domingo, 7 de junho de 2009

SANTO DO DIA – BEM-AVENTURADO MARCELINO CHAMPAGNAT

Se ontem tivemos que dar a precedência a São Norberto por ter memória obrigatória na liturgia, hoje queremos dar um espaço a Marcelino Champagnat, grande figura de santo e educador, cujo aniversário de morte transcorreu no dia 6 de junho.
Marcelino José Bento Champagnat nasceu na França aos 20 de maio de 1789. Camponês, criado nas montanhas perto de Lião, enfrentou inúmeras dificuldades para estudar e se formar sacerdote. Soube vencer, graças à sua tenacidade, coragem e confiança em Deus e à devoção a Maria Santíssima, que ele sempre teve em alto apreço.
Formou-se padre na diocese de Lião com 27 anos de idade, iniciando seu ministério sacerdotal como vice-pároco numa modesta paróquia. Demonstrou-se logo ser homem de oração, cheio de espírito evangélico, granjeando a estima dos fiéis pela caridade e dedicação aos doentes, às crianças e sobretudo na catequese dos jovens. Homem simples. Sentia-se penalizado ao constatar a situação de abandono em relação à instrução dos jovens e das crianças. Ele rezava e meditava a fim de descobrir a vontade de Deus em vista da solução a ser dada a um problema tão vital para a educação cristã da juventude. Numa de suas visitas aos doentes, atendeu um jovem moribundo que nada sabia de Deus e de religião. Ficou angustiado, pensando em tantas outras vidas sem sentido cristão, ignorantes da própria salvação. Conseguiu animar uns jovens para que assumissem a tarefa de catequistas. Foi assim que liderou uma equipe de moços disponíveis na educação das crianças. Foram os pioneiros duma providencial iniciativa apostólica que se desenvolveu, amadurecendo numa congregação religiosa, a dos Irmãos Maristas, por inspirar-se no nome de Maria, tomada como Mestra e Guia. Marcelino Champagnat morreu com 51 anos de idade, mas já maduro de méritos. Foi beatificado em 1955. Nele se verifica o que a Bíblia diz: “Os que tiverem ensinado aos outros o caminho da justiça brilharão como estrelas de primeira grandeza no firmamento da eternidade” (Dn 12,3)
Fonte: Livro “Santo do dia”, de dom Servilio Conti, I.M.C.

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