Neste dia, celebramos a memória destes grandes mártires que, na África,
testemunharam o nome de Jesus. Carlos Lwanga era chefe dos pajens, que serviam
na corte do rei Muanga da Uganda.
Acontece que a entrada da evangelização na África sofreu muito pelas
invasões dos homens brancos, por isso os missionários tinham que ser homens
verdadeiramente de Deus, ou seja, de caridade, pois facilmente eram confundidos
como colonizadores. Depois da entrada dos padres que fizeram um lindo trabalho
de evangelização, que atingiu Carlos Lwanga e outros, o rei se revoltou e
decretou pena de morte para os que rezassem.
Decidido a acabar com a presença cristã em Uganda, o rei Muanga apanhou
um pajem de dezessete anos, chamado Dionísio, ensinando religião. De próprio
punho, o rei atravessou seu peito com uma lança, deixou-o agonizando por toda a
noite, e só permitiu sua decapitação na manhã seguinte. Usou este exemplo para
avisar que mandaria matar todos os que rezavam.
São Carlos, depois de muito se preparar junto com seus companheiros,
apresentou-se diante do rei com o firme propósito de não negar a fé, por isso
foi queimado vivo diante de todos. Seguindo o irmão na fé, nenhum deles
renegou, até que, em 1887, o último deles morreu afogado, como parte dos
corajosos mártires de Uganda, na África.
São Carlos Lwanga e os 22 mártires de Uganda foram beatificados, em
1920, por Bento XV. Em 1934, São Carlos Lwanga foi declarado “Padroeiro da
Juventude Africana”, e, em 1964, o Papa Paulo VI canonizou esse grupo de
mártires.
São Carlos Lwanga e companheiros, rogai
por nós!
Fonte: Canção Novo Notícias
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