Diante “do sofrimento dos
pobres crucificados e das criaturas deste mundo exterminadas pelo poder
humano”, Francisco então invoca Nossa Senhora das Dores, para que se compadeça
destes nossos irmãos.
Vatican News
“A
Virgem das Dores que chorou com o coração trespassado a morte de Jesus, agora
se compadece do sofrimento dos pobres crucificados e das criaturas deste mundo
exterminadas pelo poder humano. #TempoDaCriação”
O Papa Francisco
recordou hoje Nossa Senhora das Dores com uma mensagem no Twitter.
Ao usar a hashtag
#TempoDaCriação, o Pontífice evoca o calvário de milhões de pessoas que sofrem
vítimas da ganância humana, cuja repercussão se manifesta inclusive na
degradação do meio ambiente.
De fato, os cristãos
estão vivendo o “Tempo” até o dia 4 de outubro, festa de São Francisco de
Assis, inaugurado em 1° de setembro por ocasião do Dia Mundial de Oração pela
Criação.
Desigualdade e degradação andam de mãos dadas
Na Audiência Geral de 26 de agosto passado, o Pontífice chamou a
atenção para o fato que este modelo econômico é indiferente aos danos
infligidos à casa comum:
“Estamos perto de superar muitos dos limites do nosso maravilhoso
planeta, com consequências graves e irreversíveis: desde a perda de
biodiversidade e alterações climáticas ao aumento do nível dos mares e à
destruição das florestas tropicais. A desigualdade social e a degradação
ambiental andam de mãos dadas e têm a mesma raiz: a do pecado de querer possuir
e dominar os irmãos e irmãs, a natureza e o próprio Deus. Mas este não é o
desígnio da criação.”
"Quando a obsessão de possuir e dominar exclui milhões de
pessoas dos bens primários – prosseguiu o Papa –; quando a desigualdade
econômica e tecnológica é tal que rasga o tecido social; e quando a dependência
do progresso material ilimitado ameaça a casa comum, então não podemos ficar de
braços cruzados assistindo. Não, isso é desolador.”
Não somos órfãos
Diante “do sofrimento dos pobres crucificados e das criaturas
deste mundo exterminadas pelo poder humano”, Francisco então invoca Nossa
Senhora das Dores, para que se compadeça destes nossos irmãos.
Não somos órfãos, “temos uma mãe que está conosco, nos protege,
acompanha, ajuda, também nos tempos difíceis, nos maus momentos” (Santa Marta,
15 de setembro de 2015).
Fonte: Vatican News
Nenhum comentário:
Postar um comentário