15/06/11– 4a. feira XI semana comum
– 2 Cor 9,6-11 – “Deus ama quem dá com alegria”
A colheita é dimensionada na proporção do que foi plantado. Esta é uma lei natural da nossa existência. Partindo dessa premissa, São Paulo nos motiva à generosidade como forma de agradar a Deus: “Deus ama quem dá com alegria” Dar com alegria, sem constrangimento e de coração é partilhar o que possuímos, sem pesar nem consternação, com um propósito fiel de contribuir para o bem e promoção da outra pessoa. Aquele que assim o faz recebe a graça de Deus para que tenha tudo e ainda tenha de sobra para “toda obra boa”, como nos diz São Paulo. Quando a nossa doação é feita com alegria ela é colocada nas mãos do Senhor que a multiplicará em bênçãos e graças que voltam para nós. Isto agrada a Deus! Ele mesmo multiplicará as sementes da nossa oferta em nosso próprio proveito, a fim de que nos sobre muito mais ainda para que possamos espargir e semear. É só conferir! A nossa natureza humana, decaída pelo pecado original nos leva a temer o futuro e assim faz com que tenhamos gestos, limitados e estreitos, no ato de partilhar com o próximo. Porém, a Palavra de Deus nos assegura que “Aquele que dá a semente ao semeador e que dá o pão como alimento, multiplicará as nossas sementes e aumentará os frutos da nossa justiça”. Precisamos confiar mais na Providência de Deus para ajudar a construir um mundo mais fraterno. – Você costuma partilhar com alegria ou com constrangimento? – Você confia na providência de Deus para a sua vida? – Você costuma envolver-se com a vida das pessoas mais necessitadas?
Salmo 111 – “Feliz aquele que respeita o Senhor!”
Respeitar o Senhor não consiste somente em uma vida de oração e de louvor, mas também no exercício da caridade e da fraternidade. O homem é correto, generoso e compassivo quando reparte com os pobres os seus bens. Aí, então, sempre haverá glória e riqueza em sua casa e sua descendência será forte sobre a terra. Ele é como uma luz que brilha nas trevas e permanece para sempre o bem que fez.
Evangelho - Mateus 6, 1-6.16-18 - “para que os homens não vejam”
O ato de sermos vistos, admirados, elogiados, afagados é uma necessidade da nossa carne fraca e, por isso, se não estivermos atentos (as), nós ficamos sempre esperando elogios, aplausos e nos entristecemos quando fazemos alguma coisa e as pessoas não vêm nos dar parabéns e afagar o nosso ego. Quando nos deixamos recompensar somente por Deus que está escondido no profundo do nosso ser, as nossas obras, mesmo que não sejam vistas pelos homens, têm um perfume agradável a Deus e, por elas, nós receberemos a Sua recompensa. Por isso, a esmola, a oração e o jejum são atos concretos que devem ser regidos pelo nosso coração e não pelo nosso exterior. Fazer para aparecer é não fazer por amor. Deus vê o coração e a recompensa nos será dada por Ele, se agirmos por amor a Ele; se fizermos com o intuito de sermos vistos pelos homens, teremos a recompensa dos homens, criaturas limitadas e que julgam pelas aparências. O Senhor nos conhece por inteiro e sabe de todos os motivos pelos quais nós agimos.
A esmola que nós damos deverá ser colocada nas mãos do Senhor, por amor a Ele. Nada é nosso, o Senhor é o doador de tudo. A nossa oração deverá ser feita na intimidade com Ele que conhece a intenção pela qual nós oramos. Assim, a nossa oração terá valor, irá nos amadurecer e nos fazer dar frutos. O jejum que nós praticamos deverá ser ofertado ao Senhor por amor e como um sacrifício de louvor a Ele - O que você prefere: agradar a Deus ou aos homens? – Quando você faz alguma boa ação você se preocupa em que todos saibam? – Qual é a sua atitude quando você está jejuando? – Você gosta de provocar elogios? – As pessoas costumam elogiá-lo (a)? Como você se sente quando isso acontece?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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