São Paulo (ZENIT.org) – O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, afirma que os chamados “cristão leigos” não são apenas aqueles que trabalham nas pastorais da Igreja Católica. Ele recorda que todos os batizados são convidados a testemunhar o Evangelho no ambiente em que atuam.
Os cristãos leigos e leigas “são todos os membros da Igreja que vivem sua fé e sua consagração batismal nas condições ordinárias da vida: na família, nas profissões, no mundo da cultura ou exercendo responsabilidades sociais”, explica o arcebispo, em artigo publicado na edição desta semana do jornal O São Paulo.
“É esse imenso povo de Deus presente em todo o tecido social, permeando-o com o sal e fermento do Evangelho e irradiando sobre as realidades deste mundo a luz de Cristo, que ilumina sua própria vida.”
Segundo Dom Odilo, com frequência se consideram como “‘cristãos leigos’ apenas aqueles que realizam atividades pastorais no ambiente eclesial propriamente dito”. A estes, a Igreja “agradece a sua colaboração generosa nas diversas responsabilidades das comunidades eclesiais”, já que eles desempenham atividades de “suma importância”, afirma o arcebispo.
No entanto, “nem todos os fiéis leigos poderiam estar empenhados em alguma pastoral”. “De fato, porém, a vocação primordial dos fiéis leigos é testemunhar a novidade do Reino de Deus no ‘mundo secular’, lá onde a Igreja não está presente de forma institucional”.
Segundo o cardeal, trata-se de “um vastíssimo e desafiador campo para a ação missionária da Igreja, a ser atingido sobretudo através dos leigos”.
“A vida na comunidade eclesial, as celebrações litúrgicas e as organizações eclesiais são momentos e espaços necessários para o cultivo e a alimentação da fé, para o suporte e o preparo para a ação no mundo; toda a vida do cristão leva à Eucaristia e, dela, tira sua força toda a fecundidade para a vivência apostólica diária.”
O mesmo pode ser dito, de acordo com o arcebispo, da Palavra de Deus: “dela parte todo impulso para a missão e, ao mesmo tempo, toda ação cristã no mundo requer constante retorno à Palavra de Deus para iluminar, discernir, encorajar e sustentar a vivência da fé. Mas a vida cristã não se restringe a esses momentos e espaços”.
“A comunidade cristã, Igreja viva, e cada um de seus membros, deve irradiar o reino de Deus no mundo; pela ação missionária da Igreja, a cidade dos homens, edifica-se em cidade de Deus, até que chegue o grande ‘dia do Senhor’. Esta missão cabe, de maneira especial, aos cristãos leigos e leigas, que estão em contato direto com as ‘realidades terrestres’ e atuam no ‘mundo secular’”, afirma o cardeal.
“O Concílio indica que é lá que os leigos são chamados por Deus ‘para que, exercendo seu próprio ofício guiados pelo espírito evangélico, como o fermento na massa, de dentro contribuam para santificar o mundo. E assim manifestem Cristo aos outros, especialmente pelo testemunho de sua vida resplandecente de fé, esperança e caridade’ (Lumen Gentium, 31), cita o arcebispo.
Os cristãos leigos e leigas “são todos os membros da Igreja que vivem sua fé e sua consagração batismal nas condições ordinárias da vida: na família, nas profissões, no mundo da cultura ou exercendo responsabilidades sociais”, explica o arcebispo, em artigo publicado na edição desta semana do jornal O São Paulo.
“É esse imenso povo de Deus presente em todo o tecido social, permeando-o com o sal e fermento do Evangelho e irradiando sobre as realidades deste mundo a luz de Cristo, que ilumina sua própria vida.”
Segundo Dom Odilo, com frequência se consideram como “‘cristãos leigos’ apenas aqueles que realizam atividades pastorais no ambiente eclesial propriamente dito”. A estes, a Igreja “agradece a sua colaboração generosa nas diversas responsabilidades das comunidades eclesiais”, já que eles desempenham atividades de “suma importância”, afirma o arcebispo.
No entanto, “nem todos os fiéis leigos poderiam estar empenhados em alguma pastoral”. “De fato, porém, a vocação primordial dos fiéis leigos é testemunhar a novidade do Reino de Deus no ‘mundo secular’, lá onde a Igreja não está presente de forma institucional”.
Segundo o cardeal, trata-se de “um vastíssimo e desafiador campo para a ação missionária da Igreja, a ser atingido sobretudo através dos leigos”.
“A vida na comunidade eclesial, as celebrações litúrgicas e as organizações eclesiais são momentos e espaços necessários para o cultivo e a alimentação da fé, para o suporte e o preparo para a ação no mundo; toda a vida do cristão leva à Eucaristia e, dela, tira sua força toda a fecundidade para a vivência apostólica diária.”
O mesmo pode ser dito, de acordo com o arcebispo, da Palavra de Deus: “dela parte todo impulso para a missão e, ao mesmo tempo, toda ação cristã no mundo requer constante retorno à Palavra de Deus para iluminar, discernir, encorajar e sustentar a vivência da fé. Mas a vida cristã não se restringe a esses momentos e espaços”.
“A comunidade cristã, Igreja viva, e cada um de seus membros, deve irradiar o reino de Deus no mundo; pela ação missionária da Igreja, a cidade dos homens, edifica-se em cidade de Deus, até que chegue o grande ‘dia do Senhor’. Esta missão cabe, de maneira especial, aos cristãos leigos e leigas, que estão em contato direto com as ‘realidades terrestres’ e atuam no ‘mundo secular’”, afirma o cardeal.
“O Concílio indica que é lá que os leigos são chamados por Deus ‘para que, exercendo seu próprio ofício guiados pelo espírito evangélico, como o fermento na massa, de dentro contribuam para santificar o mundo. E assim manifestem Cristo aos outros, especialmente pelo testemunho de sua vida resplandecente de fé, esperança e caridade’ (Lumen Gentium, 31), cita o arcebispo.
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