A primeira iniciativa foi uma manifestação realizada nesta quarta-feira em frente à sede oficial do governo de Pequim em Hong Kong, com a participação de católicos e protestantes.

A segunda, nesta sexta-feira, é uma missa presidida pelo cardeal Joseph Zen, seguindo o "apelo urgente" do cardeal John Tong, que publicou um texto intitulado "O sofrimento da Cruz". O prelado pede ao governo central da China e às autoridades locais para investigarem e impedirem todos os atos ilegais de destruição de cruzes. Ele exorta as autoridades a cumprirem o princípio da "supremacia da Constituição, do Estado de Direito e do governo do país de acordo com a lei".

Tong propõe ainda que os fiéis escolham "uma forma de penitência, como o jejum ou a abstinência, e rezem de modo especial pela liberdade religiosa e pela dignidade da fé, compartilhando o sofrimento dos seus irmãos e irmãs de Zhejiang. A cruz é o símbolo mais representativo da fé cristã. Como cristãos, temos de seguir a Cristo e carregar a cruz com Jesus Cristo".

Após a missa desta sexta, véspera da festa da Assunção de Maria, o cardeal Joseph Zen falará do tema "Proteger a fé, proteger a Cruz". A celebração encerrará um dia de jejum organizado pela comissão diocesana Justiça e Paz e pelo grupo de Assuntos Sociais da paróquia de Santo André.

A terceira iniciativa, por fim, é um abaixo-assinado em defesa da liberdade religiosa na China, lançado por grupos cristãos para denunciar a destruição das cruzes. A declaração popular recolheu até agora 1.740 assinaturas.