quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

PESAR DO PAPA PELAS VÍTIMAS DE ATENTADO NO QUÊNIA




O ataque que deixou 21 mortos foi reivindicado pelo grupo extremista Al-Shabab, como represália à mudança de sede de Embaixada dos EUA em Israel.
Jackson Erpen - Cidade do Vaticano
O Papa Francisco ficou “profundamente entristecido ao saber da perda de vidas e dos feridos após o ataque em um complexo hoteleiro em Nairóbi”.
É o que diz o telegrama assinado pelo cardeal secretário de Estado Pietro Parolin, em que o Santo Padre deplora o atentado terrorista ocorrido na terça-feira em Nairóbi, no Quênia.
“Sua Santidade o Papa Francisco – diz a mensagem - assegura a todos os atingidos por este ato sem sentido de violência, sua proximidade espiritual”, e apresenta suas sinceras condolências “a todos os quenianos, em particular às famílias dos falecidos e a todos os feridos”.
Rezando a Deus pela graça da cura, “ Sua Santidade invoca sobre toda a nação as divinas bênçãos de consolação e força”.

O ataque

 

O grupo terrorista Al-Shabab reivindicou o ataque ao complexo hoteleiro no Bairro Westlands, onde vivem muitos estrangeiros. De acordo com a imprensa israelense, a ação seria uma represália à transferência da Embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém.
O ataque ao complexo de luxo formado pelo resort DusitD2 e prédios de escritórios, teve início por volta das 15 horas (horário local) de terça-feira, quando um terrorista suicida detonou os explosivos em um banco próximo ao complexo. Seguiram-se outras explosões e tiros de kalashnikov. As autoridades conseguiram retirar cerca de 700 civis do local.
Na manhã da quarta-feira, o presidente queniano Uhuru Kenyatta confirmou o fim da operação de segurança, assegurando que todos os agressores foram mortos.
Em 2013, o mesmo grupo havia atacado um Centro Comercial em Nairóbi, matando ao menos 70 pessoas. Em 2015 o alvo foi a Universidade de Garissa. 150 pessoas morreram no ataque.
 





Fonte: Vatican News

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