quarta-feira, 30 de junho de 2021

DOM GILBERTO PRESIDE SUA ÚLTIMA CELEBRAÇÃO ANTES DE SEGUIR PARA NOVA MISSSÃO




 Nesta terça-feira, 29 de junho, a comunidade de Caririaçu-CE concluiu os festejos ao padroeiro São Pedro. A Solenidade teve início às 16h e foi presidida por dom Gilberto Pastana. Esta foi a última festividade paroquial presidida por ele antes de seguir para a nova missão em São Luís-MA, quando assumirá o pastoreio da Arquidiocese.

Por conta da pandemia, a celebração contou com 50% da capacidade da Igreja. Todos de máscaras e fazendo uso de álcool gel. Para viabilizar a participação de mais pessoas, a Solenidade que fez memória as duas colunas da Igreja, São Pedro e São Paulo, foi transmitida pelas redes sociais da paróquia e da diocese.

PAPA: PARA DEUS, NADA É CASUAL. A GRAÇA DIVINA TRANSFORMA A NOSSA VIDA


O Papa Francisco realizou sua última catequese antes da pausa de verão. De fato, durante todo o mês de julho estão suspensas as audiências públicas do Santo Padre.

Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

“Paulo, verdadeiro apóstolo” foi o tema da segunda catequese do Papa dedicada à Carta aos Gálatas.

Na quarta-feira passada, ao inaugurar o novo ciclo, o Pontífice comentou as dificuldades enfrentadas pelo discípulo na obra de evangelização na Galácia. A sua intenção é muito clara: é necessário reafirmar a novidade do Evangelho, que os Gálatas receberam da sua pregação, a fim de construir a verdadeira identidade sobre a qual basear a própria existência.

De perseguidor a anunciador

Em primeiro lugar, Paulo sente-se obrigado a recordar que é um verdadeiro apóstolo não por causa do seu mérito, mas devido à chamada de Deus. Ele próprio conta a história da sua vocação e conversão, que coincidiu com o aparecimento do Cristo Ressuscitado durante a viagem a Damasco (cf. At 9, 1-9).

Paulo evidencia assim a verdade da sua vocação através do contraste flagrante que tinha sido criado na sua vida: de perseguidor dos cristãos porque não observavam as tradições e a lei, tinha sido chamado a tornar-se apóstolo para anunciar o Evangelho de Jesus Cristo. "Vemos que Paulo é livre: é livre para anunciar o Evangelho e também é livre para confessar os seus pecados. 'Eu era assim': é a verdade que dá liberdade ao coração, é a liberdade de Deus", explicou Francisco.

Pensando nesta sua história, Paulo está cheio de admiração e gratidão. É como se quisesse dizer aos Gálatas que podia ter sido tudo menos apóstolo. No entanto, algo inesperado aconteceu: Deus revelou-lhe o seu Filho para que pudesse tornar-se o seu arauto entre os gentios (cf. Gl 1, 15-16).

Os caminhos do Senhor são imperscrutáveis 

“Quão imperscrutáveis são os caminhos do Senhor!”, disse o Papa. Tocamos esta experiência com as nossas mãos todos os dias, especialmente se pensarmos nos momentos em que o Senhor nos chamou.

Para Francisco, “nunca devemos esquecer o tempo e a forma como Deus entrou na nossa vida”: ter fixo no coração e na mente aquele encontro com a graça, quando Deus mudou a nossa existência.

“Quantas vezes, perante as grandes obras do Senhor, vem espontaneamente à mente a pergunta: como é possível que Deus se sirva de um pecador, de uma pessoa frágil e fraca, para realizar a sua vontade? E no entanto, não há nada de casual, porque tudo foi preparado no desígnio de Deus.”

Ele tece a nossa história, a Sua chamada envolve sempre uma missão à qual estamos destinados; por isso, nos é pedido que nos preparemos seriamente, sabendo que é o próprio Deus que nos envia e apoia com a Sua graça.

“Irmãos e irmãs, deixemo-nos conduzir por esta consciência: o primado da graça transforma a existência e a torna digna de ser colocada a serviço do Evangelho. O primado da graça perdoa todos os pecados, transforma os corações, transforma a vida, nos faz ver novos caminhos. Não nos esqueçamos disto. Obrigado.”

 

Fonte: Vatican News

PAPA FRANCISCO NOMEIA BISPO PARA A DIOCESE VACANTE DE CAÇADOR (SC)




 O Papa Francisco nomeou nesta quarta-feira, 30 de junho, o padre Cleocir Bonetti, atual vigário geral da diocese de Erexim (RS), como bispo da vacante diocese de Caçador (SC). A diocese encontra-se vacante desde o dia 1º de junho de 2020, quando dom Severino Clasen foi nomeado como arcebispo metropolitano de Maringá (PR).

Biografia e trajetória religiosa

O monsenhor Cleocir nasceu em 7 de agosto de 1972, em São Valentim (RS), filho de Gilso Bonetti e Terezinha Matiaevicz Bonetti. Ingressou no seminário Nossa Senhora de Fátima, em Erechim (RS), para fazer sua formação propedêutica. Cursou filosofia, de 1991 a 1993, na Faculdade Imaculada Conceição (FAFIMC) e Teologia, de 1994 a 1997, no Instituto de Teologia e Pastoral (Itepa), Passo Fusso (RS). Possui pós graduação em Psicopedagogia pela Faculdade Conceição, de Viamão (RS) e mestrado em História da Igreja, pela Pontifícia Universidade Gregoriana, de Roma, concluído em 2008.

Foi ordenado diácono, em 4 de janeiro de 1998, na comunidade Nossa Senhora da Saúde – Vista Alegre, em São Valentim (RS). Sua ordenação presbiteral se deu em 6 de fevereiro de 1999, na matriz da paróquia São Valentim, em São Valentim (RS).

Em 1998, exerceu as funções de assistente, coordenador pedagógico e professor no seminário menor Nossa Senhora de Fátima, em Erechim (RS). Foi formador e professor no seminário menor Nossa Senhora de Fátima, em Erechim, de 1999 a 2001, vigário paroquial da paróquia São Cristovão, na mesma cidade, de 2002 a agosto de 2005. Também assumiu a formação dos teólogos, em Passo Fundo, em 2009 e a formação de teólogos e filósofos, em Passo Fundo (RS).

Foi paroco na paróquia Nossa Senhora do Rosário de Barão de Cotegipe, em 2014, e exerceu a mesma função na paróquia São Tiago de Aratiba tendo sido também diretor da rádio Aratiba, em 2015. Desde 2016, atua como vigário geral da diocese de Erexim, onde também exerce a função de coordenador da cúria diocesana.

O monsenhor também possui experiência de atuação como professor no Instituto de Teologia e Pastoral de Passo Fundo, hoje Itepa Faculdades, professor do Curso de Servidores de comunidades da diocese de Erexim, professor do Curso de Teologia para leigos da Itepa Faculdades.

Foi representante do clero, do Regional Sul 3 da CNBB, representante do clero da diocese de Erexim. É membro da atual Presidência da Comissão Nacional dos Presbíteros (CNP), da Pastoral Presbiteral da diocese de Erexim. Também coordenou, na diocese, os ministros extraordinários da Comunhão Eucarística, foi membro do Conselho Econômico, do Colégio de Consultores, do Conselho de Presbíteros e capelão das Irmãs Franciscanas da Sagrada Família e do Lar Lar de Idosos de Erechim.

Saudação ao Monsenhor Cleocir Bonetti

 

Brasília-DF, 30 de junho de 2021

Estimado Monsenhor Cleocir Bonetti,

A Conferência Nacional dos Bispos Brasil (CNBB) recebe com alegria a sua nomeação como novo bispo da vacante diocese de Caçador (SC). Agradecemos ao Papa Francisco por mais esta nomeação que fortalecerá a presença da Igreja no regional Sul 4 da CNBB.

Transmitimos nossos votos de boas-vindas ao episcopado brasileiro recordando trechos da fala do Papa Francisco na Solenidade de São Pedro e São Paulo, dia 29 de junho último, ao se dirigir aos fieis da janela de seu escritório no Palácio Apostólico. O Santo Padre encorajou a seguir o testemunho de vida de Pedro e Paulo, pedindo-nos para nos “colocarmos em jogo”, com transparência, fazendo uma Igreja “mais próxima ao povo, profética e missionária”.

“As testemunhas não se perdem em palavras, mas dão fruto. Não se queixam dos outros e do mundo, mas começam por si próprias. Lembram-nos que Deus não deve ser demonstrado, mas mostrado; não anunciado com proclamações, mas testemunhado com o exemplo”, reforçou o Sumo Pontífice.

Desejamos que seu ministério como bispo da diocese de Caçador seja profícuo em bênçãos e frutos!

Em Cristo,

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

O TEMPO DE DEUS

 

Pe. Johnja López

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,28-34

Naquele tempo: 28Quando Jesus chegou à outra margem do lago,
na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos,
que ninguém podia passar por aquele caminho. 29Eles então gritaram: 'O que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?' 30Ora, a certa distância deles, estava pastando uma grande manada de porcos. 31Os demônios suplicavam-lhe: 'Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos.' 32Jesus disse: 'Ide.' Os demônios saíram, e foram para os porcos. E logo toda a manada atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas. 33Os homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até à cidade, contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. 34Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram,
pediram-lhe que se retirasse da região deles. Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 

30 DE JUNHO DE 2021

 

4ª. FEIRA DA DÉCIMA TERCEIRA SEMANA

 

DO TEMPO COMUM

 

Cor Verde

 

1ª Leitura - Gn 21,5.8-20

 

Leitura do Livro do Gênesis 21,5.8-20

5Abraão tinha cem anos quando lhe nasceu o filho Isaac. 8Entretanto, o menino cresceu e foi desmamado; e no dia em que o menino foi desmamado, Abraão deu um grande banquete. 9Sara, porém, viu o filho que a egípcia Agar dera a Abraão brincando com Isaac. 10E disse a Abraão: 'Manda embora essa escrava e seu filho,
pois o filho de uma escrava não pode ser herdeiro com o meu filho Isaac'. 11Abraão ficou muito desgostoso com isso, por se tratar de um filho seu.  12Mas Deus lhe disse: 'Não te aflijas por causa do menino e da tua escrava. Atende a tudo o que Sara te pedir, pois é por Isaac que uma descendência levará o teu nome. 13Mas do filho da escrava farei também um grande povo, por ele ser da tua raça'.
14Abraão levantou-se de manhã, tomou pão e um odre de água e os deu a Agar, colocando-os nos ombros dela: depois, entregou-lhe
o menino e despediu-a. Ela foi-se embora e andou vagueando pelo deserto de Bersabéia. 15Tendo acabado a água do odre, largou o menino debaixo de um arbusto, 16e foi sentar-se em frente dele,
à distância de um tiro de arco. Pois dizia consigo: 'Não quero ver o menino morrer'. Assim, ficou sentada defronte ao menino, e pôs-se a gritar e a chorar. 17Deus ouviu o grito do menino e o anjo de Deus chamou do céu a Agar, dizendo: 'Que tens Agar? Não tenhas medo, pois Deus ouviu a voz do menino do lugar em que está.
18Levanta-te, toma o menino e segura-o bem pela mão, porque farei dele um grande povo'. 19Deus abriu-lhe os olhos, e ela viu um poço de água. Foi então encher o odre e deu de beber ao menino.
20Deus estava com o menino, que cresceu e habitou no deserto.
tornando-se um jovem arqueiro. 21Morou no deserto de Farã,
e sua mãe escolheu para ele uma mulher no país do Egito. Palavra do Senhor.

 

Reflexão - “Isaac, o filho da promessa”

Podemos ter a certeza de que a Palavra de Deus se cumpre fielmente na nossa vida e, por mais que tentemos mudar os Seus desígnios nós não o conseguiremos. Assim aconteceu em relação aos filhos de Abraão, Isaac e Ismael.  Isaac, filho de Sara, sua mulher, é o filho da promessa do Senhor. Ismael, filho de Agar, sua escrava, é o filho da ousadia de Sara que, não acreditando no juramento do Senhor de conceder a Abraão uma descendência numerosa, entregou a ele a sua escrava para que essa lhe desse um filho. Porém, como o Senhor havia dito, Isaac nasceu de Sara e era o filho privilegiado. Um dia aconteceu o que era inevitável: o ciúme e o despeito entre Sara e Agar fizeram com que a escrava fosse afastada juntamente com Ismael, o primeiro filho de Abraão. Deus, porém, não abandonou a escrava Agar e mandou um anjo segui-la pelo caminho prometendo a Ismael a recompensa de um povo numeroso, como narra a leitura. A aflição de Agar vagueando pelo deserto, chegou aos ouvidos do Senhor. Assim também acontece conosco quando nos sentimos abandonados (as), rejeitados (as) pela vida, sofrendo a consequência dos nossos erros ou mesmo do erro de outras pessoas que nos aconselham mal e influenciam as nossas más escolhas. O mesmo Deus que ouviu o clamor da escrava, na Sua infinita Misericórdia vem também em nosso socorro e não nos despreza quando gritamos a Ele e pedimos a Sua ajuda. Ele está sempre pronto para nos atender e nos mostra o “poço de água” no deserto da nossa vida para que não morramos de sede nem permaneçamos no erro. Jesus nos enviou o Seu Espírito Santo. Ele é o rio de água viva que precisamos para nos saciar e lavar as nossas impurezas e satisfazer a sede da nossa alma.   Alguma vez na sua vida você se sentiu abandonado (a) por Deus e pelas pessoas? – Qual é a sua reação diante do sofrimento: você se revolta ou clama por Deus? – Você espera alguma promessa de Deus para a sua vida? – Você confia que realmente vai acontecer como Ele prometeu? – Você tem clamado pelo Espírito de Deus?

 

Salmo - Sl 33,7-8. 10-11. 12-13 (R. 7a)

 

R. Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.


7Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, *
e o Senhor o libertou de toda angústia.
8O anjo do Senhor vem acampar *
ao redor dos que o temem, e os salva.R.

10Respeitai o Senhor Deus, seus santos todos, *
porque nada faltará aos que o temem.
11Os ricos empobrecem, passam fome, *
mas aos que buscam o Senhor não falta nada.R.

12Meus filhos, vinde agora e escutai-me: *
vou ensinar-vos o temor do Senhor Deus.
13Qual o homem que não ama sua vida, *
procurando ser feliz todos os dias?R.

 

Reflexão – A infelicidade significa para nós a ausência da graça de Deus, o nosso afastamento da Sua presença. O Senhor deseja sempre estar perto de nós e todas as vezes que nós O chamamos Ele se aproxima. O anjo do Senhor nos acompanha para nos salvar do precipício que muitas vezes nos atrai. O homem infeliz é temeroso e angustiado, mas a presença do Senhor liberta-o dos seus temores. Aos que buscam o Senhor não lhes falta nada, aqueles que não o temem, mesmo sendo ricos, passam fome. Todo homem ama a sua vida e procura a felicidade e ela consiste na vontade de Deus se realizando na sua vida todos os dias.

 

Evangelho - Mt 8,28-34

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,28-34

Naquele tempo: 28Quando Jesus chegou à outra margem do lago,
na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos,
que ninguém podia passar por aquele caminho. 29Eles então gritaram: 'O que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?' 30Ora, a certa distância deles, estava pastando uma grande manada de porcos. 31Os demônios suplicavam-lhe: 'Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos.' 32Jesus disse: 'Ide.' Os demônios saíram, e foram para os porcos. E logo toda a manada atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas. 33Os homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até à cidade, contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. 34Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram,
pediram-lhe que se retirasse da região deles. Palavra da Salvação.

 

 

 Reflexão – “os espíritos maus tentam nos acorrentar”

“o que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?  Há ocasiões na nossa vida em que também agimos e falamos tal qual os dois homens da história narrada por Mateus, neste Evangelho. Até inadvertidamente, nós nos deixamos apossar pelas obras do maligno e ficamos vagando na vida, acomodados no nosso modo de viver ao redor dos túmulos do mundo. Reconhecemos que Jesus é o Filho de Deus, sabemos que só Ele tem poder para nos libertar do pecado, todavia nos rebelamos contra Ele e entendemos que ainda não é tempo para que saiamos da vida de escravos. O inimigo de Deus persegue os Seus filhos, por isso, o seu maior desejo é fazer com que a criatura rejeite o Seu Criador. No entanto, sabemos que Jesus já o derrotou quando venceu a morte que é consequência do pecado. Por essa razão, ele tem conhecimento de que já foi vencido por Jesus, e, mesmo assim continua explorando o ser humano. Jesus sabe para onde deverão ir os “espíritos maus” que tentam nos acorrentar e fazer de nós pessoas infelizes. Os espíritos maus que podem nos atormentar ainda hoje, fazem de nós pessoas iradas, rebeldes, idólatras, materialistas, impacientes, murmuradoras, intolerantes, medrosas, arrogantes e às vezes, tão violentas que podemos ser comparados com verdadeiras “feras”. Se tivermos consciência de que Jesus já venceu a morte e que já nos deu a vida eterna, não cairemos nas malhas dos inimigos. E se tivermos inteligência nós deixaremos que Jesus se aproxime de nós e não O impediremos de entrar na nossa vida.  

- Você é uma pessoa fácil de ser influenciada e atraída para as coisas mundanas? 

– O inimigo também tenta escravizá-lo (a)? 

– Você está acomodado (a) em alguma situação que o (a) escraviza?

 – Você quer ser libertado (a)?

 – O que precisa mudar em você? 

- Você se sente em paz diante das suas ações com as pessoas?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

 

 

 

 

SANTOO DO DIA - PROTOMÁRTIRES DA IGREJA DE ROMA

 Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso, protomártires.

O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente nos momentos mais difíceis que todos nós temos. Os mártires viveram tudo em Cristo.

No ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos. Naquela época, a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como uma seita e inimiga, pois não adorava o Imperador.

Qualquer coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso, foram acusados de terem posto fogo em Roma e, a partir daí, no ano 64, começaram a ser perseguidos.

Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo junto às feras, cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes. E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.

O Papa São Clemente I escreveu: “Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador”.

Protomártires da Igreja de Roma, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias

terça-feira, 29 de junho de 2021

PAPA FRANCISCO: SÓ UMA IGREJA LIBERTA É UMA IGREJA CREDÍVEL



“É dando a vida que o Pastor, liberto de si mesmo, se torna instrumento de libertação para os irmãos”. Nesta Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo (29/06), o Papa Francisco celebrou a Eucaristia na Basílica de São Pedro, com a bênção dos pálios dos Arcebispos

Jane Nogara - Vatican News

Nesta Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo (29/06), o Papa Francisco celebrou a Eucaristia com a bênção dos pálios. No decorrer do último ano foram nomeados 34 novos arcebispos dos quais 4 brasileiros: Dom Gilberto Pastana de Oliveira, Arcebispo de São Luís do Maranhão; Dom Leomar Antônio Brustolin, Arcebispo de Santa Maria; Dom Severino Clasen O.F.M., Arcebispo de Maringá e Dom Paulo Cezar Costa, Arcebispo de Brasília. Por causa da pandemia na celebração de hoje estavam presentes apenas 12 arcebispos representando todos os demais. Nenhum brasileiro estava presente

 

Na sua homilia o Papa recordou que o pálio é “sinal de unidade com Pedro que recorda a missão do pastor que dá a vida pelo rebanho”. Francisco iniciou a homilia convidando a observar de perto Pedro e Paulo, duas testemunhas da fé pois “no centro da sua história, não está a própria destreza, mas o encontro com Cristo que lhes mudou a vida”. "Pedro e Paulo – continuou - são livres unicamente porque foram libertados. Detenhamo-nos neste ponto central".

Pedro

Do que os Apóstolos foram libertados, iniciou o Pontífice: “Pedro, o pescador da Galileia, foi libertado em primeiro lugar da sensação de ser inadequado e da amargura de ter falido, e isso verificou-se graças ao amor incondicional de Jesus”. Embora fosse hábil pescador sentia tentação de desânimo, fosse forte era tomado pelo medo, fosse apaixonado do Senhor, continuava a pensar à maneira do mundo. “Mas Jesus amou-o desinteressadamente e apostou nele”. Jesus encorajou-o disse o Papa, “a não desistir, a lançar novamente as redes ao mar, a caminhar sobre as águas, a olhar com coragem para a sua própria fraqueza, a segui-Lo pelo caminho da Cruz, a dar a vida pelos irmãos, a apascentar as suas ovelhas”. Por fim Jesus confiou-lhe “as chaves para abrir as portas que levam a encontrar o Senhor e o poder de ligar e desatar: ligar os irmãos a Cristo e desatar os nós e as correntes das suas vidas”.

“A libertação de Pedro é uma nova história de abertura, de libertação, de correntes quebradas, de saída do cárcere que o prende. Pedro faz a experiência da Páscoa: o Senhor libertou-o”

Paulo

Em seguida o Papa descreve a libertação de Paulo: “Também o apóstolo Paulo experimentou a libertação por obra de Cristo. Foi libertado da escravidão mais opressiva, a de si mesmo, e de Saulo, tornou-se Paulo, que significa ‘pequeno’. Foi libertado também daquele zelo religioso que o tornara fanático na defesa das tradições recebidas e era violento ao perseguir os cristãos: foi libertado“.

Porém, pondera Francisco: Deus “não o poupou a tantas fraquezas e dificuldades que tornaram mais fecunda a sua missão evangelizadora: as canseiras do apostolado, a enfermidade física, as violências e perseguições, os naufrágios, a fome e sede”. “Paulo compreendeu assim que ‘o que há de fraco no mundo é que Deus escolheu para confundir o que é forte’, que tudo podemos n’Ele que nos dá força, que nada poderá jamais separar-nos do seu amor’".

“Por isso, no final da sua vida, Paulo pode dizer: ‘o Senhor esteve comigo’ e ‘me livrará de todo o mal’. Paulo fez a experiência da Páscoa: o Senhor libertou-o”

Pedro e Paulo

O Papa recorda que “a Igreja olha para estes dois gigantes da fé e vê dois Apóstolos que libertaram a força do Evangelho no mundo, só porque antes foram libertados pelo encontro com Cristo. Ele não os julgou, nem humilhou, mas partilhou de perto e afetuosamente a sua vida”.

Texto integral: Homilia da celebração dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo



E nos conforta afirmando:

“De igual modo procede Jesus também conosco: assegura-nos a sua proximidade, rezando por nós e intercedendo junto do Pai; e repreende-nos com doçura quando erramos, para podermos encontrar a força de nos levantar novamente e retomar o caminho”.

“Tocados pelo Senhor, também nós somos libertados. E sempre temos necessidade de ser libertados, porque só uma Igreja liberta é uma Igreja credível”

O que significa sermos libertos?

Papa Francisco esclarece o que significa sermos libertos como os Santos Apóstolos: “Como Pedro, somos chamados a ser libertos da sensação da derrota face à nossa pesca por vezes malsucedida; a ser libertos do medo que nos paralisa e torna medrosos, fechando-nos nas nossas seguranças e tirando-nos a coragem da profecia”.

“Como Paulo, somos chamados a ser libertos das hipocrisias da exterioridade; libertos da tentação de nos impormos com a força do mundo, e não com a debilidade que deixa espaço a Deus; libertos duma observância religiosa que nos torna rígidos e inflexíveis; libertos de vínculos ambíguos com o poder e do medo de ser incompreendidos e atacados”.

Pálio: o que é, como é feito e para que serve.



Por fim o Papa nos descreve: “Pedro e Paulo oferecem-nos a imagem duma Igreja confiada às nossas mãos, mas conduzida pelo Senhor com fidelidade e ternura; duma Igreja débil, mas forte com a presença de Deus; duma Igreja libertada que pode oferecer ao mundo aquela libertação que ele, sozinho, não se pode dar a si mesmo”.

Francisco conclui saudando os irmãos arcebispos que recebem o Pálio: “Este sinal de unidade com Pedro recorda a missão do pastor que dá a vida pelo rebanho. É dando a vida que o Pastor, liberto de si mesmo, se torna instrumento de libertação para os irmãos”.

 

Fonte: Vatican News

PARÓQUIA PROMOVE PROCISSÃO-CARREATA DE SÃO JOÃO BATISTA NO BAIRRO TAUAPE

 Fotos do professor Marcos Vieira



No ano em que a Paróquia de São Batista do Tauape  comemora 70 anos de existência, no encerramento dos festejos de seu padroeiro,  foi realizada  uma procissão-carreata, das 16 às 17 horas, do último domingo, dia 27 deste mês de junho. Ela percorreu as ruas Capitão Gustavo, Paulo Firmeza, Fiscal Vieira, Ana Gonçalves, Escrivão Pinheiro, voltou por ela, pegou a Tibúrcio Frota e Capitão Gustavo, no bairro Tauape, tendo à frente o pároco Fernando Cabral.



A ideia da procissão-carreata surgiu depois de a coordenação da festa discutir e estudar o Decreto Governamental e a orientação da Arquidiocese de Fortaleza, que não permitia aglomeração. “Nas celebrações, a capacidade da Igreja foi reduzida em 50 por cento”, comentou o padre Fernando Cabral, ou seja, a Igreja que tem espaço para receber 800 fiéis, teve uma redução em torno de 400 pessoas.



NOVENÁRIO

Os festejos em honra a São João Batista foram realizados de 18 a 26 de junho, com encerramento no dia 27, com presença de fiéis, tanto no novenário como nas celebrações eucarísticas.



PAPA: A EXEMPLO DE PEDRO E PAULO, ABANDONAR AS MÁSCARAS POR IGREJA MAIS MISSIONÁRIA



No Angelus desta terça-feira (29), Francisco encorajou a seguir o testemunho de vida de Pedro e Paulo, reforçando a mensagem da missa da manhã por ocasião da Solenidade dos Apóstolos: vamos "abandonar as nossas máscaras, renunciar às meias-medidas, às desculpas que nos tornam mornos e medíocres". O pedido do Papa, assim, para nos "colocarmos em jogo", com transparência, fazendo uma Igreja "mais próxima ao povo, profética e missionária".

Andressa Collet - Vatican News

 

Papa Francisco: só uma Igreja liberta é uma Igreja credível

No dia da Solenidade de São Pedro e São Paulo e após presidir a celebração na Basílica Vaticana, o Papa rezou a oração mariana do Angelus com os fiéis da janela do seu escritório no Palácio Apostólico. A Praça São Pedro recebeu muitos peregrinos e turistas por ocasião da festa dos santos padroeiros de Roma nesta terça-feira (29), feriado na Itália e no Vaticano.

E olhando justamente para a vida de Pedro e Paulo e através do Evangelho de hoje (Mt 16, 13-19), o Papa Francisco nos dirigiu uma provocação feita pelo próprio Jesus aos discípulos: “quem dizem as pessoas que Eu sou?” e “quem sou Eu para ti?”. A primeira questão “tratava-se de uma sondagem para descobrir quais eram as opiniões sobre Ele e a fama de que gozava, mas a notoriedade não interessa a Jesus”, observou o Pontífice. Por isso da importância de conseguir reconhecer a “diferença fundamental da vida cristã” para não se limitar à segunda pergunta, sobre as opiniões dos outros e falando “de Jesus”, mas entrando em relação com Ele, falando “com Jesus”, como testemunharam Pedro e Paulo.

“Os Santos que hoje celebramos fizeram esta passagem, tornando-se testemunhas. Não eram admiradores, mas imitadores de Jesus. Não eram espectadores, mas protagonistas do Evangelho. Não acreditavam em palavras, mas nos atos. Pedro não falou de missão, era pescador de homens; Paulo não escreveu livros eruditos, mas cartas vivas, enquanto viajava e testemunhava. Ambos gastaram a vida pelo Senhor e pelos irmãos.”

Seguir o testemunho de vida de Pedro e Paulo

O Papa, assim, encorajou a aceitarmos essa provocação, seguindo o testemunho de vida dos Apostólos que nem sempre foram “exemplares”, mas “transparentes” já que tiveram toda a “história nua e crua nos Evangelhos, com todas as misérias”. Só assim, “da luta contra as próprias duplicidades e falsidades”, o Senhor pode fazer grandes coisas através de nós, enfatizou Francisco, para não corrermos o risco “de dar pareceres e opiniões, de ter grandes ideias e dizer belas palavras, mas de nunca nos colocarmos em jogo”:

“Quantas vezes, por exemplo, dizemos que gostaríamos de uma Igreja mais fiel ao Evangelho, mais próxima do povo, mais profética e missionária, mas depois, na prática, nada fazemos! É triste ver que muitos falam, comentam e debatem, mas poucos testemunham. As testemunhas não se perdem em palavras, mas dão fruto. Não se queixam dos outros e do mundo, mas começam por si próprias. Lembram-nos que Deus não deve ser demonstrado, mas mostrado; não anunciado com proclamações, mas testemunhado com o exemplo.”

Quem sou Eu para ti?

O Pontífice finalizou, então, a alocução que precedeu a oração mariana do Angelus, reforçando para que não nos preocupemos “em cuidar de defender a nossa imagem”, mas, ao contrário, busquemos seguir os passos dos Apóstolos:

“Caros irmãos e irmãs, hoje o Senhor interpela-nos. A sua pergunta - Quem sou Eu para ti? - escava dentro de nós. Através das suas testemunhas Pedro e Paulo, exorta-nos a abandonar as nossas máscaras, a renunciar às meias-medidas, às desculpas que nos tornam mornos e medíocres. Nossa Senhora, Rainha dos Apóstolos, nos ajude nisto. Acenda em nós o desejo de dar testemunho de Jesus!”

 

Fonte: Vatican News


O TEMPO DE DEUS

 

Pe. Johnja López

EVANGELHO DO DIA

  

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,23-27


Naquele tempo: 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas.
Jesus, porém, dormia. 25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: 'Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!'
26Jesus respondeu: 'Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?' Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam:
'Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?' Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 

29 DE JUNHO DE 2021

 

3ª. FEIRA DA DÉCIMA TERCEIRA SEMANA

 

DO TEMPO COMUM

 

Cor Verde

 

1ª. Leitura – Gen 19,15-29

 

Leitura do Livro do Gênesis 19,15-29


Naqueles dias: 15Os anjos insistiram com Ló, dizendo:
'Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas, e sai, para não morreres também por causa das iniquidades da cidade'. 16Como ele hesitasse, os homens tomaram-no pela mão, a ele, à mulher e às duas filhas - pois o Senhor tivera compaixão dele -, fizeram-nos sair e deixaram-nos fora da cidade. 17Uma vez fora, disseram:
'Trata de salvar a tua vida. Não olhes para trás, nem te detenhas em parte alguma desta região. Mas foge para a montanha, se não quiseres morrer'. 18Ló respondeu: 'Não, meu Senhor, eu te peço!
19O teu servo encontrou teu favor e foi grande a tua bondade,
salvando-me a vida. Mas receio não poder salvar-me na montanha,
antes que a calamidade me atinja e eu morra. 20Eis aí perto uma cidade onde poderei refugiar-me; é pequena, mas aí salvarei a minha vida'. E ele lhe disse: 'Pois bem, concedo-te também este favor: não destruirei a cidade de que falas. 22Refugia-te lá depressa, pois nada posso fazer enquanto não tiveres entrado na cidade'. Por isso foi dado àquela cidade o nome de Segor.
23O sol estava nascendo, quando Ló entrou em Segor. 24O Senhor fez então chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra.
25Destruiu as cidades e toda a região, todos os habitantes das cidades e até a vegetação do solo. 26Ora, a mulher de Ló olhou para trás e tornou-se uma estátua de sal. 27Abraão levantou-se bem cedo e foi até o lugar onde antes tinha estado com o Senhor.
28Olhando para Sodoma e Gomorra, e para toda a região, viu levantar-se da terra uma densa fumaça, como a fumaça de uma fornalha. 29Mas, ao destruir as cidades da região, Deus lembrou-se de Abraão e salvou Ló da catástrofe que arrasou as cidades
onde Ló havia morado. Palavra do Senhor.

 

Reflexão – “ ”

Quando os Anjos se apresentaram para salvar Ló e toda a sua família da destruição de Sodoma, recomendou-lhes:  Trata de salvar a tua vida. Não olhes para trás nem te detenhas em parte alguma desta região.” A mulher de Ló, entretanto, transgredindo as ordens dos anjos, olhou para trás e tornou-se uma estátua de sal. Podemos nos situar no contexto desta história para perceber que também o Senhor continua enviando mensageiros para nos livrar das catástrofes que abalam o mundo de hoje.  Os flagelos de hoje são consequência da desarmonia espiritual a que todos nós estamos sujeitos. Vivemos no meio das maiores aberrações e convivemos com os mais diversos contra testemunhos da fé que nós professamos. Nós e nossa família estamos sempre correndo o risco de sermos exterminados pelas consequências que o pecado nos impõe. O Senhor também diz hoje a cada pai, mãe, filho, filha, irmão, irmã que são responsáveis pela sobrevivência material e espiritual da sua família: “Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas e sai, para não morreres também por causa das iniquidades da cidade”. Ele também providencia um refúgio para nós, na Igreja, na Comunidade, nos lugares de oração e, também, nos adverte: “não olhes para trás nem te detenhas”. Muitas vezes, porém, nós não acreditamos e transgredimos as orientações de Deus porque duvidamos ou temos saudade da vida passada. Queremos olhar para trás e ainda nos deliciar com as “coisas boas” da vida velha. Por isso, nos tornamos pessoas paralisadas, sem vontade própria, perdemos o referencial da nossa família e nos afastamos do lugar que Deus reservou para nós. O Senhor deseja salvar a nós e a nossa família. Ele quer mudar radicalmente a nossa mentalidade e quer nos tirar da mesmice. Ele quer nos retirar do meio da perversidade que por si só, tenta nos destruir. O nosso refúgio é na casa do Senhor, na convivência dos que O temem no meio do Seu povo, cantando louvores a Ele.  Só assim seremos salvos da destruição e teremos vida nova. – Você compreende isso? – Você já percebeu que Deus tenta salvar a você a sua família, por isso envia os Seus mensageiros? – Onde você tem ido se refugiar das intempéries do pecado? – Você tem querido voltar para a vida velha? – O que isto tem lhe proporcionado?

  

Salmo 25,2-3. 9-10. 11-12 (R.3a)

R. Tenho sempre vosso amor ante meus olhos.

2Provai-me, ó Senhor, e examinai-me, *
sondai meu coração e o meu íntimo!
3Pois tenho sempre vosso amor ante meus olhos;*
vossa verdade escolhi por meu caminho. R.

9Não junteis a minha alma à dos malvados, * nem minha vida à dos homens sanguinários;
10eles têm as suas mãos cheias de crime;* sua direita está repleta de suborno. R. 

11Eu, porém, vou caminhando na inocência;* libertai-me, ó Senhor, tende piedade! 
12Está firme o meu pé na estrada certa;* ao Senhor eu bendirei nas assembleias. R.

 

Reflexão - A oração deste salmo é um cântico que deveria estar sempre nos nossos lábios. Nele nós suplicamos ao Senhor um refúgio bem seguro contra as investidas do maligno e colocamos à Sua disposição, o mais íntimo do nosso ser, onde se encontra o Seu amor. “Vossa verdade, Senhor escolhi por meu caminho”, diz o salmista. “Vou caminhando na inocência, libertai-me, tende piedade”. Repita hoje este salmo como uma intercessão por você e pela sua família.

 

Evangelho – Mt 8, 23-27

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 8,23-27


Naquele tempo: 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas.
Jesus, porém, dormia. 25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: 'Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!'
26Jesus respondeu: 'Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?' Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam:
'Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?' Palavra da Salvação.

 

Reflexão – “A Barca de Jesus é a Igreja”

Existe uma grande diferença nas horas de dificuldades da nossa vida quando nós estamos na Barca com Jesus. Os discípulos que acompanharam Jesus e entraram com Ele na barca perceberam isto. Entrar na barca com Jesus é estar na Igreja, é estar na Comunidade entre irmãos, é se deixar envolver nos mistérios divinos. Quando estamos em Comunidade, participando da Sua Igreja nós percebemos a presença de Jesus e, mesmo que, aparentemente, Ele se encontre dormindo, nós sabemos a quem recorrer nas horas de aflição e provação. Por isso, também clamamos: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” Existe sempre alguém que é instrumento de Deus e pode nos dar a mão. Quantas pessoas vivem no mundo, entregues somente, aos seus recursos materiais e não têm a quem apelar e pedir socorro nos momentos de agonia! Há fatos e acontecimentos que nos tiram completamente a segurança e o equilíbrio e, se não tivermos um porto seguro, nós sucumbimos. As situações críticas são sempre um termômetro que mede o grau de consciência da maturidade ou infantilidade da nossa fé. Mesmo diante do pavor dos discípulos, Jesus ameaçou os ventos e o mar e eles O obedeceram.  Assim também Ele poderá fazer por nós se nos mantivermos unidos e firmes na fé sabendo que Ele está na nossa Barca, bem pertinho de nós para nos defender. As tempestades da nossa vida são vivenciadas por nós com muito mais serenidade quando temos confiança na presença de Jesus.

 – Você já entrou na barca de Jesus?

 – Você confia que Ele o (a) ajudará na hora da tempestade?

 – Você já passou por alguma aflição? – A quem você recorreu

Você está em comunhão com a igreja? – Onde você tem encontrado Jesus? 


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária UM Novo Caminho