quarta-feira, 25 de novembro de 2020

A ORAÇÃO DO PAPA FRANCISCO POR DIEGO ARMANDO MARADONA



Em declarações aos jornalistas, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé refere que o “Papa foi informado sobre a morte de Diego Maradona, relembra com afeto as ocasiões de encontro desses anos e o recorda na oração, como fez nos dias passados desde que tomou conhecimento de suas condições de saúde.”

Bianca Fraccalvieri – Vatican News

“Quem foi melhor: Pelé ou Maradona?” – Esta é uma pergunta recorrente que o Papa Francisco faz aos brasileiros, em tom de brincadeira.

Para muitos torcedores, a resposta não é fácil, mas é certo que o futebol mundial perdeu hoje uma de suas lendas.

Em declarações aos jornalistas, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé refere que o “Papa foi informado sobre a morte de Diego Maradona, relembra com afeto as ocasiões de encontro desses anos e o recorda na oração, como fez nos dias passados desde que tomou conhecimento de suas condições de saúde.”

O verdadeiro craque é o Papa

No livro que será lançado em 1° de dezembro, “Vamos sonhar juntos”, o Papa recorda os momentos que viveu na Alemanha para aprender o idioma, e que viveu na solidão o triunfo da Argentina na Copa do Mundo de 1986.

Uma vitória cuja estrela foi Diego Armando Maradona, conquistando para o país o segundo título mundial. E aquela camisa número 10, “El pibe de oro” a levou ao Vaticano anos depois, em 1° de setembro de 2014.

Na Sala Paulo VI, Francisco agradeceu aos campeões de futebol que aderiram ao jogo inter-religioso pela paz, que se realizou naquele mesmo dia no Estádio Olímpico de Roma.

Um evento solidário organizado por “Scholas occurrentes”, promovido pelo Papa, e pela associação de Xavier Zanetti, outro importante campeão argentino, “Fundação P.u.p.i Onlus”.

Naquela ocasião, ocorreu o abraço comovido de Maradona ao Papa, a entrega da camisa com a escrita “Francisco” e a dedicatória: “Ao Papa Francisco com todo o meu afeto e muita pela para todo o mundo”.

Em entrevista à nossa emissora, Diego Armando disse que entre os dois, o verdadeiro “craque” é o Pontífice.

E confessou ter se afastado da Igreja, mas de ter sentido muita proximidade com Francisco pela atenção que dispensa aos pobres. “O que o Papa me disse? Que estava me esperando”.

 

Fonte: Vatican News

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