Santa Rosa de Viterbo
jovem de 18 anos [1233 – 1251]
Padroeira
Reconhecida como intercessora da
Juventude Franciscana e da Juventude Feminina da Ação Católica. Também é
invocada como padroeira dos exilados.
Súbito: oração pelos ucraniamos
“Senhor Jesus, como tantos ucranianos que vivem
hoje no exílio e saem em busca de refúgio, são tantos outros filhos teus
espalhados pelo mundo que assim também sofrem. Tende misericórdia do teu povo
Jesus. Amém.”
Origens da Santa
Rosa de Viterbo foi uma menina de
família pobre da cidade de Viterbo (Itália). Foi educada na fé católica e
defendia o catolicismo a todo custo.
Perseguida desde cedo
Mostrou-se defensora da Igreja na
disputa entre o papa Inocêncio IV e o imperador Germanico Frederico II.
Foi perseguida pelo imperador Frederico II mas não abriu mão de sua fé em
Cristo. Demonstrava uma fé madura e penitente a ponto de se impor severas
penitências.
Milagre aos 4 anos
A pequena Rosa foi ao velório de sua tia.
Achegando-se ao lado do caixão, a menina de 4 anos, envolvida por uma força
sobrenatural, chamou pelo nome de sua tia, que ressuscitou em meio a todos que
estavam no funeral. Entende-se que essa ressurreição foi uma forma de
ressuscitar também a fé do povo de Viterbo, que tiveram suas esperanças também
ressuscitadas e passaram a lutar novamente pela Santa Sé que era ameaçada pelo
imperador.
Espiritualidade
Desde de pequena, ela se sentia atraída
pela espiritualidade franciscana e à medida que crescia, aumentava-se seu
desejo de oração, de contemplação, de estar em lugares silenciosos para rezar.
Saúde fragilizada
Acometida de uma forte febre, a Virgem
Maria lhe aparece. A febre some e Nossa Senhora lhe confia uma missão e orienta
a pedir sua admissão na Ordem Franciscana.
Ousadia na pregação
Ainda na cidade de Viterbo ela teve uma
visão do crucificado, quando seu coração ardeu em chamas. Foi impulsionada a
sair pelas ruas pregando com um crucifixo nas mão. Ao anunciar Jesus, a multidão que ela atraía era tão grande,
que por vezes não se podia vê-la pregando. Numa ocasião, Rosa começou a
levitar-se até poder ser vista por todos. A levitação de Rosa foi atestada por
milhares de testemunhas e a notícia percorreu a Itália. A pregação de Rosa
transformou Viterbo. Pecadores empedernidos se converteram. Hereges voltavam ao
seio da igreja e, principalmente, os partidários italianos do Imperador
revoltado, reconciliaram-se com seu soberano – o Sumo Pontífice. Muitas vezes a
multidão comovida interrompia a jovem missionária exclamando: “Viva a Igreja!
Viva o Papa! Viva o Nosso Senhor Jesus Cristo!”.
Deportação
Tempos depois, Frederico II voltou a
dominar a Itália e, consequentemente, Viterbo. Rosa foi denunciada ao Imperador
e levada à sua presença, sendo proibida pelo ditador de continuar suas
pregações. E Rosa respondeu à Frederico; “Quem me
manda pregar é muito mais poderoso e assim prefiro morrer a desobedece-lo”. Frederico prendeu Rosa e temendo que
houvesse revolta em Viterbo, caso conservasse Rosa na prisão, o Imperador
mandou deportar a jovem missionária e seus idosos pais. Depois de muitas
privações em meio à neve, Rosa e seus pais chegaram à Soriano, onde uma
multidão correu para ouvi-la. Ela permaneceu pregando a submissão à Igreja.
Rejeitada e aceita
Rosa decidiu consagrar-se à Deus no
Convento de Santa Maria das Rosas. As freiras recusaram a presença de Rosa. E
Rosa lhes disse: “A donzela
que repelis hoje há de ser por vós aceita um dia, com alegria, e guardareis
preciosamente”. Rosa
então transformou seu quarto em uma cela de religiosa e assim passou seus
últimos sete anos de vida. Aos 18 anos entregou sua alma a Deus. Seu corpo foi
sepultado na Paróquia Santa Maria Del Poggio. Por três vezes o Papa Alexandre
IV sonhou com Rosa, que lhe pedia por parte de Deus, que ele mesmo, o Papa,
transladasse seus restos para o Convento Santa Maria das Rosas. Alexandre IV
deslocou-se para Viterbo. As religiosas daquele convento receberam seus restos
mortais como um verdadeiro tesouro.
Curiosidades
– Oficialmente existem duas festas de
Santa Rosa de Viterbo: 6 de março, sendo o dia de sua morte e 4 de setembro,
dia da trasladação do seu corpo para o Convento Santa Maria das Rosas.
– Os Papas Eugênio IV e Calisto III
continuaram o seu processo de canonização que ficou pronto em 1457, mas com a
morte do Papa Calisto III o decreto não foi promulgado assim a canonização de
Santa Rosa não chegou aos termos dentro dos trâmites exigidos. Mesmo assim foi
integrada ao Martirológio Romano e confirmada por documentos e pontífices.
Repercussão mundial
Há Santuários de Santa Rosa de Viterbo
nos EUA, França e México. Também a vida da jovem Rosa de Viterbo foi
excepcional a ponto de repercutir, além da sacralidade, para que cidades
recebessem seu nome no Brasil, Colômbia, EUA e Espanha.
Devoção no Brasil
Por influência da santa, no interior do
Estado de São Paulo, existe o município de São Rosa de Viterbo. Nesta cidade a
devoção a Santa é cultivada e é difundida a história dessa jovem que amou a
Igreja até o fim.
A minha oração
“Senhor Jesus, a pequena Rosa, desde criança
recebeu do Senhor graças sobrenaturais. Te pedimos, humildemente, cuide, guarde
e proteja nossas crianças para que, sob a Tua graça, vivam e anunciem a Tua
Palavra. Assim pedimos porque cremos em teu amor e zelo pelos pequenos e
inocentes. Amém”.
Santa Rosa de Viterbo, rogai por nós!
Outros beatos e santos que a
Igreja faz memória em 06 de março:
1.
São Marciano,
venerado como bispo e mártir na Itália [† data inc.]
2.
São Vitorino, mártir
na Turquia [† data inc.]
3.
São Quiríaco,
presbítero na Alemanha [† s. IV in.]
4.
Santo Evágrio, bispo
na Turquia [† c. 378]
5.
São Julião, bispo,
na Espanha onde reuniu três concílios e expôs seu grande sentido da justiça,
caridade e zelo das almas [† 690]
6.
São Fridolino, abade,
fundou dois mosteiros em honra de Santo Hilário na Suíça [† s. VIII]
7.
São Crodegando, bispo,
que recomendou ao clero a observância claustral com uma norma de vida
irrepreensível e promoveu de modo insigne o canto da Igreja na França [† 766]
8.
Quarenta e dois santos, na Síria, suportaram um glorioso combate e receberam vitoriosos a palma
do martírio [† 848]
9.
Santo Olegário, bispo
na Espanha [† 1137]
10.
Santa Coleta Boylet, virgem,
reclusa numa pequena habitação junto da igreja, professou a Regra de São
Francisco e reconduziu muitos mosteiros de Clarissas à observância primitiva,
promovendo especialmente o espírito de pobreza e de penitência [† 1447]
Fontes:
- sanctoral.com
- Ordem Franciscana Secular de Avilés
- Prefeitura de Santa Rosa de Viterbo (SP)
santarosa.sp.gov.br
- vaticannews.va
- Martirológio Romano
- Liturgia das Horas
Pesquisa: Witerbo
Maximo Cavalcante –
Comunidade Canção Nova – Toulon (França)
Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova
Santa Rosa de Viterbo
jovem de 18 anos [1233 – 1251]
Padroeira
Reconhecida como intercessora da
Juventude Franciscana e da Juventude Feminina da Ação Católica. Também é
invocada como padroeira dos exilados.
Súbito: oração pelos ucraniamos
“Senhor Jesus, como tantos ucranianos que vivem
hoje no exílio e saem em busca de refúgio, são tantos outros filhos teus
espalhados pelo mundo que assim também sofrem. Tende misericórdia do teu povo
Jesus. Amém.”
Origens da Santa
Rosa de Viterbo foi uma menina de
família pobre da cidade de Viterbo (Itália). Foi educada na fé católica e
defendia o catolicismo a todo custo.
Perseguida desde cedo
Mostrou-se defensora da Igreja na
disputa entre o papa Inocêncio IV e o imperador Germanico Frederico II.
Foi perseguida pelo imperador Frederico II mas não abriu mão de sua fé em
Cristo. Demonstrava uma fé madura e penitente a ponto de se impor severas
penitências.
Milagre aos 4 anos
A pequena Rosa foi ao velório de sua tia.
Achegando-se ao lado do caixão, a menina de 4 anos, envolvida por uma força
sobrenatural, chamou pelo nome de sua tia, que ressuscitou em meio a todos que
estavam no funeral. Entende-se que essa ressurreição foi uma forma de
ressuscitar também a fé do povo de Viterbo, que tiveram suas esperanças também
ressuscitadas e passaram a lutar novamente pela Santa Sé que era ameaçada pelo
imperador.
Espiritualidade
Desde de pequena, ela se sentia atraída
pela espiritualidade franciscana e à medida que crescia, aumentava-se seu
desejo de oração, de contemplação, de estar em lugares silenciosos para rezar.
Saúde fragilizada
Acometida de uma forte febre, a Virgem
Maria lhe aparece. A febre some e Nossa Senhora lhe confia uma missão e orienta
a pedir sua admissão na Ordem Franciscana.
Ousadia na pregação
Ainda na cidade de Viterbo ela teve uma
visão do crucificado, quando seu coração ardeu em chamas. Foi impulsionada a
sair pelas ruas pregando com um crucifixo nas mão. Ao anunciar Jesus, a multidão que ela atraía era tão grande,
que por vezes não se podia vê-la pregando. Numa ocasião, Rosa começou a
levitar-se até poder ser vista por todos. A levitação de Rosa foi atestada por
milhares de testemunhas e a notícia percorreu a Itália. A pregação de Rosa
transformou Viterbo. Pecadores empedernidos se converteram. Hereges voltavam ao
seio da igreja e, principalmente, os partidários italianos do Imperador
revoltado, reconciliaram-se com seu soberano – o Sumo Pontífice. Muitas vezes a
multidão comovida interrompia a jovem missionária exclamando: “Viva a Igreja!
Viva o Papa! Viva o Nosso Senhor Jesus Cristo!”.
Deportação
Tempos depois, Frederico II voltou a
dominar a Itália e, consequentemente, Viterbo. Rosa foi denunciada ao Imperador
e levada à sua presença, sendo proibida pelo ditador de continuar suas
pregações. E Rosa respondeu à Frederico; “Quem me
manda pregar é muito mais poderoso e assim prefiro morrer a desobedece-lo”. Frederico prendeu Rosa e temendo que
houvesse revolta em Viterbo, caso conservasse Rosa na prisão, o Imperador
mandou deportar a jovem missionária e seus idosos pais. Depois de muitas
privações em meio à neve, Rosa e seus pais chegaram à Soriano, onde uma
multidão correu para ouvi-la. Ela permaneceu pregando a submissão à Igreja.
Rejeitada e aceita
Rosa decidiu consagrar-se à Deus no
Convento de Santa Maria das Rosas. As freiras recusaram a presença de Rosa. E
Rosa lhes disse: “A donzela
que repelis hoje há de ser por vós aceita um dia, com alegria, e guardareis
preciosamente”. Rosa
então transformou seu quarto em uma cela de religiosa e assim passou seus
últimos sete anos de vida. Aos 18 anos entregou sua alma a Deus. Seu corpo foi
sepultado na Paróquia Santa Maria Del Poggio. Por três vezes o Papa Alexandre
IV sonhou com Rosa, que lhe pedia por parte de Deus, que ele mesmo, o Papa,
transladasse seus restos para o Convento Santa Maria das Rosas. Alexandre IV
deslocou-se para Viterbo. As religiosas daquele convento receberam seus restos
mortais como um verdadeiro tesouro.
Curiosidades
– Oficialmente existem duas festas de
Santa Rosa de Viterbo: 6 de março, sendo o dia de sua morte e 4 de setembro,
dia da trasladação do seu corpo para o Convento Santa Maria das Rosas.
– Os Papas Eugênio IV e Calisto III
continuaram o seu processo de canonização que ficou pronto em 1457, mas com a
morte do Papa Calisto III o decreto não foi promulgado assim a canonização de
Santa Rosa não chegou aos termos dentro dos trâmites exigidos. Mesmo assim foi
integrada ao Martirológio Romano e confirmada por documentos e pontífices.
Repercussão mundial
Há Santuários de Santa Rosa de Viterbo
nos EUA, França e México. Também a vida da jovem Rosa de Viterbo foi
excepcional a ponto de repercutir, além da sacralidade, para que cidades
recebessem seu nome no Brasil, Colômbia, EUA e Espanha.
Devoção no Brasil
Por influência da santa, no interior do
Estado de São Paulo, existe o município de São Rosa de Viterbo. Nesta cidade a
devoção a Santa é cultivada e é difundida a história dessa jovem que amou a
Igreja até o fim.
A minha oração
“Senhor Jesus, a pequena Rosa, desde criança
recebeu do Senhor graças sobrenaturais. Te pedimos, humildemente, cuide, guarde
e proteja nossas crianças para que, sob a Tua graça, vivam e anunciem a Tua
Palavra. Assim pedimos porque cremos em teu amor e zelo pelos pequenos e
inocentes. Amém”.
Santa Rosa de Viterbo, rogai por nós!
Outros beatos e santos que a
Igreja faz memória em 06 de março:
1.
São Marciano,
venerado como bispo e mártir na Itália [† data inc.]
2.
São Vitorino, mártir
na Turquia [† data inc.]
3.
São Quiríaco,
presbítero na Alemanha [† s. IV in.]
4.
Santo Evágrio, bispo
na Turquia [† c. 378]
5.
São Julião, bispo,
na Espanha onde reuniu três concílios e expôs seu grande sentido da justiça,
caridade e zelo das almas [† 690]
6.
São Fridolino, abade,
fundou dois mosteiros em honra de Santo Hilário na Suíça [† s. VIII]
7.
São Crodegando, bispo,
que recomendou ao clero a observância claustral com uma norma de vida
irrepreensível e promoveu de modo insigne o canto da Igreja na França [† 766]
8.
Quarenta e dois santos, na Síria, suportaram um glorioso combate e receberam vitoriosos a palma
do martírio [† 848]
9.
Santo Olegário, bispo
na Espanha [† 1137]
10.
Santa Coleta Boylet, virgem,
reclusa numa pequena habitação junto da igreja, professou a Regra de São
Francisco e reconduziu muitos mosteiros de Clarissas à observância primitiva,
promovendo especialmente o espírito de pobreza e de penitência [† 1447]
Fontes:
- sanctoral.com
- Ordem Franciscana Secular de Avilés
- Prefeitura de Santa Rosa de Viterbo (SP)
santarosa.sp.gov.br
- vaticannews.va
- Martirológio Romano
- Liturgia das Horas
Pesquisa: Witerbo
Maximo Cavalcante –
Comunidade Canção Nova – Toulon (França)
Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova
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