

“Todos os dias, segurando entre as mãos a coroa do Santo Rosário, dirigimos os nossos olhos a ti, Mãe de misericórdia, suplicando para que acabe a pandemia e a humanidade possa retomar a vida de cada dia com mais segurança”

O Papa Francisco concluiu na tarde da segunda-feira (31/05) a “maratona” de oração do Terço realizada diariamente durante todo o mês de maio, com a participação dos 30 santuários marianos mais representativos de todos os continentes, cuja o tema foi "De toda a Igreja subia incessantemente a oração a Deus" (At 12,5).

A iniciativa foi aberta pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro e concluída pelo próprio Pontífice nos Jardins Vaticanos, diante de uma imagem de Nossa Senhora Desatadora de Nós.

Com efeito, disse o Papa no início da celebração, “são tantos os nós que pressionam nossas existências e prendem as nossas atividades. São os nós do egoísmo e da indiferença, nós econômicos e sociais, nós da violência e da guerra”.

“Te pedimos, ó Mãe Santa, desata os nós que nos oprimem material e espiritualmente, para que possamos testemunhar com alegria o teu Filho e nosso Senhor, Jesus Cristo.”

Os cinco nós a desatar

A cada mistério gozoso, foi indicado um nós a desatar: o dos relacionamentos feridos, da solidão e da indiferença, que se tornaram mais profundos nestes tempos; o do desemprego, com particular atenção ao desemprego juvenil, feminino, dos pais de família e daqueles que estão tentando defender seus empregados; o do drama da violência, em particular a que irrompe na família, no lar, contra as mulheres ou explodiu nas tensões sociais geradas pela incerteza da crise; o nó do progresso humano, que a pesquisa científica é chamada a apoiar, compartilhando descobertas para que sejam acessíveis a todos, especialmente aos mais frágeis e pobres; por fim, o nó do cuidado pastoral, para que as Igrejas locais, paróquias, oratórios, centros pastorais e de evangelização possam redescobrir entusiasmo e novo impulso em toda a vida pastoral e os jovens possam se casar e construir uma família e um futuro.

Com a participação de crianças que receberam a primeira comunhão, crismandos e escoteiros de Roma e região, a oração do Terço foi feita diante do ícone mariano oriundo de Augsburg, na Alemanha. Trata-se de uma pintura a óleo sobre tela feita pelo pintor alemão Johann Georg Melchior Schmidtner, por volta de 1700.

A pintura retrata Nossa Senhora desatando os nós de uma fita branca segurada por dois anjos, rodeada de cenas bíblicas que se referem simbolicamente a imagens de esperança, misericórdia e vitória sobre o mal. Depois da oração do Terço, houve a coroação da imagem.

Após as ladainhas, antes de conceder a bênção apostólica, o Papa Francisco pronunciou a seguinte oração:

“Ó Maria, tu sempre resplandeces em nosso caminho como sinal de salvação e esperança. Entregamo-nos a Ti, Saúde dos enfermos, que junto à Cruz estivestes associada à dor de Jesus, mantendo inabalável a tua fé. Tu, que sabes desatar os nós da nossa existência e conheces os desejos de nosso coração, vem em nosso auxílio. Estamos confiantes de que, como em Caná da Galileia, farás com que possa voltar a alegria e a festa em nossas casas, após este momento de provação. Ajuda-nos, Mãe do Divino Amor, a conformarmo-nos à vontade do Pai e a fazer aquilo que nos disser Jesus, que assumiu os nossos sofrimentos e carregou as nossas dores para nos conduzir, pela Cruz, à alegria da ressurreição. Amém”

O Santo Padre encerrou a cerimônia agradecendo ao Pontifício Conselho para a Nova Evangelização por organizar a maratona, aos santuários que aderiram à iniciativa, à diocese de Augsburg, na Alemanha, pelo ícone mariano e a todos os fiéis. "Por favor, rezem por mim", finalizou.

 

Fonte: Vatican News

ARQUIDIOCESE DO RIO CELEBRA OS 90 ANOS DA PROCLAMAÇÃO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA COMO PADROEIRA DO BRASIL

 


 

No dia 31 de maio, hoje, quando a Igreja celebra a festa litúrgica da visitação de Maria a sua prima Isabel, a arquidiocese do Rio de Janeiro faz memória e celebra com júbilo os 90 anos da proclamação de Nossa Senhora da Conceição Aparecida como padroeira do Brasil, decretada pelo Papa Pio XI no ano anterior a pedido dos arcebispos e bispos brasileiros, junto com o reitor do Santuário de Aparecida e coordenados pelo cardeal Sebastião Leme, o antecessor.

O texto abaixo foi escrito pelo arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta. Confira:

Neste mês de maio em que o Papa nos pediu para rezarmos pelo fim da pandemia, e também aqui no Rio rezamos pela paz, queremos “coroar” Nossa Senhora como é nossa tradição fazê-lo sempre no final do mês de maio, com nossas orações e nossa gratidão.

 

No dia 16 de julho de 1930, o Papa Pio XI assinou o decreto pontifício que declarou e proclamou Nossa Senhora da Conceição Aparecida Padroeira da Nação Brasileira. Diz o decreto: “Por motu proprio e por conhecimento certo e madura reflexão Nossa, na plenitude do Nosso poder apostólico, pelo teor das presentes letras, constituímos e declaramos a Beatíssima Virgem Maria concebida sem mancha, sob o título de Aparecida, Padroeira principal de todo o Brasil diante de Deus. Concedemos isto para promover o bem espiritual dos fiéis no Brasil e para aumentar cada vez mais a sua devoção à Imaculada Mãe de Deus.”

Por meio de reportagens, crônicas, fotografias e testemunhos, podemos contemplar as maravilhas que a imagem histórica, de cor negra, provocou quando em 1931 “apareceu” no Rio de Janeiro, vinda de trem, de Aparecida, de onde nunca tinha saído desde que foi encontrada pelos pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves, em outubro de 1717, no rio Paraíba do Sul. Saiu na noite anterior de Aparecia e o trem (com o “carro capela”) veio parando em todas as estações do trajeto para as homenagens.

 

Nossa fé nos leva a acreditar que foi um momento em que o povo brasileiro experimentou a mesma alegria que teve Isabel quando ouviu a saudação de Maria, e semelhante a João Batista, também “saltou de alegria” no “ventre” do coração do Brasil, na época a capital da República. Recebida como a bendita entre as mulheres e os homens, foi um sinal explícito de que Deus continuava fazendo maravilhas.

Para ver a imagem da padroeira, mesmo que fosse de longe, a grande metrópole se transformou. As pessoas saíram de casa para se juntar com as que vieram de todas as partes do país. Enchiam ruas, praças e janelas. Na procissão, mais de 30 bispos, o clero, e a presença expressiva de membros de irmandades e associações religiosas. Também muitas autoridades, inclusive o presidente da época, Getúlio Vargas. Os sinos das igrejas repicavam, os aviões militares cruzavam os céus e o povo não cansava de dar vivas à padroeira. Os testemunhos afirmam que foi um dia luminoso, de emoções, uma antecipação da vida na eternidade.

No dia seguinte ao ato da proclamação, Dom Sebastião Leme escreveu (1): “Vi espraiar-se aos pés do altar de Aparecida a onda humana que na Esplanada se comprimia, mais do que nunca senti orgulho de minha fé, da minha pátria e da minha cidade”.

Na mesma mensagem, Dom Sebastião Leme afirmou que nenhuma cidade do mundo poderia apresentar tal espetáculo, marcada pela espontaneidade e  vibração de sua fé: “O Rio de Janeiro foi na aclamação de ontem a voz de toda a terra brasileira. Ato de fé, expressão de confiança, a procissão valeu como um plebiscito nacional, cujo voto proclamou Nossa Senhora da Conceição Aparecida não só como padroeira, mas ainda como Rainha do Brasil. E o voto do povo brasileiro foi tão unânime e ardoroso que explodiu nas chamas de um imenso e portentoso incêndio de corações”.

 

Passados 90 anos, queremos fazer um percurso parecido da presença da imagem da padroeira entre nós. Ela veio de trem de Aparecida até a Estação D. Pedro II, hoje Central do Brasil, e percorreu as ruas da cidade em carro aberto. Agora, ao contrário, a réplica da imagem virá de carro, e irá fazer o percurso pelas ruas da cidade de VLT, um moderno veículo leve sobre trilhos. Na época, a padroeira veio conduzida pelo arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, agora virá pelo atual arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes. Na época vieram os cônegos do cabido de São Paulo, agora virão alguns padres redentoristas, responsáveis pelo Santuário Nacional.

Em vista dos tempos de pandemia que estamos vivendo, que exige protocolos de segurança, sobretudo de distanciamento social, não será possível repetir o que foi realizado em 1931, como o congresso arquidiocesano, a procissão triunfal pelas ruas do centro da cidade, nem uma grande concentração, como aconteceu na Esplanada do Castelo.

Portanto, a programação será diferenciada e mais enxuta, porém acontecerá com o mesmo entusiasmo da primeira vez. No dia 31 de maio, na Igreja do Carmo, a Antiga Sé, no Centro, será cantado o Te Deum, às 16h; e na Igreja São Francisco de Paula (onde foi há 90 anos a solene missa de proclamação), também no Centro, acontecerá a inauguração da exposição de fotos, às 17h; a missa solene, às 18h, e a apresentação da Orquestra da ASMB (Ação Social pela Música no Brasil), às 19h30.

 

Na época, estima-se que as homenagens à padroeira do Brasil no Rio de Janeiro reuniram mais de um milhão de pessoas. Hoje, a “Esplanada do Castelo” terá um número maior, incalculável, pois todos os momentos poderão ser acompanhados pela Rádio Catedral, WebTV Redentor e mídias da arquidiocese do Rio. A missa e o concerto também serão transmitidos pela TV Aparecida. Recomendamos que assistam ou ouçam pelos meios de comunicação esses eventos, pois a presença nos locais será controlada segundo os protocolos arquidiocesanos.

Junto com a ação de graças, queremos renovar os mesmos propósitos do nosso predecessor, Cardeal Sebastião Leme, colocando o povo brasileiro sob a maternal proteção da Mãe de Deus, um recurso seguro nas horas difíceis. Na época, havia os princípios da República que queria uma pátria sem Deus, e os perigos da Revolução de 1930 que provocavam discórdias e ameaçavam o futuro do Brasil.

Passa o tempo, mas os problemas e as necessidades continuam. Hoje, a Igreja continua sendo perseguida, de forma velada em alguns locais, e em outros de modo cruel e aberto, porém de forma sistemática, por defender valores como a vida, a família, o bem comum, a dignidade humana. Por outro lado, o povo sofre com a instabilidade política, a corrupção, a violência, o desemprego, ainda mais, nestes tempos de pandemia. Vivemos tempos de antagonismos e polarizações exageradas que dividem o nosso povo. A imagem encontrada quebrada foi recordada pelo Papa Francisco quando falou aos bispos do Brasil aqui no Rio de Janeiro, em 2013, como um sinal da importância da busca da unidade que tanto necessitamos: “Há aqui um ensinamento que Deus quer nos oferecer. Sua beleza refletida na Mãe, concebida sem pecado original, emerge da obscuridade do rio. Em Aparecida, logo desde o início, Deus dá uma mensagem de recomposição do que está fraturado, de compactação do que está dividido. Muros, abismos, distâncias ainda hoje existentes estão destinados a desaparecer. A Igreja não pode descurar esta lição: ser instrumento de reconciliação.”

 

Ao conduzir o ato de proclamação de Nossa Senhora Aparecida como Rainha e Padroeira do Brasil, Dom Sebastião Leme preparou o povo para entronizar o Redentor no Corcovado, que aconteceu no dia 12 de outubro do mesmo ano. Não foi Maria que levou Jesus para consagrar seu precursor ainda no ventre de Isabel? Não foi ela quem antecipou a vida pública de Jesus nas Bodas de Caná?

Também nós, ao venerar a Virgem Maria, queremos aprofundar no mistério de Cristo o rosto humano de Deus que veio morar entre nós. Ele é a nossa vida, o sentido da nossa existência, a quem devemos buscar e dar testemunho de nossa fé. Maria sempre nos conduz a Jesus Cristo, pois essa sempre foi sua missão. Assim também hoje queremos pedir esse dom por intercessão da mãe: que Cristo seja sempre o centro de nossas vidas.

Assim como fez Dom Sebastião Leme na Esplanada do Castelo, peçamos a Nossa Senhora Aparecida, rainha e padroeira do Brasil, por todas as nossas intenções (2):

Senhora Aparecida, o Brasil é vosso!

Rainha do Brasil, abençoai a nossa gente!

Tende compaixão do vosso povo!

Socorrei os pobres!

Consolai os aflitos!

Iluminai os que não têm fé!

Convertei os pecadores!

Curai os nossos enfermos!

Protegei as criancinhas!

Lembrai-vos dos nossos parentes e benfeitores!

Guiai a mocidade!

Guardai nossas famílias!

Visitais os encarcerados!

Norteai os navegantes!

Ajudai os operários!

Orientai o nosso Clero!

Assisti os nossos bispos!

Conservai o Santo Padre!

Defendei a Santa Igreja!

Esclarecei o nosso Governo!

Ouvi os que estão presentes!

Não vos esqueçais dos ausentes!

Paz ao nosso povo!

Tranquilidade para a nossa terra!

Prosperidade para o Brasil!

Salvação a nossa Pátria!

Senhora Aparecida, o Brasil vos ama, o Brasil em vós confia!

Senhora Aparecida, o Brasil tudo espera de vós!

Senhora Aparecida, o Brasil vos aclama!

Salve, Rainha! Amém!

 

Referências:

(1)               ALMANAQUE DE NOSSA SENHORA APARECIDA. Ecos Marianos. Aparecida: Santuário, 1932, p.55

(2)               ALMANAQUE DE NOSSA SENHORA APARECIDA. Ecos Marianos. Aparecida: Santuário, 1932, p.31

 

Fonte: CNBB

MÊS DE MARIA: PAPA REZA O TERÇO NOS JARDINS DO VATICANO

As crianças da Paróquia de Santa Maria della Grotticella, de Viterbo, também vão participar da oração do 31 de maio, no Vaticano, marcando o encerramento da maratona desejada pelo Pontífice para pedir o fim da pandemia. O pároco, Pe. Giuseppe Curre: "quando contei às crianças e aos catequistas sobre a notícia houve exultação".

Amedeo Lomonaco - Vatican News

O dia 31 de maio marca o fim do mês de oração para invocar o fim da pandemia e o reinício do trabalho e das atividades sociais. Neste dia, o Papa vai recitar o Terço nos Jardins do Vaticano, que será precedido por uma procissão solene . Acompanhando a procissão estarão as crianças que receberam a Primeira Comunhão na Paróquia de Santa Maria della Grotticella, em Viterbo, na Itália. A paróquia, por primeira na Itália, disponibilizou as instalações para o serviço sanitário municipal, montando um centro de vacinação. O pároco, Pe. Giuseppe Curre, conta ao Vatican News a alegria das crianças assim que receberam a novidade de vir ao Vaticano com o Papa:

R. - Foi uma ótima notícia para todos e também para mim. Quando eu contei às crianças e aos catequistas, houve uma exultação. Estamos muito satisfeitos.

A sua paróquia é a que colocou as instalações à disposição da Asl para montar um centro de vacinação....

R. - No ano passado, em janeiro, o Papa disse que era ético se tornar imediatamente disponível para fazer vacinas. Tendo uma bela estrutura sob a igreja, pensei em disponibilizar uma sala da comunidade pensando especialmente nos idosos da paróquia, pessoas que talvez não possam ir longe. Entrei em contato com a autoridade sanitária local, falei com o bispo e depois com os meninos do oratório, e limpamos tudo. Foi um compromisso de toda a comunidade. Para nós, foi um fato muito bonito e importante, pois nos colocamos à disposição de toda a cidade. Percebemos, então, que aqui eles vêm fazer a vacina não apenas de Viterbo, mas também da província. Também houve "open day" com 2  mil pessoas que fizeram a vacina nestes domingos na paróquia. Em Viterbo, se começa a ver jovens que vêm para brincar e para estar juntos e criar uma comunidade novamente. E isso é o mais importante. Somente depois da vacina é que tudo isso pode acontecer. Portanto, também estamos tentando incentivar as pessoas e os jovens a obter a vacina o mais rápido possível. É importante voltar a viver em amizade no dia-a-dia.

Voltemos ao dia 31 de maio: para as crianças, a oração nos Jardins do Vaticano, perto do Papa, será um momento especial precisamente após estes períodos marcados pelo lockdown, pelo distanciamento...

R. - Em preparação para a Comunhão, fazíamos uma peregrinação e íamos a Bolsena para visitar os locais do milagre eucarístico. Ao invés disso, este ano não pudemos ir e tivemos esta outra graça: fomos chamados para vir a Roma perto do Papa. Não poderia ter coisa coisa melhor e mais bela para as nossas crianças. Todas elas estão felizes e cheias de entusiasmo.

 

Fonte: Vatican News

O TEMPO DE DEUS

Pe. Johnja López

 

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,39-56


39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa,
dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou:
"Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!" 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu". 46Maria disse: "A minha alma engrandece o Senhor, 47e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador,
48pois, ele viu a pequenez de sua serva, eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita. 49O Poderoso fez por mim maravilhas e Santo é o seu nome! 50Seu amor, de geração em geração, chega a todos que o respeitam. 51Demonstrou o poder de seu braço, dispersou os orgulhosos. 52Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou. 53De bens saciou os famintos despediu, sem nada, os ricos. 54Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, 55como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre".
56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa. Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 

31 DE MAIO DE 2021

 

2ª. FEIRA

 

Visitação da Virgem Maria

 

Cor branco

 

1ª. Leitura – Sf 3, 14-18

 

Leitura da Profecia de Sofonias 3,14-18


14Canta de alegria, cidade de Sião; rejubila, povo de Israel!
Alegra-te e exulta de todo o coração, cidade de Jerusalém!
15O Senhor revogou a sentença contra ti, afastou teus inimigos;
o rei de Israel é o Senhor, ele está no meio de ti, nunca mais temerás o mal. 16Naquele dia, se dirá a Jerusalém: "Não temas, Sião, não te deixes levar pelo desânimo! 17O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, o valente guerreiro que te salva; ele exultará de alegria por ti, movido por amor; exultará por ti, entre louvores,
18como nos dias de festa. Afastarei de ti a desgraça, para que nunca mais te cause humilhação". Palavra do Senhor.

 

Reflexão – “O Senhor é o nosso valente guerreiro!”

Esta mensagem é para nós, hoje, um alento no meio das dificuldades que enfrentamos na vida quando entendemos que nunca sairemos delas e não temos saída para as nossas aflições. É como uma injeção de ânimo para nos reabilitar e nos fazer ter esperança nas realidades que ainda não vemos, mas que esperamos. Há momentos na nossa vida em que ficamos presos no pecado, na culpa e não percebemos que para nós, também, a sentença foi revogada pelo Senhor que nos deu um Rei Poderoso que veio nos libertar. Portanto, ele também diz para nós, hoje: “Não temas, não te deixes levar pelo desânimo”; “o Senhor está contigo! É este o motivo pelo qual nós precisamos ter um coração sempre alegre e agradecido como num dia de festa. O Senhor é o nosso valente guerreiro e conquistou para nós a vitória. Ele está no meio de nós!  Somos hoje a Cidade de Sião, Jerusalém, povo de Israel a quem Deus revogou a sentença que pesava contra si. Apesar dos transtornos que o pecado nos acarreta, temos consciência de que somos mais que vencedores em Jesus Cristo. Ele veio para nos libertar por isso, não precisamos mais temer o mal. O Senhor nos livrará afastando de nós a desgraça para que ela nunca mais nos cause humilhação. Por isso, somos chamados a cantar de alegria e exultar de todo o coração.     Jesus já veio, e já nos libertou dos nossos inimigos e, por isso, não precisamos temer nem desanimar. Este é, portanto, o motivo da nossa alegria.  – Você se considera hoje essa pessoa, alegre e liberta do mal? – O que essa Palavra fala no seu coração? – Você se considera como a cidade de Sião, eleita pelo Senhor para ser feliz? – Em que consiste a sua felicidade? 

 

 

Is 12,2-3.4bcd.5-6 (R.6b)

 

R. O Santo de Israel é grande entre vós.

2Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. 
3Com alegria bebereis do manancial da salvação. R. 

4be direis naquele dia: "Dai louvores ao Senhor, 
4cinvocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, * 
4dentre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime R. 

5Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, * publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! 
6Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, * porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!" R.

 

Reflexão - Se nós somos como a cidade de Sião, todo o nosso ser deve se rejubilar pelas maravilhas que acontecem dentro de nós. No nosso interior há um universo de sentimentos, de pensamentos, de desejos, de motivações, de interesses que às vezes se confundem. Porém, quando o nosso ser como um todo elege a Deus Criador como o seu Senhor, aí então nós podemos ter harmonia interior e manifestar entre os povos a Sua glória. Então podemos exercitar a prática do louvor e do reconhecimento à grandeza de Deus, e assim, automaticamente nós nos apoderamos do Seu poder e da Sua grandeza. Desse modo nós nos tornamos homens e mulheres cheios de coragem e destemor, pois o Senhor é força, é poder e salvação

 

 

 

 

Evangelho – Lc 1, 39-56

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,39-56


39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa,
dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou:
"Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!" 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu". 46Maria disse: "A minha alma engrandece o Senhor, 47e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador,
48pois, ele viu a pequenez de sua serva, eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita. 49O Poderoso fez por mim maravilhas e Santo é o seu nome! 50Seu amor, de geração em geração, chega a todos que o respeitam. 51Demonstrou o poder de seu braço, dispersou os orgulhosos. 52Derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou. 53De bens saciou os famintos despediu, sem nada, os ricos. 54Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, 55como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre".
56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa. Palavra da Salvação.

 

Reflexão – “Maria é portadora da alegria do Espírito Santo”

O Espírito Santo é quem realiza a obra de Deus no nosso coração e nos faz sair de nós mesmos (as) para ir em busca daqueles que estão necessitados. Por isso Maria serve de exemplo para nós quando, apressadamente, se dirigiu à casa da sua prima Isabel levando no ventre o Filho de Deus sendo portadora da graça e da alegria do Espírito Santo.  Plena do Espírito Santo Maria saudou Isabel que soltou um grande grito de alegria reconhecendo nela a Mãe do seu Senhor e bendita entre todas as mulheres. Este relato   nos faz reconhecer que Maria é a portadora da alegria do Espírito Santo para nós e para a nossa casa. Cheios do Espírito Santo nós também podemos ser instrumentos de Deus na vida dos nossos irmãos e fazer com que se cumpram na vida deles os desígnios e os planos de Deus.  Basta que nos ponhamos atentos e disponíveis e o Senhor nos usa para levar consolo, abrigo, alegria e solidariedade. Maria soube distinguir isto e não perdeu tempo, pôs-se a caminho das montanhas e esquecendo a glória de ser mãe de Deus se fez serva, auxiliadora, anunciadora e canal da alegria e da graça do Espírito Santo. Maria, portanto, é a primeira discípula e missionária de Cristo e a primeira serva a levar a alegria de Jesus ao mundo! Com efeito, ela própria se autoafirmou bem-aventurada, feliz, cheia de graças! Somos também bem-aventurados (as) se acreditamos nas promessas do Senhor.  O Espírito Santo é quem nos ensina a louvar a Deus e a manifestar gratidão pelos Seus grandes feitos na nossa vida, por esta razão também somos felizes. Assim como visitou Isabel, transmitindo a ela e a João Batista, o poder do Espírito, Maria hoje, também nos visita e traz para nós o Seu Menino Jesus, cheio da alegria do Espírito Santo que nos ensina a cantar, a louvar, a bendizer a Deus com os nossos lábios. 

– Reze hoje, também, com Maria: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para a sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo!” - Você também se considera bem-aventurado (a)? Você se sente comprometido (a) com Deus? - Você tem usado o Espírito Santo que mora em si para ir em busca daqueles que precisam ser amados e ajudados?
- Imagine-se como Maria visitando hoje alguém que você sabe que está precisando de amor!


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SANTO DO DIA - VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA

 Hoje somos convidados pela Palavra de Deus a proclamarmos bem-aventurada a virgem que, por aceitar Jesus, também se mostrou aberta para as necessidades dos demais.

A Sagrada Bíblia nos conta que Nossa Senhora, a quem dedicamos o santo do dia de hoje, foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com esta mensagem de amor. Ele trazia para ela a proposta de fazê-la mãe do Salvador. E Maria aceitou.

O anjo também disse para Maria que sua parte, Santa Isabel, já estava grávida. Neste momento encontramos o testemunho de Nossa Santíssima Virgem, descrito no Evangelho de São Lucas, capítulo 1, quando ela anda por cerca de 100 km e enão se encontra com Isabel.

Assim que Isabel ouviu a saudação de Maria ela exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.”

Na festa celebrada hoje nos colocamos também a descobrir a raiz de nossa devoção pela virgem, que se doou pela humanidade, pelas necessidades dos outros. Aquele que diz amar a Deus não pode não amar também ao próximo.

Neste dia, aos nos colocarmos para refletir sobre o santo do dia, devemos pedir que a Virgem Maria interceda por nós junto a Nosso Senhor, para que também nos abrirmos para as necessidades do outro, como ela o fez.


Santo do Dia - Visitação de Nossa Senhora

domingo, 30 de maio de 2021

COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA NA CAPELA DO PERPÉTUO SOCORRO DA PARÓQUIA SÃO JOÃO EUDES





 A Paróquia São João Eudes promoveu, na manhã de hoje, dia 30 de maio, a coroação de Nossa Senhora, dentro da solenidade da Santíssima Trindade, na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, nas proximidades do Shopping Iguatemi.



A coroação foi realizada no final da celebração eucarística das 9 horas, presidida pelo pároco, padre Santino Sacramento, que agradeceu a coordenação da Liturgia, por sua organização, especialmente pelo comportamento das crianças, que absorveram os ensinamentos, de maneira especial, a que coroou a imagem.



MÊS DE MAIO

Maio, é denominado como mês das mães e é dedicado a Nossa Senhora e é tradição da Igreja Católica realizar festa nos 31 dias, começando com Nossa Senhora de Fátima e finalizando o mês com a coroação, como aconteceu hoje, na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.



A organização escolheu algumas crianças para, individualmente, percorrer a Capela e levar  um coração; outra um terço, finalizando com uma trazendo uma coroa, para coroar a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.


A celebração  e a coroação de Nossa Senhora  tocaram os corações dos devotos (as) de Nosso Senhora do Perpétuo Socorro,  neste tempo de pandemia, que ocuparam todos os lugares disponíveis dentro da Capela, de acordo com a orientação da Arquidiocese de Fortaleza.

 





  


ESPANHA: BEATIFICADAS AS TRÊS ENFERMEIRAS LEIGAS E MÁRTIRES

A missa de beatificação de María Pilar Gullón Yturriaga, Olga Perez Monteserín Núñez e Octavia Iglesias Blanco, assassinadas em Asturias, em 1936, foi realizada na manhã deste sábado (29) na Catedral de Astorga, na Espanha.

Nicola Gori - Vatican News

As três jovens Pilar, Olga e Octavia estavam "já no caminho da caridade, alimentando a vida cristã ordinária com atividade apostólica", quando foram martirizadas em 28 de outubro de 1936 em Pola de Somiedo, nas Astúrias, no dramático contexto da perseguição religiosa durante a Guerra Civil Espanhola. Isso foi enfatizado pelo cardeal Marcello Semeraro, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, durante a missa de beatificação das três leigas, presidida em nome do Papa Francisco, na manhã deste sábado (29), na Catedral de Astorga, na Espanha.

As três enfermeiras eram: María del Pilar Gullón y Turriaga, 25 anos, de Madri; Olga Pérez-Monteserín Núñez, 23 anos, de Paris; e Octavia Iglesias Blanco, a mais velha, com 41 anos, que nasceu na própria Astorga, onde era catequista e envolvida em ajudar os necessitados. Elas "compreenderam bem" as palavras do Senhor que disse: "não tenhais medo daqueles que matam o corpo". De fato, ao cuidar dos corpos dos doentes e feridos, as três "se dedicaram" para aliviar o sofrimento porque o "corpo" tema  sua própria dignidade, explicou o cardeal na homilia.

Para quem crê, "o corpo humano participa da dignidade da 'imagem de Deus'".  Os corpos "escondem um mistério" e "neles o espírito se manifesta e opera", acrescentou Semeraro, citando palavras de Bento XVI (13 de maio de 2011).

A fervorosa caridade das enfermeiras

No hospital de Puerto de Somiedo, as três mulheres dedicaram muita energia "ao cuidado do corpo debilitado e sofredor", disse o cardeal, e, mesmo "em perigo, não queriam abandonar os feridos", mas continuaram ajudando e "arriscando as próprias vidas". Por causa dessa "caridade fervorosa, quando seus corpos foram ameaçados, elas não se tornaram rígidas com o medo, mas ardendo com o fogo da caridade, sofreram torturas e humilhações". Elas suportaram tudo com força sobrenatural", salientou o prefeito, e "estavam dispostas a sofrer a morte em espírito de fé".

As três novas beatas "morreram aclamando Cristo Rei e foi essa profissão de fé que as fez mártires". A esee respeito, o cardeal salientou que o Senhor, "revela seu poder nos fracos e dá a força do martírio aos impotentes". Frágeis "somos todos", acrescentou, no entanto, a palavra de Cristo no Evangelho é clara: "Não temais, não tenhais medo". Três vezes Jesus diz isso a seus discípulos e repete "também a nós, porque sabe que precisamos ouvi-lo repetir para nós". Frágeis, disse Semeraro, "assim eram as nossas três irmãs". E, no entanto, agora a Igreja as honra oficialmente como mártires de Cristo: "receberam, de fato, a coroa da vida, prometida pelo Senhor a todos aqueles que o amam".

O medo, continuou o purpurado, é "uma emoção sempre possível". Aquela humana é "uma sociedade marcada pelo medo". Santo Agostinho disse que os apóstolos, "para não ficarem rígidos no medo, ardiam com o fogo da caridade". Portanto, "a maneira de superar o medo é a caridade", frisou o prefeito.  É o caminho que "os mártires tomaram e é o caminho que está sempre aberto para nós". Não apenas em situações dramáticas, mas também "nas mais comuns; não apenas para aqueles medos que podem derivar das ameaças dos homens, mas também para aqueles que estão ligados à nossa condição humana e às emergências que ocorrem na vida". Não há dúvidas, acrescentou ele, que "uma situação de medo é determinada neste momento também pela pandemia da qual estamos sofrendo e da qual esperamos emergir em breve". A esse respeito, desde o início, o cardeal observou, o Papa Francisco "indicou o caminho a seguir e ele ainda é o da caridade".  E concluiu recordando a carta do bispo de Astorga, Jesús Fernández González.

 

Fonte: Vatican News

EVANGELHO DO DIA

Conclusão do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 28,16-20


Naquele tempo: 16Os onze discípulos foram para a Galiléia,
ao monte que Jesus lhes tinha indicado. 
17Quando viram Jesus, prostraram-se diante dele. Ainda assim alguns duvidaram. 18Então Jesus aproximou-se e falou: 'Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. 19Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, 20e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei!

Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo'. Palavra da Salvação. 

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 

30 DE MAIO DE 2021

 

DOMINGO DA

 

SANTÍSSIMA TRINDADE

 

 Cor Branco

 

1ª. Leitura – Dt 4, 32-34.39-40

 

Leitura do Livro do Deuteronômio 4,32-34.39-40


Moisés falou ao povo dizendo: 32Interroga os tempos antigos que te precederam, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra, e investiga de um extremo ao outro dos céus, se houve jamais um acontecimento tão grande, ou se ouviu algo semelhante. 33Existe, porventura, algum povo que tenha ouvido a voz de Deus falando-lhe do meio do fogo, como tu ouviste,
e tenha permanecido vivo?
34Ou terá jamais algum Deus vindo escolher para si um povo entre as nações, por meio de provações, de sinais e prodígios, por meio de combates, com mão forte e braço estendido, e por meio de grandes terrores, como tudo o que por ti o Senhor vosso Deus fez no Egito, diante de teus próprios olhos? 39Reconhece, pois, hoje, e grava-o em teu coração, que o Senhor é o Deus lá em cima do céu e cá embaixo na terra, e que não há outro além dele. 40Guarda suas leis e seus mandamentos
que hoje te prescrevo, para que sejas feliz, tu e teus filhos depois de ti, e vivas longos dias sobre a terra que o Senhor teu Deus te vai dar para sempre. Palavra do Senhor.

 

Reflexão – para que sejas feliz, tu e teus filhos 

Se nos conscientizarmos de que tudo o quanto buscamos e ansiamos encontra-se à nossa disposição no celeiro que Deus Pai já providenciou para o nosso sustento, com certeza, nós já viveríamos, aqui na terra, a vida longa tão desejada por todos. Porque é um ser religioso o homem vive em busca de alguém que venha preencher o vazio espiritual que se manifesta dentro de si mesmo. No fundo, todos nós desejamos encontrar Aquele que nos criou, no entanto, às vezes nos atrapalhamos nesta busca e não reconhecemos que esse Alguém tão ansiado, na verdade, já se encontra vivo e atuante na nossa vida. A busca da felicidade e do prazer se mistura com o desejo que a nossa alma possui de deixar-se entregar ao Deus que nos criou. Portanto, as palavras que Moisés dirigiu ao povo de Israel quando os tirou do Egito com milagres e prodígios servem de alerta para nós que vivemos nesta busca de vida longa isto é, vida feliz, para nós e nossos filhos: “reconhece que o Senhor é o Deus lá em cima do céu e cá embaixo na terra”. “Guarda suas leis e mandamentos... para que sejas feliz, tu e teus filhos”. Se, portanto, nós percebermos a verdade de que já temos a prova concreta da presença de Deus no nosso meio e da eficácia dos Seus mandamentos, seremos felizes, nós e nossos filhos e receberemos a  herança  da vida eterna. O Deus que criou o céu, a terra e tudo o que neles há, é o mesmo que habita no nosso coração e tem parte constante na nossa existência. – Você tem tido provas da presença do Deus do céu aqui na terra?  – Você reconhece a presença do Deus Criador na sua vida? – Você tem os mandamentos da Lei de Deus como regras para a sua felicidade? – O que você espera deixar para as gerações que vierem depois? – Você louva o Senhor pela criação?

 

Salmo 32,4-5.6.9.18-19.20.22 (R.12b)

 

R. Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança.

4Reta é a palavra do Senhor,*
e tudo o que ele faz merece fé.
5Deus ama o direito e a justiça,*
transborda em toda a terra a sua graça.R.

6A palavra do Senhor criou os céus,*
e o sopro de seus lábios, as estrelas.
9Ele falou e toda a terra foi criada,*
ele ordenou e as coisas todas existiram.R.

18Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem,*
e que confiam esperando em seu amor,
19para da morte libertar as suas vidas *
e alimentá-los quando é tempo de penúria.R.

20No Senhor nós esperamos confiantes,*
porque ele é nosso auxílio e proteção!
22Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,*
da mesma forma que em vós nós esperamos!R.

 

Reflexão - A palavra do Senhor criou os céus, a terra e todas as coisas que neles existem. O seu poder domina todo o universo, mas apesar de sermos apenas criaturas Suas, também podemos dizer como o salmista que o seu olhar pousa sobre nós para nos libertar e nos alimentar nos tempos de penúria.  O Senhor nos elevou a um grau de dignidade tal, que nos concede vida, pão e libertação. É Nele que esperamos com confiança, pois Ele é o nosso auxilio e proteção. Nós fomos escolhidos, por sua herança.

 

2ª. Leitura – Rom 8, 14-17

 

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 8,14-17


Irmãos: 14Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de
Deus são filhos de Deus.
15De fato, vós não recebestes um espírito de escravos, para recairdes no medo, mas recebestes um espírito de filhos adotivos, no qual todos nós clamamos: Abá - ó Pai!
16O próprio Espírito se une ao nosso espírito para nos atestar que somos filhos de Deus. 17E, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se realmente sofremos com ele, é para sermos também glorificados com ele. Palavra do Senhor.

 

Reflexão - “filhos e herdeiros de Deus”

O próprio Espírito Santo que vive dentro de nós atesta e nos convence de que somos filhos de Deus. Se, nos deixarmos conduzir por Ele, teremos a certeza de que não somos mais apenas criaturas de Deus, mas Seus filhos e filhas, portanto, não precisaremos mais ser escravos do medo. Recebemos um espírito de adoção, em vista disso, somos livres para chamar a Deus de Aba, ó Pai! (papaizinho). São Paulo nos garante que o próprio Espírito se une ao nosso espírito para atestar que somos filhos de Deus e se somos filhos, obviamente somos também, herdeiros. A herança a que temos direito vale mais que todo o ouro do mundo, pois é a participação na glória de Deus e a vida eterna que nos foi concedida por Jesus Cristo. Jesus é o Filho único de Deus e nós somos adotados por Ele no poder do Espírito Santo. Portanto, a nossa filiação é trinitária. Somos filhos e filhas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todavia, nós precisamos também estar alertas, pois, se, o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo, sofreu para depois ser glorificado, também não devemos nos apavorar quando passarmos por provas dignas de filhos do Pai e irmãos de Jesus Cristo. Só assim também seremos glorificados (as). São Paulo também nos esclarece: “Se realmente sofremos com ele, é para sermos também glorificados com ele”. Que possamos colocar a nossa existência sob a guarda do Espírito Santo e, assim, todas as coisas que nos acontecerem serão como bilhetes de passagem para a glória com Jesus, perto do Pai. – Você tem o Espírito Santo como condutor da sua vida? – Você está convencido (a) de que é, realmente, um filho, uma filha de Deus? – Você tem intimidade com o Pai o Filho e o Espírito Santo? – Para você o que é Santíssima Trindade?   – Você chama Deus de Aba (papaizinho)? 

 

Evangelho – Mt 28, 16-20

 

Conclusão do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 28,16-20


Naquele tempo: 16Os onze discípulos foram para a Galiléia,
ao monte que Jesus lhes tinha indicado.
17Quando viram Jesus, prostraram-se diante dele. Ainda assim alguns duvidaram. 18Então Jesus aproximou-se e falou: 'Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. 19Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, 20e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei!
Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo'. Palavra da Salvação.

 

Reflexão – “em Nome da Santíssima Trindade”

Mesmo depois de Jesus ter ressuscitado e de ter se apresentado vivo e glorificado diante dos Seus discípulos, alguns ainda duvidaram. Isto, porém, não abalou a Jesus, pois Ele conhecia a  fraqueza humana, mas reconhecia que eles tinham um coração adorador e eram confiantes na Sua Palavra. Por isso, Jesus falou com autoridade para que eles continuassem aqui na terra a missão de formar discípulos dele e batizá-los no Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Este mandato é também para nós, hoje, herdeiros de Deus e discípulos de Jesus Cristo. Assim sendo, precisamos também assumir a Palavra do Evangelho com coragem e ousadia quando ele diz: “ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.  Esta palavra de Jesus confirma a nossa missão de missionários do reino e, também, que somos enviados pela Santíssima Trindade, primeira comunidade, modelo de Unidade no Amor. A nossa missão é observar tudo o que Jesus nos ordenou e assim ensinar a todos aqueles (as) a quem nós encontrarmos. 

-  Você tem cumprido com o mandato de Jesus? 

– Para você o que significa ser discípulo de Jesus? 

- Para você qual é o significado da oração: Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo? 

– Você tem consciência do que é dizer ou fazer alguma coisa em Nome da Trindade? 


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho