Leo Arlindo, Aloísio Cardeal Lorscheider, foi uma chama luminosa, com seu um coração amável e cheio de bondade, uma pessoa humana ao extremo, dotada de grandes virtudes e qualidades, de um “bispo completo”, segundo o grande teólogo Alberto Antoniazzi e no dizer do Senador Tasso Jereissati, “do homem mais ilustre da nossa geração, no Ceará, com a sua vida de dedicação à causa dos excluídos”, do maior benfeitor dos cearenses e patrimônio de todo povo brasileiro.
Ele foi um homem de Deus que, “na meditação da Palavra de Deus, na Eucaristia, e na oração do Ofício Divino se inebriava, se fortalecia, e na ação caritativa, prestimosa, solidária, constante e incansável, se entregava todos os dias para animar seus padres, para consolar os sofredores e fracos...” (cf. O livro A Ternura de um Pastor, p.13). Dele também disse o Desembargador Fernando Ximenes: “as camadas desfavorecidas ou marginalizadas, os sem-terra, os presos políticos, os presidiários comuns e os trabalhadores em greve – ganharam um aliado de peso” (Ibid. 22).
Doçura em pessoa, alegria constante, posições corajosas e determinadas, ao mesmo tempo, pregava e anunciava o diálogo e a concórdia com grande sabedoria. Carregou sempre no seu grande coração, as alegrias, as esperanças, as tristezas, as angústias e os sofrimentos de sua querida gente (cf. GS 200), além de travar, sem jamais se cansar, uma luta pela redemocratização, pela liberdade de expressão, pela dignidade da pessoa humana e pelo fim da tortura em nosso querido Brasil.
Dom Aloísio foi o grande teólogo que sabia compreender a realidade na sua conjuntura e, com suas posições bem claras e definidas, nas análises e nas conclusões teológicas pastorais, passando para o povo um clima que favorecia e gerava uma confiança generalizada. Daí ser o Cardeal que mais se destacou em todos os Conclaves e Sínodos de que participou, gerando para o mundo inteiro e, especialmente, para toda a imprensa, uma grande expectativa. Sua palavra sábia, corajosa e profética era acolhida por todos como uma boa notícia, muito especial.
Outra coisa bela, exemplar e maravilhosa no Cardeal Lorscheider foi a sua fidelidade à Igreja e à Sede de Pedro vivenciada e compreendida em profundidade a partir do Concílio Vaticano II (1962 a 1965), com um enorme desejo de que o maior acontecimento eclesial do Século XX, o Concílio, fosse aplicado e encarnado nas diversas realidades vividas pelo homem hodierno. A Igreja, mais do que nunca, precisava ser renovada, rejuvenescida. Era o sonho verdadeiro “aggiornamento”, que estava diante dos olhos e do seu coração.
Ele, na sua simplicidade, amabilidade e bondade sem limites, deixou-nos um legado de boas obras e ações, que se concretizaram no seu testemunho e no seu modo de viver, na íntima e em profunda comunhão, pela oração e ação, a Deus Pai. Para Dom Aloísio, como tão bem diz o Apóstolo Paulo, viver para foi verdadeiramente Cristo e morrer foi o lucro que todos nós experimentamos, através da sua vida, e nunca iremos esquecê-lo (cf. Fl 1, 21).
Seu modo de se comunicar e sua capacidade de dialogar com todas as classes sociais, especialmente os empobrecidos, sua palavra segura, advertindo “oportuna e inoportunamente” (2Tm 4, 2), sua voz corajosa em denunciar as injustiças e, sobretudo, a sua ternura e humildade franciscana, nos levam a afirmar que Dom Aloísio, verdadeiramente, habita eternamente em nossos corações.
Pe Geovane Saraiva
*pegeovane@paroquiasantoafonso.org.br
http://twitter.com/pegeovane((85)3223-8785
Ele foi um homem de Deus que, “na meditação da Palavra de Deus, na Eucaristia, e na oração do Ofício Divino se inebriava, se fortalecia, e na ação caritativa, prestimosa, solidária, constante e incansável, se entregava todos os dias para animar seus padres, para consolar os sofredores e fracos...” (cf. O livro A Ternura de um Pastor, p.13). Dele também disse o Desembargador Fernando Ximenes: “as camadas desfavorecidas ou marginalizadas, os sem-terra, os presos políticos, os presidiários comuns e os trabalhadores em greve – ganharam um aliado de peso” (Ibid. 22).
Doçura em pessoa, alegria constante, posições corajosas e determinadas, ao mesmo tempo, pregava e anunciava o diálogo e a concórdia com grande sabedoria. Carregou sempre no seu grande coração, as alegrias, as esperanças, as tristezas, as angústias e os sofrimentos de sua querida gente (cf. GS 200), além de travar, sem jamais se cansar, uma luta pela redemocratização, pela liberdade de expressão, pela dignidade da pessoa humana e pelo fim da tortura em nosso querido Brasil.
Dom Aloísio foi o grande teólogo que sabia compreender a realidade na sua conjuntura e, com suas posições bem claras e definidas, nas análises e nas conclusões teológicas pastorais, passando para o povo um clima que favorecia e gerava uma confiança generalizada. Daí ser o Cardeal que mais se destacou em todos os Conclaves e Sínodos de que participou, gerando para o mundo inteiro e, especialmente, para toda a imprensa, uma grande expectativa. Sua palavra sábia, corajosa e profética era acolhida por todos como uma boa notícia, muito especial.
Outra coisa bela, exemplar e maravilhosa no Cardeal Lorscheider foi a sua fidelidade à Igreja e à Sede de Pedro vivenciada e compreendida em profundidade a partir do Concílio Vaticano II (1962 a 1965), com um enorme desejo de que o maior acontecimento eclesial do Século XX, o Concílio, fosse aplicado e encarnado nas diversas realidades vividas pelo homem hodierno. A Igreja, mais do que nunca, precisava ser renovada, rejuvenescida. Era o sonho verdadeiro “aggiornamento”, que estava diante dos olhos e do seu coração.
Ele, na sua simplicidade, amabilidade e bondade sem limites, deixou-nos um legado de boas obras e ações, que se concretizaram no seu testemunho e no seu modo de viver, na íntima e em profunda comunhão, pela oração e ação, a Deus Pai. Para Dom Aloísio, como tão bem diz o Apóstolo Paulo, viver para foi verdadeiramente Cristo e morrer foi o lucro que todos nós experimentamos, através da sua vida, e nunca iremos esquecê-lo (cf. Fl 1, 21).
Seu modo de se comunicar e sua capacidade de dialogar com todas as classes sociais, especialmente os empobrecidos, sua palavra segura, advertindo “oportuna e inoportunamente” (2Tm 4, 2), sua voz corajosa em denunciar as injustiças e, sobretudo, a sua ternura e humildade franciscana, nos levam a afirmar que Dom Aloísio, verdadeiramente, habita eternamente em nossos corações.
Pe Geovane Saraiva
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