O
ataque que deixou 21 mortos foi reivindicado pelo grupo extremista Al-Shabab,
como represália à mudança de sede de Embaixada dos EUA em Israel.
Jackson Erpen - Cidade do Vaticano
O Papa Francisco ficou “profundamente
entristecido ao saber da perda de vidas e dos feridos após o ataque em um
complexo hoteleiro em Nairóbi”.
É
o que diz o telegrama assinado pelo cardeal secretário de Estado Pietro
Parolin, em que o Santo Padre deplora o atentado terrorista ocorrido na
terça-feira em Nairóbi, no Quênia.
“Sua
Santidade o Papa Francisco – diz a mensagem - assegura a todos os atingidos por
este ato sem sentido de violência, sua proximidade espiritual”, e apresenta
suas sinceras condolências “a todos os quenianos, em particular às famílias dos
falecidos e a todos os feridos”.
Rezando a Deus pela graça da cura, “ Sua Santidade invoca sobre
toda a nação as divinas bênçãos de consolação e força”.
O ataque
O grupo terrorista Al-Shabab reivindicou o ataque ao complexo
hoteleiro no Bairro Westlands, onde vivem muitos estrangeiros. De acordo com a
imprensa israelense, a ação seria uma represália à transferência da Embaixada
dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém.
O ataque ao complexo de luxo formado pelo resort DusitD2 e
prédios de escritórios, teve início por volta das 15 horas (horário local) de
terça-feira, quando um terrorista suicida detonou os explosivos em um banco
próximo ao complexo. Seguiram-se outras explosões e tiros de kalashnikov. As
autoridades conseguiram retirar cerca de 700 civis do local.
Na manhã da quarta-feira, o presidente queniano Uhuru Kenyatta
confirmou o fim da operação de segurança, assegurando que todos os agressores
foram mortos.
Em 2013, o mesmo grupo havia atacado um Centro Comercial em
Nairóbi, matando ao menos 70 pessoas. Em 2015 o alvo foi a Universidade de
Garissa. 150 pessoas morreram no ataque.
Fonte: Vatican News
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