31 DE AGOSTO DE 2021
3ª. FEIRA DA VIGÉSIMA PRIMEIRA
SEMANA
DO TEMPO COMUM
Cor Verde
1ª Leitura - 1Ts
5,1-6.9-11
Leitura da
Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 5,1-6.9-11
1Quanto ao
tempo e à hora, meus irmãos, não há por que vos escrever. 2Vós
mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão, de
noite. 3Quando as pessoas disserem: 'Paz e segurança!’, então de repente
sobrevirá a destruição, como as dores de parto sobre a mulher
grávida. E não poderão escapar.
4Mas vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda
como um ladrão. 5Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não
somos da noite, nem das trevas. 6Portanto, não durmamos, como os outros,
mas sejamos vigilantes e sóbrios.
9Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação, por
meio de nosso Senhor Jesus Cristo. 10Ele morreu por nós, para que, quer
vigiando nesta vida, quer adormecidos na morte, alcancemos a vida junto
dele. 11Por isso, exortai-vos e edificai-vos uns aos outros como já
costumais fazer. Palavra do Senhor.
Reflexão -
“vigilantes e sóbrios sob a Luz de Cristo”
A Luz de Jesus ilumina a nossa alma e a nossa
humanidade nos revelando a verdade e a justiça de Deus. Todos nós, que fomos
batizados em Cristo Jesus, possuímos a sua Luz que nos tira da ignorância, isto
é, das trevas do desconhecimento. Somos filhos da luz quando estamos
conscientes de que o tempo em que habitamos aqui na terra é breve e nos
conservamos vigilantes e sóbrios vivendo em conformidade com a Sua Palavra.
Nunca poderemos nos acomodar raciocinando que, porque somos de Deus, estamos em
“paz e segurança” e tudo irá nos acontecer conforme almejamos. São Paulo abre
os nossos olhos: “Deus não nos destinou
para a ira, mas para alcançarmos a salvação por meio de Jesus”, portanto,
Ele fará tudo que for necessário, para que não percamos a oportunidade de
abraçar a salvação de Jesus enquanto aqui caminhamos. Por conseguinte, devemos estar certos de que
toda a nossa vida é um tempo de experiência e de prontidão. A salvação de Jesus
é conquistada por nós, hoje, agora, no tempo da nossa vida, enquanto militamos
e combatemos na nossa carne. Depois da nossa morte alcançaremos a vida eterna
junto Dele em outra dimensão e de uma forma plena. Enquanto aqui vivermos temos
também a incumbência de nos exortar e edificar mutuamente, para que não caiamos
na tentação da acomodação. No entanto, para os que creem na vida ou na morte
Jesus é o autor da salvação. - Como você
tem vivido aqui: nas trevas ou na luz? Você tem acolhido a ira ou a salvação? -
Como você tem usado os seus dias: como se a vida nunca fosse passar, ou sabendo
que de tudo terá que prestar contas um dia?
Salmo - Sl 26
(27),1. 4. 13-14 (R. 13)
R. Sei que a
bondade do Senhor eu hei de ver,
na terra dos viventes.
1O Senhor é minha luz e salvação;*
de quem eu terei medo?
O Senhor é a proteção da minha vida;*
perante quem eu tremerei?R.
4Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,*
e é só isto que eu desejo:
habitar no santuário do Senhor*
por toda a minha vida;
saborear a suavidade do Senhor*
e contemplá-lo no seu templo.R.
13Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver*
na terra dos viventes.
14Espera no Senhor e tem coragem,*
espera no Senhor!R.
Reflexão - Se tivermos consciência de que o
Senhor é luz e salvação na nossa caminhada, enquanto aqui estamos nós não
podemos temer os homens nem os acontecimentos. Quem confia na bondade do Senhor
enfrenta qualquer inimigo porque sabe
que Ele não o deixará sucumbir. Mesmo na hora da nossa morte, nós
teremos a certeza de que seremos acolhidos na casa de Deus e este é o desejo da
nossa alma. A terra dos viventes é o lugar onde Deus habita, é o coração do
Senhor que nos abriga, enquanto estivermos aqui na terra ou lá no céu.
Evangelho - Lc
4,31-37
+ Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 4,31-37
Naquele
tempo: 31Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia,
e aí ensinava-os aos sábados. 32As pessoas ficavam admiradas com o seu
ensinamento, porque Jesus falava com autoridade.
33Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro,
que gritou em alta voz: 34'O que queres de nós, Jesus Nazareno?
Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de
Deus!' 35Jesus o ameaçou, dizendo: 'Cala-te, e sai dele!'
Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal
nenhum. 36O espanto se apossou de todos e eles comentavam entre
si: 'Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos impuros, com
autoridade e poder, e eles saem.'
37E a fama de Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza. Palavra
da Salvação.
Reflexão – “pelo
poder do Espírito Santo”
Jesus era cheio do Espírito Santo de Deus, por isso os Seus ensinamentos eram convincentes e as Suas ações, concretas. A Sua autoridade provinha do fato de que Ele pregava o que vivia e punha em prática o que ensinava. Ele conhecia o que estava ensinando e tinha convicção do que estava falando, pois fora enviado pelo Pai para revelar ao mundo a Sua vontade. Ele não perdia tempo, como nós, discutindo nem batendo boca com as pessoas que eram contrárias à Sua pregação. Conhecia profundamente as Escrituras assim como também as artimanhas do inimigo que tentava confundir as pessoas e as usava como seus instrumentos. Por isso, não demonstrava dúvidas e a Sua vida era o próprio Evangelho. A partir Dele as coisas aconteciam conforme Ele pregava, pois não vacilava e, consequentemente, até os demônios O reconheciam e O obedeciam. Os espíritos maus lhe eram submissos, porque Ele tinha intimidade com o Pai e confiava em todas as instruções que recebia para vencer o Inimigo. Ele tinha plena consciência da sua missão, tinha firmeza e poder. Ele não agia como nós, que às vezes, fazemos as coisas sem convicção, com medo, inibidos e terminamos por dar contratestemunho dos ensinamentos evangélicos. Com efeito, nós podemos também ter consciência de que quando falamos em Nome de Jesus, recebemos Dele a autoridade pelo poder do Espírito Santo que age em nós. A Fé e a coerência da nossa vida em conformidade com a Palavra é que nos farão também ter autoridade em tudo o que pregarmos. Por isso, não podemos ter dúvidas no anúncio do Evangelho. Quando não temos convicção do que falamos e nos intimidamos é porque não estamos deixando com que o Espírito Santo se manifeste por meio de nós. A nossa pregação, portanto, deve ser impregnada pelo poder do Espírito Santo. Aí então, até os espíritos maus reconhecerão que estamos falando em Nome de Jesus, e, por isso, se calarão.
- Como você tem transmitido o Evangelho às pessoas?
- Falando ou vivendo?
- Você tem autoridade sobre os “espíritos maus”?
-O que falta a você para que isto aconteça?
– Você acredita que o poder de Deus através de si remove montanhas e expulsa os males?
– Você assume toda a Palavra
que diz em nome de Deus?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
Nenhum comentário:
Postar um comentário