A pesca milagrosa, é sinal
do poder da palavra de Jesus: "quando nos colocamos com generosidade ao
seu serviço, Ele faz grandes coisas em nós. Assim age com cada um de nós, nos
pede para acolhê-lo no barco da nossa vida, para compartilhar com ele e navegar
um novo mar que se revela cheio de surpresas", disse o Papa no Angelus
deste V Domingo do Tempo Comum,
Jackson Erpen – Cidade do
Vaticano
Deus faz grandes coisas em
nós quando nos colocamos com generosidade ao seu serviço. Se confiamos n’Ele,
“nos liberta de nosso pecado e abre diante de nós um novo horizonte: colaborar
na sua missão”.
O chamado de Pedro, a
pesca milagrosa. Na reflexão proposta aos milhares de peregrinos presentes na Praça
São Pedro para o Angelus dominical,
o Papa enfatizou que a resposta de fé de Pedro ao lançar as redes, narrada no
Evangelho de Lucas, é a mesma que “nós somos chamados a dar; é a atitude da
disponibilidade que o Senhor pede a todos os seus discípulos, sobretudo àqueles
que têm cargos de responsabilidade na Igreja”. Uma “obediência confiante”
que gera um resultado prodigioso.
De fato, Pedro estava
cansado e desiludido, pois não haviam pescado nada naquela noite, e é
surpreendido pela atitude de Jesus que entra no barco, para assim poder falar à
multidão que está às margens do Mar da Galileia. Mas as palavras de Jesus
“reabrem à confiança também o coração de Simão”. E com outro “movimento
surpreendente”, Jesus diz a ele: "Faze-te ao largo, e lançai as vossas
redes para pescar". Inspirado pela presença de Jesus e iluminado pela sua
Palavra, Pedro obedece:
“É a resposta da fé, que também
nós somos chamados a dar; é a atitude da disponibilidade que o Senhor pede a
todos os seus discípulos, sobretudo àqueles que têm cargos de responsabilidade
na Igreja. E a obediência confiante de Pedro gera um resultado prodigioso:
‘Assim o fizeram e apanharam uma grande quantidade de peixes’”.
Sair no mar aberto da humanidade
“Trata-se - explica
Francisco - de uma pesca milagrosa, sinal do poder da palavra de Jesus:
“Quando nos colocamos com
generosidade ao seu serviço, Ele faz grandes coisas em nós. Assim age com cada
um de nós, nos pede para acolhê-lo no barco da nossa vida, para compartilhar
com ele e navegar um novo mar que se revela cheio de surpresas. O seu convite
para sair ao mar aberto da humanidade do nosso tempo, para ser testemunhas de
bondade e de misericórdia, dá um novo sentido à nossa existência, que muitas
vezes corre o risco de debruçar-se sobre si mesma”.
Colaborar na missão de Jesus
Às vezes, observa o Papa,
“podemos ficar surpresos e hesitantes diante do chamado que nos dirige o
Divino Mestre, e somos tentados a rejeitá-lo por causa da nossa incapacidade”.
Mesmo Pedro, depois daquela “incrível pesca”, disse de joelhos diante daquele
que já reconhece como “Senhor”, esta “bela e humilde oração”: "Afasta-te
de mim, pois sou um pecador".
“Mas a resposta de Jesus é
de encorajamento: ‘Não temas; de agora em diante serás pescador de homens’,
porque Deus, se confiamos nele, nos liberta de nosso pecado e abre diante de
nós um novo horizonte: colaborar na sua missão”:
“O maior milagre realizado por
Jesus por Simão e os outros pescadores desiludidos e cansados, não é tanto a
rede cheia de peixes, mas tê-los ajudado a não cair vítimas da desilusão e do
desânimo diante das derrotas. Os abriu para se tornarem anunciadores e
testemunhas da sua palavra e do reino de Deus. E a resposta dos discípulos foi
imediata e total: ‘E, atracando as barcas à terra, deixaram tudo e o seguiram’."
A exemplo de Maria, sentir o fascínio do chamado do Senhor
“Que a Virgem Santa,
modelo de imediata adesão à vontade de Deus – disse o Papa ao concluir -
nos ajude a sentir o fascínio do chamado do Senhor, e nos torne
disponíveis para colaborar com ele para propagar em todos os lugares a sua
palavra de salvação”.
Fonte: Vatican News
Nenhum comentário:
Postar um comentário