31/10/2014 - Sexta
Feira – XXX semana comum
- Filipenses 1, 1-11 – “vínculo de
ternura e de amor”
Nesta carta São Paulo dá
graças a Deus pela comunhão que havia entre todos aqueles que
estavam em unidade com a Igreja nascente, no projeto de salvação
para a humanidade que Jesus Cristo veio apresentar. Daí, podemos
deduzir que o conhecimento e a experiência com o Amor do Pai que nos
foi revelado por Cristo nos levam a ter comunhão com todos os nossos
irmãos e irmãs e a nos manter fiéis uns aos outros, tanto nas
horas alegres como nos momentos difíceis. Existe no círculo
daqueles (as) que se unem para a oração, um vínculo de ternura e
de amor que emana de Cristo e faz com que cada dia mais eles se
tornem cúmplices da mesma graça e da sabedoria de Deus. Por isso,
devemos sempre interceder, como São Paulo, uns pelos outros, a fim
de que possamos discernir o que é melhor para nós a fim de que a
obra que Deus já começou a realizar em nós alcance a perfeição.
A graça de Deus agindo em nós nos leva à comunhão recíproca e
aumenta o nosso conhecimento e a nossa experiência com o Seu amor.
Consequentemente, os frutos de justiça e santidade que oferecemos ao
mundo, nos fazem puros e sem defeito para o dia de Cristo. –
A sua oração em comunidade o (a) tem levado a ter ternura e
afinidade para com aqueles (as) que oram junto com você? –
A graça
que o (a) sustenta é a mesma graça que tem sustentado aos seus
irmãos e irmãs de comunidade ou você se sente mais ou menos
agraciado (a) que os (as) outros (as)?
Salmo 110 –
“Grandiosas
sãos as obras do Senhor”
Deus realiza as suas grandes
obras no meio do seu povo que se reúne em oração. Somente quando
nos detemos para refletir nós poderemos perceber a grandiosidade dos
feitos de Deus entre nós e assim temos a capacidade para agradecer e
exaltar o Seu Santo Nome. Um coração grato e reconhecido é um poço
de alegria que atrai a bondade e a misericórdia de Deus.
Evangelho – Lucas
14, 1-6 – “O dia de sábado para nós”
Apesar do silencio dos
mestres da Lei e dos fariseus Jesus sabia o que estava escondido na
sua mente, por isso “acintosamente” tomou a mão daquele homem
hidrópico (que sofre de hidropisia,
doença que consiste no acúmulo de água no corpo) e o curou. Jesus
não escolhia dia, hora nem lugar para envolver-se com aqueles que
Dele se aproximavam, pelo contrário Ele até os procurava com o
olhar e mesmo sem que o pedissem Ele os tocava e curava-os, ainda que
fosse “dia
de sábado”.
Dessa forma, neste Evangelho Jesus nos ensina a sermos coerentes nas
nossas atitudes e não deixar para depois o bem que poderíamos fazer
hoje. O dia de sábado para nós, hoje, poderá significar também
algo que o mundo recrimina e proíbe que façamos e por isso barramos
o bem que poderia acontecer. Quantas vezes deixamos de realizar
alguma boa obra porque o dia não nos é conveniente ou porque as
regras do mundo não nos permitem fazê-lo! Temos medo até de ajudar
a alguém porque podemos estar caindo em alguma emboscada e nem
sequer paramos para escutar as pessoas que nos procuram, até mesmo
quando estamos na Igreja ou muito ocupados (as) na nossa oração!
Apesar de já ter descoberto o reino de Deus e de querer servir ao
Senhor, nós ainda damos muito crédito às normas dos homens e aos
comentários das pessoas que observam as nossas ações. Demonstramos
muita preocupação em dar satisfação aos outros e ainda não temos
consciência de que primeiramente precisamos dar satisfação a Deus
que sonda o nosso coração e conhece os nossos motivos. O que
fazemos ou deixamos de fazer, por omissão, o que pensamos, julgamos
e maquinamos está posto à vista de Deus e não poderemos esconder
Dele. –
E você tem tido medo de ajudar as pessoas para não envolver-se em
alguma trama? – Qual será o dia ideal para se fazer o bem? –
Você tem medo de comentários maldosos quando você faz o bem “em
dia de sábado”?
- Na sua
realidade o que poderá ser o dia de sábado?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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