O momento foi privado ao
final da missa na Basílica de São Pedro em sufrágio pelos cardeais e bispos
falecidos nos últimos 12 meses. Segundo comunicado da Sala de Imprensa da Santa
Sé, à espera do Pontífice estavam as Irmãs Servas de Cristo Sacerdote, que cuidam
do cemitério que fica dentro do Vaticano.
Andressa Collet - Vatican News
Como
acontece todo 2 de novembro, Dia de Finados, o Papa Francisco celebrou uma
missa na Basílica de São Pedro em sufrágio pelos cardeais e bispos falecidos
nos últimos 12 meses. Em seguida, o Pontífice se dirigiu ao Cemitério Teutônico
para um momento privado de oração e comemoração da partida dos fiéis.
Segundo
comunicado divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé, à espera do Papa
Francisco estavam as Irmãs Servas de Cristo Sacerdote, que cuidam do cemitério,
além da superiora da congregação, do reitor do Pontifício Colégio Teutônico de
Santa Maria, em Camposanto, e o vice-reitor: "o Papa fez uma oração
silenciosa, depois de ter abençoado com aspersor os túmulos mantidos ali".
Logo depois, o Pontífice retornou à Casa Santa Marta.
O
cemitério dentro do Vaticano
O
Campo Santo dos Teutônicos foi construído sobre a área onde estava o Circo de
Nero, na região localizada agora entre a Basílica de São Pedro e a Sala Paulo
VI. No pátio interno, provavelmente construído no século XVII, em meio à
vegetação, há estátuas e sepulturas de várias épocas, onde foram sepultados
alemães ilustres. Nas lápides dos túmulos, nomes e sobrenomes em alemão. E ao
longo do trajeto entre as subdivisões da área, caminha-se sobre lápides de
mármores que recobrem algumas sepulturas. Entre as personalidades sepultadas
estão George da Baviera, príncipe da Baviera (+1943) e Engelbert
Kirschbaum, S.J., arqueólogo e colaborador acadêmico na descoberta do túmulo de
São Pedro (+1970), por exemplo.
Dada
a sua localização particular - dentro do Estado da Cidade do Vaticano - o
cemitério recebe milhares de pedidos para sepultamento todos os anos. Porém, de
acordo com os estatutos da fundação, as solicitações devem obedecer cânones bem
precisos: ser membro da arquiconfraria responsável pelo cemitério, ser religioso
de origem alemã e membro de Colégios Teutônicos de Roma.
Mas
há exceções. Em fevereiro de 2015, por desejo do Papa Francisco, foi sepultado
“Willy” - como era conhecido - o indigente que vagava pelas ruas nos arredores
do Vaticano.
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