Origens
A abadessa
Santa Catarina nasceu em 1331, na Suécia, em uma família católica. Foi educada
segundo os preceitos da Igreja e instruída ao amor cristão pelo próximo.
Filha
de santa
Sua vida foi muito influenciada por sua mãe,
Santa Brígida, a mística padroeira da Suécia. Viveu a castidade e é considerada
a Santa padroeira das virgens. Sua imagem é representada com um cervo ao seu
lado, a qual, segundo a tradição, vinham ajudá-la quando jovens sem castidade
tentavam importuná-la.
De
família
Em torno dos seus 7 anos de idade, sua mãe foi
convocada pela Corte sueca como governanta de Bianca de Namur, jovem noiva do
rei Magnus Eriksson. Ela e sua irmã foram então confiadas ao mosteiro
cisterciense de Riseberg, onde continuou recebendo a educação católica. Assim,
cresceu nela o desejo de consagração total da sua vida a Deus. Seu pai, porém,
desejava que ela se casasse, e decidiu casá-la com um nobre de descendência
Alemã, Edgar von Kürnen.
Santa Catarina da
Suécia: Casou-se por obediência
Matrimônio
Mesmo sendo contrária ao matrimônio, obedeceu seu pai e se casou, mas fez voto
de castidade de comum acordo com seu marido. Levou uma vida de muita oração,
jejum e penitência. Foi uma mulher simples, que dedicou muitas horas à
meditação da paixão e morte de Cristo, à oração dos salmos penitenciais e ao
Ofício da Virgem Maria.
Após
a morte do pai
Em 1349, seu pai faleceu. Ela chegou a um
acordo com seu marido e partiu junto a Santa Brígida (sua mãe) em uma
peregrinação para venerar as tumbas de São Pedro e São Paulo em Roma. Ela tinha
sua mãe como modelo, amava-a e admirava profundamente. Permaneceu com ela em
Roma no ano santo e, durante esse período, tornou-se viúva, o que a permitiu
ficar ainda mais tempo com sua mãe na Itália. Nesse período, sua mãe fundou um
mosteiro na cidade de Vadstena, no qual Catarina se dedicou intensamente.
Reta
intenção
Permaneceu na Itália a convite da sua mãe,
porém sentia falta da Suécia. Sofria de solidão, pois Brígida a proibiu de sair
de casa sozinha, porque a Urbe não era segura para uma jovem bela sueca, que
atraía olhares de muitos vilões. Catarina recusou diversas propostas de
casamento e escapou de muitos pretendentes. O cervo, que sempre é representado
ao seu lado, a teria salvo, ao distrair um pretendente, que havia sido
rejeitado, que queria raptá-la. Para manter distância dos homens, Catarina
começou até a usar roupas simples ou gastas. Ficou atormentada pela inquietação
de não saber qual estilo de vida deveria adotar. Para entender qual era a
vontade de Deus, dirigiu-se à Virgem, que, em sonhos, a convidou a obedecer a
sua mãe. Então, ela a seguiu em todas as suas iniciativas, dedicando-se total e
amorosamente às suas causas.
Canonização da mãe – Santa Brígida
Vida
pobre
Morou com sua mãe em uma casa, perto do Campo
de Fiori, por cerca de vinte anos, vivendo em extrema pobreza. Dedicou-se à
catequese entre as nobres famílias romanas e às obras de caridade, com uma vida
composta de atividades pastorais. Em 23 de julho de 1373, Brígida faleceu, e
seu desejo era que seus restos mortais fossem sepultados no mosteiro de
Vadstena.
O
Pedido
Ao ser eleita abadessa, regressou a Roma para pedir a canonização da sua mãe. E
buscava obter a aprovação da regra da Ordem, que havia fundado. Nos cinco anos
seguintes, Catarina coletou depoimentos sobre a vida da sua mãe e os apresentou
primeiro a Gregório XI e depois a Urbano VI. Este último aprovou a regra da
Ordem Brigidina, com uma Bula datada de 3 de dezembro de 1378, mas omitiu a
Causa de Canonização de Brígida.
Santidade
da mãe
No processo de canonização da sua mãe,
declarou como testemunha: “Lembro
quando minha mãe me levava, junto com as minhas irmãs, para visitar os
hospitais, que havia mandado construir; com as suas próprias mãos, enfaixava,
sem repugnância, as feridas dos enfermos”. De fato, o desejo de Brígida era que
seus filhos aprendessem a servir ao Senhor nos pobres e doentes. Ela cresceu
neste clima profundamente evangélico.
O Final da Vida e o Encontro com Santa Catarina de Sena
Páscoa
Voltou para sua terra natal e a Diocese lhe entregou formalmente a direção da
nova ordem religiosa. Viveu exemplarmente no convento por esse tempo. Ao longo
desse período teve um encontro místico com Santa Catarina de Sena, a santa que
viveu o mesmo ideal que ela. Pouco tempo depois, ficou doente e faleceu em 24
de março de 1381. Em 1484, Inocêncio VIII deu permissão para sua veneração como
santa. Sua memória é celebrada em 24 de março.
Minha
oração
“Dignai-vos meu Deus, permitir que eu tenha em
Santa Catarina da Suécia uma poderosa e eficaz advogada, diante de Vosso poder,
a fim de que seja afastado de mim o mal que me ameaça. Que ela me conduza, pela
sua proteção, sã e salva, através de todos os perigos, a fim de mostrar-me a
glória do Vosso nome e para que eu possa Louvar-Vos meu Deus, eternamente.
Peço-Vos por nosso Senhor Jesus Cristo.”
Santa Catarina da Suécia, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias
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