Na
mensagem aos participantes do encontro em Buenos Aires, o Papa recorda que
"contemplação e ação", são duas dimensões que devem andar juntas,
"porque só podemos entrar no coração de Deus através das feridas de Cristo
e sabemos que Cristo está presente nos famintos, nos ignorantes, nos
descartados, nos idosos, nos doentes, nos prisioneiros e em toda a carne humana
vulnerável".
Gabriella Ceraso e Jackson Erpen -
Cidade do Vaticano
"Rezar e refletir para que o
Senhor conceda uma maior profundidade ao viverem o seu carisma", de modo a
continuar a ser "um presente para a Igreja e para o mundo".
Palavras do Papa Francisco na
mensagem enviada a Mauricio López, presidente do Conselho Executivo Mundial das
Comunidades da Vida Cristã (CVX), reunidas em Buenos Aires na Assembleia
Mundial nos cinquenta anos de sua fundação.
Que a ilusão gnóstica não desoriente
Aos 250 participantes, provenientes
de 70 países - reunidos até o dia 31 de julho com o tema "Cuidar do dom
que recebemos e oferecê-lo com alegria" - Francisco recorda antes de tudo
o "dom" e a "graça" recebidos do Senhor ao longo dos anos e
exorta todos a um humilde agradecimento, "porque Jesus percebeu vocês e
confiou em vocês", "independentemente de suas qualidades e virtudes”.
"Isto – sublinha o Papa -
supõe um chamado e uma responsabilidade, para sair de vocês mesmos e irem
ao encontro dos outros, para alimentá-los com o único pão capaz de satisfazer o
coração humano: o amor de Cristo”.
Que a "ilusão gnóstica - são os
votos do Pontífice na mensagem – não desorientem vocês”.
Cristo está na carne humana
vulnerável
Francisco recorda que no centro da
"espiritualidade inaciana" na qual se inspira a comunidade, existe o
desejo de "ser contemplativos na ação". "Contemplação e ação, as
duas dimensões juntas" é enfatizado por Francisco, "porque só
podemos entrar no coração de Deus através das feridas de Cristo e sabemos que
Cristo está presente nos famintos, nos ignorantes, nos descartados, nos idosos,
nos doentes, nos prisioneiros e em toda a carne humana vulnerável ".
Deixar-se plasmar pelo amor de Jesus
Este
"estilo de vida cristã", salienta novamente Francesco, feito de
"intensa vida espiritual" e de "trabalho", significa
"deixar-se plasmar pelo amor de Jesus, tendo os mesmos sentimentos,
constantemente perguntando a si mesmo: o que eu faço por Cristo? O que eu fiz
por Cristo? O que devo fazer por Cristo?”.
Fonte: Vatican News
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