O presidente francês fala de
“um ataque terrorista islâmico”. Entretanto, as investigações apontam para o
assassino, Brahim A., que fontes da segurança italiana confirmam ter chegado
recentemente a Lampedusa. Estado de alerta máximo na França onde os militares
antiterrorismo passam de 3 mil para 7 mil.
Vatican News
“Um ataque terrorista
islâmico.” O presidente francês não tem dúvidas ao falar de Nice e declarar o
país sob ataque. O agressor que matou três pessoas, na quinta-feira (29/10), na
Basílica de Notre-Dame se chama Brahim Aoussaoui, um tunisiano de 21 anos que
chegou primeiro a Lampedusa, na Itália, no final de setembro, e depois, no
início de outubro, na França.
Emmanuel Macron
manifestou o apoio de toda a nação aos católicos da França e do mundo. “Após o
assassinato do pe. Jacques Hamel no verão de 2016”, disse o presidente, “os
católicos são novamente atacados em nosso país, ameaçados. A nação inteira está
ao seu lado e permanecerá a fim de que a religião continue sendo praticada
livremente em nosso país”. Foi adiada para esta sexta-feira (30/10), a adoção de
novas medidas de proteção do território e dos locais de culto na reunião
programada pelo Conselho de Segurança.
A reconstrução dos
fatos
O ataque com uma faca
aconteceu na manhã de quinta-feira (29/10), por volta das 9h, na Basílica de
Notre-Dame, no centro de Nice, na Avenida Jean-Medecin. O agressor, que gritou
“Allah Akbar”, decapitou uma mulher e matou um homem, o sacristão de 45 anos,
que morreu instantaneamente dentro da igreja, e feriu a garganta de outra
mulher que fugiu, refugiando-se num bar, onde veio a faleceu pouco depois.
Trata-se da brasileira Simone Barreto Silva de 44 anos, original de Salvador
(BA). Simone morava na França há 30 e deixou três filhos. Ela teve tempo de
dizer: “Diga a meus filhos que os amo”.
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