Fala de Dom Geraldo Lyrio Rocha, Presidente da CNBB, no Lançamento do Movimento de Combate a Corrupção.
A sociedade brasileira voltará às urnas neste ano para eleger milhares de prefeitos e vereadores que exercerão cargos de extrema relevância para vida das nossas comunidades.
O momento eleitoral nos chama a atenção para a responsabilidade do eleitor, a quem convidamos a exercer seu direito de votar de forma consciente e responsável, rejeitando sempre a opção fácil e tentadora de trocar sua liberdade eleitoral por alguma vantagem imediata; mas também nos convida a refletir sobre quem serão os candidatos e sobre que motivos os levam a buscar o mandato político.
Política é serviço ao próximo mas infelizmente não é pequeno o número dos que atentam contra a dignidade do próximo e buscam nas eleições privilégios que os coloquem a salvo de qualquer responsabilização.
Por isso estamos envolvidos nessa nova iniciativa popular de projeto de lei.
Já demos um exemplo fundamental à sociedade brasileira ao convidar a todos e todas para a mobilização que deu origem à lei 9.840, de 29 de setembro de 1999. Mais de um milhão de brasileiros tornaram possível a punição de mais de seiscentos políticos que foram surpreendidos comprando votos ou desviando os bens da Administração Pública em proveito de suas candidaturas.
Agora é chegado o momento de dar mais um passo além. Este novo projeto traduz uma compreensão da política que tem por base a ética e o serviço ao semelhante. Esperamos criar obstáculos para os que pretendem chegar ao poder, movidos por propósitos muitas vezes inconfessáveis.
Na base da nova iniciativa está a idéia de que os que respondem a processos criminais por delitos graves devem ser afastados temporariamente da vida política até que solucionem seus problemas judiciais. Não se trata de considerar culpado alguém que ainda não esgotou todas as suas possibilidades de defesa, mas de prevenir o possível ingresso nos cargos públicos de pessoas com pendências na Justiça.
Essa medida tão simples, junto com outras previstas na nova iniciativa popular, nos ajudará a fortalecer ainda mais a nossa democracia, consolidando a ética do serviço ao próximo e ao bem como a base da participação na vida política.
CNBB
A sociedade brasileira voltará às urnas neste ano para eleger milhares de prefeitos e vereadores que exercerão cargos de extrema relevância para vida das nossas comunidades.
O momento eleitoral nos chama a atenção para a responsabilidade do eleitor, a quem convidamos a exercer seu direito de votar de forma consciente e responsável, rejeitando sempre a opção fácil e tentadora de trocar sua liberdade eleitoral por alguma vantagem imediata; mas também nos convida a refletir sobre quem serão os candidatos e sobre que motivos os levam a buscar o mandato político.
Política é serviço ao próximo mas infelizmente não é pequeno o número dos que atentam contra a dignidade do próximo e buscam nas eleições privilégios que os coloquem a salvo de qualquer responsabilização.
Por isso estamos envolvidos nessa nova iniciativa popular de projeto de lei.
Já demos um exemplo fundamental à sociedade brasileira ao convidar a todos e todas para a mobilização que deu origem à lei 9.840, de 29 de setembro de 1999. Mais de um milhão de brasileiros tornaram possível a punição de mais de seiscentos políticos que foram surpreendidos comprando votos ou desviando os bens da Administração Pública em proveito de suas candidaturas.
Agora é chegado o momento de dar mais um passo além. Este novo projeto traduz uma compreensão da política que tem por base a ética e o serviço ao semelhante. Esperamos criar obstáculos para os que pretendem chegar ao poder, movidos por propósitos muitas vezes inconfessáveis.
Na base da nova iniciativa está a idéia de que os que respondem a processos criminais por delitos graves devem ser afastados temporariamente da vida política até que solucionem seus problemas judiciais. Não se trata de considerar culpado alguém que ainda não esgotou todas as suas possibilidades de defesa, mas de prevenir o possível ingresso nos cargos públicos de pessoas com pendências na Justiça.
Essa medida tão simples, junto com outras previstas na nova iniciativa popular, nos ajudará a fortalecer ainda mais a nossa democracia, consolidando a ética do serviço ao próximo e ao bem como a base da participação na vida política.
CNBB
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