"Matar de modo deliberado uma vida inocente é um ato intrinsecamente mau" que não pode ser justificado de forma alguma, afirma o prelado, recordando a carta pastoral escrita pelos bispos dos Estados Unidos em 1998 e intitulada "Viver o Evangelho da Vida". O texto ressalta que "não proteger ou não defender a vida em seus estágios mais vulneráveis ​​torna questionável qualquer apelo à justiça em outros setores, no tocante aos mais pobres e marginalizados" pela sociedade. "Qualquer ataque direto contra a vida humana inocente, como o aborto e a eutanásia, é uma violação direta e imediata do mais fundamental dos direitos humanos: o direito à vida".

O tráfico de tecidos fetais cometido pela Planned Parenthod, segundo Chaput, é "nada menos que repulsivo, horrível e bárbaro". Daí o seu apelo aos cristãos para "não pouparem esforços no dever de promover a justiça e a caridade no país". O arcebispo de Filadélfia cita Ruben Navarette, histórico ativista pró-aborto que acabou se casando com uma mulher pró-vida. Navarette escreveu: "São crianças sendo mortas. Milhões de crianças. E devemos protegê-las. É isto o que um homem faz: protege as crianças, as dele e as dos outros. É isto o que significa ser homem".