sexta-feira, 30 de outubro de 2020

NICE, MACRON: "ESTAMOS SOB ATAQUE"



O presidente francês fala de “um ataque terrorista islâmico”. Entretanto, as investigações apontam para o assassino, Brahim A., que fontes da segurança italiana confirmam ter chegado recentemente a Lampedusa. Estado de alerta máximo na França onde os militares antiterrorismo passam de 3 mil para 7 mil.

Vatican News

“Um ataque terrorista islâmico.” O presidente francês não tem dúvidas ao falar de Nice e declarar o país sob ataque. O agressor que matou três pessoas, na quinta-feira (29/10), na Basílica de Notre-Dame se chama Brahim Aoussaoui, um tunisiano de 21 anos que chegou primeiro a Lampedusa, na Itália, no final de setembro, e depois, no início de outubro, na França. 

Emmanuel Macron manifestou o apoio de toda a nação aos católicos da França e do mundo. “Após o assassinato do pe. Jacques Hamel no verão de 2016”, disse o presidente, “os católicos são novamente atacados em nosso país, ameaçados. A nação inteira está ao seu lado e permanecerá a fim de que a religião continue sendo praticada livremente em nosso país”. Foi adiada para esta sexta-feira (30/10), a adoção de novas medidas de proteção do território e dos locais de culto na reunião programada pelo Conselho de Segurança.

A reconstrução dos fatos

O ataque com uma faca aconteceu na manhã de quinta-feira (29/10), por volta das 9h, na Basílica de Notre-Dame, no centro de Nice, na Avenida Jean-Medecin. O agressor, que gritou “Allah Akbar”, decapitou uma mulher e matou um homem, o sacristão de 45 anos, que morreu instantaneamente dentro da igreja, e feriu a garganta de outra mulher que fugiu, refugiando-se num bar, onde veio a faleceu pouco depois. Trata-se da brasileira Simone Barreto Silva de 44 anos, original de Salvador (BA). Simone morava na França há 30 e deixou três filhos. Ela teve tempo de dizer: “Diga a meus filhos que os amo”. 

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