O PAPA: NO PRESÉPIO, JESUS NOS MOSTRA O CAMINHO DA TERNURA PARA SERMOS HUMANOS
"O Natal se tornou uma
festa universal e até quem não acredita sente o encanto deste evento. Contudo,
os cristãos sabem que o Natal é um acontecimento decisivo, um fogo eterno que
Deus acendeu no mundo, e não pode ser confundido com coisas efêmeras",
disse Francisco durante a Audiência Geral.
Mariangela Jaguraba -
Vatican News
Nesta catequese, no
período que antecede o Natal, gostaria de oferecer alguns pontos de reflexão em
preparação para a celebração do Natal. Na Liturgia da Noite ressoará o anúncio
do anjo aos pastores: «Não tenham medo! Eu anuncio para vocês a Boa Notícia,
que será uma grande alegria para todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu
para vocês um Salvador, que é o Messias, o Senhor. Isto lhes servirá de sinal:
vocês encontrarão um recém-nascido, envolto em faixas e deitado na manjedoura.»
Com estas palavras o
Papa Francisco iniciou a catequese da Audiência Geral, desta quarta-feira
(23/12), sobre o Natal, realizada na Biblioteca do Palácio Apostólico.
O Natal é um acontecimento decisivo
O Natal se tornou uma
festa universal e até quem não acredita sente o encanto deste evento. Contudo,
os cristãos sabem que o Natal é um acontecimento decisivo, um fogo eterno que
Deus acendeu no mundo, e não pode ser confundido com coisas efêmeras. É importante
que não seja reduzido a uma celebração meramente sentimental ou consumista. No
domingo passado, eu chamei a atenção para este problema, sublinhando que o
consumismo nos sequestrou o Natal. Não! O Natal não deve se reduzir a uma festa
somente sentimental e consumista, cheia de presentes e felicitações, mas pobre
de fé cristã. E também pobre de humanidade. Portanto, é necessário refrear uma
certa mentalidade mundana, incapaz de compreender o núcleo incandescente da
nossa fé, que é o seguinte: «E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e
vimos a sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de
graça e de verdade». Este é o centro do Natal. Aliás, é a verdade do Natal.
Segundo o
Papa, “o Natal nos convida a refletir, por um lado, sobre a dramaticidade da
história, em que homens e mulheres, feridos pelo pecado, procuram
incessantemente a verdade, a misericórdia e a redenção; e, por outro, sobre a
bondade de Deus, que veio ao nosso encontro para nos comunicar a Verdade que
salva e para nos tornar participantes da sua amizade e da sua vida. Este é um
dom de graça. Isto é pura graça. Sem merecimento nosso. Tudo é graça. Recebemos
este dom de graça através da simplicidade e da humanidade do Natal, e ele pode
remover dos nossos corações e das nossas mentes o pessimismo que hoje se
difundiu por causa da pandemia”.
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