A Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão para a Animação
Bíblico-Catequética, propõe uma agenda em comemoração aos 50 anos do mês da
Bíblia na Igreja do Brasil.
Para a
comemoração, a Comissão oferecerá uma série de programações e pautas, voltadas
às ações que serão realizadas agora em setembro, mês da Bíblia.
Para dar início
às comemorações, no dia 1º de setembro, às 9h, haverá uma celebração
eucarística presidida por dom Walmor Oliveira de Azevedo, diretamente do
Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A
transmissão será feita pela TV Horizonte.
Na sequência,
às 17h, haverá um momento de leitura orante com dom Josê Antônio Peruzzo,
arcebispo de Curitiba (PR) e presidente da Comissão para a Animação
Bíblico-Catequética da CNBB. A iniciativa poderá ser acompanhada pela TV
Evangelizar.
Por último, às
20h, haverá uma mesa redonda com dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar do Rio
de Janeiro e secretário-geral da CNBB e com dom José Antônio Peruzzo. O momento
poderá ser acompanhado pela TV Evangelizar.
“Pedimos
todas as dioceses, paróquias, comunidades que possam se debruçar no livro
escolhido que é a Carta de São Paulo aos Gálatas, como estudo e aprofundamento,
e ao mesmo tempo celebrar e agradecer a Deus pelos 50 anos do Mês da Bíblia”,
exorta o padre Jânison de Sá, assessor da Comissão para os Ministérios
Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.
Mês da Bíblia
A Igreja no
Brasil instituiu o Mês da Bíblia a partir da urgência de anunciar a Palavra de
Deus e a beleza de fazer ecoar no coração dos ouvintes a Palavra que renova e
impulsiona à missão. À luz do Concílio Vaticano II, o Mês da Bíblia foi criado
para mobilizar o aprofundamento e a vivência da palavra, através de um
itinerário com a Palavra com um tema específico para cada ano.
Para esse
jubileu do “Mês da Bíblia”, em 2021, o tema escolhido é a Carta de São Paulo aos Gálatas e
o lema é “todos vós sois um só em Cristo
Jesus” (Gl 3,28d), extraído do “hino batismal”, descrito em Gl
3,26-28, quando Paulo afirma que todos são filhos e filhas de Deus. Esse
tema e o lema do “Mês da Bíblia 2021” estão em sintonia com o evangelho do
Domingo da Palavra de Deus, que é extraído de Mc 1,14-20, quando Jesus inicia a
sua missão, após a prisão de João Batista.
“É
importante salientar a centralidade da Palavra de Deus na vida e missão da
Igreja como nos pede a Igreja nos diversos documentos eclesiais. Os bispos do
Brasil se debruçaram este ano sobre o tema da animação bíblica de toda a
pastoral e essa animação ela é muito importante que todas as pastorais,
movimentos eclesiais priorizem de fato a centralidade da Palavra de Deus e da
Bíblia. Que a Palavra de Deus seja de fato a alma, ou melhor, que possa animar
toda a nossa ação evangelizadora e catequética”, afirma o padre Jânison de Sá.
Como surgiu o Mês da Bíblia?
O Mês da Bíblia surgiu em 1971, na arquidiocese de Belo Horizonte, por ocasião
da celebração do seu cinquentenário. As Irmãs Paulinas, através do Serviço de
Animação Bíblica (SAB) deram o primeiro impulso, e posteriormente a CNBB
assumiu-o como uma proposta nacional.
Entre seus
objetivos estão o de contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de
presença da Bíblia, na ação evangelizadora da Igreja, no Brasil; criar
subsídios bíblicos nas diferentes formas de comunicação e facilitar o diálogo
criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades.
Fonte: CNBB
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