Presbítero da Ordem dos Frades Menores Descalços [1654-1734]
Berço rico e católico
Carlos Caetano Calosinto é seu nome de
batismo. Ele é
natural da Ilha de Isca, na Itália. Desde
criança tinha devoção a Maria em casa. Ao longo da vida sempre invocava Nossa
Senhora, buscava conselhos e conforto nas situações mais difíceis. Nasceu em
família rica e religiosa. Estudou com os agostinianos, para que sua formação
religiosa fosse mais completa. Ali, o pequeno apaixonou-se por Jesus e também
Jesus o fez ouvir a sua voz, que o chamava para dedicar toda a sua vida a Ele.
Vocação ao despojamento
Com apenas 16 anos, o jovem entrou para
o convento de Santa Luzia no Monte, em Nápoles, onde mudou seu nome para João
José da Cruz no dia da sua profissão religiosa, aos 17 anos. Viveu entre os
Frades Menores Descalços da Reforma de São Pedro de Alcântara, conhecidos como
Alcantarinos.
Devoção particular a Nossa Senhora
Ela como mãe carinhosa e fiel, o cobria
de carinho e, às vezes, até lhe permitia fazer prodígios. Como Superior dos
Alcantarinos, sempre manteve uma pequena imagem de Maria em sua escrivaninha, a
qual contemplava e à qual se dirigia, em oração, antes de qualquer decisão ou
pronunciamento. “Ele não sabia viver sem ela”, dizem seus biógrafos e muitos
testemunhos dos frades, aos quais recomendava prestar homenagem a ela, pois
dela “receberiam consolação, ajuda e luz para resolver os problemas”. O frade
confidenciou suas últimas palavras sobre Maria, no leito de morte – 5 de março
de 1734 – ao irmão que o assistia: “Recomendo-lhe Nossa Senhora”: este pode ser
considerado seu testamento espiritual.
Amor à Pobreza
O frade sabia imitar a Irmã Pobreza com
perfeição, ia à busca dos pobres, não apenas nas esquinas das ruas, mas também
nas favelas e casebres. Durante toda a sua vida teve apenas um hábito, que, com
o tempo, ficou todo remendado. Por isso, recebeu o apelido de “frade dos cem
remendos”.
Fiel a São Pedro Alcântara
João José foi escolhido para fundar um
novo mosteiro em Piedimonte. Ali, construiu também um pequeno eremitério, que
ainda hoje é meta de peregrinações, chamado “A Solidão”. Durante a sua vida,
teve que assistir a divisão entre os Alcantarinos da Espanha e os da Itália.
Destes últimos, tornou-se Provincial e, como tal, trabalhou por vinte anos até
conseguir reunir novamente a família. Foi alvo de tantas críticas injustas e
até calúnias, às quais respondeu fazendo o voto de silêncio. teve, entre
outros, o mérito de restaurar a disciplina religiosa em muitos conventos da
região napolitana, sempre muito fiel ao seu fundador dentro da família
franciscana.
Santificou-se levando outros a santidade
Morreu em 5 de março 1734, portanto, com
80 anos. João José da Cruz foi canonizado por Gregório XVI, em 1839, junto com
Francisco de Jerônimo e Afonso Maria de Liguori, que o conheceram durante a sua
vida e lhe pediram conselhos.
Vida Extraordinária
Ele foi rodeado de fenômenos místicos
que denotam o sopro particular da graça em sua vida: bilocações, profecias,
perscrutar corações, levitações, curas milagrosas e até uma ressurreição. Havia
nele dons carismáticos incríveis, mas a sua santidade e testemunho de vida no
ordinário falavam mais alto que tudo isso.
Frases
“Tudo o que Deus permite, permite para o nosso
bem”
“Recomendo-lhe Nossa Senhora”
Oração oficial ao santo
São João José da Cruz obtém-nos a sua
alegria e serenidade nas doenças, como também nas provações, embora saibamos
que o sofrimento é um grande dom de Deus, que deve ser oferecido com pureza ao
Pai, sem ser perturbado pelas nossas reclamações. Seguindo o seu exemplo,
queremos suportar tudo com paciência, sem fazer pesar nossas dores sobre os
outros. Pedimos ao Senhor a força e a ele agradeçamos, não apenas quando nos
proporciona alegria, mas também quando nos permite doenças e as diversas
provações.
A minha oração
“Oh querido frade, ensinai-nos a viver em
santidade e em pobreza de coração. Com a vossa intercessão, envia-nos um
espírito de fidelidade e amor a Jesus para que assim possamos caminhar rumo à
santidade de vida. Faz de nós imitadores da Sabedoria e repletos de bons
conselhos para os nossos irmãos e irmãs. Amém!”
São João José da Cruz, rogai por nós!
Outros
beatos e santos que a Igreja faz memória em 05 de março:
- São Teófilo, bispo de Cesareia, na Palestina [† 195]
- São Cónon, mártir, na Turquia [† c. 250]
- São Lúcio, Papa [† 254]
- São Focas, mártir na Turquia [† c.s. IV]
- Santo Adrião, mártir na Palestina [† 309]
- São Gerásimo, anacoreta, praticou grandes obras de penitência, oferecendo
direção aos que o procuravam, na Palestina [† 475]
- São Kierano ou Cirano, bispo e abade na Irlanda [† 530]
- São Virgílio, bispo, na França [† c. 618]
- Beato Cristóvão Macassóli, presbítero da Ordem dos Menores, insigne pela sua pregação e pela
caridade para com os pobres na Itália [† 1485]
- Beato Jeremias de Valáchia (João Kostistik), religioso da Ordem dos Frades Menores
Capuchinhos [† 1625]
Fontes:
- vaticannews.va
- Martirológio Romano
- Liturgia das Horas
- Santos franciscanos – franciscanos.org.br
- Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja”
– Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]
Pesquisa: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova
Presbítero
da Ordem dos Frades Menores Descalços [1654-1734]
Berço rico e católico
Carlos Caetano Calosinto é seu nome de
batismo. Ele é
natural da Ilha de Isca, na Itália. Desde
criança tinha devoção a Maria em casa. Ao longo da vida sempre invocava Nossa
Senhora, buscava conselhos e conforto nas situações mais difíceis. Nasceu em
família rica e religiosa. Estudou com os agostinianos, para que sua formação
religiosa fosse mais completa. Ali, o pequeno apaixonou-se por Jesus e também
Jesus o fez ouvir a sua voz, que o chamava para dedicar toda a sua vida a Ele.
Vocação ao despojamento
Com apenas 16 anos, o jovem entrou para
o convento de Santa Luzia no Monte, em Nápoles, onde mudou seu nome para João
José da Cruz no dia da sua profissão religiosa, aos 17 anos. Viveu entre os
Frades Menores Descalços da Reforma de São Pedro de Alcântara, conhecidos como
Alcantarinos.
Devoção particular a Nossa Senhora
Ela como mãe carinhosa e fiel, o cobria
de carinho e, às vezes, até lhe permitia fazer prodígios. Como Superior dos
Alcantarinos, sempre manteve uma pequena imagem de Maria em sua escrivaninha, a
qual contemplava e à qual se dirigia, em oração, antes de qualquer decisão ou
pronunciamento. “Ele não sabia viver sem ela”, dizem seus biógrafos e muitos
testemunhos dos frades, aos quais recomendava prestar homenagem a ela, pois
dela “receberiam consolação, ajuda e luz para resolver os problemas”. O frade
confidenciou suas últimas palavras sobre Maria, no leito de morte – 5 de março
de 1734 – ao irmão que o assistia: “Recomendo-lhe Nossa Senhora”: este pode ser
considerado seu testamento espiritual.
Amor à Pobreza
O frade sabia imitar a Irmã Pobreza com
perfeição, ia à busca dos pobres, não apenas nas esquinas das ruas, mas também
nas favelas e casebres. Durante toda a sua vida teve apenas um hábito, que, com
o tempo, ficou todo remendado. Por isso, recebeu o apelido de “frade dos cem
remendos”.
Fiel a São Pedro Alcântara
João José foi escolhido para fundar um
novo mosteiro em Piedimonte. Ali, construiu também um pequeno eremitério, que
ainda hoje é meta de peregrinações, chamado “A Solidão”. Durante a sua vida,
teve que assistir a divisão entre os Alcantarinos da Espanha e os da Itália.
Destes últimos, tornou-se Provincial e, como tal, trabalhou por vinte anos até
conseguir reunir novamente a família. Foi alvo de tantas críticas injustas e
até calúnias, às quais respondeu fazendo o voto de silêncio. teve, entre
outros, o mérito de restaurar a disciplina religiosa em muitos conventos da
região napolitana, sempre muito fiel ao seu fundador dentro da família
franciscana.
Santificou-se levando outros a santidade
Morreu em 5 de março 1734, portanto, com
80 anos. João José da Cruz foi canonizado por Gregório XVI, em 1839, junto com
Francisco de Jerônimo e Afonso Maria de Liguori, que o conheceram durante a sua
vida e lhe pediram conselhos.
Vida Extraordinária
Ele foi rodeado de fenômenos místicos
que denotam o sopro particular da graça em sua vida: bilocações, profecias,
perscrutar corações, levitações, curas milagrosas e até uma ressurreição. Havia
nele dons carismáticos incríveis, mas a sua santidade e testemunho de vida no
ordinário falavam mais alto que tudo isso.
Frases
“Tudo o que Deus permite, permite para o nosso
bem”
“Recomendo-lhe Nossa Senhora”
Oração oficial ao santo
São João José da Cruz obtém-nos a sua
alegria e serenidade nas doenças, como também nas provações, embora saibamos
que o sofrimento é um grande dom de Deus, que deve ser oferecido com pureza ao
Pai, sem ser perturbado pelas nossas reclamações. Seguindo o seu exemplo,
queremos suportar tudo com paciência, sem fazer pesar nossas dores sobre os
outros. Pedimos ao Senhor a força e a ele agradeçamos, não apenas quando nos
proporciona alegria, mas também quando nos permite doenças e as diversas
provações.
A minha oração
“Oh querido frade, ensinai-nos a viver em
santidade e em pobreza de coração. Com a vossa intercessão, envia-nos um
espírito de fidelidade e amor a Jesus para que assim possamos caminhar rumo à
santidade de vida. Faz de nós imitadores da Sabedoria e repletos de bons
conselhos para os nossos irmãos e irmãs. Amém!”
São João José da Cruz, rogai por nós!
Outros
beatos e santos que a Igreja faz memória em 05 de março:
- São Teófilo, bispo de Cesareia, na Palestina [† 195]
- São Cónon, mártir, na Turquia [† c. 250]
- São Lúcio, Papa [† 254]
- São Focas, mártir na Turquia [† c.s. IV]
- Santo Adrião, mártir na Palestina [† 309]
- São Gerásimo, anacoreta, praticou grandes obras de penitência, oferecendo
direção aos que o procuravam, na Palestina [† 475]
- São Kierano ou Cirano, bispo e abade na Irlanda [† 530]
- São Virgílio, bispo, na França [† c. 618]
- Beato Cristóvão Macassóli, presbítero da Ordem dos Menores, insigne pela sua pregação e pela
caridade para com os pobres na Itália [† 1485]
- Beato Jeremias de Valáchia (João Kostistik), religioso da Ordem dos Frades Menores
Capuchinhos [† 1625]
Fontes:
- vaticannews.va
- Martirológio Romano
- Liturgia das Horas
- Santos franciscanos – franciscanos.org.br
- Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja”
– Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]
Pesquisa: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova
Nenhum comentário:
Postar um comentário