REDAÇÃO
CENTRAL, 25 out. 20 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra
neste dia 25 de outubro a memória litúrgica do primeiro santo nascido no
Brasil, Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, conhecido como São Frei Galvão. O
franciscano fundador do Mosteiro da Luz, que até hoje é referência na cidade de
São Paulo, também é recordado por suas pílulas.
Antônio de
Sant’Anna Galvão nasceu em Guaratinguetá (SP), no dia 10 de maio de 1739, em
uma família que tinha muitas posses. Entretanto, abriu mão de tudo para atender
ao chamado de Deus e seguir a vida religiosa.
Aos 16 anos,
ingressou no Convento franciscano de São Boaventura de Macacu, no Rio de
Janeiro. Em 1761, fez seus votos solenes e, um ano depois, foi admitido à
ordenação sacerdotal. Frei Galvão, então, foi mandado para o Convento de São
Francisco, em São Paulo, a fim de aperfeiçoar os seus estudos de filosofia e
teologia e exercitar-se no apostolado.
Em 1774,
fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje
Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada
Conceição. Atualmente o local é conhecido como Mosteiro da Luz, um patrimônio
cultural da humanidade por decisão da UNESCO.
Mais tarde,
em 1811, atendeu ao pedido do Bispo de São Paulo e fundou também o Recolhimento
de Santa Clara, em Sorocaba (SP).
Já com a
saúde debilidade, Frei Galvão recebeu autorização especial para morar no
Recolhimento da Luz, onde passou os últimos dias de sua vida, aos cuidados das
religiosas. Até que, em 23 de dezembro de 1822, faleceu aos 84 anos, com fama
de santidade devido a toda uma vida dedicada a Cristo e às obras de caridade.
Frei Galvão
foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998 e canonizado
em 11 de maio de 2007 pelo Papa Bento XVI,
em São Paulo.
As pílulas de Frei Galvão
Segundo
consta, Frei Galvão ia às casas orar com as famílias pelas senhoras grávidas
que tinham dificuldades de parto natural. Certo dia, foi procurado por um
senhor aflito, porque sua esposa estava em trabalho de parto e em risco de
perder a vida.
O franciscano
escreveu em três pequenos papéis um trecho do Ofício da Santíssima Virgem,
enrolou-os como pílulas e entregou-os ao homem. Este, por sua vez, deu à esposa
e a criança nasceu com saúde.
Em outra
ocasião, um jovem o teria procurado com dores causadas por cálculos renais. O
Frei fez outras pílulas e também este rapaz ficou curado.
Até hoje, as
pílulas são produzidas pelas Irmãs Concepcionistas, conforme as orientações de
Frei Galvão, e entregues a pessoas que têm fé na intercessão deste santo.
Fonte: ACI Digital
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