terça-feira, 31 de agosto de 2021

DOM VASCONCELOS CELEBRA 6 ANOS DE SUA POSSE CANÔNICA NA DIOCESE DE SOBRAL



 

Na noite deste domingo, 29, Dom Vasconcelos celebrou a Santa Missa em Ação de Graças pelos 6 anos de sua Posse Canônica na Diocese de Sobral. A celebração foi transmitida através das redes sociais da Catedral da Sé, Diocese de Sobral, e pela Rádio Educadora do Nordeste. A Santa Missa contou com a presença de vários fiéis, entre eles: Comunidades Católicas, membros da Escola do Diaconato permanente, Ir. Carminda, representando as Irmãs Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus; amigos, colaboradores da Cúria Diocesana, sua mãe, Marlene; e os demais familiares. A Santa Missa foi concelebrada por Pe. João Paulo, Pároco da Paróquia Catedral da Sé; Pe. Ulrich Endres, Vigário Paroquial da Paróquia Catedral da Sé; Pe. Eudes Cruz, Reitor do Seminário Imaculada Conceição de Belo Horizonte/MG e Mosenhor Gonçalo, Vigário Episcopal para a Vocação Religiosa e Capelão da Capela do Cristo Rei. No início da Celebração, Dom Vasconcelos cumprimentou a todos que estavam presentes, e agradeceu as diversas manifestações de carinho que recebeu. Também relembrou a sua chegada em Sobral, mais precisamente no dia da Celebração de sua Posse, onde a praça da Igreja da Sé estava lotada, principalmente com muitos jovens que aguardavam ansiosamente a chegada do novo Bispo da Diocese de Sobral.

     


         

Em sua homilia, Dom Vasconcelos agradeceu a presença dos amigos, familiares, padres concelebrantes e aos seus diocesanos. Agradeceu a Deus pelo Clero da Diocese de Sobral, que colabora e coopera com o seu ministério, na missão de evangelizar. Assim como, as religiosas, seminaristas, e neste domingo particularmente aos leigos e leigas, mais especificamente os catequistas que fazem ecoar a palavra de Deus a gerações que vão chegando, tornando-as apaixonadas por nosso Senhor Jesus Cristo. Finalizando o mês de agosto, dedicado as vocações, Dom Vasconcelos agradeceu a Deus por ter recebido esse chamado, que desde criança ele já queria ser padre e Deus o encaminhou neste itinerário, onde ele nunca quis ser outra coisa na vida, somente sacerdote. Há 9 anos, o Senhor o chamou para o Ceará; Dom Vasconcelos foi Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza por 3 anos, e em seguida, o Papa Francisco o chamou para ser Bispo Diocesano da Diocese de Sobral. O Bispo de Sobral também relembrou toda a sua trajetória no caminho sacerdotal, dando importância a Maria Santíssima como sua fiel companheira. Ele destacou a passagem da leitura da Carta de São Paulo, que diz: “A lei mata, o espírito é quem vivifica”. E completou: “Jesus seguiu as leis, mas ensinou com amor. A lei que supera todas as leis, é a lei do amor! É necessário saber o que é amar, pois quem ama não mata, quem ama não rouba, quem ama não calunia, quem ama não deseja o mal para o próximo, enfim, quem ama cumpre a lei”.


                           

Ao final da Celebração, Pe. João Paulo, Pároco da Catedral da Sé relembrou a trajetória da Diocese de Sobral que este ano completará 106 anos, e entre todos esses anos tivemos 7 bispos, e Dom Vasconcelos é o 7º Bispo. E disse: “diante da dificuldade de cada tempo tivemos a graça dada por Deus de contar ao longo de nossa história como Diocese e como Igreja, com homens iluminados por Deus e desejosos de servir o Reino de Deus”. Ele também agradeceu a Deus pelo ministério e sacerdócio de Dom Vasconcelos entre nós!

Fotos: Marcildo Brito – Jornal Correio da Semana

 Posted in Diocese de Sobral

AFEGANISTÃO, RICARDI: JEJUM E ORAÇÃO SOLICITADOS PELO PAPA, UMA "REVOLTA" CONTRA A GUERRA

O fundador de Sant'Egidio comenta sobre o apelo lançado por Francisco no Angelus aos fiéis e não somente pelo país ferido pelos atentados e pela fuga de civis: "Nas igrejas se reza pouco pela paz. Se pequenos grupos podem semear o terror, pequenos grupos podem semear a paz".

Salvatore Cernuzio – Vatican News

"Dirijo um apelo a todos para que intensifiquem a oração e pratiquem o jejum. Oração e jejum, oração e penitência, este é o momento de fazê-lo. Estou falando sério, intensificar a oração e praticar o jejum, pedindo ao Senhor misericórdia e perdão".

Olhando para o drama do Afeganistão, ferido pelos recentes atentados e pela fuga desesperada de centenas de pessoas, Francisco, do Palácio Apostólico durante o Angelus, e da janela virtual e ainda mais ampla de sua conta no Twitter @Pontifex, mais uma vez pediu aos fiéis do mundo inteiro para se reunirem em oração e se absterem das refeições. Mais uma vez porque já em outras ocasiões durante seu pontificado, diante de tragédias humanitárias, o Papa apelou para este tipo de "ação" por parte dos fiéis.

Oração e jejum diante de tragédias humanitárias

Francisco o havia feito em 7 de setembro de 2013, quando na Praça São Pedro reuniu milhares de pessoas, católicos e não católicos, para rezar, com tochas e bandeiras, por uma Síria à beira de uma possível guerra feroz, após o ataque a civis com gás. Com igual vigor, o Santo Padre havia pedido em 2017 para rezar e jejuar pelo Sudão do Sul e pela República Democrática do Congo, atingidos pela fome, exploração, emigração e violência. Uma grande vigília havia sido realizada na Basílica do Vaticano, acompanhada de marchas e manifestações. Naquela ocasião, o Papa convidou os cristãos de outras Igrejas e seguidores de outras religiões a participarem do evento, "da maneira que julgarem mais apropriada, mas todos juntos". A mesma fórmula foi usada para convidar os irmãos e irmãs de outras confissões para o grande dia do Líbano, convocado para 4 de setembro de 2020, quando o mundo estava lutando para se recuperar da devastadora primeira onda da pandemia de Covid e, exatamente um mês antes, havia assistido com espanto à explosão devastadora ocorrida no porto de Beirute.

Riccardi: devemos rezar o Terço todos os dias pelos países em guerra

Também nessa ocasião, o Papa pediu oração e jejum. Duas práticas que podem parecer - mesmo aos olhos de alguns crentes - obsoletas ou anacrônicas diante do mar de necessidades provenientes desses territórios dilacerados em seus fundamentos sociais e políticos. "Mas rezar e jejuar não são práticas anacrônicas, muito menos espiritualistas", diz Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Sant'Egidio, comentando a iniciativa do Pontífice ao Vatican News. "Pelo contrário, creio que rezamos muito pouco pela paz em nossas igrejas. Aos domingos quase nunca ouvimos orações pelo Afeganistão ou, por exemplo, pelo norte de Moçambique com 800.000 refugiados, ou por tantas guerras esquecidas. Rezamos pouco pela paz, enquanto deveríamos ter em nossas mãos todos os dias um Terço com os nomes de todos os países em guerra para rezar por eles. A oração é uma força. Giorgio La Pira costumava dizer: "Acredito no poder histórico da oração. Aqui, a oração, em certa medida, torna-se o caminho para cuidar daqueles que não podem ser cuidados confiando-os à mão paterna de Deus".

Esta não é a primeira vez que o Papa, diante de tragédias humanitárias, chama os fiéis e não somente eles a se reunirem em oração universal. Em tais situações de emergência, onde há uma enorme quantidade de trabalho a ser feito, por que, em sua opinião, é tão urgente lançar estas - por assim dizer - "maratonas" de oração e jejum?

Diante de guerras distantes, com situações que não sabemos como resolver, parece que não podemos fazer nada, cria-se uma sensação de impotência, e então da sensação de impotência vem a indiferença. O que o Papa chamou em seu discurso sobre Lampedusa de uma "globalização da indiferença". No mundo global, de fato, vemos tudo, recebemos fotos e notícias de tudo, mas depois ficamos indiferentes porque sentimos que não podemos fazer nada: o que eu, um pequeno homem ou mulher, posso fazer diante do Afeganistão se os próprios Estados Unidos não souberem o que fazer? Em vez disso, acredito que, neste mundo global, todo homem e mulher pode fazer algo. Se pequenos grupos podem semear o terror, pequenos grupos podem semear a paz. E podem fazê-lo através da oração que, juntamente com o jejum, que é também o desapego da vida cotidiana, é uma "revolta" contra a guerra, assim como uma invocação ao Senhor, o Senhor da história, para que Ele possa abrir caminhos de paz e despertar, através de Seu espírito, a boa vontade dos homens, dos poderosos, das instituições.

O Papa sempre convidou irmãos e irmãs de outras denominações religiosas para se unirem a ele. Que valor podem ter estas iniciativas do Papa para os não-católicos?

Estive presente em Bari, no ano passado, para o grande encontro sobre o Mediterrâneo com os patriarcas e os chefes das Igrejas do Oriente Médio e o que mais me impressionou foi que o Papa convidou os cristãos à unidade em oração. Uma imagem puramente evangélica. O acordo entre "irmãos" pode se mover, pode abrir uma história de paz. Karl Barth, um teólogo protestante, portanto não fácil ao otimismo religioso, costumava dizer que nossa oração pode mudar a vontade de Deus, direcionar a história de uma maneira nova da qual Deus é Senhor. É claro que isto envolve todos aqueles que acreditam, mesmo os crentes de outras religiões, porque a paz é um valor de todas as religiões. Paz é o nome de Deus: está no catolicismo, no islamismo, nas religiões orientais, ou, se penso na grande herança comum como os Salmos, no judaísmo. É o Espírito de Assis, o convite à oração pela paz, aquele revolucionário e decisivo avanço introduzido em 1986 por João Paulo II: rezar juntos pelos outros, não uns contra os outros.

Ontem de manhã, o senhor teve uma audiência privada com o Papa. No colóquio discutiu-se sobre a situação no Afeganistão? O Papa compartilhou com o senhor uma preocupação ou um pensamento?

O Papa está profundamente preocupado com o Afeganistão, ele acompanha a situação dia após dia, mas não abandonou o sonho e a visão - e nós falamos sobre isso - de construir um mundo novo pós-Covid, no qual a solidariedade social caminhe de mãos dadas com a solidariedade internacional. A Fratelli tutti é a Magna Charta e o espírito com o qual se constrói esta sociedade pós-Covid. Vivemos com demasiadas emoções ligadas às notícias, esquecendo muitas vezes que estamos verdadeiramente em uma fase histórica de grandes mudanças, na qual há uma necessidade urgente de construir um mundo diferente daquele anterior. E agora estamos diante de um drama como o do Afeganistão, que exige uma solidariedade espiritual e concreta no acolhimento. Vamos nos perguntar: que tipo de sociedade queremos construir? As sociedades de muros e de medo ou as sociedades de esperança e de acolhimento? Esperança e acolhida que são alimentadas pela oração. Porque a oração nos torna ousados e também capazes de pensar em novas fórmulas para viver juntos.

 

Fonte: Vatican News


MORRE DOM JOSÉ MARIA LIBÓRIO, BISPO EMÉRITO DE PRESIDENTE PRUDENTE

 


 


Dom José Maria Libório Camino Saracho / Foto: Diocese de Presidente Prudente

 

SÃO PAULO, 31 ago. 21 / 10:19 am (ACI).- O bispo emérito de Presidente Prudente (SP), dom José Maria Libório Camino Saracho, morreu na tarde de segunda-feira, 30 de agosto, aos 89 anos. Ele estava internado no hospital Santa Maggiore, em São Paulo (SP), para ser submetido a uma cirurgia na vesícula. Após o procedimento, seu estado de saúde piorou e ele foi diagnosticado com pneumonia.

“Quero comunicar a todos os fiéis para que possamos nos colocar em oração e que Deus o conceda o repouso eterno por todo carinho e zelo que teve por nossa Diocese”, disse o bispo de Presidente Prudente, dom Benedito Golçalves, sobre a morte de dom José Maria.

Em nota, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifestou seu pesar pela morte de dom José Maria. “Nesse momento de dor olhemos para o Cristo ressuscitado e elevemos nossa gratidão aos céus em agradecimento à presença missionária e à dedicação de 55 anos dedicamos à Igreja no Brasil”, afirma.

O velório de dom José Maria Libório acontece hoje na Catedral São Miguel Arcanjo, da diocese de São Miguel Paulista, em São Paulo (SP), da qual foi bispo auxiliar e onde estava vivendo nos últimos dias. Às 14h, será celebrada a missa de corpo presente e o sepultamento será logo em seguida, no túmulo da própria catedral.

Dom José Maria Libório Camino Saracho nasceu em 13 de novembro de 1931, em Santurce, País Basco, Espanha. Foi ordenado sacerdote em 6 de julho de 1958 e, em 1966, veio como missionário para o Brasil. Atuou como pároco da paróquia de São Benedito, em Guaianases, em São Paulo. Também foi pároco da catedral de São Miguel Arcanjo, vigário geral, ecônomo, membro do conselho de presbíteros e membro do colégio de consultores da diocese de São Miguel Paulista.

Em 16 de julho de 1999, o papa João Paulo II o nomeou bispo auxiliar da diocese de São Miguel Paulista. Recebeu a ordenação episcopal em 29 de setembro do mesmo ano. Mais tarde, em 20 de fevereiro de 2002, foi nomeado bispo de Presidente Prudente. Esteve à frente desta diocese até17 de agosto de 2008, quando se tornou emérito. Sete anos depois, voltou para a diocese de São Miguel Paulista, onde permaneceu cuidando da comunidade de São José Operário, no setor Cidade Líder.

 

Fonte: ACI Digital

PRIMEIRO CONGRESSO BRASILEIRO DE HAGIOLOGIA ABORDA A SANTIDADE NA IGREJA




 

REDAÇÃO CENTRAL, 31 ago. 21 / 09:38 am (ACI).- De 30 de outubro a 1º de novembro, acontecerá o primeiro Congresso Brasileiro de Hagiologia, com o tema “A santidade é o rosto mais bonito da Igreja”. O evento on-line será baseado na exortação apostólica do papa Francisco Gaudete et exsultate.

“Em três dias, pretendemos mostrar o panorama geral da hagiologia desenvolvida em nosso país”, disse Fábio Tucci Farah, secretário geral da Academia Brasileira de Hagiologia e coordenador do congresso. A hagiologia é o estudo da vida dos santos, candidatos à honra dos altares, movimentos messiânicos e coisas sagradas e santificadas.

Segundo Farah, o congresso vai destacar “alguns exemplos emblemáticos, como o de São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil, e o de Frei João Pedro de Sexto João, o Apóstolo da Amazônia”. Além disso, irá “inserir a temática nacional no contexto mais amplo da Igreja”, contemplando “os três últimos papados”. Também será abordada a questão da “espiritualidade e o caminho que podemos trilhar para a santidade”. “É um mosaico de temas que aponta para o mesmo lugar e exibe o rosto mais bonito da Igreja, nas palavras do papa Francisco: a santidade”, disse.

Entre os palestrantes, estará o designer Cícero Moraes, que realizou a reconstrução facial de santos como Santo Antônio de Pádua, Santa Rosa de Lima, São Martinho de Porres, Santa Paulina e Santa Maria Madalena. Também participarão o último vice-postulador no processo de canonização de São José de Anchieta, padre César Augusto dos Santos, o diretor do Departamento para a Língua Portuguesa da Rádio Vaticano, Silvonei Protz, o jurista e também sócio honorário da Academia Brasileira de Hagiologia, Ives Gandra Martins, entre outros.

O congresso é destinado a todas as pessoas interessadas. “Em sua Exortação Apostólica, o santo padre enfatiza o chamado universal à santidade, um chamado dirigido a cada um de nós: ‘sede santos, porque Eu sou santo’”, por isso, o evento “é um convite a todo o ‘santo povo fiel de Deus’”, disse Farah.

A inscrição no I Congresso Brasileiro de Hagiologia é gratuita é pode ser feita pelo site: https://bit.ly/congressodehagiologia.

 

Fonte: ACI Digital

O TEMPO DE DEUS

Pe. Johnja López

 

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 4,31-37

Naquele tempo: 31Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, 
e aí ensinava-os aos sábados.  32As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade. 
33Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz:  34'O que queres de nós, Jesus Nazareno?  Vieste para nos destruir?  Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!'  35Jesus o ameaçou, dizendo:  'Cala-te, e sai dele!'  Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum.  36O espanto se apossou de todos e eles comentavam entre si:  'Que palavra é essa?  Ele manda nos espíritos impuros, com autoridade e poder,  e eles saem.' 
37E a fama de Jesus se espalhava  em todos os lugares da redondeza.  Palavra da Salvação. 

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 

31 DE AGOSTO DE 2021

 

3ª. FEIRA DA VIGÉSIMA PRIMEIRA SEMANA

 

DO TEMPO COMUM

 

Cor Verde

 

1ª Leitura - 1Ts 5,1-6.9-11

 

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 5,1-6.9-11

1Quanto ao tempo e à hora, meus irmãos, não há por que vos escrever.  2Vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão, de noite.  3Quando as pessoas disserem: 'Paz e segurança!’, então de repente sobrevirá a destruição,  como as dores de parto sobre a mulher grávida.  E não poderão escapar. 
4Mas vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão.  5Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia.  Não somos da noite, nem das trevas.  6Portanto, não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios. 
9Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação,  por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.  10Ele morreu por nós, para que, quer vigiando nesta vida, quer adormecidos na morte,  alcancemos a vida junto dele.  11Por isso, exortai-vos e edificai-vos uns aos outros como já costumais fazer. Palavra do Senhor. 

 

Reflexão - “vigilantes e sóbrios sob a Luz de Cristo”

A Luz de Jesus ilumina a nossa alma e a nossa humanidade nos revelando a verdade e a justiça de Deus. Todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, possuímos a sua Luz que nos tira da ignorância, isto é, das trevas do desconhecimento. Somos filhos da luz quando estamos conscientes de que o tempo em que habitamos aqui na terra é breve e nos conservamos vigilantes e sóbrios vivendo em conformidade com a Sua Palavra. Nunca poderemos nos acomodar raciocinando que, porque somos de Deus, estamos em “paz e segurança” e tudo irá nos acontecer conforme almejamos. São Paulo abre os nossos olhos: “Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por meio de Jesus”, portanto, Ele fará tudo que for necessário, para que não percamos a oportunidade de abraçar a salvação de Jesus enquanto aqui caminhamos.  Por conseguinte, devemos estar certos de que toda a nossa vida é um tempo de experiência e de prontidão. A salvação de Jesus é conquistada por nós, hoje, agora, no tempo da nossa vida, enquanto militamos e combatemos na nossa carne. Depois da nossa morte alcançaremos a vida eterna junto Dele em outra dimensão e de uma forma plena. Enquanto aqui vivermos temos também a incumbência de nos exortar e edificar mutuamente, para que não caiamos na tentação da acomodação. No entanto, para os que creem na vida ou na morte Jesus é o autor da salvação. - Como você tem vivido aqui: nas trevas ou na luz? Você tem acolhido a ira ou a salvação? - Como você tem usado os seus dias: como se a vida nunca fosse passar, ou sabendo que de tudo terá que prestar contas um dia?

 

Salmo - Sl 26 (27),1. 4. 13-14 (R. 13)

 

R. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver,
na terra dos viventes.


1O Senhor é minha luz e salvação;* 
de quem eu terei medo? 
O Senhor é a proteção da minha vida;* 
perante quem eu tremerei?R.

4Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,* 
e é só isto que eu desejo: 
habitar no santuário do Senhor* 
por toda a minha vida; 
saborear a suavidade do Senhor* 
e contemplá-lo no seu templo.R.

13Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver* 
na terra dos viventes. 
14Espera no Senhor e tem coragem,* 
espera no Senhor!R. 

 

Reflexão - Se tivermos consciência de que o Senhor é luz e salvação na nossa caminhada, enquanto aqui estamos nós não podemos temer os homens nem os acontecimentos. Quem confia na bondade do Senhor enfrenta qualquer inimigo porque sabe  que Ele não o deixará sucumbir. Mesmo na hora da nossa morte, nós teremos a certeza de que seremos acolhidos na casa de Deus e este é o desejo da nossa alma. A terra dos viventes é o lugar onde Deus habita, é o coração do Senhor que nos abriga, enquanto estivermos aqui na terra ou lá no céu.

 

Evangelho - Lc 4,31-37

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 4,31-37

Naquele tempo: 31Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, 
e aí ensinava-os aos sábados.  32As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade. 
33Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz:  34'O que queres de nós, Jesus Nazareno?  Vieste para nos destruir?  Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!'  35Jesus o ameaçou, dizendo:  'Cala-te, e sai dele!'  Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum.  36O espanto se apossou de todos e eles comentavam entre si:  'Que palavra é essa?  Ele manda nos espíritos impuros, com autoridade e poder,  e eles saem.' 
37E a fama de Jesus se espalhava  em todos os lugares da redondeza.  Palavra da Salvação. 

 

Reflexão – “pelo poder do Espírito Santo”

Jesus era cheio do Espírito Santo de Deus, por isso os Seus ensinamentos eram convincentes e as Suas ações, concretas. A Sua autoridade provinha do fato de que Ele pregava o que vivia e punha em prática o que ensinava. Ele conhecia o que estava ensinando e tinha convicção do que estava falando, pois fora enviado pelo Pai para revelar ao mundo a Sua vontade. Ele não perdia tempo, como nós, discutindo nem batendo boca com as pessoas que eram contrárias à Sua pregação. Conhecia profundamente as Escrituras assim como também as artimanhas do inimigo que tentava confundir as pessoas e as usava como seus instrumentos. Por isso, não demonstrava dúvidas e a Sua vida era o próprio Evangelho. A partir Dele as coisas aconteciam conforme Ele pregava, pois não vacilava e, consequentemente, até os demônios O reconheciam e O obedeciam. Os espíritos maus lhe eram submissos, porque Ele tinha intimidade com o Pai e confiava em todas as instruções que recebia para vencer o Inimigo. Ele tinha plena consciência da sua missão, tinha firmeza e poder. Ele não agia como nós, que às vezes, fazemos as coisas sem convicção, com medo, inibidos e terminamos por dar contratestemunho dos ensinamentos evangélicos. Com efeito, nós podemos também ter consciência de que quando falamos em Nome de Jesus, recebemos Dele a autoridade pelo poder do Espírito Santo que age em nós. A Fé e a coerência da nossa vida em conformidade com a Palavra é que nos farão também ter autoridade em tudo o que pregarmos. Por isso, não podemos ter dúvidas no anúncio do Evangelho. Quando não temos convicção do que falamos e nos intimidamos é porque não estamos deixando com que o Espírito Santo se manifeste por meio de nós. A nossa pregação, portanto, deve ser impregnada pelo poder do Espírito Santo. Aí então, até os espíritos maus reconhecerão que estamos falando em Nome de Jesus, e, por isso, se calarão.

- Como você tem transmitido o Evangelho às pessoas?

- Falando ou vivendo? 

- Você tem autoridade sobre os “espíritos maus”? 

-O que falta a você para que isto aconteça? 

– Você acredita que o poder de Deus através de si remove montanhas e expulsa os males? 

– Você assume toda a Palavra que  diz em nome de Deus?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

 

 

SANTO DO DIA - SÃO RAIMUNDO NONATO

 São Raimundo Nonato encontrou dificuldades para vir à luz, foi invocado como patrono e protetor das parturientes e das parteiras (seu nome significa “não nascido”, porque foi extraído vivo das entranhas da mãe já morta).

Nasceu na Espanha, em Portel, na diocese de Solsona (próximo a Barcelona) no ano de 1200. Ainda menino, teve de guardar o gado e, durante seus anos de pastor, visitava constantemente uma ermida de São Nicolau, onde se venerava uma imagem de Nossa Senhora de quem era devotíssimo.

Conta-se que, durante as horas que passava aos pés de Maria, um anjo lhe guardava o rebanho. Desde jovem, Raimundo Nonato percebeu sua inclinação à vida religiosa. Seu pai buscou, sem êxito, impedi-lo de corresponder ao chamado vocacional. Ao entrar para a Ordem de Nossa Senhora das Mercês, pôde receber do fundador, São Pedro Nolasco, o hábito. Assim, tornou-se exemplo de ardor na missão de resgatar das mãos dos mouros, os cristãos feito escravos.

Certa vez, São Raimundo conseguiu liderar uma missão que libertou 150 cristãos, porém, quando na Argélia acabaram-se os recursos para o salvamento daqueles que corriam o risco de perderem a vida e a fé, o Missionário e Sacerdote Raimundo entregou-se no lugar de um dos cristãos. Na prisão, Raimundo pregava para os muçulmanos e cristãos com tanta unção, que começou a convertê-los e, desse modo, sofreu muito, pois chegaram ao extremo de perfurarem os seus lábios com um ferro quente, fechando-os com um cadeado. Foi mais tarde libertado da prisão e retornou à Espanha.

São Raimundo Nonato morreu em Cardona no ano de 1240 gravemente doente. Não aguentou atingir Roma onde o Papa Gregório IX queria São Raimundo como Cardeal e conselheiro. O seu corpo foi descansar na mesma ermida de São Nicolau em que orava nos seus anos de pastor. Foi canonizado em 1681.

São Raimundo Nonato, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

UMA JOVEM MÃE DE TRÊS FILHOS ENTRE OS NOVOS VENERÁVEIS


O Papa Francisco autorizou a promulgação dos decretos relativos às virtudes heroicas dos Servos de Deus Enrica Beltrame Quattrocchi, filha do casal beatificado em 2001, do frade franciscano Plácido Cortese, morto nas torturas infligidas pela Gestapo, e da jovem mãe de Cinisello Balsamo Maria Cristina Cella Mocellin.

Benedetta Capelli/Mariangela Jaguraba – Vatican News

Três figuras marcadas pela entrega ao amor de Deus, confiança na sua misericórdia e esperança no seu perdão. Estas são as características que marcam os novos Veneráveis ​​Servos de Deus. Após a audiência, nesta segunda-feira (30/08), com o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Marcello Semeraro, o Papa Francisco autorizou o Dicastério a promulgar os Decretos relativos às virtudes heróicas de Enrica Beltrame Quattrocchi, Plácido Cortese e Maria Cristina Cella Mocellin.

Ricardo, um presente para nós"

A história de uma mãe que recorda a história de Gianna Beretta Molla e de Chiara Corbella Petrillo. É a vida breve mas fecunda de Maria Cristina Cella Mocellin, nascida em 18 de agosto de 1969, em Cinisello Balsamo, na província de Milão. Crescida em paróquia, iniciou o seu caminho de discernimento vocacional na comunidade das Filhas de Maria Auxiliadora de Dom Bosco durante os anos de colégio. O encontro com Carlo aos 16 anos a fez mudar de perspectiva. Sentiu-se chamada ao matrimônio. Dois anos depois a descoberta de um sarcoma na perna esquerda. Tratamentos e terapias não a impediram de concluir os estudos do Ensino Médio e se casar com Carlo em 1991. O casal teve dois filhos, mas assim que Maria Cristina descobre que está grávida de seu terceiro filho, a doença reaparece.

A escolha é dar continuidade à gravidez, submetendo-se a tratamentos que não colocariam em risco a vida do bebê. Numa carta, ela conta aqueles momentos a Riccardo, seu terceiro filho:

Me opus com todas as minhas forças a desistir de você, tanto que o médico entendeu tudo e não disse nada. Riccardo, você é um presente para nós. Foi naquela noite, no carro de retorno do hospital, que você se mexeu pela primeira vez. Parecia que estava me dizendo "Obrigada mãe por me amar!". Como poderíamos não amar você? Você é precioso, e quando olho pra você e o vejo tão bonito, vivaz e simpático, penso que não há sofrimento no mundo que não valha a pena suportar por um filho.

Maria Cristina faleceu aos 26 anos, certa do amor do Pai, fiel a Ele em seus desígnios.

Uma família amada por Deus

Nove anos após sua morte em Roma, a Igreja reconhece as virtudes heroicas de Enrica Beltrame Quattrocchi, última filha do Beato Luigi Beltrame Quattrocchi e Maria Corsini, falecida aos 98 anos. Uma família que viveu um caminho de santidade, demonstrando, disse João Paulo II que os beatificou em 2001, que “é possível, é bonito, é extraordinariamente fecundo e é fundamental para o bem da família, da Igreja e da sociedade".

Enrica estava decidida a seguir os passos de seus irmãos: padre Tarcisio, irmã Cecilia e padre Paolino, mas seu destino era diferente, sua vocação foi acompanhar seus pais idosos. No trabalho voluntário, nas Damas de São Vicente com as quais ia aos bairros mais difíceis da capital, na Ação Católica junto com sua mãe, dedicou-se ao ensino. A partir de 1976, foi Superintendente do Ministério do Patrimônio Cultural e Ambiental. A sua vida foi marcada por várias doenças, por dificuldades econômicas, mas sobretudo pela oração, pela participação cotidiana na missa. Nos últimos anos, passou seu tempo ajudando casais em crise. O amor de Deus foi sua razão de vida.

 

O homem da caridade e da palavra

A característica marcante do frade menor Plácido Cortese foi a capacidade de se entregar totalmente. Paciente, simples, pronto para enfrentar situações difíceis como as que marcaram os últimos anos de sua vida. Nascido em 7 de março de 1907 em Cherso (hoje Croácia), em 1930 tornou-se sacerdote, prestou serviço na Basílica de Santo Antônio em Pádua e alguns anos depois tornou-se diretor da revista "O Mensageiro de Santo Antônio".

Durante a II Guerra Mundial, em nome do Núncio Apostólico na Itália, dom Francesco Borgongini Duca, ajudou os croatas e eslovenos nos campos de concentração italianos, especialmente em Chiesanuova, perto de Pádua. Seu compromisso foi incansável, após o armistício de 1943, para facilitar a fuga de ex-prisioneiros aliados, mas também de pessoas perseguidas pelos nazistas, incluindo judeus. Uma disponibilidade que foi interpretada pelos alemães como atividade política e que o levou à morte. Em 8 de outubro de 1944, por meio de um estratagema, foi atraído para fora da Basílica de Santo Antônio, que ficava numa área extraterritorial. Foi levado para o quartel das SS em Trieste, onde morreu após as duras torturas que sofreu.

 

Fonte: Vatican News

O TEMPO DE DEUS

 

Pe. Johnja López

EVANGELHO DO DIA

 


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 4,16-30

Naquele tempo: 16Veio Jesus à cidade de Nazaré, onde se tinha criado.  Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, 
e levantou-se para fazer a leitura.  17Deram-lhe o livro do profeta Isaías.  Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 18'O Espírito do Senhor está sobre mim,  porque ele me consagrou com a unção  para anunciar a Boa Nova aos pobres; 
enviou-me para proclamar a libertação aos cativos  e aos cegos a recuperação da vista;  para libertar os oprimidos  19e para proclamar um ano da graça do Senhor.'  20Depois fechou o livro, 
entregou-o ao ajudante, e sentou-se.  Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.  21Então começou a dizer-lhes:  'Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura  que acabastes de ouvir.'  22Todos davam testemunho a seu respeito,  admirados com as palavras cheias de encanto  que saíam da sua boca.  E diziam: 'Não é este o filho de José?'   23Jesus, porém, disse: 
'Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo.  Faze também aqui, em tua terra,  tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum.'  24E acrescentou:  'Em verdade eu vos digo que nenhum profeta  é bem recebido em sua pátria. 
25De fato, eu vos digo:  no tempo do profeta Elias,  quando não choveu durante três anos e seis meses  e houve grande fome em toda a região,  havia muitas viúvas em Israel.  26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias,  senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia.  27E no tempo do profeta Eliseu,  havia muitos leprosos em Israel.  Contudo, nenhum deles foi curado, 
mas sim Naamã, o sírio.' 28Quando ouviram estas palavras de Jesus,  todos na sinagoga ficaram furiosos.  29Levantaram-se e o expulsaram da cidade.  Levaram-no até ao alto do monte  sobre o qual a cidade estava construída,  com a intenção de lançá-lo no precipício.  30Jesus, porém, passando pelo meio deles,  continuou o seu caminho.  Palavra da Salvação. 

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

30 DE AGOSTO DE 2021

 

2ª. FEIRA DA VIGÉSIMA PRIMEIRA SEMANA

 

DO TEMPO COMUM

 

Cor Verde

 

1ª Leitura - 1Ts 4,13-18

 

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 4,13-18

13Irmãos, não queremos deixar-vos na incerteza a respeito dos mortos, para que não fiqueis tristes como os outros, que não têm esperança. 14Se Jesus morreu e ressuscitou - e esta é nossa fé -
de modo semelhante Deus trará de volta, com Cristo, os que através dele entraram no sono da morte. 15Isto vos declaramos, segundo a palavra do Senhor: nós que formos deixados com vida para a vinda do Senhor não levaremos vantagem em relação aos que morreram. 16Pois o Senhor mesmo, quando for dada a ordem,
à voz do arcanjo e ao som da trombeta, descerá do céu
e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17Em seguida, nós que formos deixados com vida seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor, nos ares.
E assim estaremos sempre com o Senhor. 18Exortai-vos, pois, uns aos outros, com estas palavras. Palavra do Senhor.

 

Reflexão - “um dia estaremos sempre com o Senhor”


São Paulo nos escreve com o intuito de nos tirar a incerteza sobre o nosso destino futuro e nos aconselha a que nos exortemos uns aos outros a estar firmes na esperança da nossa ressurreição. Ele nos mostra Jesus, homem que morreu e ressuscitou como primícias da nossa ressurreição. A fé na ressurreição de Jesus é o alimento da nossa esperança e a Sua Palavra é o sustento da nossa fé. Não podemos nos entristecer em vista da morte, pois sabemos que é por pouco tempo. Se estivermos aqui quando Jesus voltar, seremos arrebatados com Ele, e mesmo que entremos no sono da morte nós mantemos a esperança de que quando for dada a ordem à voz do Arcanjo e ao som da trombeta, nós surgiremos com Ele. Esta é a nossa fé, esta é a nossa esperança! Por esta razão não precisamos ter receio de falar dessas coisas e fugir das ocasiões para alentar as pessoas que estão desavisadas. Um dia, estaremos sempre com o Senhor e não duvidaremos de mais nada. – Você tem certeza de que irá ressuscitar com Jesus? – Você tem receio de falar sobre esse assunto com outras pessoas? – Você é uma pessoa esperançosa? – Você tem tirado as dúvidas de alguém em relação a ressurreição? 

 

Salmo - Sl 95,1.3. 4-5. 11-12. 13 (R. 13b)

 

R. O Senhor vem julgar nossa terra.


1Cantai ao Senhor Deus um canto novo, + 
3manifestai a sua glória entre as nações, * 
e entre os povos do universo seus prodígios!R.

4pois Deus é grande e muito digno de louvor,+ 
é mais terrível e maior que os outros deuses,* 
5porque um nada são os deuses dos pagãos. 
Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus:+R.

11O céu se rejubile e exulte a terra, * 
aplauda o mar com o que vive em suas águas; 
12os campos com seus frutos rejubilem * 
e exultem as florestas e as matasR.

13na presença do Senhor, pois ele vem, * 
porque vem para julgar a terra inteira. 
Governará o mundo todo com justiça, * 
e os povos julgará com lealdade.R. 

 

Reflexão - A certeza que temos de que Jesus virá julgar a terra é um alento para que permaneçamos firmes a Sua espera. Por isso, é que nós cantamos um canto novo, cheio de esperança, que manifesta desde já a glória do Senhor. Enquanto aqui estamos nós precisamos nos manter numa expectativa feliz alimentando a nossa alma com a esperança promissora da Sua chegada. O Senhor vem a cada instante e, em Espírito fala ao nosso coração e nos motiva a esperar o grande dia quando O veremos, face a face. Vem, Senhor Jesus!

 

Evangelho - Lc 4,16-30

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 4,16-30

Naquele tempo: 16Veio Jesus à cidade de Nazaré, onde se tinha criado.  Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, 
e levantou-se para fazer a leitura.  17Deram-lhe o livro do profeta Isaías.  Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 18'O Espírito do Senhor está sobre mim,  porque ele me consagrou com a unção  para anunciar a Boa Nova aos pobres; 
enviou-me para proclamar a libertação aos cativos  e aos cegos a recuperação da vista;  para libertar os oprimidos  19e para proclamar um ano da graça do Senhor.'  20Depois fechou o livro, 
entregou-o ao ajudante, e sentou-se.  Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.  21Então começou a dizer-lhes:  'Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura  que acabastes de ouvir.'  22Todos davam testemunho a seu respeito,  admirados com as palavras cheias de encanto  que saíam da sua boca.  E diziam: 'Não é este o filho de José?'   23Jesus, porém, disse: 
'Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo.  Faze também aqui, em tua terra,  tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum.'  24E acrescentou:  'Em verdade eu vos digo que nenhum profeta  é bem recebido em sua pátria. 
25De fato, eu vos digo:  no tempo do profeta Elias,  quando não choveu durante três anos e seis meses  e houve grande fome em toda a região,  havia muitas viúvas em Israel.  26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias,  senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia.  27E no tempo do profeta Eliseu,  havia muitos leprosos em Israel.  Contudo, nenhum deles foi curado, 
mas sim Naamã, o sírio.' 28Quando ouviram estas palavras de Jesus,  todos na sinagoga ficaram furiosos.  29Levantaram-se e o expulsaram da cidade.  Levaram-no até ao alto do monte  sobre o qual a cidade estava construída,  com a intenção de lançá-lo no precipício.  30Jesus, porém, passando pelo meio deles,  continuou o seu caminho.  Palavra da Salvação. 

 

Reflexão – “missão de vida”

Para nós cristãos é sempre muito clara a nossa missão de vida! Basta que tomemos a missão de Jesus como exemplo. Se somos Seus seguidores, também somos consagrados com Ele para anunciar a boa notícia da salvação aos pobres e proclamar a libertação de todos os que estão cativos, cegos e oprimidos pelas correntes do pecado.  É pela Palavra que temos acesso a toda revelação de Jesus para nós. E é também a Palavra quem nos capacita a revelar ao mundo que a nossa missão é a mesma de Jesus: anunciar a boa nova aos pobres, proclamar a libertação aos cativos e aos cegos, libertar os oprimidos e proclamar a graça e a misericórdia do Pai a todos a quem encontramos. Todos nós, batizados em Cristo, temos também esta vocação e incumbência.  Pela palavra que anunciamos, pela oração que fazemos ou pelo nosso testemunho, estas coisas acontecem àqueles a quem nos dirigimos. O povo de Nazaré não acreditou em Jesus porque Ele era de casa, mesmo assim Ele não desistia dos seus. Para nós também é difícil anunciar Jesus  na nossa casa ou evangelizar as pessoas no lugar onde todos nos conhecem, mas como Ele, também não podemos desistir dos nossos e nem desanimar. Faz parte do processo de evangelização o não ser acolhido nem admirado quando seguimos os ensinamentos de Deus. Assim foi também no tempo de Jesus. Por isso é que Ele nos recorda as figuras de Elias que fez prodígios na vida de uma viúva que não pertencia ao povo de Israel e Naamã, o sírio, que procurou Eliseu longe da sua terra para ser curado da lepra. A nossa missão precisa se realizar mesmo que não tenhamos sucesso onde queríamos ter. 

- A quem você se sente chamado (a) a evangelizar? 

-Para você o que é evangelizar?

– O que você tem feito para atrair os seus para uma vida melhor? 

– Você tem visto algum progresso na sua família por causa do seu testemunho de vida? 

  –  Você continua insistindo?  

– Você sente o poder do Espírito Santo quando fala no nome de Jesus Cristo?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

  

SANTO DO DIA - SÃO CESÁRIO DE ARLES

 Os santos, como ninguém, entenderam que a graça do Cristo que quer santificar a todos é sempre a mesma na eficiência, abundância e liberalidade. Cesário de Arles foi um desses homens que se abriu ao querer de Deus, e por isso, como bispo, tornou-se uma personalidade marcante do seu tempo.

Cesário nasceu na França, em 470. Ao deixar sua casa, entrou para o mosteiro de Lérins, onde se destacou pela inteligência, bom humor, docilidade e rígida penitência, que mais tarde acabou exigindo imperfeitamente dos monges sob sua administração. Diante dos excessos de penitências, Cesário precisou ir se tratar na cidade de Arles – Sul da França-, local do aprofundamento dos seus estudos e mais tarde da eleição episcopal.

São Cesário de Arles, até entrar no Céu com 73 anos de idade, ocupou-se até o fim com a salvação das almas, e isso fazia, concretamente, pela força da Palavra anunciada e escrita, tornando-se assim o grande orador popular do Ocidente latino e glória para a vida monástica, já que escreveu duas Regras monásticas. Em tudo buscava comunicar a ortodoxia da fé e aquilo que lutava para viver com o Espírito Santo e irmãos, por isso, no campo da moral cristã, Cesário de Arles salientava o cultivo da justiça, prática da misericórdia e o cuidado da castidade.

São Cesário de Arles, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias