A atual presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) conclui nesta 57ª Assembleia Geral da entidade o seu mandato de quatro anos. Em entrevista à revista Bote Fé, que deverá ser entregue aos bispos durante a assembleia, o presidente da CNBB, cardeal Sergio da Rocha, afirmou que a conclusão do período à frente da conferência episcopal ocorre “com sentimentos de ação de graças a Deus e de gratidão a todos os que têm contribuído para que a CNBB realize fielmente a sua missão”.
Os três bispos que compõem a Presidência da CNBB desde 2015 avaliaram algumas atividades, ressaltando aspectos de sua atuação durante o quadriênio.
O cardeal Sergio da Rocha começou elencando os trabalhos de conservação e reforma do patrimônio imobiliário da CNBB, como a reforma da sede oficial, a construção da sede provisória da CNBB, que abrigará as atividades do Centro Cultural Missionário (CCM), e do edifício sede das Edições CNBB. Em Roma, dom Sergio citou as obras de reforma da capela e do prédio do Pontifício Colégio Pio Brasileiro.
Sobre o processo de reforma na sede da CNBB Matriz, o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, agradeceu aos colaboradores do Secretariado-Geral o empenho e a disponibilidade durante a mudança para o prédio da sede provisória e depois com a adaptação aos novos espaços. “Da parte também de dom Sergio e de dom Murilo, eu queria também deixar uma palavra de gratidão. Nós somos profundamente agradecidos”, disse dom Leonardo durante a última missa com os colaboradores da sede.
Na avaliação de dom Murilo Krieger, “agora, há melhores condições de trabalho para quem está à frente da Conferência em seus diversos campos”.
Documentos
No âmbito da documentação a serviço da Igreja no Brasil, continuou dom Sergio, o destaque fica para a revisão e a aprovação das “Diretrizes para a formação dos presbíteros da Igreja no Brasil”, do Estatuto da CNBB e das Orientações pastorais para a proteção dos menores. “Além disso, a publicação da versão oficial da Bíblia e a nova tradução dos Documentos do Concílio Vaticano II”. As atividades também foram lembradas por dom Murilo, salientando ainda a revisão dos Livros Litúrgicos (Missal e Leituras).
No âmbito da documentação a serviço da Igreja no Brasil, continuou dom Sergio, o destaque fica para a revisão e a aprovação das “Diretrizes para a formação dos presbíteros da Igreja no Brasil”, do Estatuto da CNBB e das Orientações pastorais para a proteção dos menores. “Além disso, a publicação da versão oficial da Bíblia e a nova tradução dos Documentos do Concílio Vaticano II”. As atividades também foram lembradas por dom Murilo, salientando ainda a revisão dos Livros Litúrgicos (Missal e Leituras).
Comunhão episcopal
O presidente da CNBB também destaca a valorização das instâncias de comunhão e participação da conferência, como a Assembleia Geral, o Conselho Permanente e o Conselho Episcopal Pastoral (Consep). Nas decisões tomadas e nos pronunciamentos emitidos (notas, declarações, mensagens), “procuramos sempre respeitá-los e valorizá-los, ao máximo, ao longo do quadriênio, assim como os Regionais da CNBB”.
O presidente da CNBB também destaca a valorização das instâncias de comunhão e participação da conferência, como a Assembleia Geral, o Conselho Permanente e o Conselho Episcopal Pastoral (Consep). Nas decisões tomadas e nos pronunciamentos emitidos (notas, declarações, mensagens), “procuramos sempre respeitá-los e valorizá-los, ao máximo, ao longo do quadriênio, assim como os Regionais da CNBB”.
Em relação aos Regionais, dom Sergio destacou os encontros “reunindo bispos da Amazônia e o encontro dos bispos do Nordeste”.
As assembleias gerais da CNBB também foram lembradas. Dom Murilo Krieger ressaltou “A cuidadosa preparação” do encontro anual dos bispos, o que “deu tranquilidade aos trabalhos desses momentos tão importantes na vida da Igreja no Brasil”.
Postura sociopolítica
Durante o último quadriênio, o Brasil passou por fortes tensões no âmbito sociopolítico. Dom Sergio destaca postura da CNBB nestes “momentos de crise e desafios no âmbito social e político, ocorridos neste quadriênio, como o impeachment, pós-impeachment, as Reformas propostas pelo Governo brasileiro e o período eleitoral, por exemplo: “a CNBB cumpriu seu papel profético, atenta à realidade brasileira, na fidelidade a Doutrina Social da Igreja, procurando sempre preservar a unidade do Episcopado e cultivando a comunhão com o Papa, que são finalidades da Conferência Episcopal”.
Durante o último quadriênio, o Brasil passou por fortes tensões no âmbito sociopolítico. Dom Sergio destaca postura da CNBB nestes “momentos de crise e desafios no âmbito social e político, ocorridos neste quadriênio, como o impeachment, pós-impeachment, as Reformas propostas pelo Governo brasileiro e o período eleitoral, por exemplo: “a CNBB cumpriu seu papel profético, atenta à realidade brasileira, na fidelidade a Doutrina Social da Igreja, procurando sempre preservar a unidade do Episcopado e cultivando a comunhão com o Papa, que são finalidades da Conferência Episcopal”.
O vice-presidente da CNBB, dom Murilo Krieger, ainda ressalta o diálogo com as autoridades constituídas do País, “na busca de defender valores que nem sempre estavam sendo levado em conta nas diversas esferas de poder”. De acordo com ele, isso serviu “para nos mostrar o grande prestígio de que a CNBB goza nos principais centros de decisão do País”.
Anos temáticosDurante o quadriênio foram realizados anos temáticos pela Igreja no Brasil que tiveram colaboração da Presidência da CNBB: Ano Santo da Misericórdia; Ano Mariano, com os 300 anos de Aparecida; o Ano Nacional do Laicato; e o Jubileu do Concílio Vaticano II.
Fonte: CNBB
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