Na tarde desta quinta-feira, 21, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) por meio de sua presidência, Dom Geraldo Lyrio Rocha, presidente; Dom Luiz Soares Vieira, vice-presidente; e Dom Dimas Lara Barbosa, secretário-geral, falaram sobre a proposta aprovada na Câmara que agiliza o divórcio, sobre as enchentes no norte e nordeste, sobre inclusão do direito à alimentação na Constituição Federal, sobre homofobia e a regularização fundiária na Amazônia.PEC do divórcioQuestionado sobre Proposta de Emenda à Constituição 22/99, chamada de "PEC do Divórcio", aprovada na quarta-feira, 20, na Câmara dos Deputados, que acaba com a separação judicial e agiliza o divórcio, o presidente da CNBB disse que isso é irrelevante e não entra no mérito da questão que é a indissolubilidade do matrimônio. "A Igreja vai continuar afirmando que o matrimônio é indissolúvel", acentuou.O vice-presidente, Dom Luiz Soares Vieira, concordou com o presidente e destacou que tal medida só "banaliza" o matrimônio "já tão banalizado".Para o secretário, o importante é educar para o amor. "O amor pede eternidade e fidelidade. O que acontece nos dias de hoje é que estão banalizando o matrimônio. Se os governantes acham que facilitar a separação vai ajudar a desburocratizar a justiça, pelo contrário, haverá ondas de pessoas pedindo o divórcio, por simples comodidade, não insistindo assim no amor", explicou Dom Dimas Lara.Pela proposta aprovada, o casamento civil pode ser dissolvido imediatamente após a separação, suprimindo a chamada separação judicial - o prazo de dois anos de separação para que se concretize o divórcio. A proposta ainda será votada no Senado.
CNBB
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