REDAÇÃO CENTRAL, 21 Jun. 20 / 05:00
am (ACI).- Neste dia 21 de junho, é celebrada a
festa de São Luís Gonzaga, padroeiro da juventude cristã e protetor dos jovens
estudantes. Ele passou por muitas incompreensões e sofrimentos na “vida de
luxo” que teve que experimentar, até que ouviu um “chamado especial”.
São Luís Gonzaga nasceu em 1568 na
Itália, em uma família nobre. Sua mãe, preocupada pelas questões de fé,
consagrou-o à Virgem e batizou-o, enquanto ao seu pai só interessava o futuro
mundano do filho e que fosse soldado como ele.
São Luís frequentava muito os
quartéis e aprendeu a importância de ser corajoso, mas também adquiriu um
vocabulário rude. Seu tutor o fez ver que essa linguagem era grosseira, vulgar
e blasfema. Então, o menino nunca mais voltou a falar desse modo.
Aos poucos foi crescendo na fé e, aos
nove anos, fez um voto de virgindade. Quando tinha treze anos, conheceu o Bispo
São Carlos Borromeu, que ficou impressionado com a sabedoria e a inocência de
Luís e deu-lhe a Primeira Comunhão.
Alguns historiadores afirmam que o
ambiente em que se vivia na nobreza e sociedade daquela época estava repleto de
fraude, vício, crime e luxúria. Por isso, São Luís se submeteu a uma ordem
rigorosa e práticas de piedade constantes, sem descurar de suas
responsabilidades na corte.
Por assuntos de seu pai, teve que
viajar para a Espanha e, na igreja dos
jesuítas em Madri, ouviu uma voz que lhe dizia: “Luís, ingressa na Companhia de
Jesus”. Sua mãe recebeu com alegria os projetos de Luís, mas o pai ficou
furioso e não aceitou facilmente a inquietude vocacional do filho.
Mais tarde, depois de tê-lo enviado a
várias viagens e lhe dado cargos importantes, o pai teve que ceder e escreveu
ao superior dos jesuítas dizendo: “Envio o que mais amo no mundo, um filho no
qual toda a família tinha colocado suas esperanças”.
São Luís entrou para o noviciado da
Companhia de Jesus. Continuou com suas penitências e mortificações que já
tinham afetado a sua saúde. Com o tempo, tornou-se um noviço modelo, manteve-se
fiel às regras e sempre buscava exercer as tarefas mais humildes. Em algumas
ocasiões, durante o intervalo ou no refeitório, caia em êxtase.
Naquela época, a população de Roma
foi afetada por uma epidemia de febre, os jesuítas abriram um hospital onde os
membros da ordem atendiam. Luís começou a mendigar mantimentos para os doentes
e conseguiu cuidar dos enfermos até que contraiu a doença.
Recuperou-se desse mal, mas ficou
afetado por uma febre intermitente que em poucos meses levou-o a um estado de
grande debilidade. Acompanhado por seu confessor São Roberto Belarmino, foi se
preparando para a morte.
Em uma ocasião, caiu em êxtase e lhe
foi revelado que morreria na oitava de Corpus Christi. Com o olhar posto no crucifixo
e o nome de Jesus em seus lábios, partiu para a Casa do Pai por volta da meia
noite, entre os dias 20 e 21 de junho, com apenas 23 anos.
Fonte: ACI Digital
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