A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se reunirá hoje, 9, e amanhã, 10, na sede da CNBB, para a posse dos novos membros escolhidos e para a eleição da nova diretoria executiva do organismo.
Os novos membros titulares escolhidos foram Ayrton Fausto; Daniel Seidel; Fernando Neves; Francisco Whitaker; Geniberto Campos; Geraldo Aguiar; Lúcia Avelar; Marcelo Lavennère; Maria Auxiliadora; Pedro Gontijo; Saulo Feitosa e Sueli Bellato. Na noite de hoje, será feita a escolha da nova diretoria executiva, e amanhã, os novos diretores serão apresentados na reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), que está reunido na CNBB.
A Comissão Brasileira Justiça e Paz nasceu, no Brasil, como uma extensão da Comissão criada em Roma após o Concílio Vaticano II.
Na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, o Concílio indicou que julgava "muito oportuna a criação de um organismo da Igreja universal, com o fim de despertar a comunidade dos católicos para que promovam o progresso das regiões indigentes e a justiça social entre as nações". Pouco mais de um ano depois, em janeiro de 1967, o papa Paulo VI criou a "Comissão Pontifícia Justiça e Paz", com representantes de todos os continentes, na mesma mensagem em que criava o "Conselho dos Leigos". E estabeleceu como função da Comissão Justiça e Paz o "estudo dos grandes problemas da justiça social, com vistas ao desenvolvimento das nações jovens e especialmente quanto à fome e à paz no mundo", temas retomados pelo mesmo Papa, dois meses depois (março de 1967), na encíclica Populorum Progressio.
CNBB
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