sexta-feira, 31 de outubro de 2014

DIA DE FINADOS


O dia 2 de novembro de 2014 é o Dia de Finados, quando recordamos com saudades a memória de nossos mortos. Visitamos respeitosamente nos cemitérios, os túmulos de nossos parentes e amigos já falecidos. O encontro da cultura cristã com a cultura celta deu origem à comemoração do Dia de Finados. Os celtas – povos que habitavam a região da atual Irlanda – tinham no seu calendário a festa conhecida como “Samhain”. Nesse dia os celtas acreditavam que os dois mundos – o dos vivos e dos mortos – ficavam muito próximos e eles celebravam essa comunhão. Desde o século l, os cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, aqueles aos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. O abade do Mosteiro de Cluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. E os papas Silvestre ll (996) e João XVll (1012) convidaram a comunidade cristã a dedicar um dia cada ano aos mortos. No século Xl, o calendário litúrgico cristão incorporou o Dia de Finados, que deveria cair no dia 2 de novembro para não se sobrepor ao Dia de Todos os Santos, comemorado no dia 1º naquela época. Este ano a Festa de Todos os Santos será celebrada no domingo dia 3 de novembro.padre-Brendan200
Nossa sociedade de consumo e tecnologicamente avançada faz tudo para que se esqueça da morte. Frequentemente um amigo morto já é sepultado antes que as notícias de seu falecimento cheguem a nós. Para muitos, participar na Missa de 7º. Dia é uma mera formalidade social sem qualquer significado religioso. A morte não é o simples fato biológico da cessação do nosso existir. É o ponto culminante do viver e vem coroar as boas opções que fizemos durante a vida. Neste dia os fiéis católicos têm o secular e piedoso costume de rezar pelas almas que ainda podem estar num estado de purificação antes de gozar da Visão de Deus. Em nossos dias, em certos ambientes católicos se propagam dúvidas com relação à católica devoção pelas “almas no estado de purificação”. Obviamente nossa atitude neste assunto não pode e nem deve ser determinada pelo parecer do último livro de um teólogo. Em nossa vida cristã somos orientados por uma instância superior. No caso, esta autoridade é o próprio Concílio Vaticano ll. Na Constituição Dogmática “Lumen Gentium” (cf. Nos. 49-50) recorda o Concílio que a Igreja sempre venerou com grande piedade a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios por eles; cito o texto bíblico de 2 Mac 12, 46: “É um pensamento santo e salutar rezar pelos defuntos para que sejam livres de seus pecados”. Depois, no No. 51, o mesmo Concílio Vaticano ll torna a referir-se à nossa “comunhão vital com os irmãos que ainda se purificam depois da morte”, e decide propor de novo os decretos dos Concílios de Florença e de Trento acerca desta doutrina.
É importante lembrar que depois da morte não há mais tempo nem espaço, e falar sobre a “duração” deste estado de purificação não faz sentido. Não há nenhuma doutrina da Igreja sobre isso. Nada se diz a cerca da topografia do além.  Nada nos ensinado com relação ao tipo de purificação dispensada depois da morte. Portanto, precisamos tomar muito cuidado com os exageros nas fantasias populares. O estado de purificação possível nada tem a ver com as imagens medievais de um lugar de castigo e de penas. Também falando sobre “tempo” no estado de purificação não faz sentido. O Catecismo da Igreja Católica ensino: “Aqueles que morrem na graça e amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenha garantida a sua salvação eterna, passam, após a morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do céu” (No. 1.030).  Para o católico, então, o Dia de Finados não é um dia de tristeza ou lamúrias, mas é um dia de saudosa recordação, confortada pela fé que nos garante que nosso relacionamento com os finados não está interrompido pela morte, mas é sempre vivo e atuante pela oração do sufrágio.  O Catecismo da Igreja Católica afirma: “A morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo e da graça e de misericórdia que Deus lhe oferece para realizar a sua vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir o seu destino último” (CIC, 1013). Quando tiver terminado “o único curso de nossa vida terrestre” (L.G. No. 48), não voltaremos mais a outras vidas terrestres. A Bíblia afirma: “Os homens devem morrer uma só vez” (cf. Hb 9, 27). Portanto, para os católicos não existe “reencarnação” depois da morte. Somos salvos pelos méritos de Cristo e não pelos nossos próprios méritos. Sem dúvida, a visão cristã da morte é expressa de forma privilegiada na liturgia da Igreja que reza: “Senhor, para os que crêem em vós, a vida não é tirada, mas transformada. E desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível”.  O Dia de Finados deve ser para nós vivos, um eficaz ensejo para refletirmos sobre o sentido e a brevidade da vida presente.
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald
Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1

A ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA COMUNICA FALECIMENTO DO PADRE LEANDRO ARAÚJO



 A Arquidiocese de Fortaleza comunica o falecimento do amigo e irmão presbítero Pe. Raimundo Leandro de Araújo. O falecimento ocorreu na noite de ontem, 30 de outubro de 2014, devido a um infarto cardíaco.

Pe. Leandro exerceu o Ministério Presbiteral em nossa Arquidiocese de Fortaleza, passando por diversas Paróquias, como Pároco, tais como: Paróquia São Miguel Arcanjo (Itapebuçu – Maranguape), Paróquia São Francisco de Assis (Palmácia), Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Pacatuba), Paróquia Nossa Senhora da Penha (Maranguape) e, atualmente, a Paróquia São José (Lagoa Redonda – Fortaleza).

Pe. Leandro Araújo sempre se mostrou próximo dos vocacionados e seminaristas, ouvindo-os atentamente e empolgando-os com seu jeito espontâneo e contagiante no contato mais direto. Foi, sem dúvida, um dos Padres mais fecundos em número de vocacionados ao sacerdócio que enviou para os Seminários Diocesanos e Religiosos. Rogamos a Deus que este nosso irmão na fé e no ministério presbiteral seja no Céu, junto de Nosso Senhor Jesus Cristo, um intercessor por novas, santas e numerosas vocações sacerdotais e religiosas.

As nossas preces aos familiares, a Dom José Antonio, Arcebispo de Fortaleza e a toda a comunidade, especialmente, a da Lagoa Redonda e Pacatuba que acompanharam a vida de nosso irmão, Pe. Leandro Araújo.

O corpo está sendo velado na igreja São José, Lagoa Redonda, em Fortaleza. Às 9h30min houve missa das exéquias. Às 13 horas haverá o traslado do corpo para Igreja da Pacatuba – terra natal de padre Leandro Araújo. Em Pacatuba terá missa presida por Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, arcebispo de Fortaleza, e concelebrada por padres da Arquidiocese, às 15 horas, na Igreja Matriz.

Agradeçamos a Deus, o dom da vida deste nosso amado irmão no presbitério.

Contato: (85) 3476-8904 – Paróquia São José – Lagoa Redonda.

Por Pe. Rafhael Silva Maciel, Reitor do Seminário Propedêutico e coordenador Arquidiocesano da Pastoral Vocacional

MISSAS NO DIA DE FINADOS EM ALGUNS CEMITÉRIOS DE FORTALEZA

finados
Dia 2 de novembro, Dia de Finados, é dia de lembrar todos àqueles que partilharam conosco a sua vida e que já faleceram. O Dia de todos os Santos, 1º de novembro, fez com que surgisse um dia dedicado à memória de todos os mortos. As duas festas tem como pretexto fatos transcendentes, mas na verdade celebram realidades desta vida. A Fundamentação Bíblica para o Dia de Finados é encontrada no Segundo Livro dos Macabeus capítulo doze versículo quatro (12, 4), onde se lê: “Rezou pelos Mortos”.

  • Programação de Missas no Dia de Finados em alguns Cemitérios:
  • Às 10 horas, no São João Batista, missa presidida por Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, arcebispo de Fortaleza e concelebrada com o Padre Targino - Capelão do Cemitério.

     
1 – Cemitério Parque da Paz
Dia 2 de novembro – Dia de Finados – às 8 horas, missa presidida pelo Pe. Gilson Soares, Pároco da Paróquia Senhor do Bonfim, no Monte Castelo, animada pela Capela São Francisco que faz parte da Paróquia Mãe Santíssima;
Às 10 horas, missa presidida pelo Pe. Gilson Soares, Pároco da Paróquia Senhor do Bonfim, no Monte Castelo, de Fortaleza, animada pela Capela São Francisco que faz parte da Paróquia Mãe Santíssima;
E às 11 horas, missa presidida pelo Padre Gilson Soares, Pároco da Paróquia Senhor do Bonfim, no Monte Castelo, animada pela Capela São Francisco que faz parte da Paróquia Mãe Santíssima.
O Cemitério Parque da Paz fica na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, nº 4454, no bairro Passaré, em Fortaleza. Informações: (85) 3295 2577 ou 3295- 5464, no Cemitério Parque da Paz.
2 – Cemitério Bom Jardim
Dia 2 de novembro – Dia de Finados – às 8 horas, missa presidida pelo padre Watson Holanda, pároco da do Bom Jardim.
E às 16 horas, missa presidida pelo Padre Carlos da Área Pastoral Santa Paula Fracinetti, do bairro Granja Lisboa.
O Cemitério do Bom Jardim fica na Est. do Jatobá, nº 2668, no Parque Santa Cecília. Informações pelo telefone (85) 3452 2465, no Cemitério do Bom Jardim.
3 – Cemitério da Parangaba
Dia 2 de novembro – Dia de Finados – às 8 horas, missa presidida pelo Padre Renato Simoneto da Paróquia Bom Jesus dos Aflitos da Parangaba.
Às 12 horas, missa presidida pelo Padre Sílvio Aparecido da Silva, pároco da Igreja Bom Jesus dos Aflitos da Parangaba.
Às 16 horas, missa presidida pelo Padre Sílvio Aparecido da Silva, pároco da Igreja Bom Jesus dos Aflitos da Parangaba.
O Cemitério da Parangaba fica próximo ao terminal da Parangaba. Informações pelo telefone (85) 3292 3090, no Cemitério da Parangaba.
4 – Cemitério Jardim Metropolitano
Dia 2 de Novembro – Dia de Finados – Às 10 horas e às 16 horas, missa presidida pelo Padre Wagner.
O Cemitério Jardim Metropolitano fica na Rodovia Anel Viário nº 4261 – Eusébio. Informações pelo telefone (85) 3033 5555, Cemitério Jardim Metropolitano.
5 – Cemitério São João Batista
Dia 31 de outubro, às 8 horas, missa presidida pelo Padre Wellington.
Dia 1º de novembro, às 12 horas, missa presidida pelo Padre Targino – Capelão do Cemitério.
Dia 2 de novembro – Dia de Finados – às 8 horas, missa presidida pelo Padre Targino – Capelão do Cemitério.
Às 10 horas, missa presidida por Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, arcebispo de Fortaleza e concelebrada com o Padre Targino – Capelão do Cemitério.
Às 12 horas, missa presidida pelo Padre Targino – Capelão do Cemitério concelebrada pelo Padre Wellington.
E às 14 horas, missa presidida pelo Padre Wellington.
O Cemitério São João Batista fica na Rua Pe. Mororó, nº 487, no Centro, em Fortaleza. Informações pelo telefone (85) 3212 8415.
6 – Cemitério de Messejana
Dia 2 de novembro – Dia de Finados – às 9 horas, missa presidida pelo Padre Emílio César Porto Cabral, pároco da Igreja de Messejana.
Às 16h, missa presidida pelo Padre Carlos Daniel da paróquia de Messejana.
O Cemitério de Messejana fica na Rua José Severiano, 290, em Messejana, em Fortaleza.
7 – Cemitério São Vicente de Paula (Cemitério do Mucuripe)
Como o Cemitério do Mucuripe é de frente a Paróquia Nossa Senhora da Saúde do Mucuripe, as missas serão na Igreja Matriz nos seguintes horários:
Às 7h, missa presidida pelo Padre Alderi Leite de Araújo, pároco da Igreja do Mucuripe.
Às 8h30min, missa presidida pelo Padre Fernando.
Às 17h, missa presidida pelo Padre Manfredo Oliveira.
Às 19h, Padre Anderi Leite de Araújo, pároco da Igreja do Mucuripe.
O Cemitério do Mucuripe fica na Av. Abolição, 3986, Mucuripe.

Fonte: Site da Arquidiocese de Fortaleza

PAPA FRANCISCO: O AMOR ABRE AS PORTAS DA ESPERANÇA, NÃO O RIGOR DA LEI


Cidade do Vaticano (RV) –  Cristãos que ficam tão presos à lei que se esquecem da justiça: este foi o tema da homilia que o Papa Francisco pronunciou durante a Missa celebrada esta manhã na Casa Santa Marta.
No Evangelho do dia, Jesus pergunta aos fariseus se é lícito ou não curar aos sábados, mas eles não respondem. Ele, então, toma um doente pela mão e o cura. Diante da verdade, afirmou o Papa, os fariseus se calam, “mas tramavam contra Ele por trás”. Jesus repreende essas pessoas que “eram tão presas à lei a ponto de esquecerem a justiça”, negando até mesmo a ajuda aos pais idosos com a desculpa de terem dado tudo em doação ao Templo. Mas o que é mais importante? – perguntou o Papa - o quarto Mandamento ou o Templo?“:
Este caminho de viver presos à lei os afastava do amor e da justiça. Preocupavam-se com a lei e ignoravam a justiça e o amor. E para essas pessoas, Jesus só tinha uma única palavra: hipócritas. De um lado, vão em busca de proselitistas. E depois? Fecham a porta. Homens de fechamento, tão presos ao rigor da lei, mas não à lei, que é amor; e sempre fechavam as portas da esperança, do amor, da salvação... Homens que somente sabiam fechar”.
“O caminho para ser fiéis à lei, sem ignorar a justiça e o amor” – prosseguiu o Papa citando a Carta de São Paulo aos filipenses –, “é o caminho inverso: do amor à integridade; do amor ao discernimento; do amor à lei”:
Este é o caminho que nos ensina Jesus, totalmente oposto ao dos doutores da lei. E este caminho do amor à justiça leva a Deus. Ao invés, o outro caminho, de ficar presos somente à lei, ao rigor da lei, leva ao fechamento, ao egoísmo. O caminho que vai do amor ao conhecimento e ao discernimento, à plena realização, leva à santidade, à salvação, ao encontro com Jesus. Do contrário, este caminho leva ao egoísmo, à soberba de sentir-se justos, àquela santidade entre aspas das aparências, não? Jesus diz a essas pessoas: ‘Mas vocês gostam de se mostrar como homens de oração, de jejum... mostrar-se, não? E por isso Jesus diz à pessoas: ‘Façam o que dizem, não o que fazem’”.
Com pequenos gestos, Jesus nos faz compreender o caminho do amor ao pleno conhecimento e ao discernimento. Ele nos pega pela mão e nos cura:
Jesus se aproxima: a proximidade é justamente a prova de que nós caminhos na verdadeira via. Porque é a via que Deus escolheu para nos salvar: a proximidade. Aproximou-se de nós, fez-se homem. A carne de Deus é o sinal; é o sinal da verdadeira justiça. Deus que se fez homem como um de nós, e nós que devemos nos fazer como os outros, como os necessitados, como os que precisam da nossa ajuda”.
“A carne de Jesus” – afirmou o Papa - “é a ponte que nos aproxima de Deus... não é o rigor da lei: não! Na carne de Cristo, a lei se realiza plenamente” e “é uma carne que sabe sofrer, que deu sua vida por nós”. “Que esses exemplos, esse exemplo de proximidade de Jesus, do amor à plenitude da lei – concluiu o Papa Francisco –, nos ajudem a jamais cair na hipocrisia: jamais. É tão feio um cristão hipócrita. Que o Senhor nos salve disso!”. (BF).

Fonte: Rádio Vaticano

PAPA FRANCISCO CELEBRA SANTA MISSA NO CEMITÉRIO VERANO


Roma (RV) - O Papa Francisco celebrará uma missa pela Solenidade de Todos os Santos neste sábado, 1º de novembro, no maior e mais antigo cemitério de Roma, o Cemitério Monumental “de Verano”. Segundo informações da Diocese de Roma, a cerimônia começará às 16h, horário local, e terminará com um momento de oração pelos defuntos.
No ano passado, o Papa Francisco celebrou esta Solenidade neste mesmo cemitério, rezou pelas vítimas e sobreviventes das distintas tragédias sofridas pelos imigrantes no mundo e afirmou que esta Solenidade “é um dia de esperança”.
Devido ao seu patrimônio artístico, o cemitério também é considerado como um museu ao ar livre sem igual pela quantidade e a particularidade dos testemunhos dos sepulcros, de um valor inestimável por seu perfil histórico, artístico, cultural e espiritual.
Com efeito, neste cemitério se misturam as esculturas e os retratos dos defuntos nos panteões das famílias mais importantes de Roma do século XIX e XX. O cemitério foi fundado durante a época napoleônica, 1805-1814, e é fruto do Decreto de Saint-Cloud, que definiu que as sepulturas ficassem fora das muralhas da cidade e não dentro delas ou perto das Igrejas. Seu projeto foi confiado a Giuseppe Valadier entre 1807 e 1812, e foi terminado por Virginio Vespignani.
Na entrada principal, o cemitério acolhe os fiéis com quatro esculturas impressionantes que representam a meditação, esperança, caridade e o silêncio. O Cemitério de Verano deve seu nome, Verano, ao antigo campo que pertenceu aos “Verani”, uma antiga família de senadores. A missa será celebrada pelo Papa Francisco e concelebrada por diversos bispos e sacerdotes. (SP).
Fonte: Rádio Vaticano

EVANGELHO DO DIA

Lucas 14,1-6

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.Glória a vós, Senhor. 1Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. 2Diante de Jesus, havia um hidrópico. 3Tomando a palavra, Jesus falou aos mestres da Lei e aos fariseus: “A Lei permite curar em dia de sábado, ou não?” 4Mas eles ficaram em silêncio. Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e despediu-o. 5Depois lhes disse: “Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?” 6E eles não foram capazes de responder a isso.Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

31/10/2014 - Sexta Feira – XXX semana comum 

 - Filipenses 1, 1-11 – “vínculo de ternura e de amor”
 
Nesta carta São Paulo dá graças a Deus pela comunhão que havia entre todos aqueles que estavam em unidade com a Igreja nascente, no projeto de salvação para a humanidade que Jesus Cristo veio apresentar. Daí, podemos deduzir que o conhecimento e a experiência com o Amor do Pai que nos foi revelado por Cristo nos levam a ter comunhão com todos os nossos irmãos e irmãs e a nos manter fiéis uns aos outros, tanto nas horas alegres como nos momentos difíceis. Existe no círculo daqueles (as) que se unem para a oração, um vínculo de ternura e de amor que emana de Cristo e faz com que cada dia mais eles se tornem cúmplices da mesma graça e da sabedoria de Deus. Por isso, devemos sempre interceder, como São Paulo, uns pelos outros, a fim de que possamos discernir o que é melhor para nós a fim de que a obra que Deus já começou a realizar em nós alcance a perfeição. A graça de Deus agindo em nós nos leva à comunhão recíproca e aumenta o nosso conhecimento e a nossa experiência com o Seu amor. Consequentemente, os frutos de justiça e santidade que oferecemos ao mundo, nos fazem puros e sem defeito para o dia de Cristo. – A sua oração em comunidade o (a) tem levado a ter ternura e afinidade para com aqueles (as) que oram junto com você? – A graça que o (a) sustenta é a mesma graça que tem sustentado aos seus irmãos e irmãs de comunidade ou você se sente mais ou menos agraciado (a) que os (as) outros (as)?

Salmo 110 – “Grandiosas sãos as obras do Senhor”
 
Deus realiza as suas grandes obras no meio do seu povo que se reúne em oração. Somente quando nos detemos para refletir nós poderemos perceber a grandiosidade dos feitos de Deus entre nós e assim temos a capacidade para agradecer e exaltar o Seu Santo Nome. Um coração grato e reconhecido é um poço de alegria que atrai a bondade e a misericórdia de Deus.

Evangelho – Lucas 14, 1-6 – “O dia de sábado para nós”
 
Apesar do silencio dos mestres da Lei e dos fariseus Jesus sabia o que estava escondido na sua mente, por isso “acintosamente” tomou a mão daquele homem hidrópico (que sofre de hidropisia, doença que consiste no acúmulo de água no corpo) e o curou. Jesus não escolhia dia, hora nem lugar para envolver-se com aqueles que Dele se aproximavam, pelo contrário Ele até os procurava com o olhar e mesmo sem que o pedissem Ele os tocava e curava-os, ainda que fosse “dia de sábado”. Dessa forma, neste Evangelho Jesus nos ensina a sermos coerentes nas nossas atitudes e não deixar para depois o bem que poderíamos fazer hoje. O dia de sábado para nós, hoje, poderá significar também algo que o mundo recrimina e proíbe que façamos e por isso barramos o bem que poderia acontecer. Quantas vezes deixamos de realizar alguma boa obra porque o dia não nos é conveniente ou porque as regras do mundo não nos permitem fazê-lo! Temos medo até de ajudar a alguém porque podemos estar caindo em alguma emboscada e nem sequer paramos para escutar as pessoas que nos procuram, até mesmo quando estamos na Igreja ou muito ocupados (as) na nossa oração! Apesar de já ter descoberto o reino de Deus e de querer servir ao Senhor, nós ainda damos muito crédito às normas dos homens e aos comentários das pessoas que observam as nossas ações. Demonstramos muita preocupação em dar satisfação aos outros e ainda não temos consciência de que primeiramente precisamos dar satisfação a Deus que sonda o nosso coração e conhece os nossos motivos. O que fazemos ou deixamos de fazer, por omissão, o que pensamos, julgamos e maquinamos está posto à vista de Deus e não poderemos esconder Dele. – E você tem tido medo de ajudar as pessoas para não envolver-se em alguma trama? – Qual será o dia ideal para se fazer o bem? – Você tem medo de comentários maldosos quando você faz o bem “em dia de sábado”? - Na sua realidade o que poderá ser o dia de sábado?

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SANTO AFONSO RODRIGUES

Diante da “galeria” de santos da Companhia de Jesus, voltamos o nosso olhar, talvez, para o mais simples e humilde dos Irmãos: Santo Afonso Rodrigues.
Natural de Segóvia na Espanha, veio à luz aos 25 de julho de 1532. Pertencente a uma família cristã, teve que interromper seus estudos no primário, pois com a morte do pai, assumiu os compromissos com o comércio. Casou-se com Maria Soares que amou tanto quanto os dois filhos, infelizmente todos, com o tempo, faleceram.
Ao entrar em crise espiritual, Afonso entrega-se à oração, à penitência e dirigido por um sacerdote, descobriu o seu chamado a ser Irmão religioso e assim, assumiu grandes dificuldades como a limitação dos estudos. Vencendo tudo em Deus, Afonso foi recebido na Companhia de Jesus como Irmão e depois do noviciado foi enviado para o colégio de formação. No colégio, desempenhou os ofícios de porteiro e a todos prestava vários serviços, e dentre as virtudes heróicas que conquistou na graça e querendo ser firme na fé, foi a obediência sua prova de verdadeira humildade.
Santo Afonso sabia ser simples Irmão pois aceitava com amor toda ordem e desejo dos superiores, como expressão da vontade de Deus. Tinha como regra: “Agradar somente a Deus, cumprir sempre e em toda parte a Vontade Divina”. Este santo encantador, com sua espiritualidade ajudou a muitos, principalmente São Pedro Claver quanto ao futuro apostolado na Colômbia.
Místico de muitos carismas, Santo Afonso Rodrigues, sofreu muito antes de morrer em 31 de outubro de 1617.
Santo Afonso Rodrigues, rogai por nó
Fonte: Canção Nova Notícias

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

ENCONTRO DE FORMAÇÃO DA CAMPANHA PARA EVANGELIZAÇÃO 2014 E CF 2015


Coordenador de Pastoral da Arquidiocese de Fortaleza e a coordenação de Equipe de Campanhas convocam lideranças das paróquias para um encontcartazCF15ro de formação sobre a CF/2015, no dia 15 de novembro , sábado, das 8 às 16 horas, no Centro Pastoral “Maria Mãe da Igreja”, entrada pela Rua Rodrigues Júnior, nº 300.
Todas as Paróquias, Áreas Pastorais, Movimentos, Pastorais e Organismos estão convidados a participar, enviando 2 (dois) representantes, preferencialmente membros das equipes de animação das campanhas. Solicitamos aos párocos, vigários paroquiais e coordenações que divulguem e encaminhem seus representantes.
Favor confirmar presença impreterivelmente até o dia 10 de novembro, pelos telefones (85) 3388 8701 ou 33888723, com Hilda ou Rosélia.

PRESIDENTE DO PARLAMENTO EUROPEU SOBRE O PAPA FRANCISCO: "PONTO DE REFERÊNCIA E ELEMENTO DE ORIENTAÇÃO"


Cidade do Vaticano (RV) – A um mês da visita a Estrasburgo, o Papa Francisco recebeu em audiência o Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz. A Rádio Vaticano perguntou ao Parlamentar alemão, o motivo desta nova visita ao Pontífice:
Martin Schulz: “Há um ano, quando vim, repeti o convite formulado por muitos de meus predecessores, convidando o Papa para visitar o Parlamento Europeu e o Papa aceitou este convite. Hoje vim para falar mais uma vez das condições e das circunstâncias em cujo âmbito se realizará esta visita de grande importância. Concordamos que esta é uma ocasião única para ambas as partes: nós receberemos no Parlamento Europeu a personalidade que provavelmente neste momento histórico é um ponto de referência, não somente para os católicos, mas para muitas pessoas, um elemento de orientação em uma época em que muitas pessoas, ao contrário, estão realmente desorientadas pois o mundo caminha a uma velocidade dramática, às vezes também em direções um pouco arriscadas... Eis então, neste contexto, o Papa é alguém que dá coragem às pessoas com a sua linearidade honesta. Por outro lado, o Papa encontra um Parlamento Europeu que ganhou em segurança, consciência, poder e influência, no qual sentam 750 deputados que representam 570 milhões de pessoas em 28 países: um auditório, portanto, que servirá de caixa de ressonância para centenas de milhares de pessoas..... Em resumo, penso que será um momento importante...”.
RV: A Europa está em crise e então chega um Papa que vem da América Latina, com o Evangelho da solidariedade, da abertura, com uma cultura do encontro; fala também de uma economia que mata... Na sua opinião, esta mensagem poderá encontrar ‘ouvidos abertos’ em Estrasburgo?
Martin Schulz: “Estou seguro disto. Observe as decisões e resoluções do Parlamento Europeu: verás que o tema da justiça social, do desemprego de massa – sobretudo juvenil – que ameaça a coesão social, está frequentemente nos nossos debates. O Parlamento Europeu é a sede na qual foram decididas as fusões bancárias. Este é somente um pequeno exemplo; isto significa que a supervisão sobre os bancos, com o objetivo de deter este capitalismo especulativo desenfreado, a contenção dos bônus bancários .... tudo isto, foi decidido no Parlamento Europeu em direção transversal, isto é, abrangendo todos os partidos. Nota-se, portanto, a vontade de conter este capitalismo especulativo que fugiu do nosso controle e que é, em parte, a causa da crise em que nos encontramos - sobretudo as pequenas e médias empresas – , que no final das contas, são as colunas de nossas economias e são as que se ressentem mais do que todos. Já é opinião transversal, isto é, de todos os partidos, de que seja necessário retomar o controle desta situação. Portanto, estas mensagens são importantes, mas não somente para o Parlamento Europeu. Seguramente terão uma grande ressonância no Parlamento Europeu, mas são importantes para a nossa sociedade em geral”.
RV: O fato de o Papa Francisco vir de outro continente tem algum efeito?
Martin Schulz: “Gostaria tanto que houvesse mais europeus com este olhar sobre a Europa que tem este Papa latino-americano! Papa Francisco – como eu o compreendo – olha para o conceito de Europa e à união dos povos, não somente como uma ocasião de política da paz – isto sim, obviamente – mas também, no mundo multipolar em que vivemos, vê na Europa um instrumento, uma ocasião. E eu gostaria que existissem tantos cidadãos europeus que partilhassem esta opinião”.
RV: O Papa pronunciou palavras claras sobre a imigração. Justo neste momento, porém, assistimos a uma espécie de retroação por parte da Europa no que diz respeito à proteção aos refugiados. Em 1º de novembro, a operação ‘Mare Nostrum’ será substituída pela ‘Triton’, que prevê a tutela da fronteira e uma menor atenção à tutela da vida. A impressão é de que quando se trata da tutela das próprias fronteiras, a Europa não considera a tutela da via como uma missão comum...
Martin Schulz: “A impressão está correta, estou entre os maiores críticos deste comportamento. Há poucos dias estive em Lampedusa para constatar pessoalmente a situação. Vi também o que fizeram e fazem os soldados da Marinha italiana no âmbito da operação “Mare Nostrum”. Quero reiterar expressamente que nunca poderia ter imaginado, que veria tanta sensibilidade humana por parte dos soldados, como pude constatar nos soldados e oficiais da Marinha Italiana, assim como por parte dos ‘Carabineiri’ e da ‘Guardia di Finanza’, que conduzem estas operações. Os europeus – todos os Estados membros, não somente as instituições -, devem ter bem claro um conceito: devemos olhar com sobriedade que a desintegração de países inteiros nas nossas mais próximas vizinhanças, faz sim com que nós devamos enfrentar estes problemas e que devemos conduzi-los sob controle. Não podemos continuar a viver segundo aquele comportamento cínico no qual vemos as pessoas morrerem no mar, nos lamentamos por isto e depois voltamos para as nossas atividades cotidianas. Temos necessidade de uma combinação de ajuda humanitária, mas de ajuda humanitária nos países de origem; é necessário também uma luta contra as razões pelas quais estas pessoas fogem. Portanto, em termos claros, a Europa deve realizar modificações substanciais na sua política em relação aos refugiados”. (JE)

O DIABO NÃO É UM MITO E DEVE SER COMBATIDO COM A ARMA DA VERDADE - O PAPA EM SANTA MARTA






O diabo não é um mito e deve ser combatido com a arma da verdade – esta a mensagem principal do Papa Francisco na homilia da Missa de quinta-feira, dia 30 de outubro celebrada na Capela da Casa de Santa Marta.
Partindo da Carta de S. Paulo aos Efésios, proposta pela liturgia do dia, o Santo Padre reafirmou que o diabo existe e que devemos lutar contra ele com a armadura da verdade:
“De quem me devo defender? O que devo fazer? Revestir-me da armadura de Deus, diz-nos S. Paulo, isto é aquilo que é de Deus defende-nos, para resistir às insídias do diabo. É claro? Claro. Não se pode pensar numa vida espiritual, a uma vida cristã, sem resistir às tentações, sem lutar contra o diabo, sem vestir esta armadura de Deus, que nos dá força e nos defende.”
“ Mas a esta geração – e a tantas outras – fizeram acreditar que o diabo fosse um mito, uma figura, uma ideia, a ideia do mal. Mas o diabo existe e nós devemos lutar contra ele. Di-lo Paulo, não o digo eu! A Palavra de Deus di-lo. Mas nós não estamos tão convencidos. E depois Paulo diz como é esta armadura de Deus, quais são as diversas armaduras, que fazem esta grande armadura de Deus. E ele diz: ‘Estai firmes, portanto, estai firmes, cingindo os vossos rins com a verdade. Esta é uma armadura de Deus: a verdade.”
Num texto pleno de uma linguagem militar, S. Paulo reforça a ideia de que para se ser cristão é necessário trabalhar continuamente pela justiça com a força da fé – sublinhou o Papa Francisco que concluiu a sua homilia exortando os cristãos a não perderem a coragem e a viverem na verdade uma vida que é uma luta, mas é uma luta belíssima:
“A vida é uma milícia. A vida cristã é uma luta, uma luta belíssima, porque quando o Senhor vence em cada passo da nossa vida, dá-nos uma alegria, uma felicidade grande: aquela alegria que o Senhor fez vencer em nós com a sua gratuidade de salvação. Mas sim, todos somos um pouco preguiçosos, na luta, e deixamo-nos levar por paixões e por algumas tentações. É porque somos pecadores, todos! Mas não vos desencorajeis. Coragem e força, porque o Senhor está connosco.” (RS).
Fonte: Rádio Vaticano

EVANGELHO DO DIA

Lucas 13,31-35

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.Glória a vós, Senhor. 31Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: “Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar”. 32Jesus disse: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. 33Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém.34Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintinhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! 35Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: Bendito aquele que vem em nome do Senhor”.Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

30/10/2014 - 5ª. feira XXX semana comum–

 Efésios 6, 10-20 – “uma luta espiritual”

Existe uma força espiritual do mal que nos atinge e age em nós, de dentro para fora. São “as manobras do diabo”, o inimigo de Deus que deseja a todo o custo nos tirar do nosso desígnio de santidade. Por isso, São Paulo nos ensina a nos preparar para enfrentar a tentação, do “dia mau”, que é o impulso que nos motiva a saciar os nossos desejos humanos e assim cairmos nas manobras do diabo.  Na maioria das vezes, estamos armados (as) e exercitados (as) para enfrentar as situações que surgem nos nossos relacionamentos pessoais. Para isso, nos precavemos contra as pessoas e os perigos, como nos assaltos e nas ameaças que sofremos no dia a dia. Temos munição para enfrentar os enganadores, os que querem nos passar para trás e estamos sempre de orelha em pé para não entrarmos nas situações em que possamos sair perdendo. Porém, contra a principal ameaça que ronda o nosso ao redor, poucos de nós temos consciência do que fazer para não cair.   Há uma luta espiritual dentro de cada um de nós, entre o que é de Deus e o que é da nossa carne. Porém, nunca devemos nos entregar e desistir de perseguir o bem, porque dentro de nós também há as armas que precisamos empunhar para que sejamos vencedores. Para isso, nos foi concedido uma armadura do cristão, que tem como escudo  a Palavra de Deus que é a verdade e como espada, a Oração de Súplica ao Espírito Santo que é a estaca da nossa fé. A couraça da justiça é a vivência do Evangelho de Jesus Cristo no nosso dia a dia. Todas as pessoas que estão firmadas na Palavra de Deus e têm o coração ligado aos ensinamentos do Senhor, mesmo que sejam tentadas mais que as outras, têm com certeza, o antídoto que mata o veneno de satanás. Portanto, não tenhamos medo: com preces e súplicas oremos em todas as circunstâncias, no Espírito, e vigiemos com perseverança, confortados (as) no Senhor e no domínio da sua força. – Você tem mais medo dos “homens” ou dos espíritos que nos fazem cair em tentação? – Você tem usado a armadura do cristão? – Qual é a função que a Bíblia tem tido na sua vida?

Salmo 143 – “Bendito seja o Senhor, meu rochedo”
É o próprio Senhor quem adestra as nossas mãos para a luta contra as forças espirituais do mal. Não precisamos fazer esforço sobre humano, mas apenas nos centralizar no louvor e na adoração ao nosso Deus. O louvor liberta o nosso coração da angústia e fortalece o nosso espírito. O Senhor submete ao Seu domínio todas as nações que tentam nos fazer mal. Por isso, o salmista O exalta, proclamando-O rochedo, fortaleza e abrigo. Assim também nós podemos afirmar.

Evangelho Lucas 13, 31-35 – “Bendito aquele que veio em nome do Senhor”

Jesus caminhava para o desfecho final e continuava firme no Seu propósito de fazer a vontade do Pai, por isso não estava preocupado com o que Herodes poderia fazer com Ele. Assim sendo, Ele afirmava que continuaria operando milagres até que seus dias chegassem ao fim. Jesus caminhava para a morte e tinha consciência do que iria ter que enfrentar, sabendo muito bem o que o esperava em Jerusalém, mas era para lá que Ele deveria caminhar. Jerusalém, a cidade santa, seria o palco dos acontecimentos. Era lá que estava erguido o templo e, ao mesmo tempo seria lá que Jesus morreria e, depois de três dias, ressuscitaria. Jerusalém é também, hoje, o nosso destino, é para a Jerusalém celeste que caminhamos. Jesus Cristo abriu o caminho para nós, não precisaremos ser flagelados nem crucificados porque Ele mesmo já o foi por nós, entretanto haveremos de caminhar com coragem para atravessar  os vales sombrios da nossa vida.   Colocando isso na nossa vida prática podemos tirar como mensagem o exemplo e determinação de Jesus diante da missão a que Ele se propunha. Não temeu os homens, mas permaneceu fiel ao Pai. Ele, como homem, tinha inteira liberdade para dar justificativas de afastar-se de Jerusalém porque o rei queria mata-lo. No entanto, o Seu ideal de vida era justamente “beber o cálice” que Lhe estava destinado. E assim, permaneceu fiel aos Seus propósitos. Jesus chorou diante das muralhas de Jerusalém lamentando a sua rebeldia e obstinação em não aceitá-Lo como Salvador. Chorou por aqueles que não O acolheram e previu para eles um tempo de abandono e dispersão.  Nós podemos também nos colocar no lugar de Jerusalém, isto é, do povo que não aceita a salvação de Jesus e não aproveita o tempo em que é visitado. Muitas vezes rejeitamos a Deus, não caminhamos segundo a Sua Palavra, não seguimos os Seus ensinamentos e perdemos o precioso tempo que estamos vivendo aqui na terra. Jesus também chora diante de nós e lamenta a nossa ignorância, mas mesmo assim, torce e espera que no devido tempo possamos ainda dizer de coração: “Bendito aquele que veio em nome do Senhor”.      Todos aqueles que não acolheram Jesus como Salvador como ainda é o caso dos judeus, hoje, também, vivem abandonados, sem templo, a espera daquele que ainda virá.   – Você tem desistido de assumir a salvação em vista das dificuldades? - Você tem coragem de enfrentar os "seus inimigos" como Jesus os enfrentou? – Você tem medo de se entregar pela causa do Evangelho?   - Você é uma pessoa que caminha firme para a santidade mesmo sabendo que dificuldades o (a) esperam?- Você foge da realidade quando percebe algum indício de sofrimento?


Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SÃO FRUMÊNCIO

A história do santo de hoje se entrelaça com a conversão de uma multidão de africanos ao amor de Cristo e à Salvação. São Frumêncio nasceu em Liro da Fenícia. Quando menino, juntamente com o irmão Edésio, acompanhava um filósofo de nome Merópio, numa viagem em direção às Índias. A embarcação, cruzando o Mar Vermelho, foi assaltada e só foram poupados da morte os dois jovens, Frumêncio e Edésio, que foram levados escravos para Aksum (Etiópia) a serviço da Corte.
Deste mal humano, Deus tirou um bem, pois ao terem ganhado o coração do rei Ezana com a inteligência e espírito de serviço, fizeram de tudo para ganhar o coração da África para o Senhor. Os irmãos de ótima educação cristã, começaram a proteger os mercadores cristãos de passagem pela região e, com a permissão de construírem uma igrejinha, começaram a evangelizar o povo. Passados quase vinte anos, puderam voltar à pátria e visitar os parentes: Edésio foi para Liro e Frumêncio caminhou para partilhar com o Patriarca de Alexandria, Santo Atanásio, as maravilhas do Ressuscitado na Etiópia e também sobre a necessidade de sacerdotes e um Bispo. Santo Atanásio admirado com os relatos, sabiamente revestiu Frumêncio com o Poder Sacerdotal e nomeou-o Bispo sobre toda a Etiópia, isto em 350.
Quando voltou, Frumêncio foi acolhido com alegria como o “Padre portador da Paz”. Continuou a pregação do Evangelho no Poder do Espírito, ao ponto de converterem o rei Ezana, a rainha, e um grande número de indígenas, isto pelo sim dos jovens irmãos e pela perseverança de Frumêncio. Quase toda a Etiópia passou a dobrar os joelhos diante do nome que está acima de todo o nome: Jesus Cristo.

São Frumêncio, rogai por nós!
Canção Nova Notícias

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

AGÊNCIA DA BOA NOTÍCIA CONVIDANDO PARA O FÓRUM DO PRÊMIO GHANDI DE COMUNICAÇÃO

A Agência da Boa Notícia convida toda a equipe da Pastoral de Comunicação da Arquidiocese de Fortaleza para o Fórum “Comunicação e Criminalidade”, que ocorrerá por ocasião da entrega do Prêmio Gandhi de Comunicação 2014, amanhã, dia 30 de outubro, às  19 horas, no Auditório da FIEC. Será uma oportunidade para se refletir sobre a "desigualdade social que impulsiona a violência, bem como acerca da responsabilidade dos meios e profissionais no enfoque sensacionalista da notícia”.

O evento é gratuito e aberto ao público. A Agência apenas que os que desejarem participar confirmem presença, enviando para o e-mail: boanoticia@boanoticia.org.br: Nome; empresa ou entidade onde trabalha e, no caso de estudante, a instituição de ensino; telefone e e-mail. E mais certificado de participação.

Saiba mais informações nos links e cartaz abaixo:

Fórum Comunicação e Criminalidade debaterá origens da violência e cases de cultura de paz; Inscrições abertas!

http://www.boanoticia.org.br/noticias_detalhes.php?cod_noticia=6384&cod_secao=1

Convidados da academia e de movimentos sociais participarão do Fórum Comunicação e Criminalidade

http://www.boanoticia.org.br/noticias_detalhes.php?cod_noticia=6389&cod_secao=1

Informações na Agência da Boa Notícia pelo telefone (85) 3224 5509.

6ª FESTA DA VIDA NA ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA

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A Festa da Vida na Arquidiocese de Fortaleza nasceu para ser espaço de celebração e visibilização das ações em defesa da vida, realizadas pelas pastorais, movimentos, organizações, entidades eclesiais e civis. É também espaço privilegiado de conhecimento, partilha, diálogo, profecia e confraternização das pessoa s cuidadoras da vida.
Sempre ligada à Campanha da Fraternidade, neste ano de 2014 a festa da vida traz o grande grito “Vida e Liberdade! Não ao tráfico humano!”, chamando todas as pessoas a um compromisso concreto com a causa das vítimas do tráfico. Ao mesmo tempo, nos insere ainda mais no tempo litúrgico do Advento: tempo de esperança e alegria pela vida que nasce.
A 6ª Festa da Vida será realizada na Paróquia São Francisco de Assis, Conjunto Palmeira, no campo de futebol em frente à Igreja, no dia 14 de dezembro, 3º Domingo do Advento, das 10 às 16 horas.
Para bem preparar a 6ª Festa da Vida será realizado um estudo sobre a defesa da vida na Bíblia, dia 29 de outubro, às 19 horas, na Paróquia São Francisco de Assis, Conjunto Palmeira.  Este estudo será assessorado pela equipe da rede Um Grito Pela Vida. Todas as pessoas que quiserem poderão participar.
Informações: (85) 3269-3032; (85) 3388-8723; 3388-8719.

Fonte: Site da Arquidiocese de Fortaleza




PAPA FRANCISCO: "A IGREJA SOMOS TODOS NÓS. QUEM É PECADOR, LEVANTE A MÃO"


Cidade do Vaticano (RV) – Nesta quarta-feira de outono romano, o Papa Francisco foi à Praça São Pedro receber os fiéis e turistas que o aguardavam para a audiência pública semanal. Atendendo, como sempre, às expectativas dos presentes, o Pontífice deu a volta na Praça com o papamóvel cumprimentando e sorrindo a todos, retribuindo o carinho e o entusiasmo da multidão.
Em sua catequese, Francisco hoje explicou a questão das ‘duas Igrejas’: aquela que conhecemos – paróquias, comunidades, dioceses, movimentos – e a institucional, ou seja, as pessoas que a governam. “Como podemos entender a relação entre a realidade espiritual da Igreja e a visível?”, perguntou.
Antes de tudo, quando falamos da realidade visível, não devemos pensar apenas no Papa, nos Bispos, nos padres, nas freiras e nas pessoas consagradas. Ela abriga também muitos irmãos e irmãs batizados que no mundo crêem, esperam e amam e que em nome de Jesus, se aproximam dos mais sofredores e últimos para lhes oferecer alívio, conforto e paz. Assim, é difícil compreender toda a dimensão da Igreja visível, já que não podemos medir o bem que ela faz".
Improvisando, Francisco que é difícil também calcular as obras de amor, a infidelidade nas famílias, o trabalho cotidiano dos pais ao transmitir a fé aos filhos, o sofrimento dos doentes... “Como conhecer todas as maravilhas que, por meio de nós, Cristo consegue atuar no coração e na vida das pessoas?”, questionou.
O Bispo de Roma continuou afirmando que o único modo que existe para compreender a relação entre a realidade visível e a espiritual da Igreja é olhar para Cristo.
Assim como em Cristo, a natureza humana completa plenamente a divina, e se põe ao seu serviço, o mesmo acontece na Igreja: a Igreja também é um mistério no qual aquilo que não se vê é mais importante do que se vê e pode ser reconhecido somente com os olhos da fé”.
No caso da Igreja, no entanto, como a realidade visível pode se colocar a serviço da espiritual?”, perguntou o Papa, mais uma vez. E a resposta está mais uma vez em Cristo, que é o modelo da Igreja e de todos nós. Podemos compreender lendo o Evangelho de Lucas, que narra a primeira pregação de Jesus na sinagoga de Nazaré. O trecho mostra que lhe foi dado o Espírito do Senhor que estava sobre Ele e lhe conferiu a unção para uma obra de libertação, de luz e de misericórdia.
Consequentemente, disse o Papa, “assim como Jesus se serviu da sua humanidade para anunciar e realizar o desígnio divino da redenção, assim também a Igreja, através da sua realidade visível, dos sacramentos e do seu testemunho, é chamada a aproximar-se de todo o ser humano começando por quem é pobre, por quem sofre e por quem vive marginalizado, para continuar a fazer sentir a todos o olhar compassivo e misericordioso de Jesus”.
Concluindo sua reflexão, Francisco admitiu que muitas vezes, a Igreja faz experiência de sua fragilidade e de seus limites: “Isto nos causa um profundo desgosto, principalmente quando damos o mau exemplo e nos tornamos motivo de escândalo. Todos somos pecadores – acrescentou – todos somos pecadores”. O Papa pediu a quem não fosse pecador que levantasse a mão, e nenhum dos presentes na Praça o fez.
O Papa insistiu no conceito que “falar mal dos outros é um pecado”, e reiterou que nós, ao invés de sermos maus exemplos, devemos ser testemunhas, “como Jesus quer que sejamos”.
Por isso, pedimos ao Senhor o dom da fé, para que entendamos como – não obstante a nossa pequenez e nossa pobreza – o Senhor fez de nós instrumento de graça e sinal visível de seu amor por toda a humanidade”.
Antes de terminar o encontro, o Papa se dirigiu aos grupos presentes na Praça São Pedro, e saudou especialmente o grupo de sacerdotes do Rio de Janeiro e os membros das Comunidades “Canção Nova”, em festa pelo reconhecimento eclesial, e “Doce Mãe de Deus” e “Copiosa Redenção”, pelo jubileu de fundação. (CM).
 
Fonte: Rádio Vaticano

NA AUDIÊNCIA, PAPA FRANCISCO REZA POR ESTUDANTES MORTOS NO MÉXICO

Cidade do Vaticano (RV) – Francisco mencionou nesta quarta-feira, 29, o caso dos estudantes desaparecidos e mortos no México, improvisando algumas palavras ao saudar os fiéis de língua espanhola presentes para a audiência na Praça São Pedro.
Os 43 alunos de uma escola rural de formação de professores de Ayotzinapa (estado de Guerrero) desapareceram na noite de 26 de setembro, em meio a uma série de confrontos da polícia municipal de Iguala e de criminosos, que deixaram seis mortos.
Até o momento, 56 pessoas foram detidas relacionadas com o crime, que mantém o México em suspense há um mês. Entre os detidos estão policiais locais, funcionários do governo e membros do "Guerreros Unidos". A justiça suspeita, com base nas declarações dos detidos, que os jovens foram entregues por policiais a narcotraficantes que teriam queimado e enterrado as vítimas ainda vivas.
O Padre Alejandro Solalinde, defensor de direitos humanos, teria revelado o ocorrido, segundo lhe foi referido por testemunhas, mas até o momento, a magistratura não quis recebê-lo para ouvir suas declarações. Neste meio tempo, foi ordenada a prisão do Prefeito de Iguala, fugitivo, e de sua esposa, parente dos narcotraficantes.(CM).
 
Fonte: Rádio Vaticano

PREOCUPADO, PAPA FRANCISCO PEDE MAIS ESFORÇOS CONTRA O VÍRUS EBOLA

Cidade do Vaticano (RV) - Diante do agravamento da epidemia de ebola, o Papa quis expressar no final desta audiência a sua preocupação com a difusão do ebola, especialmente no Continente africano. “Esta implacável doença está se alastrando sobretudo em meio às populações mais carentes”, advertiu.
Estou próximo, com o meu carinho e minhas orações, das pessoas contagiadas, dos médicos, enfermeiros, voluntários, institutos religiosos e associações que se dedicam heroicamente na assistência a estes irmãos e irmãs doentes. Faço mais um apelo para que a Comunidade Internacional coloque na prática todos os esforços para debelar este vírus, aliviando concretamente as dificuldades e os sofrimentos de quem está sendo duramente atingido. Convido a rezar por eles e por todos os que perderam a vida”.
A epidemia de ebola já matou 4.922 pessoas, de um total de 10.141 infectadas, de acordo com o último balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado sábado, 25.
No total, oito países foram afetados. Entretanto, os casos estão concentrados na Libéria, Serra Leoa e Guiné, na África Ocidental. Espanha, Estados Unidos, Mali, Senegal e Nigéria também já tiveram casos confirmados.
Na Guiné, Libéria e Serra Leoa, a transmissão continua intensa, de acordo com a OMS, principalmente nas capitais dos três países. A organização acredita que o número de casos ainda é subestimado, sobretudo na capital da Libéria, Monróvia.(CM).

Fonte: Rádio Vaticano

PAPA NOMEIA BISPO COADJUTOR PARA A DIOCESE DE SANTO AMARO


O papa Francisco nomeou hoje, 29 de outubro, dom José Negri como bispo coadjutor da diocese de Santo Amaro (SP), transferindo-o da sede episcopal de Blumenau (SC).
 Dom José Negri é natural de Milão, Itália. Nasceu em 18 de setembro de 1959. Estudou Filosofia no seminário do Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME)  e Teologia, no “Studentato Teologico PIME”. Foi ordenado presbítero em 1986, em sua cidade natal. O bispo também é licenciado e mestre em Psicologia pela Universidade Gregoriana de Roma.
Antes do episcopado, atuou em Frutal (MG), em 1987. No mesmo ano assumiu a diretoria espiritual do Seminário Menor do PIME, até 1988, em Palhoça (SC), onde também foi responsável por uma paróquia até 1990. Trabalhou como reitor, de 1990 a 1992, e diretor espiritual, de 1992 a 1995, do Seminário de Filosofia do PIME, em Brusque (SC). No mesmo período, foi conselheiro regional da região Brasil Sul de sua congregação.
Na Itália, foi diretor espiritual do Seminário de Teologia PIME, em Monza, de 1999 a 2002, e conselheiro da região Itália Norte, de 2000 a 2002.
De volta ao Brasil, em 2002, teve nova atuação como diretor espiritual do Seminário de Filosofia do PIME, em Brusque (SC). Também foi professor do curso de graduação de “Aconselhamento Formativo”, em São Paulo (SP); vice provincial do PIME na região Brasil Sul; e administrador paroquial e pároco da paróquia São Judas Tadeu, em Brusque (SC).

Fonte: CNBB
Dom José Negri foi nomeado bispo auxiliar de Florianópolis (SC) em 14 de dezembro de 2005, sendo ordenado na cidade de Brusque, em março do ano seguinte, e adotou o lema episcopal “Basta-te a minha graça” (2Cor 12, 9). Ele atuou como bispo referencial para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial do regional Sul 4 da CNBB.
Em 18 de fevereiro de 2009, o papa Bento XVI o nomeou bispo da diocese de Blumenau, tomando posse no mês de abril daquele ano.

EVANGELHO DO DIA

Lucas 13,22-30

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 22Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?”Jesus respondeu: 24“Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão”. 25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’ Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’.26Então começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!’ 27Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!’ 28Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora. 29Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. 30E assim há muitos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos”. Palavra da Salvação.


REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

29/10/2014 - 4ª. Feira – XXX semana comum 

Efésios 6, 1-9 – “mãos à obra para que sejamos agradáveis a Deus”

Em qualquer estado ou situação da nossa vida, quer sejamos, filhos, pais, senhores ou escravos,  sempre teremos direitos e deveres que sugerem amor, respeito, obediência, serviço, solidariedade, boa vontade. Porém, a concretização dessas ações não deve acontecer para que afaguemos aos homens, mas com a finalidade de que sejamos agradáveis a Deus. “Servi de boa vontade, como se estivésseis servindo ao Senhor e não a homens”, nos diz São Paulo. Assim, ele escreve aos filhos e pais, aos escravos e senhores dirigindo-lhes uma palavra para que vivam a justiça aqui na terra.  Aos filhos ele recomenda honrar pai e mãe a fim de que eles tenham vida longa, o que significa ter qualidade de vida e felicidade; aos pais ele recomenda a disciplina e o conselho com o cuidado para não revoltarem os seus filhos. Aos escravos, obediência e serviço por amor a Cristo e para a edificação do reino. Aos senhores São Paulo prega a mansidão e a afabilidade, sem fazer distinção de pessoas. E para todos nós, hoje, São Paulo também lembra: “o bem que cada um tiver feito, seja ele escravo ou livre, ele tornará a recebê-lo do Senhor”. Portanto, mãos à obra, porque no nosso dia a dia nós vivemos quase todas essas situações a que São Paulo se refere.  – Em qual situação você se coloca hoje: como pai ou mãe, como filho (a), como empregado (a) ou como empregador (a)? – Você tem agindo conforme os conselhos de Paulo? – Você tem feito o bem em Nome do Senhor? – Você tem servido ao reino de Deus através do serviço ao irmão?

Salmo 144 – “O Senhor cumpre sempre suas promessas”
 

O salmista exalta o amor e a fidelidade do Senhor que se expressam em todas as Suas palavras e promessas. Tudo o que vem de Deus é perfeito e santo, por isso, Ele só quer o bem de todos os Seus filhos. Ele sustenta todo aquele que vacila e levanta àqueles que caem. Reconhecer a bondade de Deus e por isso exaltá-Lo é para nós um exercício salutar porque assim estaremos cumprindo o desejo da nossa alma que é o de  louvar ao nosso Deus, Criador e Senhor da nossa vida e  de todas as coisas.

Evangelho - Lucas 13, 22-30 - " a porta da justiça"

Jesus caminhava para Jerusalém,  e dava às multidões suas derradeiras recomendações, visto que lá,  Ele finalmente, coroaria a sua Missão de Salvador da humanidade. No caminho alguém, então, fez a Ele uma pergunta que traduz o que todos nós também questionamos: "quem se salvará; são poucos ou muitos os que se salvam; todos se salvarão? Jesus nem respondeu àquela pergunta, mas nos deu um direcionamento oportuno: "Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita... muitos tentarão entrar e não conseguirão".  A porta estreita é aquela que nos leva a praticar a justiça e o direito,   pela qual nós só atravessaremos mediante a nossa adesão à salvação que Jesus veio nos dar. Implica também no nosso esforço em superar a nossa inclinação para uma vida fácil, livre dos problemas e dos sacrifícios pessoais e nos motiva a viver somente o prazer, o possuir, o poder. Precisamos nos questionar em todas as vezes que queremos conseguir as coisas com muita facilidade, sem empenho próprio, adotando o modelo que o mundo prega. Quando também, voltados somente para nós,   esquecemo-nos de que a justiça é o parâmetro que Deus definiu para chegarmos ao céu. A justiça que precisamos praticar requer uma vida de renúncia de nós mesmos (as), à vivência do amor, do perdão, da bondade, da partilha e da solidariedade. Mesmo que tenhamos pregado em Nome de Jesus ou que estejamos servindo no Seu Santuário, mesmo que nos achemos servos e servas fiéis, se não praticarmos a justiça, não teremos lugar à mesa do reino de Deus e poderemos estar equivocados (as) correndo o risco de não sermos reconhecidos pelo “dono da casa”.   Consequentemente a porta estreita é a justiça,  que se traduz em humildade e serviço e na abstinência da nossa vontade própria, do domínio da nossa carne e de uma entrega absoluta ao Espírito Santo de Deus que nos conduz.      
– Como está a sua justiça? – Você tem procurado o caminho mais fácil, que exige menos esforço ou você tem sido fiel à Palavra e aos ensinamentos de Jesus que nos manda amar ao próximo como a nós mesmos (as)?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SÃO NARCISO

O santo de hoje, São Narciso, foi Bispo de Jerusalém e, quando se deu tal fato, devia ter quase cem anos de idade. Narciso não era judeu e teria nascido no ano 96. Homem austero, penitente, humilde, simples e puro, sabe-se que presidiu com Teófilo de Cesareia a um concílio onde foi aprovada a determinação de se celebrar sempre a Páscoa num Domingo.
Eusébio narra que em certo dia de festa, em que faltou o óleo necessário para as unções litúrgicas, Narciso mandou vir água de um poço vizinho, e com sua bênção a transformou em óleo. Conta também as circunstâncias que levaram Narciso a demitir-se das suas funções.
Para se justificarem de um crime, três homens acusaram o Bispo Narciso de certo ato infame. “Que me queimem vivo – disse o primeiro – se eu minto”. “E a mim, que me devore a lepra”, disse o segundo. “E que eu fique cego”, acrescentou o terceiro. O desgosto de ser assim caluniado despertou em Narciso o seu antigo desejo pelo recolhimento e, por isso, sem dizer para onde ia, perdoou os caluniadores e saiu de Jerusalém em direção ao deserto. Considerando-o definitivamente desaparecido, deram-lhe por sucessor a Dio, ao qual por sua vez sucederam Germânio e Górdio. Todavia, os três caluniadores não tardaram a sofrer os castigos que em má hora tinham invocado, pois o primeiro pereceu num incêndio com todos os seus, o segundo morreu de lepra e o terceiro cegou à força de tanto chorar o seu pecado.
Alguns anos depois, Narciso reapareceu na cidade episcopal. Nunca tinha sido posta em dúvida a santidade do seu procedimento.; por isso, foi com imensa alegria que Jerusalém recebeu seu antigo pastor. Segundo diz Eusébio, continuou Narciso a governar a diocese até a idade de 119 anos, auxiliado por um coadjutor chamado Alexandre. Faleceu cerca do ano de 212.

São Narciso, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Noticias

terça-feira, 28 de outubro de 2014

PAPA FRANCISCO: ESTAR AO LADO DOS POBRES É EVANGELHO, NÃO COMUNISMO


Cidade do Vaticano (RV) - Terra, casa, trabalho: esses foram os três pontos fundamentais em torno dos quais desenvolveu-se o longo e articulado discurso do Papa Francisco aos participantes do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, recebidos esta terça-feira na Sala Antiga do Sínodo, no Vaticano. O Pontífice ressaltou que é preciso revitalizar as democracias, erradicar a fome e a guerra, assegurar a dignidade a todos, sobretudo aos mais pobres e marginalizados.
Tratou-se de um veemente pronunciamento, ao mesmo tempo, de esperança e de denúncia. Um discurso que, por amplidão e profundidade, tem o valor de uma pequena encíclica de Doutrina Social. Ademais, era natural que os Movimentos Populares solicitassem este encontro com o Papa Francisco.
Efetivamente, na Argentina, como bispo e depois como cardeal, Bergoglio sempre se fez próximo das comunidades populares como as de "catadores de papel" e "camponeses". No fundo, nesta audiência retomou o fio de um compromisso jamais interrompido.
O Santo Padre evidenciou já de início, no discurso, que a solidariedade – encarnada pelos Movimentos Populares – encontra-se "enfrentando os efeitos deletérios do império do dinheiro".
O Papa observou que não se vence "o escândalo da pobreza promovendo estratégias de contenção que servem unicamente para transformar os pobres em seres domésticos e inofensivos". Quem reduz os pobres à "passividade", disse, Jesus "os chamaria de hipócritas". Em seguida, deteve-se sobre três pontos chave:
"Terra, teto, trabalho. É estranho – disse –, mas quando falo sobre estas coisas, para alguns parece que o Papa é comunista. Não se entende que o amor pelos pobres está no centro do Evangelho." Portanto, acrescentou, terra, casa e trabalho são "direitos sagrados", "é a Doutrina social da Igreja".
Dirigindo-se aos "camponeses", Francisco disse que a saída deles do campo por causa "de guerras e desastres naturais" o preocupa. E acrescentou que é um crime que milhões de pessoas padeçam a fome, enquanto a "especulação financeira condiciona o preço dos alimentos, tratando esses alimentos como qualquer outra mercadoria". Daí, a exortação do Papa Francisco a continuar "a luta em prol da dignidade da família rural".
Em seguida, o Santo Padre dirigiu seu pensamento aos que são obrigados a viver sem uma casa, como experimentara também Jesus, obrigado a fugir com sua família para o Egito. Hoje, observou, vivemos em "cidades imensas que se mostram modernas, orgulhosas e vaidosas". Cidades que oferecem "numerosos lugares" para uma minoria feliz e, porém, "negam a casa a milhares de nossos vizinhos, incluindo as crianças".
Com pesar, Francisco ressaltou que "no mundo globalizado das injustiças proliferam-se os eufemismos para os quais uma pessoa que sofre a miséria se define simplesmente 'sem morada fixa'".
O Papa denunciou que muitas vezes "por trás de um eufemismo há um delito". Vivemos em cidades que constroem centros comerciais e abandonam "uma parte de si às margens, nas periferias".
Por outro lado, elogiou aquelas cidades onde se "segue uma linha de integração urbana", onde "se favorece o reconhecimento do outro". Em seguida, foi a vez de tratar da questão do trabalho:
"Não existe – ressaltou – uma pobreza material pior do que a que não permite ganhar o pão e priva da dignidade do trabalho." Em particular, Francisco citou o caso dos jovens desempregados e ressaltou que tal situação não é inevitável, mas é o resultado "de uma opção social, de um sistema econômico que coloca os benefícios antes do homem", de uma cultura que descarta o ser humano como "um bem de consumo".
Falando espontaneamente, ou seja, fora do texto, o Pontífice retomou a Exortação apostólica "Evangelii Gaudium" para denunciar mais uma vez que as crianças e os anciãos são descartados. E agora se descartam os jovens, com milhões de desempregados, disse ainda. Trata-se de um desemprego juvenil que em alguns países supera 50%, constatou. Todos, reiterou, têm direito a "uma digna remuneração e à segurança social".
Aqui, disse o Pontífice, encontram-se "catadores de papel", vendedores ambulantes, mineiros, "camponeses" aos quais são negados os direitos do trabalho, "aos quais se nega a possibilidade de sindicalizar-se". Hoje, afirmou, "desejo unir a minha voz à de vocês e acompanhá-los em sua luta".
Em seguida, Francisco ofereceu sua reflexão sobre o binômio ecologia-paz, afirmando que são questões que devem concernir a todos, "não podem ser deixadas somente nas mãos dos políticos". O Santo Padre afirmou mais uma vez que estamos vivendo a "III Guerra Mundial", em pedaços, denunciando que "existem sistemas econômicos que têm que fazer a guerra para sobreviver":
"Quanto sofrimento, quanta destruição _ disse o Papa –, quanta dor! Hoje, o grito da paz se eleva de todas as partes da terra, em todos os povos, em todo coração e nos movimentos populares: Nunca mais a guerra!"
Um sistema econômico centralizado no dinheiro – acrescentou – explora a natureza "para alimentar o ritmo frenético de consumo" e daí derivam feitos destrutivos como a mudança climática e o desmatamento. O Papa recordou que está preparando uma Encíclica sobre a ecologia assegurando que as preocupações dos Movimentos Populares estarão presentes nela. O Pontífice perguntou-se por qual motivo assistimos a todas essas situações:
"Porque – respondeu – neste sistema o homem foi expulso do centro e foi substituído por outra coisa. Porque se presta um culto idolátrico ao dinheiro, globalizou-se a indiferença." Porque, disse ainda, "o mundo esqueceu-se de Deus que é Pai e tornou-se órfão porque colocou Deus de lado".
Em seguida, o Papa exortou os Movimentos Populares a mudarem este sistema, a "construírem estruturas sociais alternativas". Francisco advertiu que é preciso fazê-lo com coragem, mas também com inteligência. Com tenacidade, porém, sem fanatismo. Com paixão, mas sem violência".
Nós cristãos, disse, temos um bonito programa: as Bem-aventuranças e o Cap. 25 do Evangelho segundo Mateus. Francisco reiterou a importância da cultura do encontro para derrotar toda discriminação e disse que é preciso uma maior coordenação dos movimentos, sem, porém, criar "estruturas rígidas":
"Os Movimentos Populares – afirmou – expressam a necessidade urgente de revitalizar nossas democracias, muitas vezes sequestradas por inúmeros fatores." É "impossível", frisou, "imaginar um futuro para uma sociedade sem a participação protagonista da grande maioria" das pessoas.
É preciso superar "o assistencialismo paternalista" para ter paz e justiça, prosseguiu, criando "novas formas de participação que incluam os movimentos populares" e "sua torrente de energia moral". O Pontífice concluiu seu discurso com um premente apelo:
"Nenhuma família sem casa. Nenhum camponês sem terra! Nenhum trabalhador sem direitos! Nenhuma pessoa sem a dignidade que o trabalho dá" – disse.
Entre os participantes, no Vaticano, do encontro dos Movimentos Populares figura também o presidente da Bolívia, Evo Morales.
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, explicou que, nesta ocasião, a visita do chefe de Estado boliviano não foi "organizada mediante os habituais canais diplomáticos" e que o encontro "privado e informal" no final da tarde desta terça-feira entre o Papa Francisco e o presidente deve ser considerado "uma expressão de afeto e proximidade ao povo e à Igreja boliviana e um apoio à melhoria das relações entre as Autoridades e a Igreja no país". (RL).

Fonte: Rádio Vaticano