Silêncio, jejum e oração marcam este dia, em que a Igreja lembra a paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano em que não é celebrada a Santa Missa, e sim, as funções litúrgicas da Paixão e Morte de Jesus, com a adoração da cruz. Com excessão deste ano, em que o Papa Bento XVI autorizou a Celebração da Missa de corpo presente, em memória das vítimas do terremoto em Áquila, na Itália. A Celebração divide-se em três partes: a proclamação da Palavra de Deus, apresentação e adoração da cruz e a comunhão. A Comunhão na Sexta-feira Santa foi introduzida com a reforma litúrgica de Pio XII, em 1955. No mais, conservou a maior parte dos costumes anteriores.Mais tarde, com o Concílio Vaticano II aconteceram profundas modificações na liturgia. A celebração já fora fixada para a parte da tarde (na hora em que se acredita que Jesus tenha morrido). Havia também a possibilidade de se fazer a liturgia da Palavra na parte da manhã, deixando para tarde a veneração da cruz e a comunhão. Os motivos pastorais, no entanto, exigiram que se fizesse uma só cerimônia, para não obrigar as pessoas a reunirem-se duas vezes no mesmo dia.A Liturgia da Palavra tem um dos elementos mais antigos da Sexta-feira Santa, que é a grande Oração Universal, com dez intenções que procuram abranger todas as necessidades e todas as realidades da humanidade.Coleta Os católicos de todo o mundo são convidados, nesta Sexta-feira Maior, a ajudar as comunidades da Terra Santa. Por disposição dos Papas, a Igreja dedica este dia à oração e a "coleta" para a comunidade católica da Terra Santa e para a manutenção dos Lugares Santos. Paulo V, em 22 de janeiro de 1618, determinou, pela primeira vez, a finalidade desta coleta.Este ano, a iniciativa é marcada por um alerta do Vaticano: "A ferida aberta pela violência agrava o problema da emigração, que priva inexoravelmente a minoria cristã dos seus melhores recursos para o futuro. A Terra, que foi berço do cristianismo, corre o risco de ficar sem cristãos".O Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, escreve aos bispos de todo o mundo, "encorajando à sensibilidade em favor dos irmãos cristãos da Terra Santa, os quais, juntamente com os habitantes de vastas regiões do Médio Oriente, desde há muito, anelam pela paz e pela tranqüilidade tão ameaçadas"."A Igreja Universal, constata o cardeal, segue com forte preocupação a situação desestabilizada por diversos e graves problemas", lembrando o regresso das hostilidades na Faixa de Gaza, que deixou entre as "inúmeras vítimas, muitas crianças completamente inocentes".A carta do cardeal cita as diversas tomadas de posição do Papa em prol dessas populações e assegura que a Congregação para as Igrejas Orientais "segue com atenção, em nome do Santo Padre, a comunidade eclesial da Terra Santa. Portanto, faz-se intérprete da sua amorosa solicitude, renovando a exortação a todos os católicos para que contribuam, também materialmente, para o sustento dos Lugares Santos".Leia mais.: Compreenda o sentido do silêncio da Sexta-feira da Paixão
Da Redação da Canção Nova Noticias, com agências
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