Missa com o Papa
Francisco disse que o sacerdote não está isento do desejo de paternidade, mas este, para o clero, torna-se uma paternidade espiritual
Canção Nova Notícias, com Rádio Vaticano
Como de costume, o Papa Francisco celebrou a Missa na Casa Santa Marta nesta quarta-feira, 24. Em sua homilia, ele abordou a questão da paternidade, que diz respeito também aos celibatários. Nesse sentido, trata-se de uma paternidade pastoral e espiritual.
Em sua meditação, o Papa partiu de um trecho de Gênesis, no qual “Deus promete ao idoso Abraão a alegria de ter um filho e uma descendência como as estrelas do céu”.
Neste sentido, Francisco refletiu sobre o “desejo de paternidade”, inscrito nas fibras mais profundas de um homem. O sacerdote não está isento deste desejo, embora seja orientado a viver de modo particular.
Para a plenitude do homem, conforme explicou o Santo Padre, é preciso sentir a alegria da paternidade, mesmo os celibatários. A paternidade, segundo ele, é dar vida aos outros. Para o clero, ela se torna uma paternidade espiritual.
“Agradeçamos ao Senhor esta graça da paternidade na Igreja. Todos nós pecamos. Mas, não ter filhos, não ser pais é como parar na metade do caminho. Por isso, devemos ser pais. Um pai sabe o que significa defender seus filhos. Esta é uma graça que também nós padres devemos pedir: ser pais! A graça da paternidade pastoral e espiritual”.
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