sábado, 20 de junho de 2015

A ÁSIA PERANTE A LIÇÃO DA ENCÍCLICA



Uma encíclica «dirigida a todos os homens de boa vontade, que não finge resolver questões científicas ligadas ao meio ambiente e à mudança climática, mas oferece uma análise pastoral e um apelo que se alimentam da Bíblia, da doutrina social da Igreja, dos pronunciamentos dos Papa».
Foi a chave de leitura com a qual o presidente de Caritas internationalis, cardeal arcebispo de Manila, Luis Antonio G. Tagle, acolheu a Laudato si' do Papa Francisco. Comentário que de qualquer maneira se presta para resumir de forma bem sucedida os conteúdos das numerosíssimas atestações com as quais, de todos os cantos do mundo, as Igrejas locais, os episcopados nacionais ou os homens de Igreja deram as boas-vindas ao documento pontifício dedicado ao «cuidado da casa comum».
Acolhimento especial foi registado na Ásia, continente que talvez mais do que os outros paga as consequências desastrosas das mudanças climáticas. Precisamente ontem a Caritas Índia lançou uma campanha de quatro anos para apoiar a missão do Papa Francisco «em prol do cuidado do planeta terra». A iniciativa, denominada «Pope4Planet» tenciona, entre outras coisas, contribuir para a contenção do aquecimento do planeta também através de uma atividade de reflorestação que prevê plantar pelo menos um milhão de árvores em 4 anos. Um programa em sintonia com as iniciativas anunciadas pela Federação das conferências episcopais asiáticas (Fabc) que estudará a Laudato si' através do Climate Change Desk, criada recentemente. Já foram organizados quatro seminários – para o sul, o sudeste, o leste e o centro da Ásia – a fim de sensibilizar as comunidades sobre as razões científicas e morais devido aos quais se deve proteger a criação de Deus. No futuro, a Fabc tenciona criar um gabinete dedicado à mudança climática em cada Conferência episcopal nacional. 
Fonte: L’Osservatore Romano

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