Os membros da Comunidade Shalom celebraram o aniversário do fundador da Comunidade, Moysés Azevedo, em Santa Missa presidida pelo sacerdote da Comunidade Shalom, padre Antônio Furtado, no Centro de Evangelização Shalom da Paz (Rua Maria Tomásia, 72). O dom da vida de Moysés foi festejado na última quarta-feira, 4, dia em que se celebra a memória de São Carlos Borromeu. O santo nasceu em 1538 e desde criança mostrou forte inclinação para a vida religiosa, pela piedade e o temor a Deus.
“Desapego” foi a palavra que Pe. Antônio destacou em sua homilia. Ele usou a vida do Santo do dia para ilustrar o movimento de deixar algo ou alguém, característico da vida de um discípulo de Cristo. “Sem esse desapego não existe verdadeiro seguimento de Jesus”, afirmou o sacerdote. Ao citar as palavras de Moysés Azevedo, o padre comentou que o desapego só pode ser vivenciado no amor e pelo amor.
Pe. Antônio Furtado fez memória dos primeiros tempos do Shalom em que Moysés resolveu com um grupo de amigos fazer uma experiência de vida em comunidade, deixando o conforto de sua casa para viver no local em que hoje é o Shalom da Paz. Segundo o sacerdote, os frutos daquele desapego podem ser contemplados hoje. Moysés ofertou sua vida e juventude pela evangelização de outros jovens aos pés do então Papa São João Paulo II em 1980, quando tinha apenas 20 anos. Dois anos depois, a Comunidade Shalom deu seus primeiros passos como uma “lanchonete para evangelizar.”
Dirigindo-se ao Moysés, Pe. Antônio falou que ele poderia ter escolhido ter feito qualquer coisa de sua vida, mas escolheu fazer a vontade de Deus. As consequências da opção são visíveis por meio da Comunidade. O sacerdote finalizou destacando que a decisão de Moysés foi a mesma de São Carlos Borromeu: gastar a sua vida em favor da Igreja.
Ao final da celebração, Dilce Feijão, consagrada da Comunidade Shalom e responsável pelos membros da Comunidade de Aliança de Fortaleza, apresentou as homenagens feita ao fundador. O vídeo com a fala de alguns irmãos encantou a assembleia.
Gratidão e misericórdia
Em uma postura de agradecimento, Moysés Azevedo proferiu algumas palavras para os irmãos da Comunidade. Ele destacou que inicialmente seu desejo era “manifestar uma imensa gratidão ao bom Deus, o bom Deus que nos ama tanto”. O fundador ressaltou que é a misericórdia de Deus e a oração dos irmãos que o sustenta.
“Se tem alguma coisa que eu recebi em demasia em minha vida e que eu posso distribuir porque recebi é a misericórdia divina. Deus muito me amou e me ama. Deus muito me perdoou, Deus muito me perdoa. Apoiado na misericórdia de Deus que se derrama na minha vida, eu posso ser também por graça dele expressão da misericórdia Dele”, disse.
Moysés Azevedo pediu aos membros da Comunidade que não percam a graça do Jubileu da Misericórdia. “São as portas do céu que se abrem na Igreja e que dispensam uma misericórdia infinita sobre nós”. Ele pediu que todos sejam o “povo da misericórdia para o tempo de hoje Um povo que expressa o quanto Deus foi misericordioso, que não se reconhece maior nem melhor que ninguém, mas profundamente alcançado pela misericórdia e pode lançar seu olhar sobre os que ainda não conhecem a misericórdia de Deus”.
Por Jonas Viana
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