Uma espécie de laboratório da sociedade futura: um mosaico de culturas, línguas, tradições e raças, que se entrelaçam e se tocam de leve diariamente num tecido social atravessado por crises econômicas e de emprego.
Assim D. Franco Agostinelli, bispo de Prato, numa entrevista concedida ao nosso jornal, descreve o rosto da cidade onde na próxima terça-feira, 10 de Novembro, o Papa irá em visita, permanecendo por cerca de uma hora, antes de chegar a Florença para encontrar os participantes no congresso da Igreja italiana. O prelado, à pergunta sobre o que representa para Prato a visita do Pontífice, responde da seguinte forma: «Sem dúvida, é muito significativa, porque o que esperamos do Papa Francisco é uma palavra para a realidade que a cidade está a viver neste momento. Queremos refletir acerca disso e continuar o nosso percurso diocesano também depois de ter terminado a visita e o congresso eclesial nacional. É uma expectativa que nos incentiva a fazer; e é um fazer que tem o conforto daquilo que o Pontífice nos dirá».
Podemos dizer o mesmo para Florença, cujo cardeal arcebispo Giuseppe Betori apresenta ao entrevistador a iniciativa da «casa da caridade»: trata-se de um «condomínio solidário» no bairro popular de Novoli, com dezasseis apartamentos, um lar para idosos, uma estrutura de acolhimento para as emergências habitacionais e um creche para crianças destinado a permanecer um sinal tangível do congresso eclesial nacional, em programa de 9 a 13, e da presença do Pontífice. No que diz respeito ao acolhimento que o Papa Francisco encontrará, o porpurado explica: «Cada encontro do Pontífice com os seus filhos é, em primeiro lugar, fonte de alegria. A expectativa, portanto, é alta entre os fiéis católicos e, em geral, entre os cidadãos. Demonstra-o também o gesto feito pela administração da Câmara municipal, que quis preparar a visita com uma série de encontros nos quais foram aprofundados os temas e os objetivos destes eventos».
Fonte: L’Osservatore Romano
Nicola Gori
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