Em
declarações aos jornalistas, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé refere
que o “Papa foi informado sobre a morte de Diego Maradona, relembra com afeto
as ocasiões de encontro desses anos e o recorda na oração, como fez nos dias
passados desde que tomou conhecimento de suas condições de saúde.”
Bianca Fraccalvieri – Vatican News
“Quem foi melhor: Pelé ou Maradona?” – Esta é uma
pergunta recorrente que o Papa Francisco faz aos brasileiros, em tom de
brincadeira.
Para muitos torcedores, a resposta não é fácil, mas
é certo que o futebol mundial perdeu hoje uma de suas lendas.
Em declarações aos jornalistas, o diretor da Sala
de Imprensa da Santa Sé refere que o “Papa foi informado sobre a morte de Diego
Maradona, relembra com afeto as ocasiões de encontro desses anos e o recorda na
oração, como fez nos dias passados desde que tomou conhecimento de suas
condições de saúde.”
O verdadeiro craque é o Papa
No livro que será lançado em 1° de dezembro, “Vamos
sonhar juntos”, o Papa recorda os momentos que viveu na Alemanha para aprender
o idioma, e que viveu na solidão o triunfo da Argentina na Copa do Mundo de
1986.
Uma vitória cuja estrela foi Diego Armando
Maradona, conquistando para o país o segundo título mundial. E aquela camisa
número 10, “El pibe de oro” a levou ao Vaticano anos depois, em 1° de setembro
de 2014.
Na Sala Paulo VI, Francisco agradeceu aos campeões
de futebol que aderiram ao jogo inter-religioso pela paz, que se realizou
naquele mesmo dia no Estádio Olímpico de Roma.
Um evento solidário organizado por “Scholas
occurrentes”, promovido pelo Papa, e pela associação de Xavier Zanetti, outro
importante campeão argentino, “Fundação P.u.p.i Onlus”.
Naquela ocasião, ocorreu o abraço comovido de
Maradona ao Papa, a entrega da camisa com a escrita “Francisco” e a
dedicatória: “Ao Papa Francisco com todo o meu afeto e muita pela para todo o
mundo”.
Em entrevista à nossa emissora, Diego Armando disse
que entre os dois, o verdadeiro “craque” é o Pontífice.
E
confessou ter se afastado da Igreja, mas de ter sentido muita proximidade com
Francisco pela atenção que dispensa aos pobres. “O que o Papa me disse? Que
estava me esperando”.
Fonte: Vatican News
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