"Obrigado a ti, Lisboa, que ficarás na memória destes jovens como «casa de fraternidade» e «cidade de sonhos»", agradeceu Francisco à capital portuguesa que acolheu a JMJ, ao final da Missa conclusiva celebrada neste domingo no Parque Tejo.
Vatican News
Depois
do anúncio ao final da Missa da próxima Jornada Mundial da Juventude em Seul,
em 2027 e do último compromisso desta 42ª Viagem Apostólica de seu pontificado
- o encontro com os voluntários no Passeio marítimo de Algés - o Santo
Padre dirigiu-se à Base Aérea de Figo Maduro, distante 17,3 km.
O
presidente da República Marcelo Rebelo, que participou de todos os encontros do
Papa durante a JMJ, o aguardava no Hangar da Base Aérea para uma breve troca de
impressões na VIP
Lounge. Antes de embarcar no avião da TAP Air Portugal, sempre
acompanhado pelo presidente Rebelo, Francisco saudou as delegações presentes na
pista e passou pela Guarda de Honra.
O
avião decolou da Base Aérea às 18h22, horário local. Depois de percorrer
1.968 km em 3 horas, o voo que o traz de Lisboa para Roma deverá aterrissar no
Aeroporto Fiumicino por volta das 22h20, horário italiano.
Durante
o voo terá lugar a tradicional coletiva de imprensa, momento em que Francisco
responde às perguntas de alguns dos cerca 75 jornalistas presentes no voo e
agradece por seu trabalho.
Lisboa, "casa de
fraternidade" e "cidade de sonhos"
"Todos,
todos, todos", a exortação "não tenham medo" e o convite aos
jovens a serem "seres luminosos" para iluminar este mundo. Não poucas
palavras, pronunciadas repetidas vezes pelo Papa Francisco ao longo dos seus 11
discursos e homilias nesta Jornada da Juventude, acompanharão o regresso ao
"vale do cotidiano" de milhares de jovens de todo o mundo que dela
participaram, e que recordarão de Lisboa como «casa de fraternidade» e
«cidade de sonhos».
Também
Francisco levará consigo as tantas imagens que lhe ficaram impressas nos
intensos dias vividos entre Lisboa, Caiscais e Fátima. Aos jornalistas no voo
Roma-Lisboa disse que voltaria rejuvenescido ao Vaticano, o que ficou
perceptível já nos primeiros dias, visto ter se deixado contagiar pela alegria
e motivação dos jovens logo cedo. Sentindo-se absolutamente à vontade por onde
passou e com quem se encontrou, usou as linhas preparadas antecipadamente de
seus pronunciamentos apenas como trampolim para externar longas reflexões que
brotavam espontaneamente de seu coração. A serenidade estampada em seu rosto e
o olhar de compaixão quando passava em meio à multidão de papamóvel,
especialmente quando encontrava crianças e enfermos, saltava aos olhos, fazendo
eco ao lema inscrito no brasão de seu poontificado MISERANDO ATQVE ELIGENDO.
Despedida da
Nunciatura
Depois
da celebração da Missa e do almoço, o Papa Francisco despediu-se dos
benfeitores e funcionários da Nunciatura Apostólica que o acolheram durante sua
estadia em Portugal, para então dirigir-se ao encontro com os voluntários. Como
souvenir, entregou à Nunciatura a medalha comemorativa da JMJ, obra da artista
Amália Mistichelli.
No
anverso, o Brasão do Papa Francisco e na borda, FRANCISCVS PONTIFEX
MAXIMUVS.
No
Reverso: Ao centro, entalhada na esfera armilar, encontra-se a Catedral
Patriarcal de Santa Maria Maior, igreja matriz e principal local de culto
católico da cidade de Lisboa.
Ao
seu redor, em sentido circular, desenvolve-se a expressão latina "DIES
MVNDIALIS IVVENTVTIS LISBONAE MMXXIII" e acima, entre as duas torres,
destaca-se o logotipo da JMJ.
Em
círculo, em direção ao lado externo, as efígies dos 13 Padroeiros da Jornada
Mundial da Juventude, todos Santos ou Beatos, que dedicaram suas vidas ao
serviço dos jovens. Treze luzes de santidade escolhidas pela diocese de Lisboa
como exemplos de virtude para os participantes da JMJ: São João Paulo II, São
João Bosco, São Vicente, Santo Antônio, São Bartolomeu dos Mártires, São João
de Brito, Beata Joana de Portugal, Beato João Fernandes, Beata Maria Clara do
Menino Jesus, Beato Pier Giorgio Frassati, Beato Marcel Callo, Beata Chiara
Badano e Beato Carlo Acutis.
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