Marcha pela Vida 2019, na Argentina / Crédito: Organização da Marcha
pela Vida Argentina - @marchaxlavidaAr
Buenos Aires, 26 Mar. 19 / 07:00 am (ACI).- No último sábado, 23 de março, a Marcha pela Vida na Argentina
reuniu mais de 2 milhões de pessoas em todo o país para defender a vida do
nascituro e da mãe, depois do debate ocorrido em 2018 no Congresso da Nação,
onde foi rejeitada a legalização do aborto.
Segundo o comitê organizador, o número em Buenos Aires chegou a cerca de
300 mil pessoas e tiveram mais de 2 milhões e quinhentas mil pessoas espalhadas
por 210 cidades, como Tucumán, Córdoba, Paraná (Entre Rios), San Luis,
Catamarca, Rosario, Reconquista (Santa Fe), La Rioja, Santa Rosa (La Pampa) e
Salta, entre outras.
Esta é a primeira Marcha pela Vida de 2019, realizada na Argentina, e se
insere no contexto da comemoração do Dia do Nascituro, em 25 de março. Em 2018,
cerca de 3 milhões de argentinos participaram da marcha de maio.
Em Buenos Aires a mobilização do sábado começou às 14h, na Praça Itália
e foi em direção à Faculdade de Direito, em cujo entorno estava o palco
principal do evento, onde vários oradores pró-vida, médicos e educadores se
apresentaram para fazer uma série de pedidos às autoridades.
"É por isso que dizemos: Não ao Aborto!", exclamou.
Em outro momento, um grupo de Veteranos de Malvinas comoveu todos
dizendo: "Somos todos pessoas ordinárias, mas em algum momento da vida,
somos chamados a fazer coisas extraordinárias pela pátria (...) Nós defendemos
as duas ilhas. Hoje estamos aqui como soldados para implorar que defendamos as
duas vidas, isso é salvar a pátria".
Antes da marcha, a organização Unidad Provida (Unidade pró-vida) disse
que todo movimento pró-vida exige "a elaboração de políticas públicas
integrais para acompanhar as mulheres em situação de vulnerabilidade e a
promoção e desenvolvimento da infância em situação de risco, sem perder de
vista que, este ano, metade da Câmara dos Deputados e um terço do Senado serão
renovados".
Do mesmo modo, reivindicou "pelas vítimas recentes da falsa
Interrupção Legal da Gravidez (ILE) e pelas mortes induzidas de Paz, Esperança
e Faustina, em Concordia, Jujuy e Tucumán" e "pelo esclarecimento do
assassinato de Keila Jones, que em dezembro de 2015 recebeu misoprostol no
hospital de Esquel para lhe provocar um aborto e morreu alguns dias depois com
sangramentos”.
Fonte: ACI Digital
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