Símbolo da resistência ao
apartheid, promotor da reconciliação, consciência da África do Sul. Pela sua
luta incansável e não violenta contra o regime racista, o arcebispo anglicano
Desmond Tutu recebeu, em 1984, o Prêmio Nobel da Paz. Ele também apoiou o
processo de reconciliação nacional no país e foi um enérgico defensor dos
direitos humanos.
Vatican
News
Com
tristeza o Papa Francisco recebeu a notícia da morte neste domingo, aos 90
anos, do arcebispo anglicano Desmond Tutu. Sua morte foi anunciada pelo
presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, que expressou "em nome de todos
os sul-africanos, profunda tristeza pela morte de uma figura essencial na
história do país".
O
pesar do Pontífice foi expresso em telegrama assinado pelo cardeal secretário
de Estado, Pietro Parolin, e endereçado ao núncio apostólico na África do Sul,
Dom Peter B. Wells, onde também ofereceu as condolências a sua
família. Consciente de seu serviço aos Evangelho pela promoção da
igualdade e reconciliação racial em sua África do Sul”, confia sua alma à
misericórdia amorosa do Deus Todo Poderoso.
O
Santo Padre também invocou as “bênçãos divinas da paz e consolação no Senhor
Jesus” sobre todos os que choram a sua morte, na certeza da esperança da
ressurreição.
O
Prêmio Nobel da Paz
Símbolo
da resistência ao apartheid, promotor da reconciliação, consciência da África
do Sul. Pela sua luta incansável e não violenta contra o regime racista, o
arcebispo anglicano Desmond Tutu recebeu, em 1984, o Prêmio Nobel da Paz. Ele
também apoiou o processo de reconciliação nacional no país e foi um enérgico
defensor dos direitos humanos.
Comissão
de Verdade e Reconciliação
Desmond
Tutu, nascido em 7 de outubro de 1931 na pequena cidade mineira de Klerksdorp,
a sudoeste de Joanesburgo, organizou marchas pacíficas durante os períodos mais
sombrios do regime segregacionista, pedindo sanções internacionais contra o
regime branco de Pretória.
Com
Nelson Mandela como presidente da África do Sul, deu vida à Comissão para a
Verdade e Reconciliação na tentativa de promover a pacificação entre as duas
almas de seu país, virando para sempre a página do ódio racial, destacando as
atrocidades cometidas durante a repressão dos brancos e, ao mesmo tempo,
tentando promover uma forma de perdão por um lado e uma reparação moral para os
familiares das vítimas, por outro.
O
Papa e a Fratelli
tutti
Francisco
o recordou em sua Encíclica Fratelli tutti entre os "irmãos não
católicos" que o motivaram "a refletir sobre a fraternidade
universal".
Fonte:
Vatocan News
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