A ação missionária e evangelizadora da Igreja constitui o fulcro da mensagem do Papa Francisco por ocasião da quinquagésima segunda Jornada Mundial de Oração para as Vocações. O êxodo, experiência fundamental da vocação”. Este é o título escolhido pelo Santo Padre para a Jornada mundial de Oração para as Vocações deste ano 2015 e que será celebrada no próximo dia 26 de Abril.
<<Numa Igreja missionária, escreve Francisco, a vocação cristã só pode nascer dentro da experiência da missão>>. E isto é possível só se se é capaz da sair de si próprio realizando um verdadeiro “êxodo” comparável ao Êxodo bíblico que o povo de Deus realizou libertando-se da escravatura para encontrar uma vida nova em Cristo.
Por conseguinte, recorda o Santo Padre, <<na raiz de cada vocação cristã está a saída da “comodidade e rigidez do próprio ego para colocarmos Cristo no centro da nossa vida>>. Esta saída de si próprio, não significa porém, esclarece Francisco, desprezar a própria vida, o próprio sentimento e a própria humanidade. Pelo contrário, a vocação é uma chamada de amor que nos obriga a sair de nós mesmos consentindo assim o início de “um êxodo permanente do eu fechado em si próprio para a sua libertação no dom de si próprio”.
Esta dinâmica do êxodo, escreve ainda o Papa, não concerne unicamente ao indivíduo chamado, mas concerne também a ação missionária e evangelizadora de toda a Igreja : uma Igreja “em saída”, capaz portanto de ir além, ao encontro dos filhos e das filhas de Deus nas suas situações reais e compartilhar as suas feridas”. “ A Igreja que evangeliza, sai ao encontro do homem, anuncia a palavra libertadora do Evangelho, cura a graça de Deus as feridas das almas e dos corpos, ajuda os pobres e necessitados. Por conseguinte, conclui o Papa, a vocação cristã representa um empenho concreto ao serviço da construção do Reino de Deus na terra e conduz necessariamente ao empenho solidário sobretudo para com os mais pobres.
Finalmente, aos jovens, o Papa Francisco exorta a não ter medo das incógnitas da vida quotidiana que arriscam de paralisar os seus sonhos, e portanto a não ter medo de sair de si próprios e de pôr-se em caminho nas sendas de Jesus do mesmo modo como já tinha feito a Virgem Maria, modelo da vocação e que não teve medo de pronunciar o seu sim “fiat” à chamada do Senhor.(from Vatican Radio)
Fonte: Rádio Vaticano
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